Connect with us

Festas e Rodeios

Abertura do Festival de Cannes terá Johnny Depp como Luís XV; ator quer virar a página após julgamento

Published

on

Astro deseja virar a página das acusações de violência conjugal de sua ex-esposa Amber Heard e longo julgamento por difamação. Preparação do tapete vermelho para a abertura do 76º Festival de Cinema de Cannes
CHRISTOPHE SIMON / AFP
A 76ª edição do Festival de Cannes começa nesta terça-feira (16) com o polêmico ator americano Johnny Depp em “Jeanne du Barry”, um filme francês que retrata a Versalhes do século XVII e que abre um evento repleto de estrelas.
Aos 59 anos, o astro de “Piratas do Caribe” deseja virar a página das acusações de violência conjugal de sua ex-esposa Amber Heard, que resultaram em um julgamento por difamação.
Leia mais: Johnny Depp vence processo contra Amber Heard: 10 momentos-chave que marcaram julgamento
Para alcançar seu objetivo, Depp tem o apoio do festival cinematográfico, um dos mais importantes do mundo, ante a hostilidade de Hollywood.
“Johnny Depp me interessa como ator”, declarou na segunda-feira (15) o diretor-geral do evento, Thierry Frémaux, ao ser questionado sobre o tema.
Depp interpreta o rei Luís XV no filme, rodado em cenários espetaculares pela diretora francesa Maïwenn, que interpreta a protagonista, Jeanne du Barry, cortesã e amante favorita do rei.
Após o filme de abertura, a edição de Cannes em 2023 atuará como uma ponte entre uma grande geração de cineastas e atores, alguns deles já octogenários, e seus sucessores.
Os filmes que concorrem à Palma de Ouro, do 76º Festival de Cannes; LISTA
Johnny Depp em “Jeanne du Barry”
Divulgação
Uma geração de octogenários
O tapete vermelho do festival receberá Harrison Ford (80 anos), que apresentará o quinto e possivelmente último filme como Indiana Jones (“Indiana Jones e a Relíquia do Destino”).
O diretor Martin Scorsese, da mesma geração, exibirá em Cannes seu filme mais recente, “Killers of the flower moon”, sobre uma série de assassinatos de indígenas nos Estados Unidos nos anos 1920, com Leonardo DiCaprio e Robert De Niro.
O espanhol Pedro Almodóvar apresentará o curta-metragem “Strange Way of Life”, western e LGBT, com os atores Ethan Hawke e Pedro Pascal.
O ator Michael Douglas (78 anos) receberá uma Palma de Ouro honorária por sua carreira.
Este ano as produções de longa duração dominam Cannes, também na mostra oficial, com 21 filmes, sete deles dirigidos por mulheres, um recorde.
Leia também: Karim Aïnouz e Kleber Medonça Filho estão entre os brasileiros que marcam presença no Festival de Cannes 2023
“About dry grasses”, do turco Nuri Bilge Ceylan, dura 3h17; o documentário chinês “Youth Spring” tem 3h40. As duas produções denunciam a atmosfera de países submetidos a regimes opressivos.
A lenda do cinema britânico Ken Loach (86 anos) tentará conquistar sua terceira Palma de Ouro com “The old oak”, também de forte teor social.
O italiano Marco Bellocchio (83 anos) exibirá “Rapito”, filme que mostra o sequestro de um menino judeu para que receba educação como cristão em meados do século XIX na Itália.
E o espanhol Víctor Erice (82 anos), que apresentou seu longa-metragem anterior em Cannes há três décadas, retorna ao evento com “Cerrar los ojos”, em uma mostra paralela.
Cannes também pode registrar protestos, como na famosa edição de 1968: os sindicatos, contrários ao governo do presidente Emmanuel Macron por sua reforma da Previdência, estão dispostos a perturbar o festival, com direito a cortes de energia elétrica, de acordo com a central CGT.
“Temos um bom diálogo com a CGT. Até o momento, nada do que está anunciado nos afeta”, disse Frémaux.
… e a próxima geração
Além dos veteranos, Cannes também abre espaço para a próxima geração, como o diretor americano Wes Anderson, que recorreu a um elenco de astros para “Asteroid City”: Tom Hanks, Scarlett Johansson, Willem Dafoe, Margot Robbie…
Ou também com “Le retour”, da francesa Catherine Corsini, filme que já provocou polêmica antes da exibição por sua abordagem da sexualidade adolescente.
Outro destaque é a jovem franco-senegalesa Ramata-Toulaye Sy, que disputa a Palma de Ouro com “Banel e Adama”, seu primeiro longa-metragem.
Cannes também exibirá pela primeira vez um filme da Mongólia e um do Sudão.

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Festas e Rodeios

Fritz Escovão, exímio ritmista fundador do Trio Mocotó, ‘Jimi Hendrix da cuíca’, morre em São Paulo aos 81 anos

Published

on

By

♫ OBITUÁRIO
♪ “O Jimi Hendrix da cuíca!”. O comentário do músico André Gurgel na publicação da rede social em que o Trio Mocotó informou a morte de Fritz Escovão traduz muito do pensamento geral de quem viu em ação este percussionista, pianista, violonista e cantor carioca que marcou época no Trio Mocotó, grupo de samba-rock do qual foi fundador.
Gigante da cuíca, instrumento que percutia com exuberância e incrível destreza, Luiz Carlos de Souza Muniz (13 de dezembro de 1942 – 1º de outubro de 2024) morre aos 81 anos, em São Paulo (SP), de causa não revelada, e sai de cena para ficar na galeria dos imortais do ritmo brasileiro, perpetuado com o nome artístico de Fritz Escovão. O enterro do corpo do artista está previsto para as 8h30m de amanhã, 2 de outubro, no cemitério de Vila Formosa, bairro paulistano.
Fritz Escovão era carioca, mas se radicou em São Paulo (SP), cidade em que fez história a partir de 1968, ano em que o Trio Mocotó foi formado na lendária boate Jogral por Fritz com o carioca Nereu de São José (o Nereu Gargalo) e com o ritmista paulistano João Carlos Fagundes Gomes (o João Parahyba).
Matriz do samba-rock, o grupo foi fundamental para a ressurreição artística de Jorge Ben Jor a partir de 1969. Foi com o toque do Trio Mocotó que Jorge Ben apresentou a visionária música Charles, anjo 45 em 1969 na quarta edição do Festival Internacional da Canção (FIC).
A partir de 1970, ano em que gravou single com o samba-rock Coqueiro verde (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, continuando a fazer shows com o cantor, com quem gravou álbuns como Força bruta (1970) e o politizado Negro é lindo (1971).
A discografia solo do Trio Mocotó com Fritz Escovão destaca os referenciais álbuns Muita zorra (“…São coisas que glorificam a sensibilidade atual”) (1971), Trio Mocotó (1973) e Trio Mocotó (1977), discos de samba-rock que ganharam status de cult a partir da década de 1990 no Brasil e no exterior, sobretudo o álbum de 1973 em que o trio adicionou à cadência toques de jazz, soul e rock à cadência do samba.
Sempre com a maestria de Fritz Escovão. Em 1974, o Trio Mocotó gravou disco com Dizzy Gillespie (1917 – 1993), em estúdio de São Paulo (SP), mas o trompetista norte-americano de jazz nunca lançou o álbum (foi somente em 2010, 17 anos após a morte do jazzista, que o veio à tona o álbum Dizzie Gillespie no Brasil com Trio Mocotó, editado no Brasil em 2011 via Biscoito Fino).
Em 1975, o grupo saiu de cena. Retornou somente em 2001, após 26 anos, com o álbum intitulado Samba-rock. Um ano depois, em 2002, Fritz Escovão deixou amigavelmente o Trio Mocotó para tratar de problemas de saúde.
Foi substituído em 2003 por Skowa (13 de dezembro de 1955 – 13 de junho de 2024), músico morto há menos de quatro meses. Hoje quem parte é o próprio Fritz Escovão, para tristeza de quem testemunhou o virtuosismo do “Jimi Hendrix da cuíca”.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Morre Fritz Escovão, do Trio Mocotó, grupo que fez brilhar o samba rock

Published

on

By

Ao lado de Jorge Ben Jor, grupo ficou famoso pelo suingue inebriante que dá vida ao samba rock. Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó
Reprodução
Morreu Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó. A morte do artista foi confirmada no Instagram do grupo, nesta terça-feira (1º). A causa não foi revelada.
“Cantor, violonista, pianista e percussionista, [ele] marcou a música brasileira pela sua voz inigualável à frente do Trio Mocotó até 2002, com seu clássico ‘Não Adianta’ e como um dos maiores, se não o maior, dos cuiqueiros que o Brasil já viu”, diz a publicação do grupo.
Conhecido como Fritz Escovão, Luiz Carlos Fritz fundou o Trio Mocotó em 1969: ele na cuíca, João Parahyba na bateria, e Nereu Gargalo no pandeiro.
Juntos, os três fizeram sucesso ao lado de Jorge Ben Jor, com um suingue inebriante que deu vida ao samba rock.
A partir de 1970, o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, fazendo shows com o cantor em um primeiro momento da carreira e gravando discos como “Negro é lindo”.
Escovão deixou o grupo em 2003. Atualmente, quem assume a cuíca é Skowa.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Sean Diddy Combs é alvo de 120 novas acusações de abuso sexual; ações serão movidas nas próximas semanas, diz advogado

Published

on

By

Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Sean ‘Diddy’ Combs.
Mark Von Holden/Invision/AP
Sean “Diddy” Combs está sendo acusado de abusar sexualmente de 120 pessoas. Foi o que informou o advogado americano Tony Buzbee, em uma coletiva online feita nesta terça-feira (30). Segundo ele, nas próximas semanas serão abertos 120 processos contra o cantor, que está preso em Nova York desde 16 de setembro.
“Nós iremos expor os facilitadores que permitiram essa conduta a portas fechadas. Nós iremos investigar esse assunto não importa quem as evidências impliquem”, disse Buzbee, na coletiva. “O maior segredo da indústria do entretenimento, que, na verdade, não era segredo nenhum, enfim foi revelado ao mundo. O muro do silêncio agora foi quebrado.”
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Ele, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão.
Caso seja julgado culpado das acusações, ele pode ser condenado a prisão perpétua.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Quem é Sean Diddy Combs?
Seu nome é Sean John Combs e ele tem 54 anos. Nasceu em 4 de novembro de 1969 no bairro do Harlem, na cidade de Nova York, nos EUA. É conhecido por diversos apelidos: Puff Daddy, P. Diddy e Love, principalmente.
O rapper é um poderoso nome do mercado da música e produtor de astros como o falecido The Notorious B.I.G. Ele é considerado um dos nomes responsáveis pela transformação do hip-hop de um movimento de rua para um gênero musical hiperpopular e de importância e sucesso globais.
Diddy começou no setor musical como estagiário, em 1990, na Uptown Records, uma das gravadoras mais famosas dos EUA, e onde se destacou de forma meteórica e chegou a se tornar diretor. Em 1994, fundou sua própria gravadora, a Bad Boy Records.
Um de seus álbuns mais famosos, “No Way Out”, de 1997, rendeu a Diddy o Grammy de melhor álbum de rap. Principalmente depois do estouro com a música, Diddy fez ainda mais fortuna com empreendimentos do setor de bebidas alcoólicas e da indústria da moda, principalmente.
Ele também foi produtor de inúmeros artistas de sucesso e está por trás de grandes hits cantados por famosos. Muita gente, inclusive, o vê mais como um produtor e empresário do que como um músico.

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.