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Taylor Swift está esnobando o Canadá?

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Cantora não tem planos de visitar o Canadá em sua turnê multicontinental. Swift não tem planos de visitar o Canadá em sua turnê multicontinental
Getty Images via BBC
É um bom momento para ser um Swiftie. A cantora de 33 anos está no meio de sua maior turnê em estádios — com um set de três horas e 40 músicas abrangendo todas as eras de sua carreira. Desde 2019, ela lançou quatro álbuns e fez dois relançamentos, incluindo o amado álbum Speak Now de 2010.
No entanto, os fãs canadenses de Taylor Swift não estão tão encantados. A turnê Eras, que começou em março, inclui mais de 100 shows até o verão de 2024, nos EUA, México, Europa, Ásia, Austrália e no Brasil. Mas, pelo menos até agora, Swift não tem planos de tocar no Canadá. Será que ela esqueceu a existência do país?
O aparente desprezo inspirou o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, a apelar pessoalmente a Swift. Depois que ela anunciou mais 14 shows no próximo ano no Reino Unido e na Europa, Trudeau apareceu nas respostas dela no Twitter, pedindo que ela reconsiderasse o calendário.
“Sou eu, oi”, escreveu Trudeau, referindo-se à música de Swift, Anti-Hero. “Eu sei que alguns lugares no Canadá amariam ter você. Então, não torne este outro verão cruel. Esperamos vê-la em breve.”
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Parece que o Trudeau está falando por muitos outros Swifties que se sentem exilados no norte, se perguntando por que eles não podem ter experiências legais.
“É devastador”, disse Leila Title, de 33 anos, diretora de marketing em Toronto. “Decepção é a melhor maneira de descrever.”
A princípio, Title imaginou que Swift incluiria datas canadenses ao longo da turnê internacional. E quando os shows para o México e a América do Sul foram anunciados, sem nada planejado ao norte da fronteira com os Estados Unidos, ela começou a se preocupar que fosse uma falha.
“Ainda acho que é possível. Sempre tenho que pensar que é possível”, disse ela sobre uma turnê canadense. “Mas está se tornando cada vez menos provável.”
Jackie Engelberg, outra moradora de Toronto, esperava ver Swift em um de seus shows em Nova York, em maio de 2023, sua “única opção” sem nenhuma parada no Canadá. Mas, apesar dos melhores esforços de Engelberg — “lutando contra os bots do Ticketmaster, enfrentando os sites de revenda” — ela não conseguiu encontrar um ingresso acessível.
Então, assim como Title, Engelberg pensou que esperaria pelo anúncio da turnê canadense.
“Todas as outras turnês que ela fez, mesmo as que são apenas em estádios, no mínimo há datas canadenses incluídas”, disse Engelberg. Mas quando a chance de um anúncio canadense veio e se foi, ela ficou preocupada em perder uma turnê de Taylor Swift — que seria a primeira da fã de longa data.
“Estou, obviamente, extremamente desapontada, assim como todos os meus colegas Swifties do Canadá”, disse Engelberg.
Ela ficou surpresa ao ver pequenas cidades como Varsóvia serem selecionadas para uma temporada de três shows, enquanto Toronto — a quarta maior cidade da América do Norte — foi preterida.
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Fãs canadenses esperam que Swift mude de ideia
TERENCE RUSHIN/TAS23 via BBC
“Dada a enorme população de nossa cidade e todos os fãs aqui, tenho certeza de que Taylor lotaria vários estádios”, disse Engelberg.
Então, por que Taylor Swift está fugindo do Canadá?
Ela ainda não nos disse o porquê. Nenhum motivo foi dito por Swift ou a equipe dela e sua gravadora não respondeu aos questionamentos da BBC.
Alguns especularam que pode ser devido ao tamanho do local. A maior arena do Canadá, o Commonwealth Stadium em Edmonton, Alberta, acomoda pouco mais de 56.300 torcedores. Isso é o equivalente a uma fração da capacidade de locais como Wembley, em Londres —90.000 — ou MetLife, em Nova Jersey — 82.500.
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Mas isso não significa que Swift está evitando todos os locais menores. Ela fará dois shows no Aviva Stadium, em Dublin, com capacidade para 50 mil pessoas, e uma noite no Ernst Happel Stadion, em Viena, que tem espaço para pouco menos de 51 mil espectadores.
Outros se perguntam se é a fraqueza do dólar canadense, em comparação com a moeda americana — a taxa de câmbio agora é de aproximadamente 1,33 dólar canadense para cada dólar americano.
Mas isso não impediu que outros grandes artistas, incluindo Beyoncé e Ed Sheeran, se apresentassem no Canadá.
Por enquanto, pelo menos, o silêncio de Swift deixou os fãs canadenses na expectativa.
“Tudo o que eu quero é que Taylor venha aqui”, disse Title. “E eu atravessaria o país.”
– Este texto foi originalmente publicado em https://www.bbc.com/portuguese/articles/cd1el8d0e5xo

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Gavin Creel, ator de ‘Hair’ e ‘Alô, Dolly!’, morre dois meses após receber diagnóstico de câncer

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Além da Broadway, artista trabalhou em filmes e séries de TV como ‘Eloise no Plaza’, ‘As Enroladas Aventuras da Rapunzel’ e ‘American Horror Story’.
Gavin Creel apresenta ‘Hair’, na Broadway, em 2009
Peter Kramer/AP
O ator americano Gavin Creel morreu nesta segunda-feira (30), aos 48 anos. Sua morte acontece dois meses depois de ele receber o diagnóstico de um câncer raro no nervo periférico.
Creel estrelou musicais da Boradway como “Caminhos da Floresta”, “Hair”, “Alô, Dolly!”, além de peças da West End – a clássica rua dos teatros de Londres –, como “Mary Poppins” e “Waitress”.
Ele também trabalhou em filmes e séries de TV, atuando em produções como “Eloise no Plaza”, “O Natal de Eloise”, “As Enroladas Aventuras da Rapunzel” e “American Horror Story.”
Em 2002, ele recebeu sua primeira indicação ao prêmio Tony (o principal troféu do teatro), por “Positivamente Millie”. Oito anos depois, voltou a ser indicado, por “Hair”, e em 2017, levou o Tony de melhor ator coadjuvante, por “Alô, Dolly!”.
Gavin Creel ganha Tony por ‘Alô, Dolly!’, em 2017
Michael Zorn/Invision/AP
“O Tony foi como receber um abraço da comunidade que participo há 20 anos”, disse ele ao jornal americano “The San Francisco Chronicle”, em 2018. “Isso é bom. Eu literalmente não consigo fazer mais nada na minha vida e ainda sou vencedor do Tony. Nunca deixarei de fazer isso.”
Além de trabalhar nos palcos e em frente às câmeras, Creel também chegou a gravar música e apresentar concertos. Inclusive, em “She Loves Me”, ele estrelou o primeiro musical da Broadway transmitido ao vivo.

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Ex-Skank Henrique Portugal tenta se firmar como cantor, com parceria com Zélia Duncan, após EP com big band

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Capa do single ‘No meu paraíso’, de Henrique Portugal
Divulgação
♫ ANÁLISE
♪ Em março de 2023, o Skank saiu de cena na cidade natal de Belo Horizonte (MG) com show apoteótico no estádio conhecido como Mineirão. Dois anos antes dessa derradeira apresentação do Skank, Henrique Portugal – tecladista do quarteto mineiro projetado no início dos anos 1990 – já lançou o primeiro single sem a banda, Razão pra te amar, em parceria com Leoni.
Desde então, o músico vem tentando se firmar como cantor em carreira solo com série de singles que, diferentemente do que foi anunciado em 2021, ainda não viraram um álbum ou mesmo EP solo.
Após sucessivas gravações individuais e duetos com nomes como Frejat e Marcos Valle, Henrique Portugal faz mais uma tentativa com a edição do inédito single No meu paraíso, programado para 18 de outubro. Trata-se da primeira parceria do artista com Zélia Duncan, conexão alinhavada por Leoni há mais de quatro anos.
“Já conhecia Zélia, mas a parceria foi incentivada pelo Leoni. Eu conversei com ela sobre alguns temas, mandei a música e Zélia me devolveu a letra em 15 minutos”, conta Henrique.
O single com registro da canção No meu paraíso sai quatro meses após o EP Henrique Portugal & Solar Big Band (2024), lançado em 7 de junho com o tecladista no posto de vocalista da big band nas abordagens de músicas de Beatles e Roberto Carlos, entre outros nomes.
A rigor, o single No meu paraíso e sobressai mais pelo som pop vintage dos teclados do músico do que pelo canto de Henrique Portugal.
“No meu paraíso / Te quero a princípio / Se nada é perfeito / Me arrisco e me ajeito / Quem dirá que é amor? / Qual olhar começou? / Nesse ‘não’ mora um ‘sim’? / O que eu sei mora em mim”, canta Henrique Portugal, dando voz aos versos da letra escrita por Zélia Duncan em 15 minutos.

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Juiz nega pedido de novo julgamento para armeira de ‘Rust’ condenada por morte de diretora de fotografia

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Hannah Gutierrez-Reed foi considerada culpada pela morte de Halyna Hutchins, atingida por um tiro disparado por uma arma segurada pelo ator Alec Baldwin, em outubro de 2021. Alec Baldwin chora após Justiça anular acusações de homicídio culposo
Um juiz do Novo México negou nesta segunda-feira (30) o pedido da armeira Hannah Gutierrez Reed do filme “Rust” para um novo julgamento e manteve sua condenação por homicídio culposo pela morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins em 2021. Gutierrez Reed vai permanecer sob custódia para cumprir o restante de sua sentença de 18 meses.
Hannah Gutierrez-Reed havia carregado o revólver com o qual Baldwin estava ensaiando, em outubro de 2021, durante a filmagem em um rancho do Novo México. Além da morte da diretora de fotografia, o incidente deixou o diretor Joel Souza ferido. A arma estava carregada com munição real e não cenográfica. Além de estrelar “Rust”, o Baldwin também era produtor do filme.
Em seu julgamento, os promotores argumentaram que Hannah violou repetidamente o protocolo de segurança e foi negligente. O advogado de defesa argumentou que ela era o bode expiatório pelas falhas de segurança da administração do set de filmagem e de outros membros da equipe.
Hannah Gutierrez-Reed, ex-armeira de ‘Rust’, comparece a julgamento em 27 de fevereiro pela morte de Halyna Hutchins
Luis Sánchez Saturno/Pool/AFP
Juíza anula acusação de Baldwin
No dia 12 de julho, o ator Alec Baldwin chorou após a Justiça dos Estados Unidos anular as acusações de homicídio culposo. A juíza entendeu que houve má conduta da polícia e dos promotores ao ocultar as provas da defesa.
À Justiça, os advogados do ator afirmaram que as autoridades “enterraram” evidências sobre a origem da bala que matou a diretora. Segundo a defesa, munições reais foram apreendidas como parte das evidências, mas não foram listadas no arquivo das investigações.
Vídeo com Alec Baldwin na gravação de ‘Rust’ é divulgado

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