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Festas e Rodeios

Prêmio dado a Simone no Grammy Latino 2023 pelo conjunto da obra é merecido e vem na hora certa

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Único nome do Brasil entre os seis homenageados, cantora é laureada no momento em que celebra 50 anos de carreira com turnê pelo país no embalo da boa repercussão do disco ‘Da gente’. ♪ ANÁLISE – Simone é um dos seis nomes agraciados com o Prêmio à Excelência Musical do Grammy Latino 2023. Trata-se de um prêmio pelo conjunto da obra que, no caso específico de Simone, é merecido e vem na hora certa, já que a cantora está celebrando 50 anos de carreira em 2023.
Artista de origem baiana que reside na cidade do Rio de Janeiro (RJ) desde a década de 1970, Simone é o único nome do Brasil no time de artistas que serão homenageados pela Academia Latina de Gravação em evento privado agendado para 12 de novembro no Teatro Lope de Vega, em Sevilha, na Espanha. Essa premiação paralela acontecerá na semana da 25ª edição do Grammy Latino.
Cantora associada ao universo da MPB desde que lançou o primeiro álbum em 1973, Simone é uma das vozes mais importantes do Brasil neste segmento musical, atualmente posto para escanteio no mercado nacional pelo coquetel genérico de pop, funk, sertanejo e forró que domina o mainstream da indústria da música.
Na fase em que a MPB foi hegemônica na preferência popular, Simone lançou pela gravadora Odeon álbuns relevantes que, com o tempo, se tornaram referenciais. São os casos de Face a face (1977), Cigarra (1978), Pedaços (1979) – a obra-prima da discografia da cantora – e Simone (1980).
Quando assinou contrato em 1981 com a gravadora então denominada CBS (transformada em Sony Music em 1991), Simone optou por seguir fórmulas sonoras, mas, ainda assim, legou discos importantes. Os álbuns Amar (1981) e Corpo e alma (1982) são o suprassumo da discografia da artista nos anos 1980, década em que a voz de Simone alcançou as massas.
Sob o prisma popular, seria injusto minimizar o alcance de várias músicas gravadas nos álbuns Delírios, delícias (1983), Desejos (1984), Cristal (1985), Amor e paixão (1986) e Sedução (1988).
Nos anos 1990, Simone começou a investir no mercado latino de música hispânica – área de atuação do Grammy Latino. A cantora gravou cinco álbuns em espanhol entre 1991 e 1998.
Um deles, 25 de diciembre, editado em 1996, era a versão hispânica do controvertido disco de natal gravado e lançado no Brasil por Simone em 1995 na estreia da cantora na gravadora então denominada PolyGram (encampada pela Universal Music em 1999).
Disco em si bonito que sofreu bullying e gerou memes por causa das agressivas ações de marketing da gravadora, 25 de dezembro representou ponto culminante de vendas na discografia de Simone.
De 1996 em diante, a cantora angariou mais prestígio do que popularidade, permanecendo seguida por séquito fiel, público-alvo de discos interessantes como Café com leite (1996), Seda pura (2001), Baiana da gema (2004), Na veia (2009) e o recente Da gente (2022), título revigorante na obra fonográfica da cantora.
Em turnê pelo Brasil desde abril com show comemorativo dos 50 anos de carreira, Simone faz jus ao Prêmio à Excelência Musical que lhe será concedido em novembro pela Academia Latina de Gravação – até porque há tendência nessas premiações de laurear artistas com cancioneiros autorais. Simone até compõe eventualmente, mas é essencialmente uma intérprete de músicas alheias. E há muito mérito nisso.
Além do mais, são poucos os artistas que, como Simone, chegam aos 50 anos de carreira sem perder o amor e o interesse do público.
Nem sempre a crítica musical deu o devido valor a Simone (e houve erros dos dois lados que geraram o descompasso), mas o público nunca deixou de ouvir o canto intenso da Cigarra.

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Linkin Park anuncia show extra em São Paulo após 1º esgotar em horas

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Grupo se apresenta no Allianz Parque nos dias 15 e 16 de novembro. Venda geral do novo show começa quinta-feira (3). Emily Armstrong é a nova cantora do Linkin Park
James Minchin III/Divulgação
A banda Linkin Park anunciou um novo show no Brasil, no dia 16 de novembro, após os ingressos da primeira apresentação que estava marcada se esgotarem em poucas horas nesta segunda-feira (30).
Os shows do grupo acontecem no Allianz Parque, em São Paulo. O outro vai ser realizado em 15 de novembro, mesma data de lançamento do álbum “From Zero”.
A venda geral da nova apresentação tem início nesta quinta (3), pela Ticketmaster. Os preços dos ingressos variam entre R$ 240 (cadeira superior, meia) e R$ 890 (pista premium, inteira).
A pré-venda para membros do fã-clube e clientes Santander começa nesta terça (1º).
Sete anos após a morte de Chester Bennington, o Linkin Park anunciou seu retorno com uma nova formação. O grupo agora conta com uma nova cantora, Emily Armstrong, e um novo baterista, Colin Brittain.
LEIA MAIS: Quem é Emily Armstrong
Filho de Chester Bennington diz que retorno da banda ‘apagou o legado’ de seu pai
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Linkin Park: ‘Numb’ e ‘In the end’ são favoritas dos fãs para recordar Chester Bennington

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Letuce retorna temporariamente para dois shows, oito anos após dissolução, com Letrux já bem maior do que o duo

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♫ COMENTÁRIO
♩ “Não estamos exatamente de volta”, tratou de esclarecer Letícia Novaes em rede social. Mas, sim, mesmo que seja somente para dois shows, um em São Paulo (SP) e outro no Rio de Janeiro (RJ), Letuce volta à cena oito anos após a dissolução, em 2016, do duo carioca formado em 2008 pelo então casal Letícia Novaes (voz e escaleta) e Lucas Vasconcellos (voz, guitarra, violão, sintetizadores e efeitos).
O pretexto do retorno temporário do Letuce aos palcos é a edição em LP do primeiro dos três álbuns do duo, Plano de fuga pra cima dos outros e de mim, lançado em 2009. Os shows também celebrarão os 15 anos da existência desse disco inicial.
O curioso é que, nessa volta do Letuce, Letícia Novaes já se encontra em outro patamar no universo pop nacional como Letrux, nome artístico que adotou na carreira solo iniciada um ano após o fim da dupla. Em bom português, ao iniciar a trajetória individual com o álbum Letrux em noite de climão (2017), a cantora e compositora ficou (bem) maior do que o Letuce.
A artista conquistou séquito de seguidores que a acompanham com fervor. Serão esses seguidores que certamente lotarão as duas apresentações do Letuce em dezembro. E, embora a artista frise que não se trata “exatamente de volta”, tudo pode acontecer com o Letuce em 2025. Inclusive nada.

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Caso Diddy: saiba como eram as festas do rapper

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Desde a prisão do rapper americano suspeito de tráfico sexual e agressão, as festas promovidas por ele voltaram a chamar a atenção. Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Sean Diddy Combs, também conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, foi preso em 16 de setembro, suspeito de tráfico sexual e agressão. Diddy ainda não foi julgado, mas nega as acusações. Desde a sua prisão, começaram a surgir imagens das famosas festas que o empresário promovia, repleta de convidados famosos.
Sean ‘Diddy’ Combs.
Jordan Strauss/Invision/AP
As conhecidas “White parties” (algo como festas do branco) eram celebradas em sua mansão no Hamptons, Nova York, e reunia estrelas do cinema, da música e empresários. Em 2019, o ator Ashton Kutcher foi questionado no programa “Hot Ones” sobre o que acontecia dentro dessas festas, mas ele se esquivou na resposta. “Tem muita coisa que não posso contar”.
Em entrevista à Oprah Winfrey, em 2006, Diddy explicou que a intenção era integrar pessoas da cultura do hip-hop com os milionários americanos. “Tirar a imagem de todos e nos colocar com a mesma cor e no mesmo nível”, disse.
Convidados ricos e famosos
Jay-Z, Will Smith, Diana Ross, Leonardo DiCaprio, Owen Wilson, Vera Wang, Bruce Willis e Justin Bieber – na época, com menos de 21 anos – foram algumas das celebridades que aparecem na lista de convidados das festas de Diddy. Em um vídeo publicado pelo site Dailymail, Diddy aparece na sacada de sua mansão falando com seus convidados. Ele pede para que as crianças saiam do local porque a festa de verdade iria começar.
“Já alimentamos vocês, demos bebidas, agora é hora de aproveitar a vida. As crianças têm uma hora restante [então] essa coisa se transforma em algo que, quando você fica mais velho, vai querer vir. Então, vamos começar a curtir, colocar as crianças longe”, diz.
Entre as imagens divulgadas pelo site, estão de mulheres seminuas na piscina e Diddy jogando champagne em um casal se beijando.
De acordo com Tom Swoope, ex-integrante da indústria musical, as festas eram separadas em níveis de acesso. Nas áreas mais exclusivas, homens e mulheres ficavam em situações sexualmente humilhantes, com promessas de dinheiro ou contratos com gravadora. Em seu relato no Youtube, Swoope conta ainda que os presentes usavam drogas, como ecstasy, cocaína – sendo inaladas em todos os tipos de superfícies, incluindo os corpos dos convidados.
Sexo forçado
Adria English, ex-atriz de filme pornô, processa Diddy alegando que foi forçada a fazer sexo durante essas festas. Segundo English, no início dos anos 2000, ela foi contratada pelo rapper como dançarina para um de seus eventos. De acordo com o processo, divulgado pela imprensa americana, nas primeiras festas, Diddy não a forçou a fazer sexo, mas que isso mudou nos eventos seguintes.
Adria explicou que foi orientada a usar um vestido preto, como um sinal para os outros convidados de que ela seria uma profissional do sexo. Ela disse ainda que as mulheres eram estimuladas a beber em garrafas específicas, com drogas misturadas.
No processo, Adria contou que não se recordava como conseguia chegar em casa, apenas se dava conta do que tinha acontecido por causa do dinheiro que carregava. Adria afirmou que Diddy a agradecia pelos trabalhos prestados, mas que ela se sentia coagida pelo rapper e com receio de que tivesse sua carreira arruinada.
O que se sabe sobre o caso e o que falta esclarecer
Prisão
Diddy foi preso no hotel Park Hyatt, na rua 57, em Nova York, na noite do dia 16 desde mês. Ainda não há data para o julgamento. Segundo a imprensa internacional, caso seja julgado culpado das acusações, ele pode ser condenado a prisão perpétua. De acordo com o jornal “The New York Times”, as seguintes acusações estão na denúncia contra o rapper:
“Durante décadas”, Diddy “abusou, ameaçou e coagiu mulheres e outras pessoas ao seu redor para satisfazer seus desejos sexuais, proteger sua reputação e ocultar suas ações”, diz o documento da acusação, que também afirma que ele usava seu “império” musical para atingir seus objetivos.
O promotor Damian Williams disse à imprensa internacional que Diddy construiu um sistema baseado na violência para obrigar as mulheres a “longas relações sexuais”, sob efeitos de drogas e cetamina, e que o rapper gravava esses abusos.
“Quando não conseguia o que queria, era violento, (…) chutava e arrastava as vítimas, às vezes pelos cabelos”, disse o promotor. O pedido de fiança foi negado e, até a publicação desta reportagem, Diddy permanecia preso e sem data para o julgamento. Ele nega as acusações.
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Ponto a ponto: quem é Sean Diddy Combs e quais são as acusações que envolvem sua prisão

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