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‘A Morte do Demônio: A Ascensão’ traz boa construção de suspense e terror; g1 já viu

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Filme dirigido pelo pouco conhecido Lee Cronin conta com a produção de Sam Raimi, diretor dos três primeiros longas, e com o astro Bruce Campbell, que não volta a interpretar o icônico Ash. Desde que o remake de “A morte do demônio” foi lançado em 2013, não houve novos capítulos da franquia de terror de terror para os cinemas. Por isso, é interessante notar que, mesmo dez anos depois, a série ainda pode causar interesse com “A morte do demônio: A ascensão”, que chega ao Brasil nessa quinta-feira (20).
A tardia sequência trabalha bem os elementos já conhecidos da franquia com muitas cenas fortes, envolvendo sangue, tripas, criaturas assustadoras, mortes terríveis e bom suspense. Do jeito que os fãs de terror gostam de ver na tela grande.
Assista ao trailer do filme “A Morte do Demônio: A ascenção”
Ao contrário das outras partes, dessa vez a trama não se passa em um local isolado numa floresta. O cenário é urbano, na cidade de Los Angeles. É para lá que vai Beth (Lily Sullivan), uma técnica de som de uma banda de rock, que resolve reencontrar a irmã Ellie (Alyssa Sutherland, da série “Vikings”), mãe de Danny (Morgan Davis, de “Amigos para sempre”), Bridget (Gabrielle Echols, de “Caminhos da Memória”) e a caçula Kassie (Nell Fisher, estreando no cinema).
O reencontro familiar acaba estragado porque Danny, após um terremoto, encontra o Livro dos Mortos, junto com gravações em discos, que estavam enterrados dentro do prédio onde mora. Ele resolve tocar os vinis e, sem saber, invoca espíritos demoníacos que acabam atacando sua mãe.
Possuída pelo mal, Ellie passa a ser uma ameaça para a própria família, que precisa se unir para impedir que o pior aconteça a todos.
Ellie (Alyssa Sutherland) é possuída por uma entidade diabólica em ‘A morte do demônio: A ascenção’
Divulgação
Mamãezinha querida
“A morte do demônio: A ascensão” não poupa o espectador de momentos desagradáveis, assim como nos filmes anteriores, e mantém o nível de gore que tanto agrada a quem já conhece bem a série iniciada pelo diretor Sam Raimi (de “Homem-Aranha” e “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”), em 1981.
A diferença é que, dessa vez, o filme não é centrado num grupo de jovens e, sim, numa família unida, ainda que com alguns problemas de relacionamento, que passa por um grande teste ao ver sua matriarca completamente dominada por forças demoníacas, o que deixa as coisas um pouco mais dramáticas.
Causa um desconforto ver uma mãe amorosa se transformando num monstro feroz e capaz de atos terríveis contra os próprios filhos.
Uma família precisa lidar com um evento terrível em ‘A morte do demônio: A ascenção’
Divulgação
O filme dá pouco espaço para o humor, como aconteceu em alguns dos longas da série, e se concentra mais no suspense e no terror.
O diretor e roteirista Lee Cronin, do cult “O Bosque Maldito”, se mostra bem-sucedido em criar um clima tenso ao ambientar boa parte da trama dentro de um prédio que está prestes a ser condenado e que possui apartamentos e corredores estreitos. Não há muita opção para os personagens conseguirem escapar dos perigos que surgem na história.
Isso ajuda a deixar o espectador nervoso pela sensação de que algo terrível pode acontecer a qualquer momento, como um bom filme do gênero é capaz de oferecer.
O roteiro de Cronin também joga para a torcida, oferecendo easter eggs e referências dos filmes dirigidos por Raimi – um dos produtores executivos, ao lado de um de seus atores-referência, Bruce Campbell, que interpretou o icônico herói da franquia, Ash – e outros como “O Iluminado” (1980) e até mesmo “Aliens: O Resgate” (1986).
O longa se torna uma experiência ainda mais prazerosa para quem perceber os “fan services” que ele oferece.
Beth (Lily Sullivan) tem que enfrentar um terrível inimigo em ‘A morte do demônio: A Ascenção’
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Sangue, suor e motosserra
Embora Ash não dê as caras em “A morte do demônio: A ascensão”, algumas marcas que deixaram o personagem famoso não foram esquecidas. Lá pelo meio da trama, a personagem Beth passa a surgir com o rosto cheio de sangue e feridas, assim como o herói vivido por Campbell, e chega a empunhar uma motosserra para enfrentar a maléfica ameaça que surge diante de seus olhos.
Embora não tenha uma grande atuação, assim como o resto do elenco, Lily Sullivan não compromete como a inusitada heroína da história, que tem seus instintos maternos aflorados quando se vê na situação de salvar seus sobrinhos.
Alyssa Sutherland vive a possuída Ellie em ‘A morte do demônio: A ascenção’
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Já Alyssa Sutherland, debaixo de uma competente maquiagem, consegue fazer a possuída Ellie se tornar um monstro amedrontador e responsável pelos momentos mais intensos do filme. Se ela não funcionasse na personagem, metade do impacto do filme não existiria.
Mesmo com essas qualidades, “A morte do demônio: A ascensão” perde alguns pontos por não ser tão criativo quanto os filmes dirigidos por Raimi, nem tão impactante quanto o longa anterior, comandado por Fede Alvarez (“O homem nas trevas”, 2016).
Lily Sullivan interpreta Beth no terror ‘A morte do demônio: A ascenção’
Divulgação
Além disso, o roteiro de Cronin não resolve bem algumas questões de sua história e possui alguns furos que atrapalham um pouco o produto final, especialmente em seu desfecho. Mas quem não fica muito preocupado com isso, e só quer ver um filme para deixar os nervos à flor da pele, não terá muito do que reclamar.
Projetado para ser lançado diretamente em streaming, mas que acabou ganhando as telas de cinema, “A morte do demônio: A ascenção” é bem-sucedido em deixar a franquia ainda relevante para o gênero de terror.
Provavelmente mais sequências devem ser lançadas no futuro. Só não precisa levar tanto tempo para isso acontecer de novo. Quem sabe teremos a volta do adorado Ash e sua motosserra.

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Zizi Possi enfrenta ‘temporais’ de Ivan Lins e Vitor Martins em disco que traz também músicas de Gabriel Martins

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Fabiana Cozza, Leila Pinheiro e Rita Bennedito também integram o elenco feminino do EP ‘Elas cantam as águas’, previsto para ser lançado em 2025. ♫ NOTÍCIA
♪ Iniciada em 1974, a parceria de Ivan Lins com o letrista Vitor Martins se firmou ao longo das décadas de 1970 e 1980 nas vozes de cantoras como Elis Regina (1945 – 1982) e Simone, além de ter embasado a discografia essencial do próprio Ivan Lins.
Uma das pedras fundamentais da MPB ao longo destes 50 anos, a obra de Ivan com Vitor gera frutos. Previsto para 2025, o disco Elas cantam as águas reúne seis gravações inéditas.
Três são abordagens de músicas de Ivan Lins e Vitor Martins. As outras três músicas são de autoria do filho de Vitor, Gabriel Martins, cantor e compositor que debutou há sete anos no mercado fonográfico com a edição do álbum Mergulho (2017).
No EP Elas cantam as águas, Zizi Possi dá voz a uma música de Ivan e Vitor, Depois dos temporais, música que deu título ao álbum lançado por Ivan Lins em 1983 e que, além do autor, tinha ganhado registro somente do pianista Ricardo Bacelar no álbum Sebastiana (2018).
Fabiana Cozza mergulha em Choro das águas (Ivan Lins e Vitor Martins, 1977), canção que já teve gravações de cantoras como Alaíde Costa, Tatiana Parra e a própria Zizi Possi. Já Guarde nos olhos (Ivan Lins e Vitor Martins, 1978) é interpretada por Adriana Gennari.
Da lavra de Gabriel Martins, Chuvarada – parceria do compositor com Belex – cai no disco em gravação feita por Leila Pinheiro (voz e piano) com a participação de Jaques Morelenbaum no toque do violoncelo e com produção da própria Leila, que também assina com Morelenbaum o arranjo da faixa que será lançada em 11 de outubro como primeiro single do disco.
Já Rita Benneditto canta Plenitude (Gabriel Martins e Carlos Papel). Completa o EP a música Filha do Mar [Oh Iemanjá], composta somente por Gabriel Martins e com intérprete ainda em fase de confirmação.
Feito sob direção musical de Gabriel Martins em parceria com a pianista, arranjadora e pesquisadora Thais Nicodemo, o disco Elas cantam as águas chegará ao mercado em edição da gravadora Galeão, empresa derivada da Velas, companhia fonográfica independente aberta em 1991 por Ivan com Vitor Martins e o produtor Paulinho Albuquerque (1942 – 2006).

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Médico que ajudou a fornecer cetamina a Matthew Perry se declara culpado por morte do ator

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Conhecido por atuar em ‘Friends’, Matthew Perry morreu em outubro de 2023 por overdose. Mark Chaves é uma das cinco pessoas que enfrentam acusações federais pela morte do ator Matthew Perry
Mike Blake/Reuters
O médico Mark Chavez se declarou culpado por fornecer cetamina ao ator Matthew Perry, morto por overdose em outubro de 2023. O americano fez sua declaração nesta quarta-feira (2), no tribunal federal de Los Angeles (EUA), e se tornou a terceira pessoa a admitir culpa pela morte do ator, que ganhou fama ao interpretar Chandler em “Friends”.
Até a conclusão da sentença, Chavez está livre sob fiança. Ele concordou em entregar sua licença médica. Seu advogado, Matthew Binninger, havia dito em 30 de agosto que ele estava arrependido e tentava “fazer tudo para corrigir o erro”.
Além de Chavez, há dois envolvidos na morte de Perry: Kenneth Iwamasa, assistente do ator, e Erik Fleming, outro fornecedor de droga.
Perry foi encontrado morto em uma banheira de hidromassagem. Quem achou seu corpo foi Iwamasa, que morava com ele.
O assistente admitiu que várias vezes injetou cetamina no ator sem treinamento médico, inclusive no dia de sua morte. Já Fleming alegou ter comprado 50 frascos de cetamina e repassado para Iwamasa.
A Justiça americana ainda investiga mais duas pessoas: Salvador Plasencia, outro médico, e Sangha, suposta traficante conhecida como “Rainha da Cetamina”.
O ator Matthew Perry, morto aos 54 anos, em imagem de 2009
Matt Sayles, File/AP
Um ano antes de morrer, Perry havia lançado sua autobiografia: “Friends, Lovers and the Big Terrible Thing”.
“Existe um inferno”, escreveu Perry, no livro, que narra sua luta contra a dependência química durante os últimos anos de gravação de “Friends”. “Não deixe ninguém lhe dizer o contrário. Eu estive lá; isso existe; fim de discussão.”
O ator, que, na época do vício, passou pela clínica de reabilitação, havia dito que já se sentia melhor e queria que o livro ajudasse as pessoas.
Médio Mark Chavez e Matthew Perry.
Robyn Beck / AFP e Willy Sanjuan/Invision/AP

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Dinho fala de sertanejo no Rock in Rio e revela que Capital Incial fará turnê de 25 anos do ‘Acústico MTV’

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‘Meu instinto é dizer que eles têm o Rock in Rio deles, eles têm Barretos’, diz cantor. No g1 ouviu, ele revelou que banda sairá em turnê comemorativa a partir de março de 2025. Sertanejo no Rock in Rio? Dinho Ouro Preto opina
Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial, opinou sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio. O cantor foi o entrevistado do g1 Ouviu, o podcast e videocast de música do g1, nesta quarta-feira (2).O Capital é uma das atrações que mais tocou no festival, com nove apresentações ao todo.
“Meu instinto é dizer que eles têm o Rock in Rio deles, eles têm Barretos. E ali eu via como a nossa Marques de Sapucaí. Era nossa vez, nossa turma. Mas me lembraram que o primeiro Rock in Rio também foi mais eclético”, ele opinou.
O cantor ainda afirmou ter sentido falta de ter visto mais shows de rock e de pop no festival. Para ele, uma solução poderia ser separar melhor os dias. Na edição deste ano, em setembro, astros da música sertaneja foram incluídos no Dia Brasil, com programação só brasileira. Num bloco de apresentações dedicada ao estilo, vão subir ao palco Ana Castela, Simone Mendes e Chitãozinho & Xororó.
Foram necessários 40 anos para o maior festival de música do Brasil se render ao gênero musical mais ouvido do país – enfrentando o grande tabu de uma ala roqueira mais conservadora.
Turnê dos 25 anos do Acústico MTV
Na entrevita ao g1, Dinho também revelou que o Capital Inicial sairá em turnê comemorativa para celebrar os 25 anos do álbum “Acústico MTV”.
O disco foi lançado em 2000 e colocou a banda em outro patamar, segundo ele. A turnê terá Kiko Zambianchi, que também tocou no acústico, e deve passar por 25 cidades brasileiras, a partir de março de 2025.
Dinho Ouro Preto dá entrevista ao g1 Ouviu
Fabio Tito/g1

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