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Festas e Rodeios

Victória e Leticia: ‘O dia do casamento foi o melhor da vida; o amor vai vencer sempre’

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‘A gente sempre ouve histórias de pessoas que viveram sempre infelizes porque não puderam ser quem queriam ser. E a diferença é que agora a gente batalha por isso, grita por isso e vai atrás disso. A felicidade do outro não pode incomodar tanto’, afirma Leticia. Amor, respeito, cumplicidade: casais homoafetivos contam ao g1 sobre os seus amores
A história de amor de Victória e Leticia começou com um empurrão da tia de Leticia. Após um papo por mensagens no Facebook, elas combinaram o primeiro encontro, em um bar de esquina. Depois, engataram um namoro com a ajuda dos amigos.
O casamento foi em 2018, com medo do momento político e com uma mensagem: o amor é o caminho. A festa estava programada para 2020, mas foi adiada por conta da pandemia. Vic e Lê já adotaram dois gatinhos e ainda planejam filhos depois dos 30 anos.
Leia os relatos abaixo:
Victória Martinez, 26 anos, atriz e produtora de teatro
“A Lê entrou na minha vida por meio do teatro. A tia dela, Domitila, é atriz em uma peça minha. E no meio dessa produção, da vida de teatro, eu estava cabisbaixa. Do lado de lá a Leticia tinha terminado um relacionamento de anos. A tia dela ficava fazendo a cabeça das duas.
Até que a Lê me adicionou no Facebook e a gente começou a se falar. A primeira mensagem foi: canceriana demais para mandar a primeira mensagem. Nós duas somos cancerianas.
A gente está junto desde 2016. A gente se beijou pela primeira vez em 29 de agosto de 2016, que é o dia da mãe da Leticia e o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica.
A gente se conheceu em agosto e não se desgrudou. Todo mundo perguntava: vocês namoram? E a gente dizia: não, não namoramos. Até que, no fim do ano, os nossos amigos pediram a gente em namoro. Em 2017, a gente foi morar junto. E em 2018 a gente se casou.
Leticia Gonzalez e Victória Martinez têm dois gatos e querem ter filhos depois dos 30 anos
Celso Tavares/g1
A gente queria assinar os papéis logo e programar uma festa para 2020. Era para ser em 28 de novembro de 2020. Aí veio a pandemia. Em março, a gente ainda acreditava que eram três meses de pandemia. Esperamos, esperamos.
Mudamos a festa para 11 de novembro de 2021, mas em maio a gente passou por um baque muito grande, com familiares no hospital. Será que é o momento? Ninguém sabia se a vacina ia funcionar, muita insegurança. Adiamos de novo.
Mas a gente já tem os vestidos, estão guardados em uma caixa. Depois, a gente tem que colocá-los na mala e viajar pelo mundo. Vacinadas.
Em 2018, a gente estava naquele momento de eleição. A gente estava lá assistindo à apuração dos votos. Foi uma coisa tão forte quando ele [Jair Bolsonaro] ganhou, o prédio ao redor, você ouvia os gritos. O que vai ser desse mundo?
Nesses momentos de autoritarismo, nesse tanto que a gente viveu e segue vivendo, quanto mais a gente puder reafirmar: o amor é o caminho. Foi assim que a gente acabou se olhando e falando: vamos casar, é isso. A gente sempre quis e é a hora. E se amanhã a gente não puder?
Foi uma notícia muito nova para os meus pais. A gente vai casar. Eles falaram: ‘Não, vocês estão loucas, vocês não vão fazer isso agora’. Calma, está tudo bem. A gente vai casar, sim, e eles tiveram que aceitar. Hoje em dia estamos aí. Felizes. Não teve um pedido de casamento naquele momento, foi uma escolha, foi um momento muito potente. Não só pra gente.
Nossas amigas que estavam junto na apuração das eleições casaram também. Elas fizeram festa, e nós fomos madrinhas. No dia em que a gente foi ao cartório, conhecemos um casal de homens. Eles falaram pra gente assim: ‘A gente está junto há 10 anos e agora a gente vai casar. A gente nunca quis, mas agora a gente vai porque a gente precisa’.
Meus pais sempre me falaram que, quando você tem um filho, você sonha muita coisa pra ele. Isso é o que mais pega. O fato de eu estar feliz é o que encaminhou tudo para onde a gente está hoje. A nossa geração vive muito melhor com isso. As outras gerações, como as dos nossos pais ou avós, ficam com: ‘Caramba, o que vão pensar?’
Foi muito importante o dia em que o meu pai me disse: ‘Eu falo normalmente hoje que você é casada com uma mulher’. É tão bonito o amor vencendo nesse lugar todo.
A gente tem o desejo de as duas engravidarem, de as duas carregarem. Filhos são uma certeza. Antes seria mais cedo. Hoje em dia a gente já fala para depois dos 30 anos. Os gatos já dão muito trabalho. Joaquim pula na maçaneta e abre a porta.
A gente pegou o Joaquim em março de 2020, antes da pandemia, e pegamos o outro gatinho, Martin, em junho. Eles se fazem muita companhia e são irmãos.
O processo foi dolorido em alguns lugares, mas foi importante porque eu não podia deixar de ser quem eu sou. A gente precisa buscar quem a gente é para ser completo. É muito mais fácil as pessoas gostarem de você sendo quem você é do que você tentar ser outra pessoa. O amor vai vencer sempre.”
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Leticia Gonzalez, 26 anos, produtora de teatro e estudante de psicologia
“Eu tinha acabado de sair de um relacionamento de cinco anos e estava retomando a vida. Minha tia dizia que eu precisava conhecer a Victória. Eu a adicionei no Facebook. Ficamos um fim de semana trocando mensagem até que a gente saiu. O primeiro beijo foi num bar da esquina.
Nosso momento mais marcante foi o dia do casamento. Eu me lembro muito como sendo o melhor dia da minha vida. A gente assinou os papéis e foi para um bar com amigos para comemorar. Foi extremamente feliz. A gente estava na mesma sintonia, energia batendo e feliz.
Em 2018, a gente ficou com medo. A gente sempre quis casar e foi morar junto depois de um ano que a gente começou a namorar. A gente tinha 2020 como o ano para casar. A eleição foi um baque pra gente. Toda a comunidade LGBT sentiu um baque porque fomos atacados inúmeras vezes pelo presidente.
A gente ficou com medo de perder os nossos direitos, de não poder casar, de as coisas retrocederem, de os nossos filhos não terem os mesmos direitos. É o momento de fazer isso, é agora. Foi uma junção do nosso amor, da vontade, do momento que estava acontecendo e isso pesou bastante para tomarmos a decisão.
Leticia Gonzalez e Victória Martinez se casaram em 2018 e planejam uma festa com amigos e familiares
Celso Tavares/g1
A gente quer construir uma família e ser mãe. Eu sempre quis adotar, a Vic sempre quis engravidar, eu tive essa curiosidade de gerar uma criança. Hoje a gente vê isso mais com pé no chão. A gente tem essa vontade de gerar um filho, mas isso mais pra frente, mais madura, com dinheiro guardado.
Eu sempre fui aquela criança que olhava mais para a menina do que para o menino, mas não entendia bem por quê. Não sabia se eu estava admirando a roupa dela, se estava admirando o cabelo. Mais pra frente eu fui entender que era um interesse, de fato.
Eu tive a minha fase de namorar homem, namorei cinco anos e fui extremamente apaixonada. Eu sempre soube, mas me reconhecer foi um processo difícil por medo da família.
Eu tinha 14 anos e tinha beijado uma menina. Contei para a minha mãe, e ela disse: ‘Você nem ficou com homem para saber se você não gosta de verdade, vou desconsiderar o que você falou e você não tem idade para saber esse tipo de coisa’. E eu comecei a me questionar se minha mãe tinha razão e comecei a namorar um homem.
Quando eu terminei com ele, eu só fiquei com mulher. E aí teve outro processo de eu chegar para a minha mãe e falar: não era uma fase. Sigo gostando de mulher. Foi nessa época que a Vic apareceu. Foi difícil esse processo de me reconhecer assim.
A gente quer andar na rua de mãos dadas sem um homem assobiar ou querer estar no meio da gente. Isso é extremamente invasivo. A gente sente medo. A gente tem conquistado espaço e voz para diminuir a frequência com que tudo isso acontece, o que é ótimo. Mas ainda tem muito chão pela frente, e a gente sabe disso.
Leticia Gonzalez: ‘Eu amo do mesmo jeito que você ama seu marido, sua esposa. Não é possível que isso seja de fato um problema diante de tanta coisa ruim que existe’
Celso Tavares/g1
As pessoas dizem: ‘Ah, eu sou de outra geração, eu cresci diferente’. Isso sempre existiu. A gente sempre ouve histórias de pessoas que viveram sempre infelizes porque não puderam ser quem queriam ser. E a diferença é que agora a gente batalha por isso, grita por isso e vai atrás disso. A felicidade do outro não pode te incomodar tanto.
É um amor como outro qualquer. Eu amo do mesmo jeito que você ama seu marido, sua esposa. Não é possível que isso seja de fato um problema diante de tanta coisa ruim que existe.”

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Karol G convida Pabllo e faz até chover para mostrar que reggaeton tem chance no Rock in Rio

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Colombiana chamou Pabllo Vittar, Sevdaliza e Yseult para 1ª performance ao vivo do hit ‘Alibi’. Em show mais simples do que de costume, ela levou ritmo latino pela 1ª vez ao Palco Mundo. Pabllo Vittar, Sevdaliza e Yseult cantam ‘Alibi’ no show de Karol G
Pela segunda vez no Brasil neste ano, Karol G levou ao Rock in Rio nesta sexta-feira (20) um show dedicado, com mimos ao público do país. Não foi como qualquer outra apresentação: ela está obstinada a conquistar os brasileiros.
“Esperei por essa noite horas, dias, semanas, meses. Sei que vocês vão fazer a grande noite da minha vida”, disse em inglês, logo depois de abrir o setlist com a dobradinha de “Bichotag” e “Oki Doki”.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Primeira artista de reggaeton a pisar no Palco Mundo, escalada para preparar o terreno para Katy Perry, a cantora seria a atração principal da noite se o festival acontecesse em qualquer outro país da América Latina.
Ela enfileira recordes e domina paradas no restante do continente, mas ainda pena para emplacar suas músicas no maior mercado da América do Sul, um país com baixa aderência a ritmos latinos.
Para tentar mudar esse quadro, Karol contou com a ajuda de uma amiga brasileira. No momento mais empolgante do show, convidou Pabllo Vittar para a primeira performance ao vivo de “Alibi”, com a cantora iraniana de pop experimental Sevdaliza e a francesa Yseult, que também apareceram.
Karol G se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
Feita com base na referência de uma canção tradicional colombiana do início do século 20, a música se tornou um hit global improvável, e chegou a ser a 12ª mais ouvida do mundo no Spotify, em julho deste ano.
Pabllo já tinha cantado ao lado de Karol G em São Paulo, em maio de 2024, numa apresentação que reuniu cerca de 13 mil pessoas no Centro Esportivo Tietê, no Centro da capital. “São 13 mil pessoas aqui esta noite, mas eu acho que no futuro vão ser muito mais”, disse a colombiana na ocasião.
No Rock in Rio, com capacidade para 100 mil pessoas, ela mostrou uma estrutura bem mais simples, sem um tubarão gigante no palco, nem pulseirinhas de luzes coloridas na plateia.
Ainda assim, por cerca de uma hora e quinze minutos, segurou um público com olhos vidrados em seus movimentos, especialmente quando fez chover no palco para dançar sobre a água. Jatos também foram jogados no público.
‘Mañana Será Bonito’
Nascida em Medellín, Karol lançou seu álbum de estreia, “Unstoppable”, em 2017. Dois anos depois, viralizou com o hit “Tusa”, parceria com a rapper Nicki Minaj — cantada em coro por um público animado, logo no início do show no Rock in Rio.
Mas foi no quarto trabalho de estúdio, “Mañana Será Bonito” (2023), que a cantora mudou de patamar na carreira. O disco foi o primeiro em espanhol, feito por uma mulher, a chegar ao topo da parada americana e, em 2024, ganhou um Grammy de música urbana, inédito na carreira da artista.
Karol G recebe Yseult, Sevdaliza e Pabllo Vittar em show no Rock in Rio 2024
Reprodução/Globoplay
A turnê global do álbum foi a primeira de uma artista latina com a maior parte das apresentações acontecendo em estádios. Em 2023, Karol foi a campeã latina de bilheteria, ao arrecadar US$ 155,3 milhões em ingressos.
Ela encerrou a série de mais de 60 shows em julho, com um mega espetáculo para 65 mil pessoas em Madri, na Espanha. Transmitida ao vivo, a performance foi assistida por mais 1 milhão de pessoas on-line.
Em suas músicas, Karol mescla mensagens de empoderamento com letras de sofrência, como “Amargura”, que poderia muito bem ser um feminejo, mas é um reggaeton. Ela grita “papiiii” de um jeito angustiado antes do refrão, e todo mundo entende que dá para sofrer por amor em qualquer idioma.
No palco, a artista é acompanhada por dançarinos e uma banda formada só por mulheres. Ela canta sobre as bases pré-gravadas, que são comuns em shows de pop, onde é preciso coordenar música, performance e dança. Mas sua voz potente se sobressai, especialmente nas músicas mais lentas, como “Mi Ex Tenia Razon”, do “Mañana”.
Antes dessa, Karol celebrou as bandeiras de outros países da América Latina na plateia e segurou, ela mesma, uma bandeira do Brasil. A essa altura, já havia aparecido no setlist o remix do funk “Tá Ok”, uma versão gravada pela artista em parceria com o conterrâneo Maluma e os brasileiros Kevin O Chris e Dennis DJ.
Karol G se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
Nas canções mais dançantes, como um remix do sucesso “Provenza”, movimentos de câmera criativos criaram imagens hipnotizantes de Karol e seus dançarinos no telão, embora o cenário escuro e a iluminação baixa tenham atrapalhado um pouco a visão.
No fim, com o megahit latino “Si Antes te Hubiera Conocido” (nem tão conhecido assim no Brasil), Karol chamou fãs para cantar no palco e fazer brincadeiras para a câmera do telão.
“Eu lembro que, uma vez, estava assistindo ao Rock in Rio pela TV e falei para mim mesma que gostaria muito de estar nesse palco e trazer o melhor de mim para minha galera no Brasil”, havia dito antes, dessa vez em bom português.
Ainda não dá para saber se o show no festival será o suficiente para fazer a carreira dela finalmente decolar no país, mas Karol deixou uma boa impressão. Mostrou que o reggaeton tem chance por aqui.
Yseult, Sevdaliza, Pabllo Vittar e Karol G antes de show no Rock in Rio 2024
Gabriel Renné/Divulgação

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Gloria Gaynor transforma Rock in Rio em karaokê coletivo com vozeirão e hits da disco music

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Cantora de 81 anos se apresentou no Palco Sunset nesta sexta-feira (20) e deixou seu maior hit, ‘I will survive’, para o final. Leia crítica do g1. Gloria Gaynor encerra show com seu maior hit ‘I Will Survive’
Poucas cantoras fazem jus àquela desgastada expressão “caminhou para que as outras pudessem correr”. Gloria Gaynor é uma dessas. A americana de 81 anos se apresentou no Palco Sunset, nesta sexta-feira (20), para fãs de divas pop como Dua Lipa, Doja Cat, Lady Gaga e, claro, Katy Perry. Todas essas, em maior ou menor dose, já beberam na disco music da qual Gloria é pioneira.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Ao som “Goin’ Out of My Head”, uma mãe explicou ao filho de cerca de 10 anos que “assim que era a música nos anos 80”. A faixa seguinte, uma versão de “Unstoppable”, da australiana Sia, sonoriza uma dancinha de TikTok de um trio de amigas de idade escolar. Encontro de gerações é um clichê. No show de Gloria, foi uma realidade.
Gloria Gaynor canta “Killing me Softly” no Rock in Rio
“Vamos fazer de tudo para vocês se divertirem hoje a noite. Quando vocês ouvirem uma música que gostem, cantem comigo”, convidou no começo.
A plateia atendeu e foi se soltando no decorrer do setlist, que decola a partir de “Never can say goodbye”, a primeira música a liderar a parada de dance music da revista “Billboard”, quando o ranking nasceu nos anos 1970. Há também espaço uma novidade: “Reaching for the gold” estará no próximo álbum dela.
Além de “Unstoppable”, Gloria enche seu repertório com outras músicas. Em “Beautiful” (Christina Aguilera), mostra seu vozeirão ainda afiado, em uma versão dançante da balada. Em “Happy” (Pharrell Williams) passa o microfone para seu trombonista cantar.
Gloria Gaynor se apresenta no Palco Sunset no Rock in Rio
Miguel Folco/g1
Momentos como esses e o medley em tributo a Donna Summer (1948-2012) deixam o Palco Sunset com um delicioso clima de karaokê coletivo ou festa de casamento. Nesse quesito, nada supera “Like I’m gonna lose you”. Nunca duvide do potencial de um solo de saxofone na frente de um telão cheio de coraçõezinhos flutuantes.
Como era de se esperar, ela guarda seu megahit “I Will Survive” para perto do fim. É uma despedida do tamanho da voz de Gloria, uma lenda vivíssima e ainda em forma. Após o festival, ela se apresenta em São Paulo no sábado (21) e em Curitiba, na segunda-feira (23).

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Estrutura importada, ‘truque’ e só um ensaio: Os bastidores do voo de Ivete Sangalo no Rock in Rio

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Em entrevista ao g1 depois do show, cantora contou como conseguiu fazer tudo funcionar: ‘Todo o protocolo de segurança foi obedecido dentro de um arranjo musical’; veja VÍDEO. Os bastidores do voo de Ivete Sangalo no Rock in Rio
Quatro torres de sustentação foram instaladas numa área central do Rock in Rio para que Ivete Sangalo pudesse fazer um voo mágico sobre a plateia do festival nesta sexta-feira (20). Durante sua apresentação no Palco Mundo, a cantora foi suspensa por cabos sobre o público, enquanto cantava o clássico “Eva”. Foi o ponto alto do show — com o perdão do trocadilho.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Uma operação complexa foi necessária para fazer tudo funcionar como planejado. Ivete só teve um dia para ensaiar a performance na Cidade do Rock, local onde acontece o evento, na zona oeste do Rio. Minutos depois da apresentação, ela disse em entrevista ao g1:
“Conseguimos graças à minha equipe. Minha moçada é da pesada. é um nível profissional altíssimo. Se só temos um dia para ensaiar, vamos conseguir executar.”
Ivete Sangalo voa sobre a plateia, beija Liniker e maceta resistência roqueira pela 19ª vez no Rock in Rio; saiba como foi o show
Ivete Sangalo ‘sobrevoa’ show no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
A estrutura que segurou a cantora no ar foi importada da Holanda especialmente para a performance — ela não usou equipamentos do próprio festival. Mas o verdadeiro segredo do número foi uma espécie de “truque musical”, nas palavras de Ivete.
Enquanto cantava “Rua da Saudade”, ela desceu do palco para abraçar fãs na plateia, o que a deixou mais perto do ponto de decolagem. Ao fim da música, ela teve cerca de 3 minutos para vestir todo o equipamento de segurança antes do voo.
Enquanto isso, não se via a cantora em lugar nenhum, mas a banda continuava tocando. Ela explicou:
“Tudo foi cronometrado: a saída do palco, o momento de vestir o equipamento e o que a banda ia tocar isso enquanto isso. Todo o protocolo de segurança foi obedecido dentro de um arranjo musical.”
“Tanto que foi imperceptível. Quando as pessoas viram, eu já estava voando”, acrescentou Ivete, que confirmou não ter medo de altura. “Quem tem fé não tem medo.”
Ivete Sangalo ‘sobrevoa’ show no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
19ª vez no Rock in Rio
O voo sobre o público foi um truque repetido do show que comemorou os 30 anos de carreira da cantora, no Maracanã, em dezembro de 2023. Mas o público do Rock in Rio se emocionou como se fosse a primeira vez. E Ivete também. No alto, ela chorou e, já em terra firme, celebrou durante a apresentação: “Que experiência maravilhosa!”.
Foi a 19ª participação de Ivete no festival, considerando edições do Brasil, Portugal, Espanha e Estados Unidos. Em 2024, além do número de flutuação, a novidade foi “Seus Recados”, música recém-lançada com a paulista Liniker, que apareceu no palco para cantar. As duas deram selinhos, celebrados pelos fãs.
Ivete Sangalo ‘sobrevoa’ show no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1

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