Connect with us

Festas e Rodeios

Sidney Magal celebra a vida e a obra em exposição multimídia em São Paulo

Published

on

Com inauguração programada para 19 de junho, dia do 73º aniversário do artista, mostra inclui núcleos de música, moda, cinema, teatro e televisão para contar a história do popstar ‘tropicaliente’. ♪ Sidney Magal faz 73 anos em 19 de junho, data da abertura – somente para convidados – da exposição multimídia que ocupará o Centro Cultural Correios São Paulo de 20 de junho a 29 de julho com painel da vida e obra do artista carioca.
Para Magal, mais do que a exposição montada com direção artística de Rodrigo West e curadoria de Bruna Ramos da Fonte, autora da biografia Sidney Magal – Muito mais que um amante latino (2017), o maior presente do 73º aniversário é estar vivo e ter recebido alta ontem, 6 de junho, do hospital de São Paulo (SP).
O artista estava internado desde 26 de maio para se recuperar de pico de pressão arterial que, no dia anterior, gerou mal-estar no palco e obrigou o cantor a interromper o show que fazia em São José dos Campos (SP). Mesmo tendo sofrido “pequeno sangramento espontâneo agudo no cérebro”, como informou um dos boletins médicos, o artista ficou sem sequelas, pronto para retomar a agenda de shows pelo Brasil e promover a exposição.
Sidney Magal nos anos 1970, década de sucessos como ‘Amante latino’
Reprodução / Facebook Sidney Magal
Realizada em espaço de 420m² com projeto cenográfico criado pela arquiteta Thereza Faria com inspiração nas cores e texturas do universo tropicaliente do artista, a mostra Sidney Magal – Muito mais que um amante latino é dividida em sete núcleos que resumem a história desde cantor que virou popstar no Brasil na segunda metade dos anos 1970, personificando o amante latino através de imagem e músicas calcadas na sensualidade.
No núcleo musical, o público poderá ouvir gravações que, feitas há cerca de 45 anos, sustentam ainda hoje a fama do intérprete de Amante latino (Rabito, 1973, em versão em português de Antônio Carlos, 1977) e Sandra Rosa Madalena, a cigana (Miguel Cidras e Robert Livi, 1978).
No núcleo televisivo, intitulado Alô, Terezinha em alusão ao bordão do apresentador Abelardo Barbosa (1917 – 1988), o Chacrinha, será possível (re)ver as participações de Magal em programas de auditório no auge da fama.
No núcleo cinematográfico, Sétima Arte, o foco recai para filmes como Amante latino (1979) – dirigido por Pedro Rovai (1938 – 2018) com roteiro de Paulo Coelho – e o ainda inédito Meu sangue ferve com você, baseado na história de amor de Magal com Magali West, dirigido por Joana Mariani (também diretora do recente documentário Me chama que eu vou) e protagonizado por Filipe Bragança, ator avalizado por Magal, que elogiou Bragança ao ver a gravação de cena que reproduz show do cantor nos febris anos 1970, década em que Magal desafiou os padrões patriarcais de bom comportamento com rebolados e roupas brilhantes coladas ao corpo. Figurinos usados nos filmes estarão expostos nessa seção da mostra.
Filipe Bragança vive Magal em cena de show do ainda inédito filme ‘Meu sangue ferve por você’, em foco na exposição
Rafa Morse / Divulgação
Em outro núcleo, dedicado aos fãs do artista, estarão expostos cartas, cartões, bilhetes e presentes até então nunca revelados pelo cantor. Também ator e dançarino, Magal integrou o elenco de montagens de musicais como My fair lady e Roque Santeiro em performances lembradas no núcleo teatral da exposição.
E, como a imagem cigana e latina de Magal é parte indissociável do sucesso do artista, um núcleo dedicado à moda alinhará os figurinos usados ao longo de carreira por esse cantor que entrou em cena pela primeira vez em 1967, ainda adolescente, em programas de TV, sem imaginar que ficaria na história da música brasileira a partir de 1976, ano em que lançou o single Se te agarro com outro te mato com versão literal em português de Si te agarro com otro te mato (1975), sucesso do cantor e compositor argentino Cacho Castaña.
Sidney Magal tem muito o que comemorar em 19 de junho.

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Festas e Rodeios

Fritz Escovão, exímio ritmista fundador do Trio Mocotó, ‘Jimi Hendrix da cuíca’, morre em São Paulo aos 81 anos

Published

on

By

♫ OBITUÁRIO
♪ “O Jimi Hendrix da cuíca!”. O comentário do músico André Gurgel na publicação da rede social em que o Trio Mocotó informou a morte de Fritz Escovão traduz muito do pensamento geral de quem viu em ação este percussionista, pianista, violonista e cantor carioca que marcou época no Trio Mocotó, grupo de samba-rock do qual foi fundador.
Gigante da cuíca, instrumento que percutia com exuberância e incrível destreza, Luiz Carlos de Souza Muniz (13 de dezembro de 1942 – 1º de outubro de 2024) morre aos 81 anos, em São Paulo (SP), de causa não revelada, e sai de cena para ficar na galeria dos imortais do ritmo brasileiro, perpetuado com o nome artístico de Fritz Escovão. O enterro do corpo do artista está previsto para as 8h30m de amanhã, 2 de outubro, no cemitério de Vila Formosa, bairro paulistano.
Fritz Escovão era carioca, mas se radicou em São Paulo (SP), cidade em que fez história a partir de 1968, ano em que o Trio Mocotó foi formado na lendária boate Jogral por Fritz com o carioca Nereu de São José (o Nereu Gargalo) e com o ritmista paulistano João Carlos Fagundes Gomes (o João Parahyba).
Matriz do samba-rock, o grupo foi fundamental para a ressurreição artística de Jorge Ben Jor a partir de 1969. Foi com o toque do Trio Mocotó que Jorge Ben apresentou a visionária música Charles, anjo 45 em 1969 na quarta edição do Festival Internacional da Canção (FIC).
A partir de 1970, ano em que gravou single com o samba-rock Coqueiro verde (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, continuando a fazer shows com o cantor, com quem gravou álbuns como Força bruta (1970) e o politizado Negro é lindo (1971).
A discografia solo do Trio Mocotó com Fritz Escovão destaca os referenciais álbuns Muita zorra (“…São coisas que glorificam a sensibilidade atual”) (1971), Trio Mocotó (1973) e Trio Mocotó (1977), discos de samba-rock que ganharam status de cult a partir da década de 1990 no Brasil e no exterior, sobretudo o álbum de 1973 em que o trio adicionou à cadência toques de jazz, soul e rock à cadência do samba.
Sempre com a maestria de Fritz Escovão. Em 1974, o Trio Mocotó gravou disco com Dizzy Gillespie (1917 – 1993), em estúdio de São Paulo (SP), mas o trompetista norte-americano de jazz nunca lançou o álbum (foi somente em 2010, 17 anos após a morte do jazzista, que o veio à tona o álbum Dizzie Gillespie no Brasil com Trio Mocotó, editado no Brasil em 2011 via Biscoito Fino).
Em 1975, o grupo saiu de cena. Retornou somente em 2001, após 26 anos, com o álbum intitulado Samba-rock. Um ano depois, em 2002, Fritz Escovão deixou amigavelmente o Trio Mocotó para tratar de problemas de saúde.
Foi substituído em 2003 por Skowa (13 de dezembro de 1955 – 13 de junho de 2024), músico morto há menos de quatro meses. Hoje quem parte é o próprio Fritz Escovão, para tristeza de quem testemunhou o virtuosismo do “Jimi Hendrix da cuíca”.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Morre Fritz Escovão, do Trio Mocotó, grupo que fez brilhar o samba rock

Published

on

By

Ao lado de Jorge Ben Jor, grupo ficou famoso pelo suingue inebriante que dá vida ao samba rock. Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó
Reprodução
Morreu Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó. A morte do artista foi confirmada no Instagram do grupo, nesta terça-feira (1º). A causa não foi revelada.
“Cantor, violonista, pianista e percussionista, [ele] marcou a música brasileira pela sua voz inigualável à frente do Trio Mocotó até 2002, com seu clássico ‘Não Adianta’ e como um dos maiores, se não o maior, dos cuiqueiros que o Brasil já viu”, diz a publicação do grupo.
Conhecido como Fritz Escovão, Luiz Carlos Fritz fundou o Trio Mocotó em 1969: ele na cuíca, João Parahyba na bateria, e Nereu Gargalo no pandeiro.
Juntos, os três fizeram sucesso ao lado de Jorge Ben Jor, com um suingue inebriante que deu vida ao samba rock.
A partir de 1970, o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, fazendo shows com o cantor em um primeiro momento da carreira e gravando discos como “Negro é lindo”.
Escovão deixou o grupo em 2003. Atualmente, quem assume a cuíca é Skowa.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Sean Diddy Combs é alvo de 120 novas acusações de abuso sexual; ações serão movidas nas próximas semanas, diz advogado

Published

on

By

Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Sean ‘Diddy’ Combs.
Mark Von Holden/Invision/AP
Sean “Diddy” Combs está sendo acusado de abusar sexualmente de 120 pessoas. Foi o que informou o advogado americano Tony Buzbee, em uma coletiva online feita nesta terça-feira (30). Segundo ele, nas próximas semanas serão abertos 120 processos contra o cantor, que está preso em Nova York desde 16 de setembro.
“Nós iremos expor os facilitadores que permitiram essa conduta a portas fechadas. Nós iremos investigar esse assunto não importa quem as evidências impliquem”, disse Buzbee, na coletiva. “O maior segredo da indústria do entretenimento, que, na verdade, não era segredo nenhum, enfim foi revelado ao mundo. O muro do silêncio agora foi quebrado.”
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Ele, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão.
Caso seja julgado culpado das acusações, ele pode ser condenado a prisão perpétua.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Quem é Sean Diddy Combs?
Seu nome é Sean John Combs e ele tem 54 anos. Nasceu em 4 de novembro de 1969 no bairro do Harlem, na cidade de Nova York, nos EUA. É conhecido por diversos apelidos: Puff Daddy, P. Diddy e Love, principalmente.
O rapper é um poderoso nome do mercado da música e produtor de astros como o falecido The Notorious B.I.G. Ele é considerado um dos nomes responsáveis pela transformação do hip-hop de um movimento de rua para um gênero musical hiperpopular e de importância e sucesso globais.
Diddy começou no setor musical como estagiário, em 1990, na Uptown Records, uma das gravadoras mais famosas dos EUA, e onde se destacou de forma meteórica e chegou a se tornar diretor. Em 1994, fundou sua própria gravadora, a Bad Boy Records.
Um de seus álbuns mais famosos, “No Way Out”, de 1997, rendeu a Diddy o Grammy de melhor álbum de rap. Principalmente depois do estouro com a música, Diddy fez ainda mais fortuna com empreendimentos do setor de bebidas alcoólicas e da indústria da moda, principalmente.
Ele também foi produtor de inúmeros artistas de sucesso e está por trás de grandes hits cantados por famosos. Muita gente, inclusive, o vê mais como um produtor e empresário do que como um músico.

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.