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Goo Goo Dolls é atração do Best of Blues and Rock: ‘Amo o fato de que as pessoas ainda querem nos ver’

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Ao g1, cantor fala de show em SP, explica problemas de saúde e comemora sobriedade: ‘Tive medo de não ser bom o suficiente se não bebesse’. Série ‘Quando eu hitei’ tem artistas que sumiram. Quando eu hitei: Vocalista do Goo Goo Dolls fala sobre o sucesso de ‘Iris’
Mesmo 25 anos após ser lançada, “Iris” ainda borra a maquiagem de convidadas em casamentos. Ainda é trilha sonora de lojas em shoppings. Ainda embala a corrida de muita gente no Uber. A música sobre um cara disposto a trocar qualquer privilégio apenas para tocar a pele de sua amada ajudou o Goo Goo Dolls a vender mais de 15 milhões de álbuns.
“Ela tem uma mensagem muito simples e acho que todo mundo sente isso dentro de si em algum momento da vida. É algo com que todo mundo pode se identificar”, explica John Rzeznik, vocalista da banda americana, ao g1.
Na série “Quando eu hitei”, artistas do pop relembram como foi o auge e contam como estão agora. São nomes que você talvez não se lembre, mas quando ouve a música pensa “aaaah, isso tocou muito”. Leia mais textos da série e veja vídeos ao final desta reportagem.
O Goo Goo Dolls, no começo dos anos 90: George Tutuska, John Rzeznik e Robby Takac
Divulgação/Warner
No Brasil, para muita gente eles são “a banda de Iris”. “Não é só no Brasil…”, interrompe o cantor, sorrindo. A banda americana começou punk nos anos 80, mas se encontrou no pós-grunge romântico a partir da segunda metade dos anos 90. “Iris” não foi o único sucesso: “Name”, de 1995, e “Slide”, de 1998, entraram no top 10 americano.
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Nada que se compare a “Iris”. “Sem essa música, talvez poderia ter voltado a estudar, sei lá. Sempre fomos bons em aproveitar a menor oportunidade que nos era dada, celebrar cada conquista por menor que ela fosse. A gente corria atrás da menor chance que tinha para fazer sucesso e aprendia com cada erro, mas continuava indo, indo e indo. É o que temos feito por um longo tempo.”
A música foi criada especialmente para o filme “Cidade dos Anjos”, sobre um casal formado por um anjo (Nicolas Cage) e uma médica (Meg Ryan). “Asas do Desejo”, primeira versão em alemão, havia sido dirigida e roteirizada por Win Wenders.
Nicolas Cage e Meg Ryan no cartaz do filme ‘Cidade dos Anjos’, de 1998
Reprodução
“Eu estava morando em um hotel em Los Angeles na época e meu empresário me ligou e disse: ‘Ei, você quer ir ver este filme? O supervisor da trilha quer que você escreva uma música para ele’. E eu pensei ‘OK, claro’. Então, eu fui lá e vi. Eu achei o filme ok”, recorda. Como U2, Peter Gabriel e Alanis Morissette estavam confirmados na trilha sonora, Rzeznik já estava meio que convencido antes mesmo de ver o trecho para o qual deveria compor.
“Ele me mostrou a cena em particular que ele queria que eu escrevesse. O que eu diria se eu fosse esse cara e quisesse estar com essa pessoa de qualquer jeito. Uau, esse cara está disposto a desistir da imortalidade por ela, sabe? Deixar de ser imortal apenas para ficar com essa pessoa. Ter que experimentar todas as coisas que doem em ser humano. Eu achei que isso intenso, porque todos queremos encontrar esse amor perfeito.”
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“Iris” vai estar no show que a banda fará no festival Best of Blues and Rock, em São Paulo (leia informações no fim do texto). “Ganhamos a vida na estrada, porque não dá mais dinheiro vender discos”, explica ele. “Eu amo o fato de que as pessoas ainda querem nos ver e que nossa música ainda seja relevante.”
“Não somos, obviamente, a maior banda do mundo, mas isso não impede de querer ser a melhor. Ou a melhor que podemos ser, sabe? E essa é uma pergunta que nos fazemos quando nos reunimos. Como podemos melhorar nisso? Como podemos trazer algo novo para as pessoas?”
John Rzeznik, vocalista do Goo Goo Dolls, em foto dos anos 90 e em imagem recente
Divulgação/Warner
O discurso é motivacional e parece sincero, mas quase 40 anos de carreira trouxe também trouxe arrependimentos, certo? “Eu tenho tantos… sinto que vivi apenas tropeçando dia a após dia, esperando sair distraído para a rua e ser atropelado por um caminhão de lixo.”
“Acho que meu maior arrependimento é que eu não fui tão decisivo e corajoso como deveria ter sido em certos momentos. Eu não me posicionei em situações que pareciam instáveis, só para me dar bem. E agora eu estou numa fase mais “foda-se”, sabe?”, define-se, rindo.
“Agora eu sou do tipo ‘Não, isso é meu. Isso é nosso. Não me importo com o que você pensa’. Mas, por um longo tempo no início da nossa carreira, duvidei de mim mesmo um pouco demais. Deveria ter tido um pouco mais de fé em mim mesmo e nas duas pessoas que estiveram em minha vida durante boa parte desse tempo. Gostaria de ter tido um pouco mais de fé neles.”
Embora desconverse sobre quem são essas pessoas, o Goo Goo Dolls já teve os bateristas George Tutuska e Mike Malinin em sua formação.
O Goo Goo Dolls em 2022: John Rzeznik e Robby Takac
Divulgação
Hoje, o Goo Goo Dolls é uma dupla: o baixista Robby Takac fundou a banda com Rzeznik em 1986. “Ainda somos grandes amigos”, resume. “Entendemos qual é nosso papel e o que fazemos, e juntos há algo entre nós, sabe, se ele ou eu formos por caminhos separados, acho que não funcionaria.”
“Estava no estúdio outro dia e havia outra banda, uma banda muito famosa gravando no estúdio do lado, e eu estava trabalhando lá perto. E esses caras estavam discutindo, estavam prestes a se matar”, descreve o vocalista, rindo. “Eu liguei para ele e disse: ‘Cara, eu sei que você e eu temos nossas desavenças e nem sempre concordamos, mas não importa o que você pense, nós não somos tão ferrados quanto esses caras aqui.”
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Em uma dessas idas aos estúdios, em março do ano passado, Rzeznik teve dois problemas de saúde quase ao mesmo tempo. Ele rompeu os ligamentos do cotovelo, então teve que ficar sem tocar guitarra. Decidiu agendar uma sessão apenas para gravar vocais, mas rolou outro momento “assustador”: sofreu um grave ferimento nas cordas vocais.
“Machuquei minha corda vocal e pensei na hora ‘Meu Deus! O que vou fazer agora?’ Minha filha ficou muito assustada, porque eu não conseguia falar com ela por duas semanas.”
Depois de tomar “um monte de anti-inflamatórios”, o jeito foi ficar calado. “Quase fiquei maluco por não conseguir falar. Ficava pensando ‘Vou quebrar tudo ao meu redor’. Foi frustrante, mas o que me curou mesmo foi voltar para meu professor de canto, me aprofundar nos exercícios. Eu trabalhei, trabalhei e trabalhei para me recuperar. Tive ansiedade por saber que este é o único emprego que eu já tive. É assustador pensar: e se eu não puder mais fazer isso? Não sou qualificado para fazer mais nada.”
‘Chocado’ com Rock in Rio
Goo Goo Dolls se apresenta no Rock in Rio 2019
Marcelo Brandt/G1
A banda nunca parou de fazer shows, mas demorou a estrear no Brasil: em 2019, tocaram no Rock in Rio e abriram shows do Bon Jovi pelo país. John diz ter ficado “chocado” com o tamanho da estrutura do festival carioca.
“A gente tinha algumas informações sobre onde nossa banda era popular, onde as pessoas nos conheciam. Os Estados Unidos eram o país mais popular, depois era o Brasil e as Filipinas. Eu fiquei pensando ‘Filipinas? Ok, isso é um pouco estranho, mas ok, vou aceitar.’ No Rock in Rio, fiquei surpreso com o quão enorme era aquele palco.”
“Foi divertido demais, estava tão longe de casa e podia colocar o microfone virado para o público e ver todo mundo cantar uma das minhas músicas. Isso é incrível.”
Nos últimos anos, a banda tem se dedicado a compor músicas para tentar entender “o mundo caótico em que vivemos”. Os álbuns “Miracle Pill” (2019) e “Chaos in Bloom” (2022) têm essa pegada. “Somos muito sortudos de poder viver de música até hoje, de ganhar a vida saindo em turnês. Quando você está escrevendo, quer compor a melhor música que pode e ela tem que ressoar dentro de você mesmo, antes de ressoar nos outros.”
John Rzeznik e Robby Takac, do Goo Goo Dolls, em foto do álbum ‘Miracle Pill’, de 2019
Divulgação
“Yeah, like you”, umas das novidades no repertório, tem a ver com essa ideia de não ficar toda hora com o celular na mão. “É como se eu estivesse satirizando o atual conceito de celebridade, sabe?”, explica. Para ele, novos artistas viraram reféns do aparelho. O cantor não expõe muito da vida pessoal nas redes sociais. No Instagram, são raras as fotos da esposa Melina e da filha Liliana, por exemplo.
“É uma geração que foi criada assistindo ‘American Idol’ e esses programas de calouros. É uma mentalidade diferente”, conclui, resignado (mas nem tanto). “Quando você vai ver esses caras do departamento artístico de uma gravadora, a primeira pergunta é: ‘E aí, quais são os números do TikTok desse artista?’ Sem isso, não conseguem um contrato. É absurdo.”
“Quando falo com artistas mais jovens, com uns 20 anos, eles falam sobre criar uma ‘marca’. E eu fico pensando: ‘Por que você não só escreve boas músicas e toca em qualquer lugar que alguém queira ouvir e eventualmente você vai se destacar se for bom?’ Mas o mundo é muito mais complexo do que isso.”
O Goo Goo Dolls, no começo dos anos 90: George Tutuska, Robby Takac e John Rzeznik
Divulgação/Warner
Desde 2016, ele tem uma parceirinha para tentar entender esse mundo “complexo”. Liliana mudou a vida do cantor de várias formas. “Quando a Lili nasceu, eles a entregaram para mim e eu olhei para ela e disse: ‘Deus, por favor, não me deixe ferrar a vida dessa pessoa’. Acho que muitos pais pensam isso. Ter ela na minha vida testa minha paciência. Ela é uma explosão psicodélica insanamente humana e sem filtro. É incrível.”
“Ela é criativa. Ela é inteligente. Ela é engraçada. E eu, é claro, acho todas essas coisas porque ela é minha filha”, ele emenda, rindo. “Foi uma grande mudança na minha cabeça porque força você a se tornar uma versão melhor.”
A filha e a esposa, segundo ele, foram importantes para que permanecesse sóbrio. Ele está prestes a completar 10 anos longe das bebidas, após ter problemas com álcool. “Era assustador. Eu tive que me afastar de tudo por alguns meses para colocar minha cabeça e meu corpo no lugar.”
John Rzeznik, do Goo Goo Dolls, com a filha Liliana
Reprodução/Instagram do cantor
“Existe essa metodologia de usar o álcool ou as drogas para estimular a criatividade… e por um tempo, é verdade. Mas daí vira tipo de câncer crescendo dentro de você. Tudo isso é baseado no medo. Tive esse medo de não ser bom o suficiente se não bebesse, o medo de descobrirem que você é um impostor. ‘Por que todas essas coisas boas estão acontecendo comigo?’ Isso realmente enlouqueceu minha cabeça.”
Depois de três meses sem beber “para ter uma mente sã e um corpo saudável”, ele voltou aos poucos a se reencontrar com as pessoas. “Eu estava me sentindo ótimo. Cheguei em casa e de repente percebi que… sabe quando você está sentado e divaga? Eu percebi que tenho medo de tudo. Eu pensei: ‘Caramba… qual é o meu problema? Eu tenho medo de tudo!’ Foi um desafio, mas isso me obrigou a melhorar o meu trabalho, melhorar minha vida em casa e meu relacionamento com as outras pessoas.”
“A criatividade ou qualquer dom que você tenha recebido sempre vão estar lá. Essa estimulação e ficar viajando que as drogas te fazem ser mais criativo… para mim, isso acabou, cara. Eu aprendi a viver sem isso.”
Best of Blues and Rock
Quando: 4 de junho de 2023
Onde: Plateia externa do Auditório Ibirapuera: Av. Pedro Álvares Cabral – Ibirapuera – São Paulo
Ingressos: a partir de R$ 450 pelo site Eventim
4 de junho (domingo)
Tom Morello
Buddy Guy
Goo Goo Dolls
Ira!
Day Limns
VÍDEOS: QUANDO EU HITEI
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Fritz Escovão, exímio ritmista fundador do Trio Mocotó, ‘Jimi Hendrix da cuíca’, morre em São Paulo aos 81 anos

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♫ OBITUÁRIO
♪ “O Jimi Hendrix da cuíca!”. O comentário do músico André Gurgel na publicação da rede social em que o Trio Mocotó informou a morte de Fritz Escovão traduz muito do pensamento geral de quem viu em ação este percussionista, pianista, violonista e cantor carioca que marcou época no Trio Mocotó, grupo de samba-rock do qual foi fundador.
Gigante da cuíca, instrumento que percutia com exuberância e incrível destreza, Luiz Carlos de Souza Muniz (13 de dezembro de 1942 – 1º de outubro de 2024) morre aos 81 anos, em São Paulo (SP), de causa não revelada, e sai de cena para ficar na galeria dos imortais do ritmo brasileiro, perpetuado com o nome artístico de Fritz Escovão. O enterro do corpo do artista está previsto para as 8h30m de amanhã, 2 de outubro, no cemitério de Vila Formosa, bairro paulistano.
Fritz Escovão era carioca, mas se radicou em São Paulo (SP), cidade em que fez história a partir de 1968, ano em que o Trio Mocotó foi formado na lendária boate Jogral por Fritz com o carioca Nereu de São José (o Nereu Gargalo) e com o ritmista paulistano João Carlos Fagundes Gomes (o João Parahyba).
Matriz do samba-rock, o grupo foi fundamental para a ressurreição artística de Jorge Ben Jor a partir de 1969. Foi com o toque do Trio Mocotó que Jorge Ben apresentou a visionária música Charles, anjo 45 em 1969 na quarta edição do Festival Internacional da Canção (FIC).
A partir de 1970, ano em que gravou single com o samba-rock Coqueiro verde (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, continuando a fazer shows com o cantor, com quem gravou álbuns como Força bruta (1970) e o politizado Negro é lindo (1971).
A discografia solo do Trio Mocotó com Fritz Escovão destaca os referenciais álbuns Muita zorra (“…São coisas que glorificam a sensibilidade atual”) (1971), Trio Mocotó (1973) e Trio Mocotó (1977), discos de samba-rock que ganharam status de cult a partir da década de 1990 no Brasil e no exterior, sobretudo o álbum de 1973 em que o trio adicionou à cadência toques de jazz, soul e rock à cadência do samba.
Sempre com a maestria de Fritz Escovão. Em 1974, o Trio Mocotó gravou disco com Dizzy Gillespie (1917 – 1993), em estúdio de São Paulo (SP), mas o trompetista norte-americano de jazz nunca lançou o álbum (foi somente em 2010, 17 anos após a morte do jazzista, que o veio à tona o álbum Dizzie Gillespie no Brasil com Trio Mocotó, editado no Brasil em 2011 via Biscoito Fino).
Em 1975, o grupo saiu de cena. Retornou somente em 2001, após 26 anos, com o álbum intitulado Samba-rock. Um ano depois, em 2002, Fritz Escovão deixou amigavelmente o Trio Mocotó para tratar de problemas de saúde.
Foi substituído em 2003 por Skowa (13 de dezembro de 1955 – 13 de junho de 2024), músico morto há menos de quatro meses. Hoje quem parte é o próprio Fritz Escovão, para tristeza de quem testemunhou o virtuosismo do “Jimi Hendrix da cuíca”.

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Morre Fritz Escovão, do Trio Mocotó, grupo que fez brilhar o samba rock

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Ao lado de Jorge Ben Jor, grupo ficou famoso pelo suingue inebriante que dá vida ao samba rock. Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó
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Morreu Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó. A morte do artista foi confirmada no Instagram do grupo, nesta terça-feira (1º). A causa não foi revelada.
“Cantor, violonista, pianista e percussionista, [ele] marcou a música brasileira pela sua voz inigualável à frente do Trio Mocotó até 2002, com seu clássico ‘Não Adianta’ e como um dos maiores, se não o maior, dos cuiqueiros que o Brasil já viu”, diz a publicação do grupo.
Conhecido como Fritz Escovão, Luiz Carlos Fritz fundou o Trio Mocotó em 1969: ele na cuíca, João Parahyba na bateria, e Nereu Gargalo no pandeiro.
Juntos, os três fizeram sucesso ao lado de Jorge Ben Jor, com um suingue inebriante que deu vida ao samba rock.
A partir de 1970, o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, fazendo shows com o cantor em um primeiro momento da carreira e gravando discos como “Negro é lindo”.
Escovão deixou o grupo em 2003. Atualmente, quem assume a cuíca é Skowa.

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Sean Diddy Combs é alvo de 120 novas acusações de abuso sexual; ações serão movidas nas próximas semanas, diz advogado

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Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Sean ‘Diddy’ Combs.
Mark Von Holden/Invision/AP
Sean “Diddy” Combs está sendo acusado de abusar sexualmente de 120 pessoas. Foi o que informou o advogado americano Tony Buzbee, em uma coletiva online feita nesta terça-feira (30). Segundo ele, nas próximas semanas serão abertos 120 processos contra o cantor, que está preso em Nova York desde 16 de setembro.
“Nós iremos expor os facilitadores que permitiram essa conduta a portas fechadas. Nós iremos investigar esse assunto não importa quem as evidências impliquem”, disse Buzbee, na coletiva. “O maior segredo da indústria do entretenimento, que, na verdade, não era segredo nenhum, enfim foi revelado ao mundo. O muro do silêncio agora foi quebrado.”
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Ele, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão.
Caso seja julgado culpado das acusações, ele pode ser condenado a prisão perpétua.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Quem é Sean Diddy Combs?
Seu nome é Sean John Combs e ele tem 54 anos. Nasceu em 4 de novembro de 1969 no bairro do Harlem, na cidade de Nova York, nos EUA. É conhecido por diversos apelidos: Puff Daddy, P. Diddy e Love, principalmente.
O rapper é um poderoso nome do mercado da música e produtor de astros como o falecido The Notorious B.I.G. Ele é considerado um dos nomes responsáveis pela transformação do hip-hop de um movimento de rua para um gênero musical hiperpopular e de importância e sucesso globais.
Diddy começou no setor musical como estagiário, em 1990, na Uptown Records, uma das gravadoras mais famosas dos EUA, e onde se destacou de forma meteórica e chegou a se tornar diretor. Em 1994, fundou sua própria gravadora, a Bad Boy Records.
Um de seus álbuns mais famosos, “No Way Out”, de 1997, rendeu a Diddy o Grammy de melhor álbum de rap. Principalmente depois do estouro com a música, Diddy fez ainda mais fortuna com empreendimentos do setor de bebidas alcoólicas e da indústria da moda, principalmente.
Ele também foi produtor de inúmeros artistas de sucesso e está por trás de grandes hits cantados por famosos. Muita gente, inclusive, o vê mais como um produtor e empresário do que como um músico.

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