Connect with us

Festas e Rodeios

Antigo produtor de ‘Call of Duty’ cria game simulador de academia de artes marciais no Brasil

Published

on

Chance Glasco, criador de ‘Martial Arts Tycoon: Brazil’, vem ao país participar do BIG Festival em 30 de junho. ‘Martial Arts Tycoon: Brazil’
Divulgação
Chance Glasco, produtor da franquia “Call of Duty” desde o primeiro jogo, foi anunciado nesta terça-feira (16) como um dos convidados do BIG Festival, um dos maiores eventos de games independentes do mundo, que acontece entre os dias 28 de junho e 2 de julho no São Paulo Expo.
Ele vem ao país no dia 30 de junho para falar sobre seu novo game, “Martial Arts Tycon: Brazil”, uma mistura de simulador e RPG, no qual o público vai gerenciar uma academia de artes marciais no Brasil.
Com lançamento previsto para 2024 para computadores, o jogo deve chegar a consoles algum tempo depois.
A ideia de um simulador de uma academia no Brasil partiu da união de duas experiências. Primeiro, após se interessar pela antiga competição japonesa de MMA, Pride, passou a treinar jiu-jitsu (do qual tem a faixa azul).
A segunda aconteceu anos depois. Cofundador da Infinity Ward, desenvolvedora da franquia de jogos de tiros mais popular do mundo, ele sofreu com a síndrome de bornout — infelizmente, algo comum na indústria — e decidiu se afastar um pouco.
Para isso, morou pouco mais de três anos no Rio de Janeiro. Em 2017, voltou aos Estados Unidos.
“Quanto mais eu treinava, mais eu pensava que isso daria um ótimo game do estilo simulador ‘tycoon’. Já tivemos inúmeros jogos de luta de ficar apertando botões. Mas onde estão os simuladores de artes marciais?”, diz ele em entrevista ao g1.
“Gerenciar uma academia, lidar com diferentes personalidades, ajudar as vidas das pessoas. O jogo é focado em melhorar vidas. A maioria das pessoas vai achar que é um game sobre formar lutadores, mas 97% das pessoas que treinam não querem ser lutadores profissionais.”
‘Martial Arts Tycoon: Brazil’
Divulgação
Formando pessoas
É daí que o jogo promete assumir aspectos de RPG. Depois de herdar uma academia nos morros cariocas, o jogador deve levar em conta características como a temperatura, que pode prejudicar os alunos, ou a personalidade dos personagens que se matricularem lá.
Alguém mais agressivo pode ser um bom lutador para uma competição, mas nem sempre é aquele que fornecerá o melhor ambiente para todos. E alguns eventos aleatórios darão a chance para que tais características sejam readequadas.
Como dono da academia, o jogador poderá montar a grade de aulas, pensar o que será ensinado em cada uma delas, e até planejar os pacotes oferecidos aos alunos. Com o tempo, a empresa também crescerá, e poderá ser expandida para outros ambientes da cidade.
Para Glasco, o jogo é uma oportunidade de mostrar um lado do Rio de Janeiro que é pouco explorado na cultura pop.
“Sempre que você vê um filme que se passa no Rio, como ‘Cidade de Deus’ ou ‘Tropa de Elite’, é sempre bandidos e polícia. É só isso que você vê. Então as pessoas têm a ideia errada de que as favelas são 99% de pessoas más”, afirma ele.
“Eu morei ao lado de uma. Fiz amigos lá. E é, tem algumas pessoas ruins. Mas é a minoria da população. Então, espero que esse jogo mostre mais o espectro completo. Não só das favelas, mas do Brasil inteiro. E, claro, minha perspectiva só não é suficiente. Eu tenho conversado com o Alan Patrick, lutador do UFC, que cresceu nas favelas de São Paulo, para saber quais as coisas pelas quais ele passou.”
Chance Glasco vem ao Brasil no final de junho para falar sobre seu novo game
Divulgação

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Festas e Rodeios

Fritz Escovão, exímio ritmista fundador do Trio Mocotó, ‘Jimi Hendrix da cuíca’, morre em São Paulo aos 81 anos

Published

on

By

♫ OBITUÁRIO
♪ “O Jimi Hendrix da cuíca!”. O comentário do músico André Gurgel na publicação da rede social em que o Trio Mocotó informou a morte de Fritz Escovão traduz muito do pensamento geral de quem viu em ação este percussionista, pianista, violonista e cantor carioca que marcou época no Trio Mocotó, grupo de samba-rock do qual foi fundador.
Gigante da cuíca, instrumento que percutia com exuberância e incrível destreza, Luiz Carlos de Souza Muniz (13 de dezembro de 1942 – 1º de outubro de 2024) morre aos 81 anos, em São Paulo (SP), de causa não revelada, e sai de cena para ficar na galeria dos imortais do ritmo brasileiro, perpetuado com o nome artístico de Fritz Escovão. O enterro do corpo do artista está previsto para as 8h30m de amanhã, 2 de outubro, no cemitério de Vila Formosa, bairro paulistano.
Fritz Escovão era carioca, mas se radicou em São Paulo (SP), cidade em que fez história a partir de 1968, ano em que o Trio Mocotó foi formado na lendária boate Jogral por Fritz com o carioca Nereu de São José (o Nereu Gargalo) e com o ritmista paulistano João Carlos Fagundes Gomes (o João Parahyba).
Matriz do samba-rock, o grupo foi fundamental para a ressurreição artística de Jorge Ben Jor a partir de 1969. Foi com o toque do Trio Mocotó que Jorge Ben apresentou a visionária música Charles, anjo 45 em 1969 na quarta edição do Festival Internacional da Canção (FIC).
A partir de 1970, ano em que gravou single com o samba-rock Coqueiro verde (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, continuando a fazer shows com o cantor, com quem gravou álbuns como Força bruta (1970) e o politizado Negro é lindo (1971).
A discografia solo do Trio Mocotó com Fritz Escovão destaca os referenciais álbuns Muita zorra (“…São coisas que glorificam a sensibilidade atual”) (1971), Trio Mocotó (1973) e Trio Mocotó (1977), discos de samba-rock que ganharam status de cult a partir da década de 1990 no Brasil e no exterior, sobretudo o álbum de 1973 em que o trio adicionou à cadência toques de jazz, soul e rock à cadência do samba.
Sempre com a maestria de Fritz Escovão. Em 1974, o Trio Mocotó gravou disco com Dizzy Gillespie (1917 – 1993), em estúdio de São Paulo (SP), mas o trompetista norte-americano de jazz nunca lançou o álbum (foi somente em 2010, 17 anos após a morte do jazzista, que o veio à tona o álbum Dizzie Gillespie no Brasil com Trio Mocotó, editado no Brasil em 2011 via Biscoito Fino).
Em 1975, o grupo saiu de cena. Retornou somente em 2001, após 26 anos, com o álbum intitulado Samba-rock. Um ano depois, em 2002, Fritz Escovão deixou amigavelmente o Trio Mocotó para tratar de problemas de saúde.
Foi substituído em 2003 por Skowa (13 de dezembro de 1955 – 13 de junho de 2024), músico morto há menos de quatro meses. Hoje quem parte é o próprio Fritz Escovão, para tristeza de quem testemunhou o virtuosismo do “Jimi Hendrix da cuíca”.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Morre Fritz Escovão, do Trio Mocotó, grupo que fez brilhar o samba rock

Published

on

By

Ao lado de Jorge Ben Jor, grupo ficou famoso pelo suingue inebriante que dá vida ao samba rock. Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó
Reprodução
Morreu Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó. A morte do artista foi confirmada no Instagram do grupo, nesta terça-feira (1º). A causa não foi revelada.
“Cantor, violonista, pianista e percussionista, [ele] marcou a música brasileira pela sua voz inigualável à frente do Trio Mocotó até 2002, com seu clássico ‘Não Adianta’ e como um dos maiores, se não o maior, dos cuiqueiros que o Brasil já viu”, diz a publicação do grupo.
Conhecido como Fritz Escovão, Luiz Carlos Fritz fundou o Trio Mocotó em 1969: ele na cuíca, João Parahyba na bateria, e Nereu Gargalo no pandeiro.
Juntos, os três fizeram sucesso ao lado de Jorge Ben Jor, com um suingue inebriante que deu vida ao samba rock.
A partir de 1970, o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, fazendo shows com o cantor em um primeiro momento da carreira e gravando discos como “Negro é lindo”.
Escovão deixou o grupo em 2003. Atualmente, quem assume a cuíca é Skowa.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Sean Diddy Combs é alvo de 120 novas acusações de abuso sexual; ações serão movidas nas próximas semanas, diz advogado

Published

on

By

Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Sean ‘Diddy’ Combs.
Mark Von Holden/Invision/AP
Sean “Diddy” Combs está sendo acusado de abusar sexualmente de 120 pessoas. Foi o que informou o advogado americano Tony Buzbee, em uma coletiva online feita nesta terça-feira (30). Segundo ele, nas próximas semanas serão abertos 120 processos contra o cantor, que está preso em Nova York desde 16 de setembro.
“Nós iremos expor os facilitadores que permitiram essa conduta a portas fechadas. Nós iremos investigar esse assunto não importa quem as evidências impliquem”, disse Buzbee, na coletiva. “O maior segredo da indústria do entretenimento, que, na verdade, não era segredo nenhum, enfim foi revelado ao mundo. O muro do silêncio agora foi quebrado.”
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Ele, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão.
Caso seja julgado culpado das acusações, ele pode ser condenado a prisão perpétua.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Quem é Sean Diddy Combs?
Seu nome é Sean John Combs e ele tem 54 anos. Nasceu em 4 de novembro de 1969 no bairro do Harlem, na cidade de Nova York, nos EUA. É conhecido por diversos apelidos: Puff Daddy, P. Diddy e Love, principalmente.
O rapper é um poderoso nome do mercado da música e produtor de astros como o falecido The Notorious B.I.G. Ele é considerado um dos nomes responsáveis pela transformação do hip-hop de um movimento de rua para um gênero musical hiperpopular e de importância e sucesso globais.
Diddy começou no setor musical como estagiário, em 1990, na Uptown Records, uma das gravadoras mais famosas dos EUA, e onde se destacou de forma meteórica e chegou a se tornar diretor. Em 1994, fundou sua própria gravadora, a Bad Boy Records.
Um de seus álbuns mais famosos, “No Way Out”, de 1997, rendeu a Diddy o Grammy de melhor álbum de rap. Principalmente depois do estouro com a música, Diddy fez ainda mais fortuna com empreendimentos do setor de bebidas alcoólicas e da indústria da moda, principalmente.
Ele também foi produtor de inúmeros artistas de sucesso e está por trás de grandes hits cantados por famosos. Muita gente, inclusive, o vê mais como um produtor e empresário do que como um músico.

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.