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Festas e Rodeios

Feminista no cinema, Barbie era vista como ‘a namorada do Ken’, diz especialista: ‘era uma personagem sem função’

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Em seis décadas, a boneca criada pela empresária Ruth Handler já teve mais de 200 profissões. g1 conversou com especialistas para falar da importância da boneca. Especialista em políticas públicas fala sobre a boneca ‘Barbie’
🧜‍♀ “Ela é tudo. Ele é só o Ken.” A frase faz parte do cartaz de divulgação do filme da boneca Barbie, que estreia mundialmente nesta quinta-feira (20). Em seis décadas, a boneca da Mattel criada pela empresária Ruth Handler teve mais de 200 profissões, despertando a paixão de colecionadores e o público. Entretanto, nem sempre foi assim.
Se no filme (e no imaginário recente) a Barbie ilustra a perfeição em forma de mulher, em personas sexys, bem-sucedidas ou felizes, com especialidades que vão da constituição à astronomia, por muito tempo a boneca foi uma personagem tido como sem função.
Gláucia Fontoura, psicóloga e especialista em políticas públicas de gênero, raça e promoção da igualdade, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), relembra que, por muito tempo, a boneca era vista apenas como a namorada de Ken.
“A Barbie era uma personagem que não tinha uma função. Não tinha uma especificidade na sociedade. Ela vivia de aparência”, comenta.
Para ela, a nova Barbie reforça a crença de que mulheres podem ocupar todos os espaços da sociedade. Além disso, também representa as diferentes formas de ser criança e adolescente. “Ela mostra a possibilidade de existir socialmente”, diz Gláucia.
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‘Imagem mais saudável’
A infância é uma fase de descobertas, um momento em que as crianças começam a entender o seu espaço no mundo. Gláucia vê esse período como parte da construção de identidade, algo potencializado pela diversidade de Barbies.
“O fato de não ter bonecas e brinquedos com a nossa característica também nos leva a questionar a nossa própria existência”, fala.
O desenvolvimento de brinquedos que correspondem a especificidades étnicas, algo menos comum há algum tempo, também colabora neste sentido: “temos uma construção de imagem mais saudável desde a infância”, finaliza Gláucia.
Para Monique Machado, pós-graduanda em psicologia social, a proposta do filme é desconstruir aquilo que já é determinado. As diferentes profissões da boneca estimulam a representatividade.
“Apesar de ela seguir um padrão, há diversidade de corpos e profissões. Ter um filme com esse engajamento valida a nossa luta e nossas falas”, diz Monique.
Uma nova Barbie para um novo mundo?
Black Barbie Agency
Rafael Bitencourt
🎀 Desiree do Valle, formada em moda pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e criadora da Black Barbie Agency, em Porto Alegre, é apaixonada pelo universo cor de rosa.
Ainda na infância, Desiree conta que ganhava do pai algumas bonecas. Foi a partir deste resgate da memória que a agência nasceu.
A empresa foi criada em 2019, com o objetivo de mostrar que pessoa negras também podem ser criativas e criar suas próprias narrativas.
“A Barbie remete à infância. Eu queria resgatar algumas memórias doces do passados”, comenta.
Atualmente, a Black Barbie Agency trabalha na produção de moda, figurino e styling, com foco no público LGBTQIAP+ e mulheres.
Margot Robbie, em ‘Barbie’
Divulgação
*A assistente colaborou sob supervisão do jornalista Gustavo Foster
VÍDEOS: Tudo sobre o RS

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Linkin Park anuncia show extra em São Paulo após 1º esgotar em horas

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Grupo se apresenta no Allianz Parque nos dias 15 e 16 de novembro. Venda geral do novo show começa quinta-feira (3). Emily Armstrong é a nova cantora do Linkin Park
James Minchin III/Divulgação
A banda Linkin Park anunciou um novo show no Brasil, no dia 16 de novembro, após os ingressos da primeira apresentação que estava marcada se esgotarem em poucas horas nesta segunda-feira (30).
Os shows do grupo acontecem no Allianz Parque, em São Paulo. O outro vai ser realizado em 15 de novembro, mesma data de lançamento do álbum “From Zero”.
A venda geral da nova apresentação tem início nesta quinta (3), pela Ticketmaster. Os preços dos ingressos variam entre R$ 240 (cadeira superior, meia) e R$ 890 (pista premium, inteira).
A pré-venda para membros do fã-clube e clientes Santander começa nesta terça (1º).
Sete anos após a morte de Chester Bennington, o Linkin Park anunciou seu retorno com uma nova formação. O grupo agora conta com uma nova cantora, Emily Armstrong, e um novo baterista, Colin Brittain.
LEIA MAIS: Quem é Emily Armstrong
Filho de Chester Bennington diz que retorno da banda ‘apagou o legado’ de seu pai
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Linkin Park: ‘Numb’ e ‘In the end’ são favoritas dos fãs para recordar Chester Bennington

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Letuce retorna temporariamente para dois shows, oito anos após dissolução, com Letrux já bem maior do que o duo

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♫ COMENTÁRIO
♩ “Não estamos exatamente de volta”, tratou de esclarecer Letícia Novaes em rede social. Mas, sim, mesmo que seja somente para dois shows, um em São Paulo (SP) e outro no Rio de Janeiro (RJ), Letuce volta à cena oito anos após a dissolução, em 2016, do duo carioca formado em 2008 pelo então casal Letícia Novaes (voz e escaleta) e Lucas Vasconcellos (voz, guitarra, violão, sintetizadores e efeitos).
O pretexto do retorno temporário do Letuce aos palcos é a edição em LP do primeiro dos três álbuns do duo, Plano de fuga pra cima dos outros e de mim, lançado em 2009. Os shows também celebrarão os 15 anos da existência desse disco inicial.
O curioso é que, nessa volta do Letuce, Letícia Novaes já se encontra em outro patamar no universo pop nacional como Letrux, nome artístico que adotou na carreira solo iniciada um ano após o fim da dupla. Em bom português, ao iniciar a trajetória individual com o álbum Letrux em noite de climão (2017), a cantora e compositora ficou (bem) maior do que o Letuce.
A artista conquistou séquito de seguidores que a acompanham com fervor. Serão esses seguidores que certamente lotarão as duas apresentações do Letuce em dezembro. E, embora a artista frise que não se trata “exatamente de volta”, tudo pode acontecer com o Letuce em 2025. Inclusive nada.

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Caso Diddy: saiba como eram as festas do rapper

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Desde a prisão do rapper americano suspeito de tráfico sexual e agressão, as festas promovidas por ele voltaram a chamar a atenção. Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Sean Diddy Combs, também conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, foi preso em 16 de setembro, suspeito de tráfico sexual e agressão. Diddy ainda não foi julgado, mas nega as acusações. Desde a sua prisão, começaram a surgir imagens das famosas festas que o empresário promovia, repleta de convidados famosos.
Sean ‘Diddy’ Combs.
Jordan Strauss/Invision/AP
As conhecidas “White parties” (algo como festas do branco) eram celebradas em sua mansão no Hamptons, Nova York, e reunia estrelas do cinema, da música e empresários. Em 2019, o ator Ashton Kutcher foi questionado no programa “Hot Ones” sobre o que acontecia dentro dessas festas, mas ele se esquivou na resposta. “Tem muita coisa que não posso contar”.
Em entrevista à Oprah Winfrey, em 2006, Diddy explicou que a intenção era integrar pessoas da cultura do hip-hop com os milionários americanos. “Tirar a imagem de todos e nos colocar com a mesma cor e no mesmo nível”, disse.
Convidados ricos e famosos
Jay-Z, Will Smith, Diana Ross, Leonardo DiCaprio, Owen Wilson, Vera Wang, Bruce Willis e Justin Bieber – na época, com menos de 21 anos – foram algumas das celebridades que aparecem na lista de convidados das festas de Diddy. Em um vídeo publicado pelo site Dailymail, Diddy aparece na sacada de sua mansão falando com seus convidados. Ele pede para que as crianças saiam do local porque a festa de verdade iria começar.
“Já alimentamos vocês, demos bebidas, agora é hora de aproveitar a vida. As crianças têm uma hora restante [então] essa coisa se transforma em algo que, quando você fica mais velho, vai querer vir. Então, vamos começar a curtir, colocar as crianças longe”, diz.
Entre as imagens divulgadas pelo site, estão de mulheres seminuas na piscina e Diddy jogando champagne em um casal se beijando.
De acordo com Tom Swoope, ex-integrante da indústria musical, as festas eram separadas em níveis de acesso. Nas áreas mais exclusivas, homens e mulheres ficavam em situações sexualmente humilhantes, com promessas de dinheiro ou contratos com gravadora. Em seu relato no Youtube, Swoope conta ainda que os presentes usavam drogas, como ecstasy, cocaína – sendo inaladas em todos os tipos de superfícies, incluindo os corpos dos convidados.
Sexo forçado
Adria English, ex-atriz de filme pornô, processa Diddy alegando que foi forçada a fazer sexo durante essas festas. Segundo English, no início dos anos 2000, ela foi contratada pelo rapper como dançarina para um de seus eventos. De acordo com o processo, divulgado pela imprensa americana, nas primeiras festas, Diddy não a forçou a fazer sexo, mas que isso mudou nos eventos seguintes.
Adria explicou que foi orientada a usar um vestido preto, como um sinal para os outros convidados de que ela seria uma profissional do sexo. Ela disse ainda que as mulheres eram estimuladas a beber em garrafas específicas, com drogas misturadas.
No processo, Adria contou que não se recordava como conseguia chegar em casa, apenas se dava conta do que tinha acontecido por causa do dinheiro que carregava. Adria afirmou que Diddy a agradecia pelos trabalhos prestados, mas que ela se sentia coagida pelo rapper e com receio de que tivesse sua carreira arruinada.
O que se sabe sobre o caso e o que falta esclarecer
Prisão
Diddy foi preso no hotel Park Hyatt, na rua 57, em Nova York, na noite do dia 16 desde mês. Ainda não há data para o julgamento. Segundo a imprensa internacional, caso seja julgado culpado das acusações, ele pode ser condenado a prisão perpétua. De acordo com o jornal “The New York Times”, as seguintes acusações estão na denúncia contra o rapper:
“Durante décadas”, Diddy “abusou, ameaçou e coagiu mulheres e outras pessoas ao seu redor para satisfazer seus desejos sexuais, proteger sua reputação e ocultar suas ações”, diz o documento da acusação, que também afirma que ele usava seu “império” musical para atingir seus objetivos.
O promotor Damian Williams disse à imprensa internacional que Diddy construiu um sistema baseado na violência para obrigar as mulheres a “longas relações sexuais”, sob efeitos de drogas e cetamina, e que o rapper gravava esses abusos.
“Quando não conseguia o que queria, era violento, (…) chutava e arrastava as vítimas, às vezes pelos cabelos”, disse o promotor. O pedido de fiança foi negado e, até a publicação desta reportagem, Diddy permanecia preso e sem data para o julgamento. Ele nega as acusações.
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Ponto a ponto: quem é Sean Diddy Combs e quais são as acusações que envolvem sua prisão

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