Connect with us

Festas e Rodeios

‘Boogeyman’ expande conto de Stephen King com sustos e Bicho-Papão renovado; g1 já viu

Published

on

Adaptação da história do autor de ‘Carrie’ e ‘O Iluminado’ é feita pelos roteiristas de ‘Um Lugar Silencioso’ e de ‘Cisne Negro’. Filme é eficiente, tem diretor pouco conhecido e bom clima de terror. Stephen King, autor de clássicos como “Carrie” e “O Iluminado”, continua servindo de fonte de material para produções voltadas para o terror e o suspense. A mais recente delas é “Boogeyman: seu medo é real”, baseada num conto do escritor, que chega aos cinemas nesta quinta-feira (1).
O longa traz uma versão diferente do famoso monstro conhecido como Bicho-Papão, com sustos bem construídos, um adequado clima de mistério e suspense e boas atuações. Mas o resultado pode dividir opiniões.
Assista ao trailer do filme “Boogeyman: seu medo é real”
A trama é inspirada no conto “O Bicho-Papão”, lançado por King em 1973, parte do livro “Sombras da Noite”.
A trama é centrada na família Harper, composta pelo psicólogo Will (Chris Messina, de “Air: A história por trás do logo”) e suas filhas Sadie (Sophie Thatcher, da série “Yellowjackets”) e Sawyer (Vivien Lyra Blair, a jovem Princesa Leia da série “Obi-Wan Kenobi”). Ainda traumatizadas pela morte recente da mãe, as meninas tentam reconstruir a vida apesar do comportamento distante do pai.
David Dastmalchian vive o perturbado Lester Billings no filme “Boogeyman: seu medo é real”
Divulgação
Só que algo estranho começa a acontecer em suas vidas, após Will atender um misterioso paciente chamado Lester Billings (David Dastmalchian, de “O Esquadrão Suicida”).
Após desabafar sobre a morte de seus filhos, Lester acaba deixando na casa dos Harper uma estranha e perigosa entidade que vive escondida nas sombras e se fortalece com o sofrimento alheio. Como a família do psicólogo está de luto, a criatura se fortalece e começa a trazer o terror em seu “novo lar”.
A primeira a perceber que tem algo de errado é Sawyer, que tenta avisar Sadie. A incrédula jovem passa a notar estranhos acontecimentos ao seu redor, que podem estar ligados ao que está assustando a irmã. Decidida a descobrir o que aconteceu com a família de Lester, Sadie corre contra o tempo para que seus entes queridos não sejam novas vítimas do monstro.
Medo do escuro
Sophie Thatcher interpreta Sadie no filme “Boogeyman: seu medo é real”
Divulgação
“Boogeyman: seu medo é real” foi projetado para ser lançado em streaming. Mas após bons resultados em exibições-teste, o filme foi “promovido” para os cinemas. O motivo para isso é a eficiente direção do pouco conhecido Rob Savage, do terror cult “Cuidado com Quem Chama” (2020).
O cineasta britânico mostra que sabe criar bons climas de suspense ao elaborar cenas que deixam a tensão num nível interessante. Isso deixa o público intrigado com o que está acontecendo na tela. Além disso, Savage usa bem o recurso do “jump scare”, sem parecer gratuito.
Sawyer (Vivien Lyra Blair) percebe algo errado numa cena de “Boogeyman: seu medo é real”
Divulgação
Outra questão que Savage consegue resolver bem é a questão de usar uma fotografia escura para dar mais sustos. Cineastas pouco eficazes acabam se perdendo com esse recurso e deixam seus filmes difíceis de acompanhar pelo simples fato de que não dá para ver nada na tela.
Mas o diretor de “Boogeyman” vai até o limite: felizmente, faz com que o público entenda o que está acontecendo na trama. Há uma sensação de desconforto, especialmente para quem não gosta muito de ficar em lugares pouco iluminados.
O único porém é que o filme parece atirar para todos os lados. A mistura de drama, suspense e terror não é bem equilibrada e pode desagradar muita gente. Talvez o problema esteja no roteiro, escrito pela dupla Scott Beck e Bryan Woods (“Um lugar silencioso”) com Mark Heyman (“Cisne Negro”).
Chris Messina numa cena de “Boogeyman: seu medo é real”
Divulgação
O trio até acerta ao centrar os principais acontecimentos do filme ao trauma que as irmãs protagonistas têm com a morte da mãe. Mas erra ao criar momentos aleatórios que não fazem muito sentido, como algumas cenas gratuitas que não explicam muito bem o que o Bicho-Papão é capaz de fazer.
Já o núcleo adolescente na escola de Sadie é dispensável, que surge em cenas que nada acrescentam à história. Por causa dessas irregularidades, o filme nunca atinge o potencial máximo que poderia ter.
Dupla em sintonia
Sophie Thatcher e Vivien Lyra Blair vivem duas irmãs em perigo no filme “Boogeyman: seu medo é real”
Divulgação
Além da boa direção de Savage, “Boogeyman” tem outra qualidade inquestionável que é a boa dupla formada pelas atrizes Sophie Thatcher e Vivien Lyra Blair. As duas convencem como as irmãs que buscam se entender após a perda da mãe e fazem o público torcer para que suas personagens não se tornem as novas vítimas do monstro que as persegue.
Já Chris Messina começa o filme de forma discreta, sem comprometer, e ganha mais peso em sua interpretação em sua parte final. David Dastmalchian, embora apareça pouco, marca presença como o atormentado Lester Billings. O restante do elenco está eficiente, mas não traz nada de especial.
Sawyer (Vivien Lyra Blair) numa cena tensa do filme “Boogeyman: seu medo é real”
Divulgação
O design da criatura é interessante, embora não seja totalmente possível vê-lo completamente até quase no final do filme, o que é uma pena. Mesmo assim, ele funciona e pode assustar os mais influenciáveis.
Embora não seja uma das melhores adaptações de uma história escrita por Stephen King, “Boogeyman: seu medo é real” também não pode ser considerada uma das piores produções inspiradas em textos do autor.
No fim, é uma obra eficiente e cumpre seu objetivo, que é deixar o espectador se sentir como uma criança que tinha medo de monstros que estavam no armário ou debaixo da cama, como o famigerado Bicho-Papão.

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Festas e Rodeios

Fritz Escovão, exímio ritmista fundador do Trio Mocotó, ‘Jimi Hendrix da cuíca’, morre em São Paulo aos 81 anos

Published

on

By

♫ OBITUÁRIO
♪ “O Jimi Hendrix da cuíca!”. O comentário do músico André Gurgel na publicação da rede social em que o Trio Mocotó informou a morte de Fritz Escovão traduz muito do pensamento geral de quem viu em ação este percussionista, pianista, violonista e cantor carioca que marcou época no Trio Mocotó, grupo de samba-rock do qual foi fundador.
Gigante da cuíca, instrumento que percutia com exuberância e incrível destreza, Luiz Carlos de Souza Muniz (13 de dezembro de 1942 – 1º de outubro de 2024) morre aos 81 anos, em São Paulo (SP), de causa não revelada, e sai de cena para ficar na galeria dos imortais do ritmo brasileiro, perpetuado com o nome artístico de Fritz Escovão. O enterro do corpo do artista está previsto para as 8h30m de amanhã, 2 de outubro, no cemitério de Vila Formosa, bairro paulistano.
Fritz Escovão era carioca, mas se radicou em São Paulo (SP), cidade em que fez história a partir de 1968, ano em que o Trio Mocotó foi formado na lendária boate Jogral por Fritz com o carioca Nereu de São José (o Nereu Gargalo) e com o ritmista paulistano João Carlos Fagundes Gomes (o João Parahyba).
Matriz do samba-rock, o grupo foi fundamental para a ressurreição artística de Jorge Ben Jor a partir de 1969. Foi com o toque do Trio Mocotó que Jorge Ben apresentou a visionária música Charles, anjo 45 em 1969 na quarta edição do Festival Internacional da Canção (FIC).
A partir de 1970, ano em que gravou single com o samba-rock Coqueiro verde (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, continuando a fazer shows com o cantor, com quem gravou álbuns como Força bruta (1970) e o politizado Negro é lindo (1971).
A discografia solo do Trio Mocotó com Fritz Escovão destaca os referenciais álbuns Muita zorra (“…São coisas que glorificam a sensibilidade atual”) (1971), Trio Mocotó (1973) e Trio Mocotó (1977), discos de samba-rock que ganharam status de cult a partir da década de 1990 no Brasil e no exterior, sobretudo o álbum de 1973 em que o trio adicionou à cadência toques de jazz, soul e rock à cadência do samba.
Sempre com a maestria de Fritz Escovão. Em 1974, o Trio Mocotó gravou disco com Dizzy Gillespie (1917 – 1993), em estúdio de São Paulo (SP), mas o trompetista norte-americano de jazz nunca lançou o álbum (foi somente em 2010, 17 anos após a morte do jazzista, que o veio à tona o álbum Dizzie Gillespie no Brasil com Trio Mocotó, editado no Brasil em 2011 via Biscoito Fino).
Em 1975, o grupo saiu de cena. Retornou somente em 2001, após 26 anos, com o álbum intitulado Samba-rock. Um ano depois, em 2002, Fritz Escovão deixou amigavelmente o Trio Mocotó para tratar de problemas de saúde.
Foi substituído em 2003 por Skowa (13 de dezembro de 1955 – 13 de junho de 2024), músico morto há menos de quatro meses. Hoje quem parte é o próprio Fritz Escovão, para tristeza de quem testemunhou o virtuosismo do “Jimi Hendrix da cuíca”.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Morre Fritz Escovão, do Trio Mocotó, grupo que fez brilhar o samba rock

Published

on

By

Ao lado de Jorge Ben Jor, grupo ficou famoso pelo suingue inebriante que dá vida ao samba rock. Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó
Reprodução
Morreu Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó. A morte do artista foi confirmada no Instagram do grupo, nesta terça-feira (1º). A causa não foi revelada.
“Cantor, violonista, pianista e percussionista, [ele] marcou a música brasileira pela sua voz inigualável à frente do Trio Mocotó até 2002, com seu clássico ‘Não Adianta’ e como um dos maiores, se não o maior, dos cuiqueiros que o Brasil já viu”, diz a publicação do grupo.
Conhecido como Fritz Escovão, Luiz Carlos Fritz fundou o Trio Mocotó em 1969: ele na cuíca, João Parahyba na bateria, e Nereu Gargalo no pandeiro.
Juntos, os três fizeram sucesso ao lado de Jorge Ben Jor, com um suingue inebriante que deu vida ao samba rock.
A partir de 1970, o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, fazendo shows com o cantor em um primeiro momento da carreira e gravando discos como “Negro é lindo”.
Escovão deixou o grupo em 2003. Atualmente, quem assume a cuíca é Skowa.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Sean Diddy Combs é alvo de 120 novas acusações de abuso sexual; ações serão movidas nas próximas semanas, diz advogado

Published

on

By

Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Sean ‘Diddy’ Combs.
Mark Von Holden/Invision/AP
Sean “Diddy” Combs está sendo acusado de abusar sexualmente de 120 pessoas. Foi o que informou o advogado americano Tony Buzbee, em uma coletiva online feita nesta terça-feira (30). Segundo ele, nas próximas semanas serão abertos 120 processos contra o cantor, que está preso em Nova York desde 16 de setembro.
“Nós iremos expor os facilitadores que permitiram essa conduta a portas fechadas. Nós iremos investigar esse assunto não importa quem as evidências impliquem”, disse Buzbee, na coletiva. “O maior segredo da indústria do entretenimento, que, na verdade, não era segredo nenhum, enfim foi revelado ao mundo. O muro do silêncio agora foi quebrado.”
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Ele, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão.
Caso seja julgado culpado das acusações, ele pode ser condenado a prisão perpétua.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Quem é Sean Diddy Combs?
Seu nome é Sean John Combs e ele tem 54 anos. Nasceu em 4 de novembro de 1969 no bairro do Harlem, na cidade de Nova York, nos EUA. É conhecido por diversos apelidos: Puff Daddy, P. Diddy e Love, principalmente.
O rapper é um poderoso nome do mercado da música e produtor de astros como o falecido The Notorious B.I.G. Ele é considerado um dos nomes responsáveis pela transformação do hip-hop de um movimento de rua para um gênero musical hiperpopular e de importância e sucesso globais.
Diddy começou no setor musical como estagiário, em 1990, na Uptown Records, uma das gravadoras mais famosas dos EUA, e onde se destacou de forma meteórica e chegou a se tornar diretor. Em 1994, fundou sua própria gravadora, a Bad Boy Records.
Um de seus álbuns mais famosos, “No Way Out”, de 1997, rendeu a Diddy o Grammy de melhor álbum de rap. Principalmente depois do estouro com a música, Diddy fez ainda mais fortuna com empreendimentos do setor de bebidas alcoólicas e da indústria da moda, principalmente.
Ele também foi produtor de inúmeros artistas de sucesso e está por trás de grandes hits cantados por famosos. Muita gente, inclusive, o vê mais como um produtor e empresário do que como um músico.

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.