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Festas e Rodeios

‘Os três mosqueteiros: D’Artagnan’ reconta aventura clássica de forma empolgante e inovadora; g1 já viu

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Filme dirigido por Martin Bourboulon é a primeira de duas partes, que foram filmadas em sequência, de super produção francesa. Vincent Cassel e Eva Green são destaques do elenco. O livro “Os três mosqueteiros”, lançado em 1844 por Alexandre Dumas, inspirou tantas versões no cinema e na TV que é praticamente impossível que ninguém saiba absolutamente nada sobre a clássica aventura de capa e espada. Então, o que diferencia “Os três mosqueteiros: D’Artagnan”, que estreia nos cinemas nesta quinta-feira (20), do que já foi feito anteriormente para torná-lo relevante?
Resposta: Um filme muito bem construído, tanto na ação quanto no drama, que consegue trazer algumas questões que raramente foram vistas nos outros longas e que nunca perde o foco e o fôlego, capaz de empolgar até quem não curte muito o gênero.
Assista ao trailer do filme “Os três mosqueteiros: D’Artagnan”
A história, em si, não tem muitas novidades, mas a forma como ela é contada é que faz toda a diferença. Assim, o público acompanha a jornada de D’Artagnan (François Civil), um jovem que deixa seu lar para se tornar mosqueteiro da guarda real.
No caminho, quase é morto ao ajudar uma jovem em apuros e, ao chegar em Paris, tenta descobrir quem tentou matá-lo. No processo, faz amizade com os mosqueteiros Athos (Vincent Cassel), Aramis (Roman Duris) e Porthos (Pio Marmaï).
Ao lado do trio, D’Artagnan se envolve em uma complexa trama da qual fazem parte o rei (Louis Garrel), a rainha (Vicky Krieps, de “Trama Fantasma”) e uma dama fatal maquiavélica (Eva Green).
Athos (Vincent Cassel), Aramis (Romain Duris) e Porthos (Pio Marmaï) em ‘Os três mosqueteiros: Dartagnan’
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Um por todos…
O que mais chama a atenção em “Os três mosqueteiros: D’Artagnan” é o bom equilíbrio encontrado pelo diretor Martin Bourboulon (“Eiffel”) para trabalhar a ação, o drama e o humor. O cineasta cria momentos bem empolgantes, valendo-se de recursos elaborados para deixar a experiência ainda mais impactante.
Um bom exemplo disso está na primeira cena em que D’Artagnan e os três mosqueteiros entram em ação juntos. Filmada para parecer um plano-sequência (isso é, sem cortes) a cena é muito bem realizada e com um ritmo impactante.
O diretor faz com que o espectador sinta como se estivesse numa batalha, já que a câmera não para um segundo, o que cria uma sensação de imersão, além do ótimo trabalho de som e efeitos sonoros, que ajudam a dar peso para esse momento.
Vicky Krieps e Louis Garrel são o rei e a rainha da França em ‘Os três mosqueteiros: Dartagnan’
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Outro destaque do filme está em sua fotografia, assinada por Nicolas Bolduc (“O homem duplicado”), que cria planos bastante criativos em momentos-chave, como na sequência em que a rainha testemunha escondida um ataque inimigo. Toda a ação acontece à distância e o público acompanha a cena a partir de duas perspectivas ao mesmo tempo, dando um resultado bem satisfatório.
Além disso, o roteiro escrito por Matthieu Delaporte e Alexandre de La Patellière (dupla com currículo extenso no cinema francês que já havia trabalhado com o diretor na comédia “Relacionamento à francesa 2”) se mostra bem criativo, principalmente nos diálogos, cheios de tiradas irônicas e frases de efeito que tornam as situações ainda mais prazerosas. Isso sem falar em algumas ousadias, como deixar claro que um dos mosqueteiros é bissexual, algo que nunca tinha sido mostrado antes.
D’Artagnan (François Civil) enfrenta um inimigo em “Os três mosqueteiros: D’Artagnan’
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O texto também trabalha bem os conflitos entre França e Inglaterra do século XVII, além de inserir questões relacionadas às animosidades entre católicos e protestantes. Algo que dá um ar de urgência e conversa bem com os dias atuais.
Se há um porém em “Os três mosqueteiros: D’Artagnan” está em sua trilha sonora, assinada por Guillaume Roussel. Ela lembra muito, principalmente na música-tema do protagonista, o arranjo feito por Hans Zimmer para os três filmes do Batman de Christopher Nolan. Talvez seja por ter trabalhado com o compositor em “Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas” (2011). Poderia ter mais criatividade.
Athos (Vincent Cassel), Aramis (Romain Duris) e Porthos (Pio Marmaï) encaram D’Artagnan (de costas) em ‘Os três mosqueteiros: D’Artagnan’
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Todos por um
Além da parte técnica, com belíssima direção de artes e figurinos, por exemplo, “Os três mosqueteiros: Dartagnan” vale pelo ótimo elenco para participar dessa grande produção. O jovem François Civil convence como o protagonista tanto nas cenas de luta com sua espada quanto nas cenas que exigem mais dramaticidade. Além de ter uma boa química com Lyna Khoudri, que vive Constance Bonacieux, seu interesse amoroso e confidente da rainha.
Entre os três mosqueteiros, quem se destaca mais, obviamente, é Vincent Cassel como Athos. O ator de filmes como “Cisne Negro” dá profundidade a seu personagem, que carrega grandes traumas do passado e se torna essencial à trama por isso. Pio Marmaï e Romain Duris estão bem como Porthos e Aramis, respectivamente, mas não chegam a fazer algo mais extraordinário.
Eva Green interpreta a vilã Milady de Winter em ‘Os três mosqueteiros: D’Artagnan’
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Já Eva Green rouba todas as cenas que aparece como a vilã. Habituada a fazer mulheres fatais, a atriz aqui não precisa fazer muito para chamar a atenção. Felizmente, ela está bem mais interessante do que Milla Jovovich, que praticamente repetiu seu papel na franquia “Resident Evil” na versão feita em 2011 pelo seu marido, o diretor Paul W. S. Anderson, que foi um grande fracasso.
Porém, quem realmente dá um show no filme é Vicky Krieps como a rainha da França. A atriz torna sua personagem mais humanizada e destemida ao enfrentar as intrigas reais feitas pela família do rei ou pelo Cardeal Richileu (Eric Ruf, discreto), sem demonstrar medo ou fraqueza no processo. Sua atuação tem boas nuances e é mais um destaque positivo do filme.
Com um desfecho em aberto, “Os três mosqueteiros: D’Artagnan” terá sua história concluída em “Os três mosqueteiros: Milady”, que deve ser lançado em dezembro de 2023 com mais destaque à criminosa cheia de charme e artimanhas interpretada por Eva Green. Se a sequência for tão boa quanto a primeira parte, vai valer a pena esperar.
D’Artagnan (François Civil) enfrenta um inimigo em ‘Os três mosqueteiros: D’Artagnan’
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Zizi Possi enfrenta ‘temporais’ de Ivan Lins e Vitor Martins em disco que traz também músicas de Gabriel Martins

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Fabiana Cozza, Leila Pinheiro e Rita Bennedito também integram o elenco feminino do EP ‘Elas cantam as águas’, previsto para ser lançado em 2025. ♫ NOTÍCIA
♪ Iniciada em 1974, a parceria de Ivan Lins com o letrista Vitor Martins se firmou ao longo das décadas de 1970 e 1980 nas vozes de cantoras como Elis Regina (1945 – 1982) e Simone, além de ter embasado a discografia essencial do próprio Ivan Lins.
Uma das pedras fundamentais da MPB ao longo destes 50 anos, a obra de Ivan com Vitor gera frutos. Previsto para 2025, o disco Elas cantam as águas reúne seis gravações inéditas.
Três são abordagens de músicas de Ivan Lins e Vitor Martins. As outras três músicas são de autoria do filho de Vitor, Gabriel Martins, cantor e compositor que debutou há sete anos no mercado fonográfico com a edição do álbum Mergulho (2017).
No EP Elas cantam as águas, Zizi Possi dá voz a uma música de Ivan e Vitor, Depois dos temporais, música que deu título ao álbum lançado por Ivan Lins em 1983 e que, além do autor, tinha ganhado registro somente do pianista Ricardo Bacelar no álbum Sebastiana (2018).
Fabiana Cozza mergulha em Choro das águas (Ivan Lins e Vitor Martins, 1977), canção que já teve gravações de cantoras como Alaíde Costa, Tatiana Parra e a própria Zizi Possi. Já Guarde nos olhos (Ivan Lins e Vitor Martins, 1978) é interpretada por Adriana Gennari.
Da lavra de Gabriel Martins, Chuvarada – parceria do compositor com Belex – cai no disco em gravação feita por Leila Pinheiro (voz e piano) com a participação de Jaques Morelenbaum no toque do violoncelo e com produção da própria Leila, que também assina com Morelenbaum o arranjo da faixa que será lançada em 11 de outubro como primeiro single do disco.
Já Rita Benneditto canta Plenitude (Gabriel Martins e Carlos Papel). Completa o EP a música Filha do Mar [Oh Iemanjá], composta somente por Gabriel Martins e com intérprete ainda em fase de confirmação.
Feito sob direção musical de Gabriel Martins em parceria com a pianista, arranjadora e pesquisadora Thais Nicodemo, o disco Elas cantam as águas chegará ao mercado em edição da gravadora Galeão, empresa derivada da Velas, companhia fonográfica independente aberta em 1991 por Ivan com Vitor Martins e o produtor Paulinho Albuquerque (1942 – 2006).

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Médico que ajudou a fornecer cetamina a Matthew Perry se declara culpado por morte do ator

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Conhecido por atuar em ‘Friends’, Matthew Perry morreu em outubro de 2023 por overdose. Mark Chaves é uma das cinco pessoas que enfrentam acusações federais pela morte do ator Matthew Perry
Mike Blake/Reuters
O médico Mark Chavez se declarou culpado por fornecer cetamina ao ator Matthew Perry, morto por overdose em outubro de 2023. O americano fez sua declaração nesta quarta-feira (2), no tribunal federal de Los Angeles (EUA), e se tornou a terceira pessoa a admitir culpa pela morte do ator, que ganhou fama ao interpretar Chandler em “Friends”.
Até a conclusão da sentença, Chavez está livre sob fiança. Ele concordou em entregar sua licença médica. Seu advogado, Matthew Binninger, havia dito em 30 de agosto que ele estava arrependido e tentava “fazer tudo para corrigir o erro”.
Além de Chavez, há dois envolvidos na morte de Perry: Kenneth Iwamasa, assistente do ator, e Erik Fleming, outro fornecedor de droga.
Perry foi encontrado morto em uma banheira de hidromassagem. Quem achou seu corpo foi Iwamasa, que morava com ele.
O assistente admitiu que várias vezes injetou cetamina no ator sem treinamento médico, inclusive no dia de sua morte. Já Fleming alegou ter comprado 50 frascos de cetamina e repassado para Iwamasa.
A Justiça americana ainda investiga mais duas pessoas: Salvador Plasencia, outro médico, e Sangha, suposta traficante conhecida como “Rainha da Cetamina”.
O ator Matthew Perry, morto aos 54 anos, em imagem de 2009
Matt Sayles, File/AP
Um ano antes de morrer, Perry havia lançado sua autobiografia: “Friends, Lovers and the Big Terrible Thing”.
“Existe um inferno”, escreveu Perry, no livro, que narra sua luta contra a dependência química durante os últimos anos de gravação de “Friends”. “Não deixe ninguém lhe dizer o contrário. Eu estive lá; isso existe; fim de discussão.”
O ator, que, na época do vício, passou pela clínica de reabilitação, havia dito que já se sentia melhor e queria que o livro ajudasse as pessoas.
Médio Mark Chavez e Matthew Perry.
Robyn Beck / AFP e Willy Sanjuan/Invision/AP

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Dinho fala de sertanejo no Rock in Rio e revela que Capital Incial fará turnê de 25 anos do ‘Acústico MTV’

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‘Meu instinto é dizer que eles têm o Rock in Rio deles, eles têm Barretos’, diz cantor. No g1 ouviu, ele revelou que banda sairá em turnê comemorativa a partir de março de 2025. Sertanejo no Rock in Rio? Dinho Ouro Preto opina
Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial, opinou sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio. O cantor foi o entrevistado do g1 Ouviu, o podcast e videocast de música do g1, nesta quarta-feira (2).O Capital é uma das atrações que mais tocou no festival, com nove apresentações ao todo.
“Meu instinto é dizer que eles têm o Rock in Rio deles, eles têm Barretos. E ali eu via como a nossa Marques de Sapucaí. Era nossa vez, nossa turma. Mas me lembraram que o primeiro Rock in Rio também foi mais eclético”, ele opinou.
O cantor ainda afirmou ter sentido falta de ter visto mais shows de rock e de pop no festival. Para ele, uma solução poderia ser separar melhor os dias. Na edição deste ano, em setembro, astros da música sertaneja foram incluídos no Dia Brasil, com programação só brasileira. Num bloco de apresentações dedicada ao estilo, vão subir ao palco Ana Castela, Simone Mendes e Chitãozinho & Xororó.
Foram necessários 40 anos para o maior festival de música do Brasil se render ao gênero musical mais ouvido do país – enfrentando o grande tabu de uma ala roqueira mais conservadora.
Turnê dos 25 anos do Acústico MTV
Na entrevita ao g1, Dinho também revelou que o Capital Inicial sairá em turnê comemorativa para celebrar os 25 anos do álbum “Acústico MTV”.
O disco foi lançado em 2000 e colocou a banda em outro patamar, segundo ele. A turnê terá Kiko Zambianchi, que também tocou no acústico, e deve passar por 25 cidades brasileiras, a partir de março de 2025.
Dinho Ouro Preto dá entrevista ao g1 Ouviu
Fabio Tito/g1

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