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Festas e Rodeios

‘Dead Island 2’ supera horda de problemas com humor, sangue e muitos zumbis; g1 jogou

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Continuação de game de 2011 sofre com inúmeras limitações técnicas, mas diverte com matança descompromissada e absurda de mortos-vivos. Jogo é lançado nesta sexta-feira (21). Para quem gosta de estourar cabeças de zumbis sem muito compromisso ou tensão e medo, “Dead Island 2” talvez seja o game ideal.
A continuação do game de 2011 mantém o espírito leve – apesar do sangue das vísceras abundantes – do original, e usa do humor de um roteiro afinado e boas atuações para superar a única coisa mais numerosa (e perigosa) que os mortos-vivos: uma horda de problemas técnicos.
O jogo divertido e um tanto mal-acabado é lançado nesta sexta-feira (21) para PlayStation 4 e 5, Xbox One e Series X/S e computadores.
Assista ao trailer de ‘Dead Island 2’
Fuga de Los Angeles
“Dead Island 2” é um game de ação em primeira pessoa que coloca o jogador em uma Los Angeles isolada depois que uma epidemia transforma a maioria dos moradores em zumbis.
A ideia é sobreviver e reunir armas e aliados para sobreviver – e dar o fora dali assim que possível.
Tudo não passa, no entanto, de uma desculpa quase esfarrapada para matar (de novo) o maior número de mortos-vivos que encontrar.
‘Dead Island 2’
Divulgação
A morte lhe cai bem
O jogador pode escolher entre seis personagens principais, cada um com características e habilidades próprias. No geral, a maioria deles parece um resumo gerado por inteligência artificial de um subgrupo hipster.
Por isso, o grande destaque é a atleta paraolímpica Amy. Mais ágil e leve, ela talvez não combine exatamente com o seu estilo de jogo, mas vê-la na perspectiva de primeira pessoa dando uma voadora com sua prótese de lâmina para corrida no peito de um zumbi é uma das experiências mais satisfatórias do começo do jogo.
Com ela (ou um dos outros cinco meio sem graça), é possível evoluir e acessar novas habilidades e até alguns poderes sobre-humanos. Tudo para chegar cada vez mais perto da máquina de matar perfeita.
Os talentos são tantos que em pouco tempo fica claro que a maior parte dos inimigos não são lá grande ameaça. É aí que “Dead Island 2” chega perigosamente perto de ser repetitivo demais.
Os desenvolvedores até oferecem diferentes armas (a maioria de combate corpo a corpo, mas algumas de fogo também) e modificações com efeitos variados, como lanças com eletricidade ou escopetas com ácido, mas ao longo do tempo é difícil encontrar grandes novidades.
‘Dead Island 2’
Divulgação
Problemas para todos os gostos
Fosse esse o grande problema, “Dead Island 2” ainda poderia ser um dos games do ano. Com um humor afiado, em especial graças a um roteiro esperto e boas atuações do elenco principal, ele aproxima o jogador dos protagonistas e deixa realmente mais leve a sobrevivência em um apocalipse.
A sequência em que um dos chefões se aproxima em um parque de diversões, previsivelmente um palhaço, é uma das coisas mais engraçadas que alguém poderia encontrar entre tripas e um caminho mal iluminado.
Infelizmente, o jogo é inundado por uma série de limitações técnicas, que vão do detalhe mesquinho à beira do injogável. De um lado, é quase inaceitável que em 2023 um mundo aberto tenha tantos espelhos que simplesmente se recusam a refletir a realidade.
Ou seja, cada espelho, porta de vidro ou superfície do tipo reproduz uma versão pobre do fundo sem o protagonista – que pode ser imune ao vírus, mas talvez seja um vampiro? (r: não é)
Ao longo dos mapas muito bem produzidos, os zumbis parecem ser gerados de forma aleatória. Isso pode manter a ação e a surpresa no máximo, principalmente no modo multiplayer, mas também é desesperador para jogadores mais sistemáticos.
Não adianta nada limpar uma casa cômodo a cômodo para então procurar por itens escondidos. Ao voltar ao primeiro quarto, é bem provável encontrar lá outro inimigo, mesmo sem lugar por onde ele possa ter entrado.
Outro defeito quase imperdoável são os ruídos e grunhidos que habitam toda a Los Angeles do jogo. Bem baixinhos, os gritos, tiros e explosões até ajudam a impressão de que se trata de um mundo vivo, porém eles são tão altos e aleatórios que tornam qualquer identificação espacial de criaturas inviável.
Incrível que isso aconteça em uma geração de consoles que tanto se orgulha de fones 3D e sons de altíssima qualidade.
‘Dead Island 2’
Divulgação
Mas há salvação
Por sorte, “Dead Island 2” até parece ter mais problemas que zumbis em alguns momentos, mas tem ainda mais coração. Dilacerar as hordas inimigas é ainda mais divertido do que já era em 2011, e os personagens ajudam no envolvimento.
Pode não estar perto de concorrer a jogo do ano. Mas às vezes tudo o que você precisa é de esmagar algumas cabeças sem culpa.

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Zizi Possi enfrenta ‘temporais’ de Ivan Lins e Vitor Martins em disco que traz também músicas de Gabriel Martins

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Fabiana Cozza, Leila Pinheiro e Rita Bennedito também integram o elenco feminino do EP ‘Elas cantam as águas’, previsto para ser lançado em 2025. ♫ NOTÍCIA
♪ Iniciada em 1974, a parceria de Ivan Lins com o letrista Vitor Martins se firmou ao longo das décadas de 1970 e 1980 nas vozes de cantoras como Elis Regina (1945 – 1982) e Simone, além de ter embasado a discografia essencial do próprio Ivan Lins.
Uma das pedras fundamentais da MPB ao longo destes 50 anos, a obra de Ivan com Vitor gera frutos. Previsto para 2025, o disco Elas cantam as águas reúne seis gravações inéditas.
Três são abordagens de músicas de Ivan Lins e Vitor Martins. As outras três músicas são de autoria do filho de Vitor, Gabriel Martins, cantor e compositor que debutou há sete anos no mercado fonográfico com a edição do álbum Mergulho (2017).
No EP Elas cantam as águas, Zizi Possi dá voz a uma música de Ivan e Vitor, Depois dos temporais, música que deu título ao álbum lançado por Ivan Lins em 1983 e que, além do autor, tinha ganhado registro somente do pianista Ricardo Bacelar no álbum Sebastiana (2018).
Fabiana Cozza mergulha em Choro das águas (Ivan Lins e Vitor Martins, 1977), canção que já teve gravações de cantoras como Alaíde Costa, Tatiana Parra e a própria Zizi Possi. Já Guarde nos olhos (Ivan Lins e Vitor Martins, 1978) é interpretada por Adriana Gennari.
Da lavra de Gabriel Martins, Chuvarada – parceria do compositor com Belex – cai no disco em gravação feita por Leila Pinheiro (voz e piano) com a participação de Jaques Morelenbaum no toque do violoncelo e com produção da própria Leila, que também assina com Morelenbaum o arranjo da faixa que será lançada em 11 de outubro como primeiro single do disco.
Já Rita Benneditto canta Plenitude (Gabriel Martins e Carlos Papel). Completa o EP a música Filha do Mar [Oh Iemanjá], composta somente por Gabriel Martins e com intérprete ainda em fase de confirmação.
Feito sob direção musical de Gabriel Martins em parceria com a pianista, arranjadora e pesquisadora Thais Nicodemo, o disco Elas cantam as águas chegará ao mercado em edição da gravadora Galeão, empresa derivada da Velas, companhia fonográfica independente aberta em 1991 por Ivan com Vitor Martins e o produtor Paulinho Albuquerque (1942 – 2006).

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Médico que ajudou a fornecer cetamina a Matthew Perry se declara culpado por morte do ator

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Conhecido por atuar em ‘Friends’, Matthew Perry morreu em outubro de 2023 por overdose. Mark Chaves é uma das cinco pessoas que enfrentam acusações federais pela morte do ator Matthew Perry
Mike Blake/Reuters
O médico Mark Chavez se declarou culpado por fornecer cetamina ao ator Matthew Perry, morto por overdose em outubro de 2023. O americano fez sua declaração nesta quarta-feira (2), no tribunal federal de Los Angeles (EUA), e se tornou a terceira pessoa a admitir culpa pela morte do ator, que ganhou fama ao interpretar Chandler em “Friends”.
Até a conclusão da sentença, Chavez está livre sob fiança. Ele concordou em entregar sua licença médica. Seu advogado, Matthew Binninger, havia dito em 30 de agosto que ele estava arrependido e tentava “fazer tudo para corrigir o erro”.
Além de Chavez, há dois envolvidos na morte de Perry: Kenneth Iwamasa, assistente do ator, e Erik Fleming, outro fornecedor de droga.
Perry foi encontrado morto em uma banheira de hidromassagem. Quem achou seu corpo foi Iwamasa, que morava com ele.
O assistente admitiu que várias vezes injetou cetamina no ator sem treinamento médico, inclusive no dia de sua morte. Já Fleming alegou ter comprado 50 frascos de cetamina e repassado para Iwamasa.
A Justiça americana ainda investiga mais duas pessoas: Salvador Plasencia, outro médico, e Sangha, suposta traficante conhecida como “Rainha da Cetamina”.
O ator Matthew Perry, morto aos 54 anos, em imagem de 2009
Matt Sayles, File/AP
Um ano antes de morrer, Perry havia lançado sua autobiografia: “Friends, Lovers and the Big Terrible Thing”.
“Existe um inferno”, escreveu Perry, no livro, que narra sua luta contra a dependência química durante os últimos anos de gravação de “Friends”. “Não deixe ninguém lhe dizer o contrário. Eu estive lá; isso existe; fim de discussão.”
O ator, que, na época do vício, passou pela clínica de reabilitação, havia dito que já se sentia melhor e queria que o livro ajudasse as pessoas.
Médio Mark Chavez e Matthew Perry.
Robyn Beck / AFP e Willy Sanjuan/Invision/AP

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Dinho fala de sertanejo no Rock in Rio e revela que Capital Incial fará turnê de 25 anos do ‘Acústico MTV’

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‘Meu instinto é dizer que eles têm o Rock in Rio deles, eles têm Barretos’, diz cantor. No g1 ouviu, ele revelou que banda sairá em turnê comemorativa a partir de março de 2025. Sertanejo no Rock in Rio? Dinho Ouro Preto opina
Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial, opinou sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio. O cantor foi o entrevistado do g1 Ouviu, o podcast e videocast de música do g1, nesta quarta-feira (2).O Capital é uma das atrações que mais tocou no festival, com nove apresentações ao todo.
“Meu instinto é dizer que eles têm o Rock in Rio deles, eles têm Barretos. E ali eu via como a nossa Marques de Sapucaí. Era nossa vez, nossa turma. Mas me lembraram que o primeiro Rock in Rio também foi mais eclético”, ele opinou.
O cantor ainda afirmou ter sentido falta de ter visto mais shows de rock e de pop no festival. Para ele, uma solução poderia ser separar melhor os dias. Na edição deste ano, em setembro, astros da música sertaneja foram incluídos no Dia Brasil, com programação só brasileira. Num bloco de apresentações dedicada ao estilo, vão subir ao palco Ana Castela, Simone Mendes e Chitãozinho & Xororó.
Foram necessários 40 anos para o maior festival de música do Brasil se render ao gênero musical mais ouvido do país – enfrentando o grande tabu de uma ala roqueira mais conservadora.
Turnê dos 25 anos do Acústico MTV
Na entrevita ao g1, Dinho também revelou que o Capital Inicial sairá em turnê comemorativa para celebrar os 25 anos do álbum “Acústico MTV”.
O disco foi lançado em 2000 e colocou a banda em outro patamar, segundo ele. A turnê terá Kiko Zambianchi, que também tocou no acústico, e deve passar por 25 cidades brasileiras, a partir de março de 2025.
Dinho Ouro Preto dá entrevista ao g1 Ouviu
Fabio Tito/g1

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