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Festas e Rodeios

Vida pós-‘Arcane’: Criador de ‘LoL’, Marc Merrill fala sobre a série, parcerias e o futuro da Riot

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Com 2ª temporada anunciada, cofundador da desenvolvedora explica por que decidiram manter produção dentro da empresa: ‘percebemos que não é fácil fazer parcerias com a Riot’. Vi e Jinx se reencontram em ‘Arcane’
Divulgação
“Arcane”, a série animada baseada em “League of legends”, estreou os últimos episódios de sua primeira temporada neste sábado (20). Algumas horas depois, a renovação para um segundo ano era confirmada — uma certa pressa que parece não condizer com a filosofia da Riot, desenvolvedora do game, um dos maiores e mais importantes dos últimos anos.
“Coisas boas levam tempo”, diz ao g1 Marc “Tryndamere” Merrill, que fundou a empresa junto de Brandon “Ryze” Beck em 2006. Juntos, lançaram o jogo três anos depois. Atualmente, o moba (sigla em inglês para arenas de batalhas multiplayer online) conta com uma comunidade de cerca de 180 milhões de pessoas por mês.
Ele se refere às próprias perspectivas em relação a uma expansão da mitologia de “LoL”, seja em série, outros games ou mídias alternativas, mas a afirmação pode ser aplicada à metodologia da desenvolvedora com relação a todos os seus lançamentos.
Assista ao trailer de ‘Arcane’
A animação mesmo, por exemplo, levou mais de seis anos para chegar à Netflix. E tomou o rumo improvável de colocar dois funcionários de longa data da Riot, Alex Yee e Christian Linke, sem qualquer experiência com roteiros ou produções cinematográficas, no comando.
“A gente tenta fazer parcerias. E muitas vezes fazemos. Tivemos algumas parcerias de sucesso. Mas com o tempo percebemos que não é fácil fazer parcerias com a Riot.”
Na conversa, realizada pouco antes do lançamento do terceiro e último ato com três episódios da temporada de estreia de “Arcane”, Merrill falou sobre a série, a decisão de desenvolver a produção internamente, explica o que torna a Riot um parceiro tão difícil e o futuro da empresa em uma indústria que discute metaversos, NFTs e modelos cada vez mais diferentes de negócios.
Leia mais:
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Como foco em ‘LoL’ ajudou a Riot a expandir o mundo do jogo para outros gêneros
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Leia abaixo a entrevista:
Marc Merrill no lançamento de ‘Arcane’
Divulgação/Riot Games
G1 – Eu estava cético em relação à série. Mas eu sei que vocês também estavam céticos quando Christian (Linke) e Alex (Yee) deram a ideia. Agora, em retrospecto, tem um sentimento de que poderiam ter feito isso há mais tempo ou de que saiu no momento certo?
Marc Merrill – Eu não acho que seria possível ter feito antes. Acho que estávamos trabalhando tão rápido e duro quanto podíamos, mas posso dizer que é ótimo lançar a série e ver a reação positiva que tem recebido.
É meio que um sonho que se torna realidade, já que todos nós da Riot estivemos envolvidos na criação de personagens e novas marcas ou games no universo de “League”. Então é claro que amor e carinho contribuíram muito com esse mundo.
Todos sonhamos em construir a capacidade de evoluir a narrativa e de aprofundar a relação dos jogadores com esses personagens, de uma forma que eleva o entendimento do que esse mundo pode ser, e quem esses personagens são e o que representam para o público.
Ver isso começar a dar resultados abriu as mentes de todo mundo para as muitas possibilidades de contar história de maneira aprofundada nesse universo de formas diferentes, para que possamos continuar ajudando a trazer esses personagens à vida. Isso é muito animador.
Vi enfrenta um inimigo em ‘Arcane’
Divulgação
Dobre Alex e Christian, estamos tão orgulhosos deles. Começando com o fato de que todos sabem que eles começaram na empresa no suporte aos jogadores. Basicamente na base da hierarquia.
Obviamente, o Christian se envolveu muito na criação de as músicas incríveis que fazem parte tão importante do que a Riot faz. E o Alex começou como revisor de texto, meio que em seu tempo livre enquanto trabalhava com suporte aos jogadores.
Nós os mandamos a um seminário de criação de roteiro, porque eles nunca tinham escrito uma página de conteúdo roteirizado antes. Mostra bem a importância do amor, da imaginação e da vontade de nunca se deixar abater para encontrar uma forma de atingir sua visão. É realmente inspirador. Estou incrivelmente orgulhoso deles.
E também, claro, como eles continuam a desenvolver e fortalecer o relacionamento com a Fortiche (estúdio responsável pela animação), que é um parceiro tão incrível e talentoso. Eu poderia continuar falando por muito tempo, mas isso é algo que me deixa muito orgulhoso.
Não apenas com a reação dos jogadores, mas o que a história da origem da criação de “Arcane” significa para a Riot e quem trabalha lá. Porque eu acho que também ajudou a motivar muita compreensão em relação ao potencial de contar histórias.
Tinha muita gente cética, assim como existiam em relação a eSports, ou quando fizemos músicas. “O que estamos fazendo? Não somos uma empresa de games?” E essas são perspectivas válidas. Mas a resposta é que sim, somos, mas, se pudermos fazer essas coisas, não seria incrível para o público que estamos tentando atender? Então, é muito animador.
Christian Linke e Alex Yee no lançamento de ‘Arcane’
Divulgação/Riot Games
G1 – Vocês decidiram fazer uma série, e poderiam apenas licenciar para algum estúdio já existente, mas por algum motivo vocês resolveram que vocês mesmos deviam fazer internamente. Isso é parte da identidade da Riot?
Marc Merrill – Acho que sim. O que é interessante é que a gente faz isso normalmente. Seja na construção de jogos, ou da nossa tecnologia, ou na publicação ou com música e eSports, em cada uma dessas áreas a gente não queria fazer tudo sozinho.
A gente tenta fazer parcerias. E muitas vezes fazemos. Tivemos algumas parcerias de sucesso. Mas com o tempo percebemos que não é fácil fazer parcerias com a Riot.
E isso acontece porque, como empresa, pensamos de forma diferente em relação ao que é importante se comparado a outras empresas.
Em grande parte do desenvolvimento de game tradicionalmente, o incentivo para ganhar dinheiro é criar coisas que você vende, porque você recebe em adiantamentos por direitos autorais, ou ao começar as vendas. Então, quanto mais você produz, mais dinheiro o estúdio ganha.
Isso serve como incentivo para criar muitas coisas ao invés de criar coisas que são ótimas.
‘League of legends’
Reprodução
Isso é diferente no nosso mundo de games as a service, no qual os jogos continuam a ser atualizados continuamente para a comunidade.
Como eles são de graça, ninguém vai gastar dinheiro a não ser que ele seja mesmo muito bom. O que alinha muito o interesse com o que o público quer.
Uma dinâmica muito parecida acontece, eu acho, no lado do entretenimento roteirizado, no qual o modelo inicial tem publicadores financiando criadores para fazerem coisas e muitas delas nem são feitas. Assim, todo mundo quer que suas coisas sejam produzidas, mas também querem ser prolíficas. Isso cria desafios para a criação de excelência.
Um dos luxos que a Riot tem, e que ajudou muito “Arcane”, é essa disposição para pensar em longo prazo, para dar chances a equipes diferentes, para deixar a paixão e o profundo conhecimento do público e da nossa marca sejam a fundação que não sacrificamos.
Lembro bem, antes de publicar “League of legends”, estávamos gastando uma quantia fixa do dinheiro de outras pessoas, de capital de risco. Isso criava um contexto bem diferente em relação à tomada de decisões, em comparação com o luxo de poder aprender e investir e crescer em longo prazo depois que a empresa cresceu e se tornou mais bem-sucedida.
Mas isso não quer dizer que todos os projetos em que fizemos isso deram certo. Há um número significativo de variantes. Como as equipes são montadas, as capacidades, as dinâmicas, se as criações realmente atingem aquele ponto de excelência incomum. Mas é obviamente muito legal quando conseguimos.
‘Arcane’ também traz outros heróis conhecidos, como Jayce e Caitlyn
Divulgação
G1 – Falando em “Arcane”, mesmo antes de ver o último ato, as pessoas já estão ansiosas em relação ao que vem por aí. Quanto da mitologia de “LoL” vocês estão dispostos a explorar, ao mesmo tempo em que expandem a própria história da série? Afinal, o público já está engajado pelas protagonistas e deve querer muito ver seus próprios campeões favoritos interagirem com elas.
Marc Merrill – A resposta curta é: sim, planejamos fazer mais. Mas escolher aonde ir, quais histórias contar, é obviamente um desafio muito grande. E um dos maiores desafios é fazer jus ao potencial criativo que muitas das histórias têm. Escolher as mídias certas, montar as equipes corretas, executá-las da melhor forma.
Então, vai levar um tempo, infelizmente. Porque coisas boas levam tempo.
Gostaríamos de fazer mais. Sabe, acho que de uma maneira parecida com como a Riot foi, por muito tempo, uma empresa de um só jogo e então, do nada, bum. Temos muitas coisas e elas são todas bem boas em diferentes áreas. Acho que provavelmente vamos ver um padrão parecido. No qual queremos fazer muito, mas vai levar tempo para construir nosso potencial para fazê-las bem.
‘League of Legends: Wild Rift’ é versão para aparelhos móveis do moba
Divulgação
G1 – Mas então, em relação à Riot, quais os próximos passos? Porque a indústria viu muitas mudanças nos últimos anos. Temos toda essa discussão recente sobre metaverso, NFTs, processamento em nuvem. O a Riot está estudando para seu futuro?
Marc Merrill – A Riot está focada em fazer coisas que sejam ótimas para pessoas que amam jogos. O que basicamente quer dizer que faremos qualquer gênero, em qualquer plataforma, com qualquer modelo de negócios e qualquer tipo de negócio. Seja eSports, entretenimento roteirizado, música ou outras coisas.
Tudo para atingir o que o público quer. Pessoas que amam jogos, que querem se aprofundar. Então não importa como o mundo evolua, sempre vai existir grande demanda pelo melhor do entretenimento interativo.

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Sertanejo vence tabu roqueiro e chega ao Rock in Rio pela 1ª vez após 40 anos

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Ana Castela, Simone Mendes, Luan Santana e Chitãozinho e Xororó foram incluídos em dia só com atrações nacionais. Decisão gerou fúria de metaleiros e não é consenso nem entre artistas; entenda. Rock in Rio 2024: o melhor do dia 21
Este sábado (21) de Rock in Rio ficará marcado na história do festival como o dia em que o sertanejo subiu ao palco pela primeira vez. Foram necessários 40 anos para o maior festival de música do Brasil se render ao gênero musical mais ouvido do país — enfrentando o grande tabu de uma ala roqueira mais conservadora.
Veja, no VÍDEO acima, como será o dia de estreia do sertanejo no Rock in Rio
Astros da música sertaneja foram incluídos no Dia Brasil, com programação exclusivamente brasileira. Num bloco de apresentações dedicada ao estilo, vão subir ao palco Ana Castela, Simone Mendes, Luan Santana e Chitãozinho e Xororó.
A ideia começou a tomar forma durante o último Rock in Rio, em 2022. Roberto Medina, idealizador do festival, passou a sinalizar em entrevistas o desejo de incluir nomes do sertanejo no line-up de 2024, citando nominalmente o cantor Luan Santana. Ele é conhecido pela megaprodução de seus shows.
Luan Santana durante apresentação em Campo Grande
Rafaela Palieraqui
Em entrevista ao g1 em setembro de 2022, o próprio Luan disse que seria “uma honra” se apresentar no evento:
“Desde o começo da minha carreira, eu nunca defini qual público eu queria atingir: faixa etária, classe social… Nunca direcionei: ‘minha música é pra essa tribo’. Minha música sempre foi para todo mundo.”
Mas uma tribo em específico não gostou de ver Luan e seus pares na programação do festival. O anúncio do Dia Brasil, feito em abril de 2024, gerou a fúria de metaleiros na internet, principalmente porque, este ano, não há um dia de Rock in Rio dedicado a eles.
Nas edições anteriores, ao menos um dia de line-up reuniu atrações do rock pesado: em 2019, se apresentaram Helloween, Scorpions e Iron Maiden; em 2022, Dream Theater; Gojira e (de novo) Iron Maiden.
ANÁLISE: Sertanejos merecem estar no Rock in Rio 2024 para diluir preconceito contra o gênero
Ana Castela no Festival de Inverno Bahia, no sudoeste do estado
Laécio Lacerda
A decisão também não é consenso entre artistas. Antes de se apresentar no Palco Sunset do festival no último domingo (15), BNegão, vocalista do Planet Hemp, criticou em entrevista a jornalistas:
“Eu acho que não tem nada a ver, mas quem faz o festival são os caras do festival. Se fosse o meu festival, eu não colocaria. Mas se quiserem colocar, está tudo certo.”
Em entrevista ao jornal O Globo, Roberto Medina definiu a chegada do sertanejo ao Rock in Rio como “o início de uma caminhada”. E alfinetou: “Para desespero dos meus amigos roqueiros”.
“Ficam loucos comigo, querem me matar. Quando anuncio o pop, é a mesma coisa. Eles são barulhentos, fazem confusão e gritam pelas redes, mas faz parte”, disse.
Escalada do funk
Se a previsão de Medina se concretizar, o sertanejo deve seguir no Rock in Rio um caminho semelhante ao trilhado pelo funk. O estilo também enfrentou resistência dos críticos e da própria organização do festival.
Em 2013, o g1 perguntou à diretora do Rock in Rio se Anitta e Naldo um dia poderiam subir ao palco. Roberta Medina, filha de Roberto, respondeu que sim, mas que os dois não tinham “o perfil do evento”. Curiosamente, ela descreveu o Brasil como um país “do sertanejo e do axé”, ignorando o funk. Naquele ano, Beyoncé terminou seu show no festival dançando “ah, lelek lek lek…”.
Em 2019, o evento criou o Espaço Favela, palco menor e afastado dos principais, que inclui artistas de funk e outros estilos. A ideia foi controversa e virou verso sarcástico do rapper Djonga: “O mais perto que cês chegaram do morro é no palco favela do Rock In Rio”, ele canta na música “Ladrão”.
ANÁLISE : Como o funk entrou em festivais? Estilo entrou pelas beiradas e Anitta foi figura importante, mas não única
Anitta no Palco Mundo do Rock in Rio 2019
Marcelo Brandt/G1
No mesmo ano, a estreia do funk em tamanho proporcional à sua influência e popularidade aconteceu com Anitta no Palco Mundo, após anos de cobranças dos fãs. Depois da apresentação, porém, a relação entre a cantora e o festival ficou estremecida. Em uma sequência de posts nas redes sociais, ela foi enfática:
“Eu não piso neste festival nunca mais. Só se um dia eles resolverem dar aos artistas que falam português o mesmo respeito que dão aos estrangeiros.”
Anitta acusou o Rock in Rio de incluir o funk na programação porque, do contrário, a reputação do evento ficaria ameaçada. Seja como for, o fato é que, depois dela, as portas se abriram para o ritmo. Neste ano, a sexta-feira (13), primeiro dia de festival, teve Ludmilla no Palco Mundo e MCs em quase todos os espaços da Cidade do Rock.

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Katy Perry, Karol G, Ivete, Cyndi Lauper e Iza comandam ótimo dia cheio de surpresas no Rock in Rio

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Sexta-feira (20) foi o dia das divas pop. Veja o que rolou nos palcos Mundo e Sunset. Katy Perry se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
O “Dia Delas” do Rock in Rio fez desta sexta-feira (20) o melhor dia até agora do festival. Em uma programação só com mulheres, os shows destacaram o poder das divas pop.
Foi também uma noite de surpresas. Iza convidou Ivete, após a popstar baiana voar em seu show. Primeira atração de reggaeton no festival, a colombiana Karol G chamou Pabllo Vittar, a iraniana Sevdaliza e a francesa Yseult para a primeira performance ao vivo do hit “Alibi”, gravado pelo trio.
Para fechar, Katy Perry cumpriu sua promessa e fez um “show único”, pensado apenas para o Rock in Rio. Foi um setlist cheio de convidadas, de novidades do recém-lançado álbum “143” e de clássicos da carreira em versões vigorosas.
A Cidade do Rock recebeu veteranas como Cyndi Lauper e Gloria Gaynor, as duas em ótima forma.
Katy Perry
Havia um mistério no ar quanto à principal atração do dia: qual versão de Katy Perry subiria ao Palco Mundo? A cantora do álbum “143” (lançado no mesmo dia do show), ou a popstar que marcou a década passada com vários hits potentes? Suspense que só surgiu porque, 15 anos atrás, ela vivia o auge de sua carreira, mas, agora, está imersa em uma crise — em termos artísticos, de sucesso e de reputação. Para a alegria da multidão que assistiu à apresentação no Rock in Rio, porém, a cantora soube dosar bem suas apostas atuais e deu foco na nostalgia, além de cravar ali um momento histórico ao cantar ao lado de Cyndi Lauper. Foi um show emocionante. Bonito do começo ao fim. Leia mais sobre o show de Katy Perry no Rock in Rio.
Iza
Iza canta ‘Meu Talismã’ com Ivete Sangalo no Rock in Rio
Existia uma expectativa dos fãs para que Iza trouxesse para seu show no Rock in Rio 2024, nesta sexta-feira (20), um pouco mais de seu último trabalho, “Afrohit”. E para esse show, diferentemente no último The Town, em São Paulo, ela incluiu mais algumas músicas do álbum no bom mix com singles e faixas seu primeiro disco, “Dona de mim”. Para o espetáculo, com troca de figurinos e projeções belíssimas no telão, ela ainda contou com Ivete Sangalo, só para arrebatar de vez os fãs. Leia mais sobre o show de Iza no Rock in Rio.
Karol G
Pabllo Vittar, Sevdaliza e Yseult cantam ‘Alibi’ no show de Karol G
Pela segunda vez no Brasil neste ano, Karol G levou ao Rock in Rio nesta sexta-feira (20) um show dedicado, com mimos ao público do país. Não foi como qualquer outra apresentação: ela está obstinada a conquistar os brasileiros. Primeira artista de reggaeton a pisar no Palco Mundo, escalada para preparar o terreno para Katy Perry, a colombiana contou com a ajuda de uma amiga brasileira. No momento mais empolgante do show, ela convidou Pabllo Vittar para uma apresentação conjunta de “Alibi”, com a cantora iraniana de pop experimental Sevdaliza e a francesa Yseult, que também apareceram. Leia mais sobre o show de Karol G no Rock in Rio.
Cyndi Lauper
Cyndi Lauper canta em coro o sucesso ”Girls Just Want to Have Fun” no Rock in Rio
Cyndi Lauper é um ícone da música pop, do feminismo e da moda, mas já teve que lidar com críticas de que não manda bem ao vivo. Nesta sexta-feira (20) de Rock in Rio, a cantora nova iorquina de 71 anos oscilou um pouco, principalmente no começo. Mesmo assim, entregou um grande show. Tudo foi dando certo ao longo da noite. E há de se levar em conta que ela canta bem e não usa recursos dos quais outras cantoras abusam. Quase tudo o que se ouve vem do gogó dela e de seus vocalistas de apoio. Leia mais sobre o show de Cyndi Lauper no Rock in Rio.
Gloria Gaynor
Gloria Gaynor encerra show com seu maior hit ‘I Will Survive’
Poucas cantoras fazem jus àquela desgastada expressão “caminhou para que as outras pudessem correr”. Gloria Gaynor é uma dessas. A americana de 81 anos se apresentou no Palco Sunset para fãs de divas pop como Dua Lipa, Doja Cat, Lady Gaga e, claro, Katy Perry. Todas essas, em maior ou menor dose, já beberam na disco music da qual Gloria é pioneira. Hits próprios (como “I will survive”) e no medley em tributo a Donna Summer (1948-2012) deixam o Palco Sunset com um delicioso clima de karaokê coletivo ou festa de casamento. Leia mais sobre o show de Gloria Gaynor no Rock in Rio.
Tyla
Tyla dança em ‘Parado no Bailão’
Foi esbanjando muita sensualidade que Tyla se apresentou pela primeira vez no Brasil e fez um show não apenas sexy, mas também com homenagens à música brasileira e à música sul-africana. Do início ao fim da apresentação, havia um enorme tigre inflável no centro do palco — os fãs da cantora são chamados de “tigers” (tigres, em inglês). Em destaque, o bicho endossou a imagem felina de Tyla, que já chegou sensualizando. Leia mais sobre o show de Tyla no Rock in Rio.
Ivete Sangalo
Ivete Sangalo voa sob plateia do Palco Mundo no Rock in Rio
Ivete Sangalo mostrou por que, há 30 anos, é a maior diva pop do Brasil. Em um show com surpresas, ela voou sobre a plateia presa a cordas e beijou a cantora Liniker ao apresentar uma música inédita. A cada show, no entanto, Ivete maceta a rejeição com a experiência e a energia de quem está acostumada a orquestrar uma multidão de cima de um trio elétrico por horas a fio. “Macetando”, hit absoluto do carnaval de 2024, teve milhares de pessoas na plateia reproduzindo a coreografia viral. Leia mais sobre o show de Ivete Sangalo no Rock in Rio.
Luedji Luna convida Tássia Reis e Xênia França
Luedji Luna convida Tássia Reis e Xênia França para show no Rock in Rio
Miguel Folco/g1
A apresentação de Luedji Luna ao lado de Tássia Reis e Xênia França, fez reverência à ancestralidade negra e religiões de matrizes africanas. O ritmo puxado para o R&B envolveu o público em uma dança melodiosa e afetiva para quem chegava à Cidade do Rock. A apresentação coroa a mistura de ritmos das artistas, que cantam do rap até letras mais puxadas para o jazz. Leia mais sobre o show de Luedji Luna, Tássia Reis e Xênia França no Rock in Rio.

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Katy Perry convida fã para o palco no show do Rock in Rio 2024

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Cantora se apresentou nesta sexta-feira (21). Katy Perry convidou fã para palco no Rock in Rio 2024
Reprodução/Globoplay
Encerrando a sexta-feira (20) do Rock in Rio, Katy Perry convidou um fã para sua apresentação no Rock in Rio 2024 nesta sexta-feira (21).
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
O jovem se apresentou como Douglas e disse que faz aniversário em 25 de outubro, mesmo dia da cantora. “Nós somos gêmeos de escorpião”, brincou Katy.
Ele disse que havia encontrado com a cantora na turnê de “Witness”, em 2017. “Oh, meu Deus. É tão bom te ver depois de sete anos. Eu deixei meu cabelo crescer.”
Juntos, eles dançaram “Swish Swish”.
Essa foi a quarta vez da americana no Brasil. Só no Rock in Rio, ela já se tinha se apresentado duas vezes (em 2011 e 2015).

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