Connect with us

Festas e Rodeios

Líder do Blur diz como trocou heroína por yoga e fala de nova fase: ‘Perceberam que eu existo novamente’

Published

on

Damon Albarn está de volta com novo álbum e turnê: ‘Sou uma pessoa profundamente mais triste aos 50 anos. Mas está tudo bem… estou confortável com a melancolia’, explica. O grupo britânico Blur está de volta com um novo álbum e uma turnê, uma oportunidade de “viajar no tempo” para o líder da banda, Damon Albarn, embora ele admita que os anos estão cobrando seu preço.
“The Ballad of Darren”, o segundo álbum da banda em 20 anos, foi uma surpresa para todos, incluindo os integrantes do Blur. “Eu não contei a ninguém que estava escrevendo”, disse Albarn à agência France Presse durante uma viagem recente a Paris.
O processo de composição aconteceu durante uma turnê com sua outra banda, Gorillaz, nos Estados Unidos no ano passado. Eu voltei em janeiro e disse: ‘Venham ao estúdio, tenho algo para mostrar a vocês'”.
Ele apresentou 20 canções ao grupo e pediu que selecionassem as favoritas para o álbum, que será lançado em 21 de julho.
“Sou uma pessoa profundamente mais triste aos 50 anos”, admite o cantor, sem conter um sorriso. “Mas está tudo bem estou me inclinando para a minha tristeza. Não é tão longe da felicidade. Estou confortável com a melancolia”, explica.
De fato, Albarn admite que a personalidade ousada e feliz da década de 1990 nunca foi algo natural:
“A yoga me ajudou muito. Primeiro foi a heroína, da qual me livrei há 100 anos. E agora o yoga – se eu praticar todos os dias, eu fico calmo. Isso não ser ensinado em todas as escolas é um absurdo”.
Damon Albarn, do Gorillaz, se apresenta no Mita Festival em São Paulo
Alex Woloch/Divulgação
E agora ele fica agradecido com o público mais jovem nos shows do Blur. “É como viajar no tempo. O público voltou a ser jovem. É estranho, às vezes você esquece onde está.”
Albarn sempre foi o mais inquieto dos astros do chamado britpop, explorando novos sons e estilos a cada álbum. O estilo rendeu fama mundial, mas ele acredita que demorou a conquistar o público em seu país.
“Eu me sinto bem no momento, é claro – as pessoas de repente perceberam que eu existo novamente – mas já faz algum tempo desde que a Inglaterra é um lugar onde me sinto bem-vindo.”
“Não tenho telefone, mas entendo o princípio. Todos carregamos essa máquina que envia fotos de nós mesmos, olhamos para elas, verificamos, fabricamos nosso próprio narcisismo”.
Albarn disse que não gosta de escrever as letras. “Eu luto muito, quase de maneira desumana, com minhas letras. Há sempre um mês em que estou tentando terminar a letra de alguma coisa… é horrível”.
‘Perdemos a cabeça’
A banda britânica Blur
Divulgação
Quando o Blur entrou em hiato, em 2003, a França foi o país que recebeu os projetos experimentais de Albarn, incluindo uma ópera completa que pretende apresentar no Lido de Paris no próximo ano.
“A última vez que tentei algo assim na Inglaterra foi no ‘National Theatre’ e acabei sendo forçado a fazer um show de Natal por ‘preocupações comerciais'”, disse, sem esconder o incômodo.
Albarn tem boas memórias das primeiras visitas do Blur a Paris: noites no lendário clube Bains Douches (“um local bastante explícito”, brinca Albarn) e no Refuge des Fondus em Montmartre.
“Imagine um rapaz inglês de 21 anos que tem vinho tinto servido em mamadeiras e queijo derretido. Perdemos a cabeça!”.

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Festas e Rodeios

Gavin Creel, ator de ‘Hair’ e ‘Alô, Dolly!’, morre dois meses após receber diagnóstico de câncer

Published

on

By

Além da Broadway, artista trabalhou em filmes e séries de TV como ‘Eloise no Plaza’, ‘As Enroladas Aventuras da Rapunzel’ e ‘American Horror Story’.
Gavin Creel apresenta ‘Hair’, na Broadway, em 2009
Peter Kramer/AP
O ator americano Gavin Creel morreu nesta segunda-feira (30), aos 48 anos. Sua morte acontece dois meses depois de ele receber o diagnóstico de um câncer raro no nervo periférico.
Creel estrelou musicais da Boradway como “Caminhos da Floresta”, “Hair”, “Alô, Dolly!”, além de peças da West End – a clássica rua dos teatros de Londres –, como “Mary Poppins” e “Waitress”.
Ele também trabalhou em filmes e séries de TV, atuando em produções como “Eloise no Plaza”, “O Natal de Eloise”, “As Enroladas Aventuras da Rapunzel” e “American Horror Story.”
Em 2002, ele recebeu sua primeira indicação ao prêmio Tony (o principal troféu do teatro), por “Positivamente Millie”. Oito anos depois, voltou a ser indicado, por “Hair”, e em 2017, levou o Tony de melhor ator coadjuvante, por “Alô, Dolly!”.
Gavin Creel ganha Tony por ‘Alô, Dolly!’, em 2017
Michael Zorn/Invision/AP
“O Tony foi como receber um abraço da comunidade que participo há 20 anos”, disse ele ao jornal americano “The San Francisco Chronicle”, em 2018. “Isso é bom. Eu literalmente não consigo fazer mais nada na minha vida e ainda sou vencedor do Tony. Nunca deixarei de fazer isso.”
Além de trabalhar nos palcos e em frente às câmeras, Creel também chegou a gravar música e apresentar concertos. Inclusive, em “She Loves Me”, ele estrelou o primeiro musical da Broadway transmitido ao vivo.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Ex-Skank Henrique Portugal tenta se firmar como cantor, com parceria com Zélia Duncan, após EP com big band

Published

on

By

Capa do single ‘No meu paraíso’, de Henrique Portugal
Divulgação
♫ ANÁLISE
♪ Em março de 2023, o Skank saiu de cena na cidade natal de Belo Horizonte (MG) com show apoteótico no estádio conhecido como Mineirão. Dois anos antes dessa derradeira apresentação do Skank, Henrique Portugal – tecladista do quarteto mineiro projetado no início dos anos 1990 – já lançou o primeiro single sem a banda, Razão pra te amar, em parceria com Leoni.
Desde então, o músico vem tentando se firmar como cantor em carreira solo com série de singles que, diferentemente do que foi anunciado em 2021, ainda não viraram um álbum ou mesmo EP solo.
Após sucessivas gravações individuais e duetos com nomes como Frejat e Marcos Valle, Henrique Portugal faz mais uma tentativa com a edição do inédito single No meu paraíso, programado para 18 de outubro. Trata-se da primeira parceria do artista com Zélia Duncan, conexão alinhavada por Leoni há mais de quatro anos.
“Já conhecia Zélia, mas a parceria foi incentivada pelo Leoni. Eu conversei com ela sobre alguns temas, mandei a música e Zélia me devolveu a letra em 15 minutos”, conta Henrique.
O single com registro da canção No meu paraíso sai quatro meses após o EP Henrique Portugal & Solar Big Band (2024), lançado em 7 de junho com o tecladista no posto de vocalista da big band nas abordagens de músicas de Beatles e Roberto Carlos, entre outros nomes.
A rigor, o single No meu paraíso e sobressai mais pelo som pop vintage dos teclados do músico do que pelo canto de Henrique Portugal.
“No meu paraíso / Te quero a princípio / Se nada é perfeito / Me arrisco e me ajeito / Quem dirá que é amor? / Qual olhar começou? / Nesse ‘não’ mora um ‘sim’? / O que eu sei mora em mim”, canta Henrique Portugal, dando voz aos versos da letra escrita por Zélia Duncan em 15 minutos.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Juiz nega pedido de novo julgamento para armeira de ‘Rust’ condenada por morte de diretora de fotografia

Published

on

By

Hannah Gutierrez-Reed foi considerada culpada pela morte de Halyna Hutchins, atingida por um tiro disparado por uma arma segurada pelo ator Alec Baldwin, em outubro de 2021. Alec Baldwin chora após Justiça anular acusações de homicídio culposo
Um juiz do Novo México negou nesta segunda-feira (30) o pedido da armeira Hannah Gutierrez Reed do filme “Rust” para um novo julgamento e manteve sua condenação por homicídio culposo pela morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins em 2021. Gutierrez Reed vai permanecer sob custódia para cumprir o restante de sua sentença de 18 meses.
Hannah Gutierrez-Reed havia carregado o revólver com o qual Baldwin estava ensaiando, em outubro de 2021, durante a filmagem em um rancho do Novo México. Além da morte da diretora de fotografia, o incidente deixou o diretor Joel Souza ferido. A arma estava carregada com munição real e não cenográfica. Além de estrelar “Rust”, o Baldwin também era produtor do filme.
Em seu julgamento, os promotores argumentaram que Hannah violou repetidamente o protocolo de segurança e foi negligente. O advogado de defesa argumentou que ela era o bode expiatório pelas falhas de segurança da administração do set de filmagem e de outros membros da equipe.
Hannah Gutierrez-Reed, ex-armeira de ‘Rust’, comparece a julgamento em 27 de fevereiro pela morte de Halyna Hutchins
Luis Sánchez Saturno/Pool/AFP
Juíza anula acusação de Baldwin
No dia 12 de julho, o ator Alec Baldwin chorou após a Justiça dos Estados Unidos anular as acusações de homicídio culposo. A juíza entendeu que houve má conduta da polícia e dos promotores ao ocultar as provas da defesa.
À Justiça, os advogados do ator afirmaram que as autoridades “enterraram” evidências sobre a origem da bala que matou a diretora. Segundo a defesa, munições reais foram apreendidas como parte das evidências, mas não foram listadas no arquivo das investigações.
Vídeo com Alec Baldwin na gravação de ‘Rust’ é divulgado

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.