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Festas e Rodeios

‘Mansão Mal-Assombrada’ adapta atração de parque da Disney de forma leve e sem grandes sustos; g1 já viu

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LaKeith Stanfield, Owen Wilson, Jared Leto e Jamie Lee Curtis estrelam filme que não tem nenhuma relação com o longa de 2003, estrelado por Eddie Murphy Depois que “Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra” fez um sucesso estrondoso pelo mundo em 2003, a Disney resolveu investir em produções inspiradas em suas atrações mais populares em seus parques temáticos. Um dos filmes escolhidos foi “Mansão Mal-Assombrada” (lançado no mesmo ano), que mesmo estrelado por Eddie Murphy, não conseguiu o efeito esperado e fracassou nas bilheterias.
Mas o estúdio não desistiu da ideia e decidiu, 20 anos depois, apostar novamente na casa cheia de fantasmas e outros elementos sobrenaturais que assustam e divertem seus visitantes. A versão 2023 de “Mansão Mal-Assombrada”, que estreia nos cinemas nessa quinta-feira (27), tem o mérito de ser superior em tudo ao filme anterior, com uma história melhor, efeitos mais caprichados e um ótimo elenco. Mesmo assim, falta ao longa algo que o deixe mais impactante e memorável.
Assista ao trailer do filme “Mansão Mal-Assombrada”
Ambientada em Nova Orleans, na Lousiana, a trama se passa em uma bela e sinistra mansão que é comprada por Gabbie (Rosario Dawson, de “Zumbilândia: atire duas vezes”) para viver com seu filho, Travis (Chase W. Dillon). O problema é que vários espíritos acabam tirando a paz dos dois e ela resolve pedir ajuda a vários especialistas.
Assim, o astrofísico Ben Matthias (LaKeith Stanfield, de “Judas e o Messias Negro”), o padre Kent (Owen Wilson, de “Marley e Eu”), a vidente Harriett (Tiffany Haddish, de “O Peso do Talento”) e o professor Bruce (Danny DeVito, de “Jumanji: Próxima Fase”) se unem para descobrir o que está por trás dessas assombrações.
O grupo tenta desvendar os mistérios que rondam a casa e conseguem até ajuda do além, através da Madame Leota (Jamie Lee Curtis, vencedora do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por “Tudo em todo lugar ao mesmo tempo”), uma paranormal que vive dentro de sua bola de cristal. Só que um dos fantasmas, conhecido como Hatbox Ghost (Jared Leto, de “Morbius”), complica os planos da equipe e pode causar graves problemas para todos.
Chase W. Dillon, Rosario Dawson, LaKeith Stanfield, Owen Wilson e Tiffany Haddish numa cena de ‘Mansão Mal-Assombrada’
Divulgação
Era uma casa meio engraçada…
“Mansão Mal-Assombrada” é uma típica produção da Disney, com uma história para toda a família, mesmo para quem não gosta do gênero de terror.
O filme até tem alguns bons sustos, ainda mais em comparação com a terrível versão estrelada por Eddie Murphy. Mas nada muito aterrorizante ou capaz de causar pesadelos. Tudo acontece da maneira mais leve e descontraída, que pode divertir o público, de forma rápida e indolor.
Talvez esse seja o grande pecado da obra. Na tentativa de ser adequado para todas as idades, perde a chance de ter mais peso em suas cenas, o que poderia deixar tudo bem mais divertido.
Tiffany Haddish, Rosario Dawson, LaKeith Stanfield e Danny DeVito no filme ‘Mansão mal-assombrada’
Divulgação
Essa leveza é em parte por causa da direção de Justin Simien, que vem de séries de TV como “Cara Gente Branca”, e estreando no comando de blockbusters. O cineasta nunca parece disposto a deixar o clima do filme tenso ou sinistro demais, preferindo tratar tudo como uma diversão inofensiva. Faltou a ele mais pulso para dar um impacto maior, como a atração que está adaptando para o cinema.
O roteiro assinado por Katie Dippold, que também escreveu o texto da versão feminina de “Caça-Fantasmas”, trabalha bem alguns personagens conhecidos da atração da Disney, como Madame Leota e Hatbox Ghost.
A história até tem algumas boas piadas, mas não consegue ser totalmente engraçada. Serve para deixar um sorriso amarelo na boca do espectador e só, mas não consegue um bom equilíbrio com os elementos fantasmagóricos.
Além disso, a roteirista comete o mesmo erro de filmes como “Esquadrão Suicida”, em que os personagens mal se conhecem, mas passam a dizer que são uma família lá pelo meio da trama, o que deixa uma sensação estranha.
Fantasmas surgem numa casa em cena do filme ‘Mansão mal-assombrada’
Divulgação
Fantasmas nada camaradas
Pelo menos, o filme é bem caprichado na parte técnica, em especial na cenografia, direção de arte e figurinos. As cenas que mostram as paredes da casa se movendo, girando e mudando a perspectiva são bem interessantes e conseguem se destacar na tela.
Os efeitos visuais do filme estão bem trabalhados na criação dos fantasmas e a interação com os atores está convincente. A maquiagem também merece destaque, em especial a utilizada em Jared Leto, que o deixa irreconhecível para fazer o grande vilão da trama. A trilha sonora, assinada por Kris Bowers (“King Richard”), chama a atenção ao colocar elementos de jazz na música incidental do longa.
Jamie Lee Curtis vive a Madame Leota em ‘Mansão mal-assombrada’
Divulgação
O filme se beneficia do ótimo elenco. Embora não tenha nenhuma atuação que se destaque, os atores dão conta do recado, em especial Stanfield, o único que tem um arco dramático melhor desenvolvido e se sai muito bem, tanto nas cenas mais descontraídas quanto nas mais tensas.
Dawson, Wilson, Haddish, DeVito e Curtis conseguem divertir, mas são prejudicados pelo roteiro pouco criativo. A performance de Leto não é ruim, apenas fica soterrada com tantos efeitos aplicados em seu personagem. O garoto Dillon está convincente como o medroso e metódico Travis e tem boas cenas com Stanfield.
Jared Leto é o vilão Hatbox Ghost em ‘Mansão mal-assombrada’
Divulgação
“Mansão mal-assombrada” serve como um bom passatempo de pouco mais de duas horas, mas facilmente esquecível depois que a sessão de cinema acaba. Talvez seria mais memorável se tivesse ido para as mãos de um cineasta mais talentoso, como Guillermo del Toro (“A Forma da Água”), que chegou a se interessar pelo projeto e se envolveu com ele por muitos anos até pular fora.
Com certeza, se o cineasta mexicano tivesse ido até o fim, o filme seria bem mais do que uma inofensiva matinê.

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Suga, membro do BTS, é multado em US$ 11.500 por dirigir embriagado scooter elétrica

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Em agosto, o membro do BTS pediu desculpas pelo incidente, chamando-o de “comportamento descuidado e errado”, e a polícia também revogou sua licença por dirigir a scooter elétrica bêbado. Suga, da banda sul-coreana BTS, em evento em Seul, na Coreia do Sul
Kim Hong-Ji/Arquivo/Reuters
O astro do K-pop Suga , membro do supergrupo BTS, foi multado em 15 milhões de wons (US$ 11.500) por um tribunal por dirigir embriagado um patinete elétrico.
Um juiz do Tribunal Distrital Ocidental de Seul emitiu a multa em um julgamento sumário feito na semana passada, depois que seu caso foi encaminhado à promotoria, disse um funcionário do tribunal nesta segunda-feira (30).
Em agosto, o compositor e rapper pediu desculpas pelo incidente, chamando-o de “comportamento descuidado e errado”, e a polícia também revogou sua licença por dirigir a scooter elétrica bêbado.
Suga andou de scooter e tropeçou ao estacionar à noite, de acordo com sua gravadora Big Hit Music, que faz parte da empresa de K-pop HYBE 352820.KS. A gravadora também disse que ele falhou em um teste de bafômetro para medir seu nível de álcool no sangue conduzido pela polícia.
Desde que anunciaram uma pausa nos projetos do grupo em junho de 2022, os membros do BTS buscaram atividades solo antes de iniciar o serviço militar.
Suga, de 31 anos, está envolvido em trabalhos de serviço social para cumprir seu compromisso com o serviço militar.
O incidente de dirigir embriagado é o exemplo mais recente de artistas de K-pop que às vezes não conseguem manter sua imagem impecável.
O caso deixou alguns fãs do BTS chateados com sua ação de enviar coroas de flores perto da sede da HYBE, com mensagens em painéis pedindo que ele deixasse a banda.
Aqueles notificados de julgamentos sumários podem solicitar um julgamento regular dentro de sete dias para contestar a decisão.
A gravadora de Suga não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
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Semana Pop explica como funcionam as carreiras solo no k-pop

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Eminem falou de acusações contra Sean ‘Diddy’ Combs em disco lançado meses antes da prisão do rapper

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Sean ‘Diddy’ Combs foi preso no dia 16 por acusações de tráfico sexual e agressão. Ele é alvo de várias ações civis que o caracterizam como um ‘predador sexual violento’. (Da esq. p/ dir.): Eminem e Sean ‘Diddy’ Combs
Mike Segar/Reuters/Jordan Strauss/Invision/AP
Lançado por Eminem em 12 de julho, o álbum “The Death of Slim Shady” faz referências aos processos movidos contra o rapper Sean “Diddy” Combs, preso neste mês por tráfico sexual e agressão. O disco foi o único que conseguiu desbancar Taylor Swift do topo da Billboard 200, a principal parada americana de álbuns.
Em “The Death of Slim Shady”, Eminem propõe a morte do personagem criado no início da carreira. Nas faixas, o músico transita entre o trap (vertente mais lenta do rap) e o clássico boom-bap. Ele também ridiculariza debates sobre padrões de beleza, diversidade, inclusão, linguagem neutra e direitos de pessoas transgênero, além de mencionar famosos como Combs, rapper mais conhecido como Puff Diddy, ou P. Diddy.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Fuel
Em “Fuel”, Eminem canta: “I’m like a R-A-P-E-R / Got so many S-As / Wait, he didn’t just spell the word, “Rapper” and leave out a P, did he? (Yep) / R.I.P., rest in peace, Biggie / And Pac, both of y’all should be living”.
Em português, os versos dizem: “Sou como um estuprador / Tenho um monte de BOs / Espera, ele soletrou mesmo rapper só que sem um p? (Aham) / Descanse em paz, Biggie / E Pac, vocês dois deveriam estar vivos”.
Sonoramente, o trecho “P, did he?” soa como “P. Diddy”, que é alvo de várias ações civis que o caracterizam como um “predador sexual violento”. Ele é acusado de usar álcool e drogas para submeter as vítimas aos abusos. Suas residências foram alvo de buscas por agentes federais neste ano.
Sean ‘Diddy’ Combs durante um evento em 2018
Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo
Antichrist
Já em “Antichrist”, o cantor diz: “Ghastly, and insidious as me, or spitting as nasty?/ Next idiot ask me is getting his ass beat worse than Diddy did”.
“Horrível e traiçoeiro como eu, ou cuspindo tão maldoso?/ O próximo idiota que me perguntar vai apanhar mais do que o Diddy fez com…”
Os versos são uma possível referência à denúncia da cantora Cassie contra Diddy. No fim de 2023, ela o acusou de submetê-la por mais de uma década a coerção física e drogá-la, além de estuprá-la em 2018.
Um vídeo de uma câmera de segurança em um hotel mostra o rapper agredindo fisicamente Cassie, que era sua namorada da época. Nas cenas, ela é arrastada pelo cabelo e tenta fugir.

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Cantor e compositor Kris Kristofferson morre aos 88 anos

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O ator e cantor recebeu prêmios como Grammy e o Globo de Ouro ao longo da carreira. Kris Kristofferson morreu em sua casa neste sábado (28).
Chris Delmas / AFP
Kris Tofferson, um dos cantores e compositores americanos mais influentes do country com obras como “Me and Bobby McGee”, morreu no sábado aos 88 anos, de acordo com um comunicado da família.
O artista sofria de perda de memória desde os 70 anos. Um porta-voz da família disse em uma declaração que Kris Tofferson morreu pacificamente em sua casa em Maui, no Havaí, cercado pela família.
A causa da morte não foi divulgada. Kris foi um homem renascentista – um atleta com sensibilidade de poeta, um ex-oficial do Exército e piloto de helicóptero, um bolsista Rhodes que aceitou um emprego como zelador no que acabou sendo uma brilhante mudança de carreira.
Tofferson se estabeleceu no mundo da música como compositor na capital da música country, escrevendo sucessos como o vencedor do Grammy “Help Me Make It Through the Night”, “For the Good Times” e o melancólico hit número 1 da ex-namorada Janis Joplin, “Me and Bobby McGee”.
No início da década de 1970, ele se tornou conhecido como um artista estrondoso e pouco refinado, além de um ator requisitado, principalmente ao lado de Barbra Streisand em “Nasce uma Estrela”, um dos filmes mais populares de 1976.
O artista nasceu em Brownsville, Texas, em 22 de junho de 1936, e se mudou com frequência porque o pai era general da Força Aérea. Depois de se formar no Pomona College, na Califórnia, onde jogou futebol americano e rúgbi, Kris tofferson frequentou a Universidade de Oxford com uma bolsa Rhodes e então cumpriu a tradição da família ao se juntar ao Exército.
Ele passou pela elite Ranger School do Exército, aprendeu a pilotar helicópteros e chegou ao posto de capitão. Em 1965, Kris Tofferson recebeu uma oferta para lecionar inglês — ele ficou encantado com as obras do poeta William Blake — na Academia Militar dos EUA em West Point, Nova York, mas ele recusou para ir para Nashville.
Kris tofferson se tornou zelador no estúdio da Columbia Records, porque isso lhe daria uma chance de oferecer suas músicas para as grandes estrelas que gravavam lá. Ele também trabalhou como piloto de helicóptero transportando trabalhadores entre campos de petróleo e plataformas de perfuração.
Durante esse tempo, Kris Tofferson escreveu algumas de suas canções mais memoráveis, incluindo “Help Me Make It Through the Night”, que ele disse ter escrito no topo de uma plataforma de petróleo.
“NÃO HÁ NADA A PERDER”
As melhores músicas de Kris tofferson eram cheias de buscadores, perdulários e almas quebradas tentando encontrar amor, redenção ou alívio da ressaca que a vida lhes dera. O narrador de coração partido de “Bobby McGee”, uma música que Kris tofferson disse ter sido inspirada no filme “La Strada”, de Federico Fellini, resumiu com o verso “A liberdade é apenas outra palavra para nada a perder”.
” Kris trouxe (a música country) da idade das trevas até os dias atuais, tornou-a aceitável e trouxe ótimas letras – quero dizer, as melhores letras possíveis”, disse Willie Nelson, um dos primeiros modelos de Kris Tofferson, ao “60 Minutes” da CBS em uma entrevista de 1999. “Simples, mas profundo.”
Kris Tofferson gravou quatro álbuns com Rita Coolidge, a segunda de suas três esposas, na década de 1970 e se juntou a Nelson, Cash e Waylon Jennings no supergrupo de música country Highwaymen nas décadas de 1980 e 1990.
A aparência robusta e atraente de Kris Tofferson o levou a papéis em filmes como “Cisco Pike”, “Pat Garrett & Billy the Kid”, “O Marinheiro que Perdeu a Graça do Mar”, “Comboio”, “A Porta do Paraíso”, “Estrela Solitária” e “Blade”.
Kris tofferson começou a sofrer perda de memória debilitante em meados dos seus 70 anos e suas performances sofreram por isso. Os médicos disseram a ele que parecia ser o início da doença de Alzheimer ou demência, possivelmente causada por golpes na cabeça enquanto lutava boxe e jogava futebol e rúgbi em sua juventude.
Mas em 2016, sua esposa, Lisa, disse à revista Rolling Stone que Kris Tofferson havia sido diagnosticado com doença de Lyme, que pode causar problemas de memória, e que após o tratamento e a interrupção da medicação para Alzheimer, sua memória começou a retornar parcialmente.
Kris tofferson continuou ativo com uma turnê em 2016, que incluiu apresentações na Europa. Naquele ano, ele também comemorou seu 80º aniversário lançando “The Cedar Creek Sessions”, um álbum com versões ao vivo de suas músicas mais conhecidas.
Kris tofferson e sua terceira esposa, Lisa, com quem se casou em 1983, viviam em uma ilha havaiana de Maui por mais de 30 anos. Ele teve oito filhos.

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