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Festas e Rodeios

Burning Man: o que acontece agora com 72 mil ilhados por lama no meio do deserto

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Segundo organizadores, a morte de um homem que participava do evento, registrada na sexta-feira, não foi decorrente do mau tempo. Algumas pessoas têm se arriscado e deixado o festival a pé
GETTY IMAGES via BBC
As condições climáticas no festival Burning Man, nos Estados Unidos, melhoraram o suficiente para que os primeiros participantes do evento, que começou em 27 de agosto, começassem a deixar o local.
A forte chuva transformou o evento, realizado no deserto de Nevada, em um enorme lamaçal.
Cerca de 72 mil pessoas ficaram presas no festival, mas os organizadores dizem que estão prontos para um êxodo em massa a partir da manhã desta segunda-feira (4), no horário local.
Desde domingo (3), o solo já está seco o suficiente para que veículos possam circular sem atolar. Fotos mostraram os primeiros trailers saindo do evento.
Os organizadores também confirmaram que a morte de um homem que participava do evento, registrada na sexta-feira (1), não foi decorrente do mau tempo.
Segundo a organização, os serviços de emergência foram chamados para socorrer o homem, que teria cerca de 40 anos, mas ele não pôde ser reanimado. A delegacia local disse anteriormente que estava investigando o caso.
Chuva e lama isolam participantes do Burning Man
Acredita-se que a tempestade que atingiu o deserto de Black Rock no final da semana passado tenha sido a chuva mais longa e intensa a atingir o evento desde o início do festival, há mais de 30 anos.
Martyna Sowa, uma dançarina contratada para se apresentar no evento, disse ao programa Today da BBC Radio 4 que ficou surpresa com o quão ruins as condições se tornaram. “Foi uma experiência realmente estranha”, disse.
Os foliões, que acampam no local e devem viver de forma autossuficiente como parte do espírito do festival, foram orientados a procurar abrigo e a conservar alimentos, combustível e água.
O mau tempo, no entanto, fez com que banheiros químicos e chuveiros ficassem temporariamente fora de uso, porque os veículos de serviço não conseguiam circular na lama para esvaziá-los.
“Inicialmente, nos disseram que não poderíamos sair até terça-feira, mas as pessoas que realmente precisam ir puderam sair”, disse Sowa.
Embora muitos tenham permanecido no local, alguns optaram por caminhar 8 km pela lama até a estrada mais próxima.
Os organizadores do evento providenciaram ônibus para levar as pessoas da estrada até a cidade de Reno – mas algumas pessoas dizem que tiveram que pagar pelas viagens ou pegar carona para sair da área.
Festival virou um lamaçal após chuvas intensas
GETTY IMAGES via BBC
Mas alguns foliões enfrentam as condições pantanosas com mais calma: dançando na lama e organizando festas de karaokê.
“Estou me divertindo muito”, disse Jazz Korona à BBC.
No domingo, porém, a sensação de alegria foi substituída por um ar crescente de preocupação, com cada vez mais pessoas dispostas a partir.
Faye, participante do Burning Man que mora em Londres, disse à BBC que ficou “coberta de lama nos últimos três dias”.
“Não há chuveiros aqui”, disse ela. “A única coisa que você pode fazer é lavar-se com lenços umedecidos dentro da barraca.”
As tempestades incomuns ocorreram no final do festival de nove dias, quando as maiores multidões chegam para ver o grande final do evento – a queima do boneco gigante de madeira.
A queima estava programada para acontecer no domingo, mas foi adiada por um dia. Muitos dos outros eventos do festival, incluindo a apresentação de Sowa, tiveram de ser cancelados.
Mesmo antes de o Burning Man começar oficialmente, em 27 de agosto, o local foi atingido por resquícios do furacão Hilary, o que levou os organizadores a fechar os portões para chegadas antecipadas.
Burning Man é um dos eventos artísticos e culturais mais conhecidos dos Estados Unidos, no qual os visitantes criam uma cidade temporária no meio do deserto.
Foi fundado em junho de 1986 e realizado pela primeira vez no deserto de Black Rock, em Nevada, em 1990.
Os ingressos podem ser muito difíceis de conseguir. Por vezes, quem deseja ir precisa se submeter entrevistas para participar dos acampamentos mais populares, com o objetivo de provar seu compromisso com os ideais do evento.
‘Saímos andando’
Ashley Smith, de Londres, disse que ele e cinco amigos tiveram que deixar o festival para voltar ao trabalho. No entanto, ele disse que a polícia estava impedindo as pessoas de saírem.
“Mas é um deserto aberto”, disse ele à BBC. “Então nós apenas arrumamos todas as nossas coisas, calçamos algumas botas – alguns de nós colocamos sacos plásticos em volta das botas – e saímos andando.”
Ele disse que eram “cerca de 10km até a estrada mais próxima, e de lá eram mais 16 quilômetros até a cidade mais próxima”.
Chelsea Gold e seu marido disseram à BBC que decidiram ficar, mas disseram: “É uma chatice, estamos tristes. É a nossa segunda ‘queima’ e estamos chateados”.
“Para mim e meu marido, é uma fuga das coisas difíceis”, disse.
Questionada sobre quando eles poderão sair de lá, ela não soube responder. “Todo mundo fica dizendo ‘sei tanto quanto você'”, disse ela.
Infográfico mostra localização do festival Burning Man, em Nevada, nos Estados Unidos
BBC
‘A lama alcalina pode queimar sua pele’
O ator e influenciador Justin Schuman, que está no festival há 11 dias, disse que a situação no deserto de Black Rock trouxe à tona o que há de melhor nas pessoas.
“O que tenho visto pessoalmente é resiliência”, disse ele à CBS News, parceira da BBC nos EUA. “Já vi uma grande quantidade de pessoas se unindo, vi estranhos abraçando estranhos, vi pessoas presenteando outras pessoas.”
Schuman e os seus amigos têm suprimentos suficientes para vários dias e têm partilhado o que podem com os mais necessitados.
Mas ainda não é o lugar mais agradável para se estar.
Ele descreveu a lama como “muito, muito molhada e muito, muito escorregadia”, e alertou: “Também é muito alcalina, então você tem que ter cuidado para não haver exposição prolongada à lama, porque aparentemente ela pode começar a realmente queime suavemente sua pele.”
Tratam-se de queimaduras químicas, de acordo com os organizadores do festival Burning Man. Os foliões são aconselhados a manter os pés cobertos e lavá-los regularmente.

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Festival Global Citizen e Coldplay são confirmados para 2025 em Belém

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Festival foi confirmado por Helder Barbalho (MDB), e o show do Coldplay pelo ministro do turismo Celso Sabino, que disse que a banda se apresentará no estádio Mangueirão, o maior da capital paraense. Coldplay é confirmado em Belém.
Celso Tavares / G1
Belém deve receber em 2025 um show do Coldplay, ano que a cidade vai receber a 30ª Conferência das Partes (COP). A confirmação ocorreu neste final de semana em que o governador Helder Barbalho (MDB) está no festival beneficente Global Citizen, que, neste ano, ocorre em Nova York.
Segundo Helder, também em 2025, o próprio Global Citizen será realizado na capital paraense. O comunicado sobre o festival foi compartilhado pelo governador em seu perfil nas redes sociais.
“Ano que vem o festival será em Belém, destacando a nossa Amazônia para o mundo”, disse.
Também nas redes sociais, o ministro do turismo, Celso Sabino, afirmou que haverá show do Coldplay e que ele ocorrerá no estádio Mangueirão, o maior de Belém.
Ministro do turismo, Celso Sabino, confirma Coldplay em Belém e diz que show vai ocorrer no estádio Mangueirão.
Reprodução / Redes sociais
Largada para COP-30: show gratuito de Alok em Belém já tem data marcada e com direito a megaestrutura; confira
Governador Helder Barbalho e o DJ Alok, durante o festival Global Citizen. Alok fará um show gratuito em Belém, em novembro, marcando o início dos eventos da COP-30.
Reprodução/Redes sociais
Na noite desta sexta (27), o governador postou em suas redes sociais um vídeo no Central Park, onde ocorrem as apresentações, com a trilha de um dos hits do Coldplay.
“Escuta quem tá tocando aqui. Ano que vem será na Amazônia”, disse Helder Barbalho. No entanto, o governo do Pará não confirmou o show de Coldplay durante o festival em Nova York.
Em 2023, Helder também esteve presente no palco do evento, ao lado da secretária dos Povos Indígenas do Pará, Puyr Tembé, e da ministra Sônia Guajajara.
Festival Amazônia para Sempre
Em uma cerimônia realizada no último sábado (21), durante o Rock In Rio, Roberta Medina anunciou a criação do Festival Amazônia Para Sempre, em Belém.
O festival será realizado em setembro de 2025, em parceria com o Rock In Rio e o The Town. Na ocasião, foi dito que o evento teria uma atração internacional, mas nenhum nome foi confirmado.
Rock in Rio anuncia ação em prol da Amazônia
Segundo a organização, a apresentação acontecerá em palco flutuante, em formato de vitória-régia, com cenografia e iluminação criadas para promover um encontro entre a música e a natureza.
De acordo com os organizadores, a festa será transmitida para todo o país, com um conteúdo especial que vai mostrar o espetáculo e a música local.
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Convite de Janja
Em visita ao Pará em junho de 2023, na presença do presidente Lula, a primeira-dama Janja da Silva usou as redes sociais para convidar a banda Coldplay para a COP. Até a publicação de Celso Sabino, nenhuma outra autoridade tinha confirmado a vinda da banda a Belém.
“Hi, Chris, tudo bem? Você lembra que a gente teve junto com o presidente Lula lá no Rio de Janeiro e você disse que se a COP-30 fosse confirmada no Brasil, iria estar conosco”, disse.
Lula se encontra com Chris Martin, vocalista do Coldplay
Twitter/Reprodução
Em agosto daquele mesmo ano, uma equipe do Global Citzen visitou o estádio Mangueirão, em Belém. No estádio, a equipe do Global Citzen conheceu várias áreas do Mangueirão.
VÍDEOS: veja todas as notícias do Pará
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Uma justa medalha para Fausto Nilo, compositor octogenário da MPB que cimentou o chão da praça com poesia

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Parceiro de Moraes Moreira, Dominguinhos e Fagner em músicas pautadas por lírica geralmente festiva, letrista ganha homenagem da UBC em outubro. Fausto Nilo é o primeiro compositor laureado com a Medalha UBC pelo conjunto de obra que inclui os hits ‘Bloco do prazer’, ‘Pedras que cantam’ e ‘Zanzibar’
Reprodução / Facebook Fausto Nilo
♫ ANÁLISE
♪ Na terça-feira, 1º de outubro, Fausto Nilo será o primeiro compositor agraciado com a Medalha UBC – láurea concedida pela União Brasileira de Compositores – em cerimônia que acontecerá em Fortaleza (CE). No caso deste poeta e letrista cearense, a medalha celebra tanto o conjunto da obra do compositor quanto os 80 anos de Fausto Nilo Costa Júnior, artista nascido em 5 de abril de 1944 em Quixeramobim, município do interior do Ceará.
Embora ligado ao Pessoal do Ceará, coletivo que movimentou a cena cultural de Fortaleza (CE) no início dos anos 1970, Fausto Nilo iniciou a trajetória como letrista de música em Brasília (DF), a convite de Fagner, cantor e compositor cearense de quem se tornou parceiro em 1972 em conexão iniciada com a música Fim do mundo, lançada naquele mesmo em EP de Fagner.
Em parceria com Moraes Moreira (1947 – 2020), Fausto Nilo teve letras cantadas em todo o Brasil, com destaque para Bloco do prazer (1979), Chão da praça (1979), Coisa acesa (1982), Eu também quero beijar (1981, com Pepeu Gomes na coautoria), Pão e poesia (1981) e Santa fé (1985).
Fausto Nilo também escreveu versos para músicas de Armandinho (Zanzibar, 1981), Caio Silvio (Pequenino cão, sucesso de Simone em 1981), Dominguinhos (1941 – 2013), Geraldo Azevedo (Chorando e cantando, 1986, hit na voz de Elba Ramalho) e Robertinho de Recife (Flor da paisagem – música-título do álbum lançado por Amelinha em 1977 – e O elefante, sucesso de 1982).
Compositor que animou muitos Carnavais com a poética festiva de letras cantadas em todo o Brasil, Fausto Nilo sempre cimentou o chão da praça com lirismo.
Contudo, a alegria dos versos deste parceiro letrista de Dominguinhos em Pedras que cantam (1981) – sucesso na voz de Fagner – extrapolou a folia, ecoando em todas as épocas. Por isso, a Medalha UBC merece o peito de Fausto Nilo.

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90 anos de Brigitte Bardot: como a visita da atriz francesa ainda impulsiona o turismo em Búzios seis décadas depois

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A visita dela ocorreu em duas ocasiões diferentes, ambas no ano de 1964. Existe uma orla em seu nome e um estátua da francesa, que completa 90 anos neste sábado (28), no local. Brigitte Bardot vistou Búzios e deixou o balneário famoso
Divulgação / Prefeitura
Coincidência ou não, no mesmo ano em que Brigitte Bardot completa 90 anos, também completa 60 anos que ela visitou Armação dos Búzios, na Região dos Lagos do Rio.
A atriz francesa, que faz aniversário neste sábado (28), esteve em Búzios, que ainda era distrito de Cabo Frio, em duas situações e ambas no ano de 1964. Ela chegou pela primeira vez em janeiro daquele ano e ficou quatro meses na cidade.
De acordo com José Wilson Barbosa, empresário e pesquisador, Brigitte Bardot veio ao Brasil por estar muito estressada e desejar passar um tempo em um lugar mais calmo e tranquilo.
Ela desembarcou no Rio de Janeiro, mas se assustou com a quantidade de fotógrafos e jornalistas que a aguardavam. A atriz chegou a ameaçar voltar para Paris.
“Ela queria anonimato, ela queria descansar. Já que era muito perseguida por paparazzis nos Estados Unidos e na Europa. Ela faz um acordo com os jornalistas no Rio de Janeiro, vai para o Copacabana Palace, faz uma sessão de fotos, dá entrevistas e depois disso ganha liberdade no Rio de Janeiro. Ela pega um iate de um empresário, faz um passeio, volta para o Rio de Janeiro e no Rio, ela pega um furgão. Ela pega vários mantimentos e vai para Búzios”, diz o pesquisador.
Brigitte Bardot durante visita ao Rio de Janeiro em janeiro de 1964
Arquivo Nacional/Fundo Correio da Manhã
De acordo com o pesquisador, ela foi vista pela primeira vez em Búzios no dia 13 de janeiro de 1964 e ficou hospedada em Manguinhos.
“Durante sua permanência em Búzios, ela acabou criando uma situação inovadora na cidade, um fenômeno turístico. Naquela época só existia quatro estabelecimentos comerciais, não tinha nenhuma estrutura. Era uma aldeia de pescadores e a imprensa daquela época diz que Brigitte Bardot está em um paraíso secreto”, conta.
A secretária de turismo de Búzios, Patrícia Burlamaqui Chaves, fala que na época o então distrito era um local selvagem e pacato, sem comércio, hotelaria e gastronomia.
“Nesse período de quatro meses, que ela ficou aqui, ela passou realmente despercebida e pode estar no meio dos nativos vivendo de forma simples e despojada. Caminhando e visitando praias”, conta Patrícia.
Durante os meses em Búzios, a francesa tinha o hábito de passear em um fusca vermelho e caminhar pela praia de Manguinhos. Ela também esteve em bairros de Cabo Frio, como a Ogiva.
Brigitte Bardot durante visita ao Brasil em 1964
Estadão Conteúdo/Arquivo
Antigamente, como era uma pequena vila, era difícil o acesso a Búzios. O acesso ficou melhor com a construção da ponte Rio-Niterói, dez anos depois, em 1974. Após a visita da atriz, o local passou a ser mundialmente conhecido.
Brigitte Bardot foi embora da cidade em abril de 1964 e retornou em dezembro do mesmo ano. Ela ficou hospedada na casa de um amigo, que ficava na atual Rua das Pedras, mas a experiência que teve foi diferente da anterior.
“Ela nunca mais voltou a Búzios, até porque depois da permanência nela, ela se sentiu um midas. Assim como ela tirou Saint-Tropez do anonimato, ela fez o mesmo com Búzios e isso chateou muito ela. Porque Búzios mudou muito depois da permanência dela”, conta José.
A atriz chegou a ganhar o título de cidadã honorária e a Companhia Aldeão deu a ela um terreno em João Fernandes, mas ela nunca buscou nenhum dos dois.
Brigitte Bardot em 1963 e 2001
Jack Guez/AFP e Screen prod./Photononstop/AFP
Turismo impulsionado
Bastou duas visitas de Brigitte para que Búzios entrasse no circuito do turismo nacional e mundial.
José Wilson Barbosa conta que a presença dela fez surgir as primeiras pousadas da cidade, pois diversos jornalistas e fotógrafos foram descobrir onde era o paraíso secreto da francesa.
“A economia da cidade começou a gerar graças a presença da Brigitte Bardot, nesse período de quatro meses que esteve em Búzios”, conta.
Estátua de Brigitte Bardot é um dos principais pontos turísticos de Búzios
Tássia Thum/G1
A visita de Bardot foi tão importante para a cidade que em 1999, foi inaugurado a Orla Bardot e uma estatua da atriz foi colocada no local.
Atualmente, é um dos pontos mais visitados e diariamente diversas pessoas param para tirar foto com a estátua feita pela escultora Christina Motta.
Estátua é alvo das fotos de turistas e moradores.
Divulgação / Ascom Armação de Búzios
“Após as duas visitas de BB [Brigitte Bardot] a península, Búzios nunca mais foi a mesma. Os visitantes atraídos pelos relatos da época, vieram provenientes de vários países entre eles Argentina, Chile, França, Alemanha, Suíça, Espanha e tantos outros. Além de visitarem, se encantaram com e estilo de vida simples e ao mesmo tempo sofisticado dessa linda cidade que ainda então era bem rústica com suas casinhas de pescadores e com belas e selvagens praias”, explica Patrícia.
Ela diz que até hoje, seis décadas após a visita, o turismo ainda é impulsionado por Brigitte Bardot, devido a orla e a estátua em sua homenagem. “Esse fato sempre vai ter importância e relevância para o turismo”, concluí.
Bigitte Bardot
Sergio Quissak/Prefeitura de Búzios

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