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Festas e Rodeios

Maria Maud sabe dançar e fazer a música do próprio tempo em álbum produzido por Ariel Donato e Gabriel GB

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Com show hoje no Rio, cantora e compositora de 22 anos lança disco em que, entre temas autorais, aborda com personalidade composições dos repertórios de Marina Lima e Nação Zumbi. Capa do álbum ‘Maud’, de Maria Maud
Estevam / Divulgação
♪ Maud – álbum lançado pela cantora e compositora carioca Maria Maud na sexta-feira, 12 de maio – é o resultado de quatro anos de trajetória musical iniciada em agosto de 2019 com show feito pela artista na cidade natal do Rio de Janeiro (RJ).
Com nove faixas formatadas em estúdio com produção musical orquestrada por Ariel Donato e Gabriel GB, Maud é o primeiro álbum de discografia pavimentada desde agosto de 2021, mês em que a artista lançou o primeiro single, Sempre chega, gravado e assinado com o cantor carioca Bruno Chelles.
O impulso na carreira veio em outubro do ano passado quando gravação inédita de Dengo (2022) – feita por Maud com o astro do piseiro João Gomes, intérprete original da composição de Daniel Mendes e Rodrigo de Jesus Martins, o Diggo – virou viral ao embalar as cenas sensuais do casal Ari (Chay Suede) e Chiara (Jade Picon) na então recém-estreada novela Travessia (Globo, 2022 / 2023).
Dengo integra o repertório do álbum Maud ao lado da também já conhecida Longe de mim (Maria Maud e Victor Wahrsager), música de leve ambiência roqueira, meio disco music, e com refrão irresistivelmente pop, previamente apresentada em single lançado em 26 janeiro.
A partir de agora, com o álbum já em rotação, o foco de Maud reside na música Sem hora para voltar, parceria da artista com Léo Mucuri que sobressai na safra autoral do disco, motor do show que a cantora fará hoje, 16 de maio, no clube carioca Manouche.
Entre baladas e faixas dançantes, todas envolvidas em atmosfera contemporânea com doses bem calculadas de eletrônica, Maud destila o romantismo de Quando penso em você ao lado do rapper baiano Hiran – coautor da música em parceria com Maud, Camila Bianchi e Bruno Chelles – e se aproxima do rock com a cantora e compositora carioca Liza Lou, convidada e coautora de Trouxa, música assinada por Lou com Marianna Elis, Julia Joia e o produtor Ariel Donato.
Maria Maud canta com o rapper baiano Hiran com a artista carioca Liza Lou no primeiro álbum
Estevam / Divulgação
Entre inéditos temas autorais, casos de Me avisa (Maria Maud e Marcelo Cebukin) e Você insiste (Maria Maud, Gabriel Amorim e Antônio Leoni), Maud mostra atitude e personalidade como intérprete ao abordar temas dos repertórios da banda Nação Zumbi e da cantora Marina Lima, ambos perfeitamente inseridos dentro da ambientação do disco.
Da Nação Zumbi, a cantora reapresenta já na abertura do álbum a música Um sonho (Jorge Du Peixe, Dengue, Pupillo e Lucio Maia, 2014) e – justiça seja feita – o canto grave e afinado de Maud valoriza mais a composição do que a intepretação de Jorge Du Peixe, vocalista da banda pernambucana.
No belo arremate do disco, Maud pesca a pérola Não sei dançar (Alvin L., 1991), balada de atmosfera mais introspectiva que valorizou o álbum de 1991 em que Marina inseriu o Lima no nome artístico e abriu o leque de parceiros.
Focada no próprio tempo, com olhar jovial sobre o passado, Maria Maud sabe dançar e fazer a música da geração desta talentosa artista de 22 anos.

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Fritz Escovão, exímio ritmista fundador do Trio Mocotó, ‘Jimi Hendrix da cuíca’, morre em São Paulo aos 81 anos

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♫ OBITUÁRIO
♪ “O Jimi Hendrix da cuíca!”. O comentário do músico André Gurgel na publicação da rede social em que o Trio Mocotó informou a morte de Fritz Escovão traduz muito do pensamento geral de quem viu em ação este percussionista, pianista, violonista e cantor carioca que marcou época no Trio Mocotó, grupo de samba-rock do qual foi fundador.
Gigante da cuíca, instrumento que percutia com exuberância e incrível destreza, Luiz Carlos de Souza Muniz (13 de dezembro de 1942 – 1º de outubro de 2024) morre aos 81 anos, em São Paulo (SP), de causa não revelada, e sai de cena para ficar na galeria dos imortais do ritmo brasileiro, perpetuado com o nome artístico de Fritz Escovão. O enterro do corpo do artista está previsto para as 8h30m de amanhã, 2 de outubro, no cemitério de Vila Formosa, bairro paulistano.
Fritz Escovão era carioca, mas se radicou em São Paulo (SP), cidade em que fez história a partir de 1968, ano em que o Trio Mocotó foi formado na lendária boate Jogral por Fritz com o carioca Nereu de São José (o Nereu Gargalo) e com o ritmista paulistano João Carlos Fagundes Gomes (o João Parahyba).
Matriz do samba-rock, o grupo foi fundamental para a ressurreição artística de Jorge Ben Jor a partir de 1969. Foi com o toque do Trio Mocotó que Jorge Ben apresentou a visionária música Charles, anjo 45 em 1969 na quarta edição do Festival Internacional da Canção (FIC).
A partir de 1970, ano em que gravou single com o samba-rock Coqueiro verde (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, continuando a fazer shows com o cantor, com quem gravou álbuns como Força bruta (1970) e o politizado Negro é lindo (1971).
A discografia solo do Trio Mocotó com Fritz Escovão destaca os referenciais álbuns Muita zorra (“…São coisas que glorificam a sensibilidade atual”) (1971), Trio Mocotó (1973) e Trio Mocotó (1977), discos de samba-rock que ganharam status de cult a partir da década de 1990 no Brasil e no exterior, sobretudo o álbum de 1973 em que o trio adicionou à cadência toques de jazz, soul e rock à cadência do samba.
Sempre com a maestria de Fritz Escovão. Em 1974, o Trio Mocotó gravou disco com Dizzy Gillespie (1917 – 1993), em estúdio de São Paulo (SP), mas o trompetista norte-americano de jazz nunca lançou o álbum (foi somente em 2010, 17 anos após a morte do jazzista, que o veio à tona o álbum Dizzie Gillespie no Brasil com Trio Mocotó, editado no Brasil em 2011 via Biscoito Fino).
Em 1975, o grupo saiu de cena. Retornou somente em 2001, após 26 anos, com o álbum intitulado Samba-rock. Um ano depois, em 2002, Fritz Escovão deixou amigavelmente o Trio Mocotó para tratar de problemas de saúde.
Foi substituído em 2003 por Skowa (13 de dezembro de 1955 – 13 de junho de 2024), músico morto há menos de quatro meses. Hoje quem parte é o próprio Fritz Escovão, para tristeza de quem testemunhou o virtuosismo do “Jimi Hendrix da cuíca”.

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Morre Fritz Escovão, do Trio Mocotó, grupo que fez brilhar o samba rock

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Ao lado de Jorge Ben Jor, grupo ficou famoso pelo suingue inebriante que dá vida ao samba rock. Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó
Reprodução
Morreu Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó. A morte do artista foi confirmada no Instagram do grupo, nesta terça-feira (1º). A causa não foi revelada.
“Cantor, violonista, pianista e percussionista, [ele] marcou a música brasileira pela sua voz inigualável à frente do Trio Mocotó até 2002, com seu clássico ‘Não Adianta’ e como um dos maiores, se não o maior, dos cuiqueiros que o Brasil já viu”, diz a publicação do grupo.
Conhecido como Fritz Escovão, Luiz Carlos Fritz fundou o Trio Mocotó em 1969: ele na cuíca, João Parahyba na bateria, e Nereu Gargalo no pandeiro.
Juntos, os três fizeram sucesso ao lado de Jorge Ben Jor, com um suingue inebriante que deu vida ao samba rock.
A partir de 1970, o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, fazendo shows com o cantor em um primeiro momento da carreira e gravando discos como “Negro é lindo”.
Escovão deixou o grupo em 2003. Atualmente, quem assume a cuíca é Skowa.

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Sean Diddy Combs é alvo de 120 novas acusações de abuso sexual; ações serão movidas nas próximas semanas, diz advogado

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Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Sean ‘Diddy’ Combs.
Mark Von Holden/Invision/AP
Sean “Diddy” Combs está sendo acusado de abusar sexualmente de 120 pessoas. Foi o que informou o advogado americano Tony Buzbee, em uma coletiva online feita nesta terça-feira (30). Segundo ele, nas próximas semanas serão abertos 120 processos contra o cantor, que está preso em Nova York desde 16 de setembro.
“Nós iremos expor os facilitadores que permitiram essa conduta a portas fechadas. Nós iremos investigar esse assunto não importa quem as evidências impliquem”, disse Buzbee, na coletiva. “O maior segredo da indústria do entretenimento, que, na verdade, não era segredo nenhum, enfim foi revelado ao mundo. O muro do silêncio agora foi quebrado.”
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Ele, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão.
Caso seja julgado culpado das acusações, ele pode ser condenado a prisão perpétua.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Quem é Sean Diddy Combs?
Seu nome é Sean John Combs e ele tem 54 anos. Nasceu em 4 de novembro de 1969 no bairro do Harlem, na cidade de Nova York, nos EUA. É conhecido por diversos apelidos: Puff Daddy, P. Diddy e Love, principalmente.
O rapper é um poderoso nome do mercado da música e produtor de astros como o falecido The Notorious B.I.G. Ele é considerado um dos nomes responsáveis pela transformação do hip-hop de um movimento de rua para um gênero musical hiperpopular e de importância e sucesso globais.
Diddy começou no setor musical como estagiário, em 1990, na Uptown Records, uma das gravadoras mais famosas dos EUA, e onde se destacou de forma meteórica e chegou a se tornar diretor. Em 1994, fundou sua própria gravadora, a Bad Boy Records.
Um de seus álbuns mais famosos, “No Way Out”, de 1997, rendeu a Diddy o Grammy de melhor álbum de rap. Principalmente depois do estouro com a música, Diddy fez ainda mais fortuna com empreendimentos do setor de bebidas alcoólicas e da indústria da moda, principalmente.
Ele também foi produtor de inúmeros artistas de sucesso e está por trás de grandes hits cantados por famosos. Muita gente, inclusive, o vê mais como um produtor e empresário do que como um músico.

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