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Festas e Rodeios

Do rock ao roll: ‘beatlemaníaca’ conhece banda cover pela internet e cruza o Atlântico com o grupo até Liverpool, terra natal dos ídolos

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Nesta série de reportagens especiais exclusivas do g1, você confere as maiores loucuras que fãs do Oeste Paulista fizeram em nome do bom e velho rock and roll. Marli Matias e o filho, Marcelo Matias, durante viagem em Liverpool, terra natal dos ídolos do The Beatles
Cedida/Marli Matias
Qual foi a maior loucura que você já fez em nome de uma paixão? Para os fãs de rock and roll do Oeste Paulista, elas são várias. Afinal, a irreverência é uma das marcas que une a vida dessas pessoas ao amor pelo gênero eletrizante que ultrapassa gerações e faz nascer histórias como a de Marli Matias. 🤘
A aposentada, de 68 anos, experimentou o amor pelo The Beatles ainda na infância, quando tinha apenas 10 anos. O vinil compacto de “Help!”, sucesso na voz da banda britânica de rock, chegou até ela por influência do pai, em 1965, ano em que foi lançado.
Desde então, a admiração pelo grupo só cresceu. Nas lojas onde trabalhou como vendedora de discos, na capital paulista e, depois, em Presidente Prudente (SP), ela conheceu o melhor do rock que chegava em primeira mão às prateleiras e estreitou ainda mais a sua relação com o gênero.
“O rock sempre esteve muito presente em minha vida. Quando meu pai apareceu com o disco compacto do ‘Help!’, contendo duas músicas, eu ouvi e fiquei louca por aquilo. Me apaixonei e nunca mais larguei”, afirmou ao g1.
Aposentada garante que já foi a todos os shows de Paul McCartney no Brasil
Cedida/Marli Matias
‘Free as a bird’ 🐦
“Free as a bird
It’s the next best thing to be
Free as a bird
Home, home and dry
Like a homing bird I’ll fly
As a bird on wings.”
– Free as a Bird, The Beatles.
🌎 E, assim, como um pássaro, Marli Matias voou mais de 10 mil quilômetros só para ver Paul McCartney de perto, em Vancouver, no Canadá. Foram horas de viagem até a cidade onde o ídolo faria um show, o mesmo que ela já havia visto no Brasil.
De São Paulo (SP) a Curitiba (PR), a fã garante que marcou presença em todas as apresentações do artista em terras brasileiras e uma em Las Vegas, nos Estados Unidos. Segundo ela, embora o tenha visto tantas vezes, a cada novo show, a emoção é a mesma.
“No primeiro show, eu fiquei muito emocionada. Não conseguia falar, não conseguia fotografar, não conseguia nada, só chorava. Foi muito lindo. Eu não tomei nem água para não ter que sair do meu lugar até o banheiro”, contou.
Ao g1, a fã ainda ressaltou que, em certas viagens, os filhos, que são músicos, a acompanham, mas, quando está sozinha, mergulha de cabeça nas experiências que só o amor pelo rock proporciona.
“Às vezes, eles [familiares] me acham meio doida, mas quando aparece alguma notícia relacionada ao Paul, eles me mandam na hora”, disse em entrevista.
Desde que ganhou o compacto de ‘Help!’, aos 10 anos, Matias sonhava em conhecer Liverpool
Cedida/Marli Matias
‘Viagem da vida’ 🛫
O rock também proporcionou à autodenominada “beatlemaníaca” formar amizades nos quatro cantos do Brasil. Exemplo disso é a relação construída com músicos de Minas Gerais e suas famílias.
🤳 Ela conheceu o grupo cover dos Beatles pela internet e, desde então, sempre acompanhou o trabalho dos artistas. Certo dia, viu que fariam um show em Liverpool, terra natal de seus ídolos, na Inglaterra. Bastou um “come together” para que a aposentada voasse até a capital mineira para acompanhá-los na “viagem da vida”.
Durante viagem até Liverpool, Marli Matias (azul) conheceu o Cavern Club, local onde os Beatles se apresentaram no início da carreira
Cedida/Marli Matias
“Foi a melhor viagem da vida. Eu conheço 60 países, já fui para lugares maravilhosos, mas essa viagem para Liverpool foi a viagem de toda a vida. Desde os 10 anos, quando eu ganhei aquele disquinho do meu pai, eu fiquei doida para ir, porque atrás do disquinho estava escrito ‘esses são os quatro jovens de Liverpool, estão sendo lançados nos Estados Unidos’ e etc. Desde aquele tempo, eu sonhava com esse tal Liverpool”, lembrou emocionada.
Em 2017, a aposentada voou ao lado do filho, dos músicos e de suas famílias até o noroeste da Inglaterra e, quando pisou pela primeira vez na cidade-berço dos ídolos, atravessando o Oceano Atlântico, a emoção tomou conta.
“Eu lia muito, sabia até como era Liverpool. Eu cheguei lá e sabia cada rua onde eu estava. Eu chorava que nem criança, chorava alto. Quando entramos no Cavern Club, onde eles tocaram pela primeira vez, e comecei a descer as escadas, eu chorava. Em um passeio de ônibus com o Magical Mystery Tour, fomos no bairro e na casa onde eles moravam, em Penny Lane. Eu só chorei”, detalhou.
Amor gravado na pele 💙
Como os trechos das famosas e inesquecíveis canções “Eleanor Rigby”, “Hey Jude”, “Here Comes the Sun”, “Blackbird” e “Yesterday”, os Beatles foram eternizados no coração e até mesmo na pele de Marli Matias.
Ao todo, três tatuagens gravam a admiração da aposentada pelo legado dos artistas que fizeram história no cenário mundial. Em um dos braços, ela carrega o título da música “Let It Be”, no outro, a de “Here, There and Everywhere”, já nas costas, a silhueta do quarteto que acompanha há mais de cinco décadas.
‘Let it Be’ é uma das três tatuagens que a aposentada tem em homenagem aos ídolos
Cedida/Marli Matias
“Eu disse aos meus filhos que só entraria no casamento de cada um deles se a música escolhida fosse dos Beatles. No primeiro, foi ‘Let it Be’. Já no casamento do segundo, foi ‘Here, There and Everywhere”, brincou Marli.
Quando se trata de uma paixão, nem a idade é capaz de cessar o amor que conecta a vida da fã a de seus ídolos. Mesmo “de leve”, ela sempre estará presente de alguma forma junto aos eternos jovens de Liverpool. 🧍‍🧍‍♂️🎸🧍‍🧍‍♂️
“Cometeria mais loucuras pelo rock, mas a idade está querendo chegar, então, vou de leve. Como o Paul também está quase parando, se houver algum show em qualquer parte do mundo, farei de tudo para ir”, concluiu a fã ao g1.
Série especial
Nesta semana em que é comemorado o Dia Mundial do Rock, o g1 publica uma série exclusiva de três reportagens especiais em que você poderá conferir as maiores loucuras que fãs do Oeste Paulista fizeram em nome do bom e velho rock and roll.
A história da família de Luciano Luck abriu a série nesta terça-feira (11).
Já nesta quarta-feira (12), foi a vez de mostrar o amor de Marli Matias pelo The Beatles.
A terceira reportagem será publicada na quinta-feira (13).
Quarteto está na sala de Marli Matias, em Presidente Prudente (SP)
Cedida/Marli Matias
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Duo Prettos faz brinde aos 50 anos do primeiro álbum solo de Cartola em tributo reverente ao mestre do samba

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Capa do álbum ‘Um brinde ao mestre Cartola 74’, do duo Prettos
Divulgação
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Um brinde ao mestre Cartola 74
Artista: Prettos
Cotação: ★ ★ ★ ★
♪ Poucos discos brasileiros alcançaram a perfeição atingida por Cartola (1974), primeiro álbum solo de Angenor de Oliveira (11 de outubro de 1908 – 30 de novembro de 1980), nome de batismo do cantor, compositor e músico carioca imortalizado como Cartola no olimpo do samba.
Gravado com produção musical de João Carlos Botezelli (1942 – 2021), o Pelão, e com arranjos e regências do maestro Horondino José da Silva, o violonista Dino Sete Cordas (1918 – 2006), esse álbum antológico ganha homenagem da dupla Prettos pelos 50 anos completados em 2024.
Bambas do samba de São Paulo (SP), criadores do Quinteto em Branco e Preto e posteriormente do Quintal dos Prettos, roda imponente no circuito de Sampa, os irmãos Magnu Sousá e Maurílio de Oliveira recriam com evidente reverência o repertório do álbum Cartola em disco, Um brinde ao mestre Cartola 74, que aporta no mercado em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.
Disco que deu reconhecimento tardio ao compositor, quando o bamba da escola de samba Mangueira já caminhava para os 66 anos, o álbum Cartola apresentou obras-primas como Disfarça e chora (Cartola e Dalmo Castello, 1974) e Corra e olhe o céu (Cartola e Dalmo Castello, 1974), além de ter reapresentado sambas e sambas-canção do alto quilate de Acontece (1972), Alegria (1968), O sol nascerá (Cartola e Elton Medeiros, 1964), Quem me vê sorrindo (Cartola e Carlos Cachaça, 1974), Sim (Cartola e Osvaldo Martins, 1952 ) e Tive sim (1968).
Com sonoridade calcada nas tradições do samba, como se o brinde fosse feito em 1974, o duo Prettos aborda o repertório na ordem em que as 12 músicas aparecem no álbum Cartola.
Samba lançado por Elza Soares (1930 – 2022) um ano antes do registro autoral do compositor, Festa da vinda (Cartola e Nuno Veloso, 1973) exemplifica a opção dos Prettos por cantar o disco cinquentenário como se estivesse no quinta da dupla paulistana.
Grande e melancólico samba lançado na voz de Paulinho da Viola em disco de 1968, Amor proibido ganha as vozes de Magnu Sousá e Maurílio de Oliveira em gravação que ecoa a descontração de uma roda de samba, mas com requinte instrumental evocativo do som dos conjuntos regionais dos anos 1940 e 1950.
É nesse clima que os Prettos ambientam o samba menos conhecido do repertório lapidar, Ordenes e farei (Cartola, 1974), e também o já mencionado samba solar que arremata o álbum, Alegria, lançado no disco coletivo Fala Mangueira (1968), gravado por Cartola com Carlos Cachaça (1902 – 1999), Clementina de Jesus (1901 – 1987), Nelson Cavaquinho (1911 – 1986) e Odete Amaral (1917 – 1984).
Tributo coerente com a discografia dos Prettos, o álbum Um brinde ao mestre Cartola 74 gera show programado para ser apresentado no Sesc Santana, em São Paulo (SP), em 15, 16 e 17 de novembro. No show, Magnu Sousá e Maurílio de Oliveira irão além do repertório do álbum Cartola, dando voz a outros standards do mestre que saúdam com carinho neste tributo calcado na reverência.
Magnu Sousá (à esquerda) e Maurílio Oliveira, integrantes da dupla Prettos, lançam em 20 de novembro o álbum ‘Um brinde ao mestre Cartola 74’
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Oasis no Brasil: banda anuncia shows em SP em 2025

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Banda se apresentará no estádio Morumbis, em São Paulo, no fim de novembro de 2025. Oasis
Reprodução/Instagram
Após muita especulação, o Oasis confirmou que virá ao Brasil em sua turnê de retorno. A banda anunciou dois shows, nos dias 22 e 23 de novembro de 2025, no Morumbis.
“O Carnaval chegou cedo”, brincou a banda. A venda geral começa no próximo dia 13, às 10h, na Ticketmaster.
LEIA TAMBÉM: Oasis anuncia retorno 15 anos após separação
O negócio milionário por trás das voltas de grandes bandas
Os valores dos ingressos variam entre R$ 245 (fan ticket, meia-entrada) e R$ 1.250 (cadeira superior, inteira).
O anúncio da turnê marca as primeiras apresentações do Oasis na América do Sul em 16 anos. A banda já esgotou datas no Reino Unido, Irlanda, América do Norte e Austrália.
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A volta do Oasis
Uma das maiores bandas dos anos 90, o Oasis foi fundado em 1991 na cidade de Manchester, na Inglaterra. Desde o disco de estreia, a banda já se destacou como um dos grandes expoentes do rock britânico da década. Hoje, o Oasis ultrapassa a marca de 75 milhões de discos vendidos.
No fim de agosto de 2009, Noel anunciou sua saída definitiva da banda. “É com tristeza e grande alívio que digo que desisto do Oasis esta noite”, escreveu o guitarrista em seu site. “As pessoas podem dizer o que quiserem, mas eu simplesmente não consigo trabalhar com Liam por mais nenhum dia”.
Diante da dificuldade de reconciliação entre os irmãos, a volta do Oasis nunca foi garantida. “Eu não acho que passaríamos do primeiro refrão de ‘Rock and Roll Star'”, disse Liam à “Rolling Stone” em 2020.
O próprio Liam está em turnê para comemorar os 30 anos de “Definitely Maybe”. Segundo o vocalista declarou ainda em fevereiro, ele chegou a convidar o irmão para essa leva de shows, mas Noel recusou.
No dia 27 de agosto deste ano, o Oasis anunciou oficialmente o seu retorno, com Liam e Noel de volta à banda – 15 anos após o conflito que os separou.
Uma das bandas mais icônicas dos anos 90, o Oasis, está de volta depois de 15 anos

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Chris Martin cai no palco durante show do Coldplay na Austrália

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Vocalista foi auxiliado por funcionário no palco. ‘Meu Deus, isso quase foi um momento de YouTube’, brincou o cantor. Chris Martin cai em show do Coldplay na Austrália
Chris Martin, vocalista do Coldplay, caiu em um buraco no palco durante um show da banda em Melbourne, na Austrália.
O cantor estava conversando com a plateia e não viu o buraco, mas foi imediatamente auxiliado por um funcionário após cair. Chris não pareceu se machucar e se levantou em seguida, continuando o show.
“Isso foi… não foi planejado. Obrigado por me pegar. Meu Deus, isso quase foi um momento de YouTube”, brincou o cantor.
Chris Martin cai em show do Coldplay
Reprodução/TiKTok
Um incidente similar aconteceu com a cantora Olivia Rodrigo em outubro. Ela também caiu no palco, na Austrália, mas não se machucou.

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