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Festas e Rodeios

Os melhores e os piores shows do The Town 2023… Os destaques e as decepções do festival

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Leia os relatos do g1, veja os rankings baseados nestes relatos e assista aos principais momentos dos shows mais marcantes do festival (para o bem e para o mal). Bruno Mars encerra show no The Town com o sucesso ‘Uptown Funk’
A primeira edição do festival The Town terminou neste domingo (10), em São Paulo. Em cinco dias divididos em duas semanas de evento, cerca de 500 mil pessoas assistiram a apresentações surpreendentes, mas também viveram algumas decepções.
Os mais sortudos foram os fãs de Bruno Mars, que puderam celebrar não apenas um, mas dois shows de altíssimo nível. Por outro lado, alguns astros internacionais não conseguiram corresponder à expectativa dos fãs. Outros foram prejudicados por escalações em dias, horários ou espaços desfavoráveis.
As listas de melhores e piores shows do The Town foram feitas com base nas resenhas do g1, que fez a cobertura de todas as apresentações dos palcos Skyline e The One, os dois maiores espaços do festival.
Os critérios levam em conta não só a relevância e talento de cada artista. A apresentação no festival, a reação da plateia, a escolha do setlist, a execução das músicas e a parte técnica da performance também são fatores considerados nos rankings.
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VEJA OS 10 MELHORES SHOWS DO THE TOWN 2023
10º melhor – H.E.R.
H.E.R. canta “Best Part” com brasileiro e emenda trecho de hit de Claudinho & Buchecha
Após fazer um dos melhores shows do Rock in Rio 2019, H.E.R. mostrou que segue em forma ao se apresentar no The Town. A cantora californiana de 26 anos tocou seu R&B renovado aos fãs que esperavam por Bruno Mars. Poucos deram sinais de conhecer o repertório, mas mesmo assim se sacudiram ao som dos grooves e batidas. A boa vontade da plateia é tanta que até acompanham com palmas e coro o refrão de “Hard Place”. Leia mais sobre o show de H.E.R. no The Town.
9º melhor – Jão
Jão interpreta sucesso ‘Vou morrer sozinho’ no The Town
Jão encerrou a programação do palco The One. O cantor entendeu a responsabilidade. Quem chegava perto do palco já se deparava com um grande dragão de asas abertas tomando o palco. Jão tem shows super elaborados, quase sempre esgotados, com cenografias, encenações e presença de palco. O repertório foi um ótimo bem bolado entre “Super”, álbum recém-lançado, e as mais antigas. Conhecido por unir a sofrência ao pop com pitadas de autodepreciação, o artista vai por outro caminho, o de viver as paixões e o que elas podem trazer de bom. E foi isso que conduziu a apresentação, bem dançante. Leia mais sobre o show de Jão no The Town.
8º melhor – Bebe Rexha
Bebe Rexha e Luisa Sonza se beijam durante show no The Town
A cantora novaiorquina de 33 anos voltou a mostrar que seu show vai além do pop de aula de spinning com o qual se consagrou nos últimos anos. Ela fez um show com o mesmo peso e a mesma simpatia do apresentado no Rock in Rio 2019. Quatro anos depois, a performance teve novidades, como a presença de Luísa Sonza. As duas cantaram “I got you” e até deram um beijinho. Leia mais sobre o show de Bebe Rexha no The Town.
7º melhor – MCs Hariel, Ryan SP e Cabelinho
MCs Hariel, Ryan SP e Cabelinho fazem festa com trap e funk no The Town 2023
A união entre o trap e o funk do Rio e de São Paulo se mostrou bem-sucedida em uma das primeiras apresentações da primeira edição do festival. Os MCs são três sensações do momento do funk consciente. E o show que o trio mostrou fez jus ao título: a plateia estava lotada e cantando junto o compilado de hits que eles apresentaram. O setlist começou com “Cracolândia”, música sobre o lado mais obscuro de São Paulo. Hariel explicou ao g1 que, em meio a uma decoração inspirada em arranha-céus, o objetivo foi mostrar a capital “que as pessoas não querem ver”. Leia mais sobre o show de Hariel, Ryan SP e Cabelinho no The Town.
6º melhor – Iza
Iza e MC Carol cantam ‘Fé nas malucas’ no The Town
Iza está interessada em mostrar uma nova versão de si mesma. Tanto em termos de performance quanto de setlist. É o que ela deu a entender em seu show no The Town. Com um álbum novinho em mãos (“Afrodhit”), já era esperado que a cantora diversificasse mais seu repertório, saindo da mesmice que se encontrava há anos. Mas, ao contrário do que você pode pensar, a seleção das músicas para a apresentação se diversificou principalmente por hits que pertencem a outros artistas: entraram hits de Beyoncé e os convidados MC Carol, Djonga e L7nnon geraram os pontos altos da apresentação. Leia mais sobre o show de Iza no The Town.
5º melhor – Demi Lovato
Demi Lovato e Luísa Sonza no The Town: cantora chama a ‘nova amiga’ para cantar ‘Penhasco2’
O show de Demi Lovato no The Town não foi tão diferente do que ela fez no Rock in Rio de 2022, um dos melhores daquela edição. Ela voltou ao Brasil com a mesma turnê do álbum “Holy Fvck”. E com a mesma banda formada apenas por mulheres, que toca ótimas versões pesadas dos hits mais populares de diferentes eras da cantora. A novidade foi a participação de Luísa Sonza, que cantou com Demi a recém-lançada “Penhasco2”. O público curtiu. Leia mais sobre o show de Demi Lovato no The Town.
4º melhor – Foo Fighters
Foo Fighters homenageiam Taylor Hawkings com ‘Aurora’
Poucas bandas fazem um “classic rock” tão competente, ao vivo e em estúdio, como o Foo Fighters. Para alguns, o rock de arena da banda americana pode ser populista demais, ou clichê demais, mas a maioria dos cerca de 100 mil fãs no The Town cantou e se emocionou. Um ano depois da morte do baterista Taylor Hawkins, em 2022, o grupo voltou ao Brasil mais emotivo. Em um dos momentos mais comoventes da apresentação, a bonita “Aurora” foi dedicada a Hawkins. “Vamos tocar para sempre essa música, porque era a preferida do Taylor”, disse o vocalista Dave Grohl. Leia mais sobre o show do Foo Fighters no The Town.
3º melhor – Ludmilla
Ludmilla e Lulu Santos cantam ‘Toda Forma de Amor’ no The Town
O show da cantora teve muita sensualidade, coreografia, cenário e música capaz de agitar a multidão que assistia ao show — apesar do horário, cedo demais para a importância e o espetáculo que ela entrega. O repertório foi uma mistura de seus sucessos antigos e atuais, passando pelo afrobeat, pop, funk, trap e pagode, da sofrência amorosa ao batidão para os solteiros orgulhosos. Um dos pontos mais altos foi a presença de Lulu Santos, que chegou embrulhado numa extensa caixa dourada, cheia de fumaça e luzes neon. Juntos, os dois cantaram “Toda Forma de Amor”, com Ludmilla defendendo que as pessoas sejam o que quiserem ser. Leia mais sobre o show da Ludmilla no The Town.
2º melhor – Ne-Yo
The Town: Ne-Yo canta hit ‘So Sick’
Surgido no final da primeira metade dos anos 2000, Ne-Yo sintonizou o público do The Town nas rádios FM da época, que tanto tocaram os hits do cantor americano. No Palco The One, o segundo maior do festival, o cantor de pop suingado fez show com som estourado. Nos dois sentidos: a pressão sonora fez muita gente coçar o ouvido; e os sucessos nostálgicos fizeram quase toda a plateia dançar. Leia mais sobre o show de Ne-Yo no The Town.
1º melhor – Bruno Mars
Bruno Mars repete setlist com ‘Evidências’ no The Town, dessa vez com Xororó na plateia
Era de se esperar um grande espetáculo vindo de Bruno Mars. Não apenas pelos hits, mas pelas últimas apresentações feitas no Brasil em 2017. Em dois shows no The Town, o cantor mostrou por que é um dos melhores artistas da atualidade. Em performances milimetricamente calculadas, mostrou seus sucessos com nível altíssimo de execução, dançou cheio de gingado e brincou muito com o público em português. Fez até mesmo a plateia cantar o sucesso sertanejo “Evidências”, em versão instrumental tocada pelo tecladista John Fossitt. Leia mais sobre o show de Bruno Mars no The Town.
VEJA OS 10 PIORES SHOWS DO THE TOWN 2023
10º pior – Wet Leg
Wet Leg toca ‘Wet Dream’ no The Town
Um dos poucos nomes do line-up a fazer sua estreia no Brasil, a dupla inglesa se mostrou avessa aos truques de festival tão repetidos por seus pares. Não teve cover. Não teve convidado. Não teve show de luzes. Não teve também público, é verdade. As duas foram prejudicadas pelo horário do show, logo antes da apresentação do Foo Fighters. Com o público tentando garantir seu lugar para ver os astros da noite, a plateia no palco secundário ficou vazia. Havia alguma animação na linha de frente perto do palco, mas não foi o suficiente para salvar a apresentação. Leia mais sobre o show do Wet Leg no The Town.
9º pior – Seu Jorge
Seu Jorge encerra seu no show no The Town com ‘Burguesinha’
Outro que enfrentou problema parecido. O cantor se apresentou antes do primeiro show de Bruno Mars no festival, no domingo (3). A segunda metade da apresentação teve debandada de fãs se deslocando para o palco ao lado. Seu Jorge tentou segurar o público com o carisma de sempre e clássicos das estações de rádio, mas, no fim, “Burguesinha”, um de seus maiores sucessos, foi tocado para pouquíssima gente. Leia mais sobre o show do Seu Jorge no The Town.
8º pior – Racionais MC’s e Orquestra de Heliópolis
Racionais MC’s cantam ‘Nego drama’ debaixo de chuva no The Town
Era grande a expectativa para ver o flow dos Racionais se adaptando aos timbres de violinos, violoncelos e contrabaixos. Mas quem foi ao show com sede por esse motivo pode ter se decepcionado. O som dos beats eletrônicos dedilhados pelo DJ KL Jay sobressaíram muito em relação aos da Orquestra. O som produzido pelos instrumentistas e o coral, regidos pelo maestro Edilson Ventureli, ficou ofuscado. Leia mais sobre o show do Racionais no The Town.
7º pior – Leon Bridges
Leon Bridges no The Town: Veja trecho de “Flowers”
Ele é mais um que deu azar na disposição das atrações do The Town. O cantor, vencedor do Grammy em 2019 e considerado pela crítica especializada um dos soulman dos nossos dias, se apresentou logo após o show de Alok, para uma plateia que foi chegando aos poucos, mas sem encher. E o cantor ainda teve de encarar o som do palco Factory invadindo sua música mais conhecida, “River”, no final da apresentação. Leia mais sobre o show Leon Bridges no The Town.
6º pior – Luísa Sonza
Luísa Sonza lembra Marília Mendonça no The Town
A cantora gaúcha fez no The Town o primeiro show de uma era mais recatada da carreira, inaugurada com o disco “Escândalo Íntimo”, assunto comentado à exaustão na internet nas últimas semanas. Para um lançamento tão badalado, faltaram surpresas na apresentação de estreia. Luísa mostrou evolução vocal, se declarou para o namorado e homenageou Marília Mendonça, mas a empolgação do público ficou aquém de outros espetáculos nacionais que ocuparam o palco principal na faixa das 16h ao longo do festival. Leia mais sobre o show de Luísa Sonza no The Town.
5º pior – Matuê
Matuê canta “Quer voar” no The Town
“Matuê convida O Nordeste” foi nome dado pelo rapper ao seu show no festival. Imaginou-se que ele convidaria outros nomes da música nordestina para o palco, mas o artista cearense de 29 anos aproveitou a oportunidade para colocar a ele próprio como representante da nova música da região. O público ainda enfrentou um atraso de 30 minutos para a produção de uma estrutura do palco, que só foi usada na segunda parte do show. Leia mais sobre o show de Matuê no The Town.
4º pior – Chainsmokers
The Chainsmokers encerra show no The Town com “Closer”
Em show alternando trechos de pop rocks de outros artistas e hits eletrônicos próprios, a dupla novaiorquina fez um show óbvio e preguiçoso. Talvez o Chainsmokers seja isso mesmo: uma dupla despretensiosa, sem muito de novo para mostrar. É um show de pop eletrônico certinho, mas bem longe do mesmo arsenal tecnológico de Alok, que se apresentou no primeiro fim de semana de festival. Leia mais sobre os how do Chainsmokers no The Town.
3º pior – Kim Petras
Kim Petra interpreta o hit ‘Unholy’ em seu show no The Town
Kim Petras mostrou que só quer dançar e fazer os outros dançarem. A primeira cantora trans a chegar ao topo das paradas americanas tentou transformar o Autódromo de Interlagos em uma enorme pista de dança. Mas não conseguiu. Reuniu uma plateia formada por poucos entusiasmados fãs dela na grade e muitos fãs de Bruno Mars, astro da noite. Eles observavam tudo sentados, fazendo selfies ou conversando sem parar. Leia mais sobre o show de Kim Petras no The Town.
2º pior – Maroon 5
Maroon 5 toca ‘Memories’ no The Town
Há mais de dez anos, os californianos seguem apostando nos mesmos hits e na pose de galã do vocalista, Adam Levine, que, para tristeza de muitos fãs presentes, só tirou a camisa nos segundos finais do show no The Town — geralmente ele tira bem antes. O líder do grupo apareceu no festival com a voz prejudicada e menos animado do que de costume. Isso e a fórmula desgastada fizeram a apresentação soar cansada e preguiçosa. Leia mais sobre o show do Maroon 5 no The Town.
1º pior – Iggy Azalea
Iggy Azalea termina show no The Town com o sucesso ‘Fancy’
A rapper australiana de 33 anos fez um show que deixou bem claro o que ela é hoje: uma popstar em decadência. Ela dubla durante a maior parte do tempo e, quando fala algo entre as músicas, a voz não tem nada a ver com o que se ouve nas canções. Iggy tem ainda a companhia de quatro dançarinas não tão coordenadas. Leia mais sobre o show de Iggy Azalea no The Town.
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The Town 2023: Qual foi o melhor show do 1º dia de festival?
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Festival Global Citizen e Coldplay são confirmados para 2025 em Belém

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Festival foi confirmado por Helder Barbalho (MDB), e o show do Coldplay pelo ministro do turismo Celso Sabino, que disse que a banda se apresentará no estádio Mangueirão, o maior da capital paraense. Coldplay é confirmado em Belém.
Celso Tavares / G1
Belém deve receber em 2025 um show do Coldplay, ano que a cidade vai receber a 30ª Conferência das Partes (COP). A confirmação ocorreu neste final de semana em que o governador Helder Barbalho (MDB) está no festival beneficente Global Citizen, que, neste ano, ocorre em Nova York.
Segundo Helder, também em 2025, o próprio Global Citizen será realizado na capital paraense. O comunicado sobre o festival foi compartilhado pelo governador em seu perfil nas redes sociais.
“Ano que vem o festival será em Belém, destacando a nossa Amazônia para o mundo”, disse.
Também nas redes sociais, o ministro do turismo, Celso Sabino, afirmou que haverá show do Coldplay e que ele ocorrerá no estádio Mangueirão, o maior de Belém.
Ministro do turismo, Celso Sabino, confirma Coldplay em Belém e diz que show vai ocorrer no estádio Mangueirão.
Reprodução / Redes sociais
Largada para COP-30: show gratuito de Alok em Belém já tem data marcada e com direito a megaestrutura; confira
Governador Helder Barbalho e o DJ Alok, durante o festival Global Citizen. Alok fará um show gratuito em Belém, em novembro, marcando o início dos eventos da COP-30.
Reprodução/Redes sociais
Na noite desta sexta (27), o governador postou em suas redes sociais um vídeo no Central Park, onde ocorrem as apresentações, com a trilha de um dos hits do Coldplay.
“Escuta quem tá tocando aqui. Ano que vem será na Amazônia”, disse Helder Barbalho. No entanto, o governo do Pará não confirmou o show de Coldplay durante o festival em Nova York.
Em 2023, Helder também esteve presente no palco do evento, ao lado da secretária dos Povos Indígenas do Pará, Puyr Tembé, e da ministra Sônia Guajajara.
Festival Amazônia para Sempre
Em uma cerimônia realizada no último sábado (21), durante o Rock In Rio, Roberta Medina anunciou a criação do Festival Amazônia Para Sempre, em Belém.
O festival será realizado em setembro de 2025, em parceria com o Rock In Rio e o The Town. Na ocasião, foi dito que o evento teria uma atração internacional, mas nenhum nome foi confirmado.
Rock in Rio anuncia ação em prol da Amazônia
Segundo a organização, a apresentação acontecerá em palco flutuante, em formato de vitória-régia, com cenografia e iluminação criadas para promover um encontro entre a música e a natureza.
De acordo com os organizadores, a festa será transmitida para todo o país, com um conteúdo especial que vai mostrar o espetáculo e a música local.
📲 Acesse o canal do g1 Pará no WhatsApp
Convite de Janja
Em visita ao Pará em junho de 2023, na presença do presidente Lula, a primeira-dama Janja da Silva usou as redes sociais para convidar a banda Coldplay para a COP. Até a publicação de Celso Sabino, nenhuma outra autoridade tinha confirmado a vinda da banda a Belém.
“Hi, Chris, tudo bem? Você lembra que a gente teve junto com o presidente Lula lá no Rio de Janeiro e você disse que se a COP-30 fosse confirmada no Brasil, iria estar conosco”, disse.
Lula se encontra com Chris Martin, vocalista do Coldplay
Twitter/Reprodução
Em agosto daquele mesmo ano, uma equipe do Global Citzen visitou o estádio Mangueirão, em Belém. No estádio, a equipe do Global Citzen conheceu várias áreas do Mangueirão.
VÍDEOS: veja todas as notícias do Pará
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Uma justa medalha para Fausto Nilo, compositor octogenário da MPB que cimentou o chão da praça com poesia

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Parceiro de Moraes Moreira, Dominguinhos e Fagner em músicas pautadas por lírica geralmente festiva, letrista ganha homenagem da UBC em outubro. Fausto Nilo é o primeiro compositor laureado com a Medalha UBC pelo conjunto de obra que inclui os hits ‘Bloco do prazer’, ‘Pedras que cantam’ e ‘Zanzibar’
Reprodução / Facebook Fausto Nilo
♫ ANÁLISE
♪ Na terça-feira, 1º de outubro, Fausto Nilo será o primeiro compositor agraciado com a Medalha UBC – láurea concedida pela União Brasileira de Compositores – em cerimônia que acontecerá em Fortaleza (CE). No caso deste poeta e letrista cearense, a medalha celebra tanto o conjunto da obra do compositor quanto os 80 anos de Fausto Nilo Costa Júnior, artista nascido em 5 de abril de 1944 em Quixeramobim, município do interior do Ceará.
Embora ligado ao Pessoal do Ceará, coletivo que movimentou a cena cultural de Fortaleza (CE) no início dos anos 1970, Fausto Nilo iniciou a trajetória como letrista de música em Brasília (DF), a convite de Fagner, cantor e compositor cearense de quem se tornou parceiro em 1972 em conexão iniciada com a música Fim do mundo, lançada naquele mesmo em EP de Fagner.
Em parceria com Moraes Moreira (1947 – 2020), Fausto Nilo teve letras cantadas em todo o Brasil, com destaque para Bloco do prazer (1979), Chão da praça (1979), Coisa acesa (1982), Eu também quero beijar (1981, com Pepeu Gomes na coautoria), Pão e poesia (1981) e Santa fé (1985).
Fausto Nilo também escreveu versos para músicas de Armandinho (Zanzibar, 1981), Caio Silvio (Pequenino cão, sucesso de Simone em 1981), Dominguinhos (1941 – 2013), Geraldo Azevedo (Chorando e cantando, 1986, hit na voz de Elba Ramalho) e Robertinho de Recife (Flor da paisagem – música-título do álbum lançado por Amelinha em 1977 – e O elefante, sucesso de 1982).
Compositor que animou muitos Carnavais com a poética festiva de letras cantadas em todo o Brasil, Fausto Nilo sempre cimentou o chão da praça com lirismo.
Contudo, a alegria dos versos deste parceiro letrista de Dominguinhos em Pedras que cantam (1981) – sucesso na voz de Fagner – extrapolou a folia, ecoando em todas as épocas. Por isso, a Medalha UBC merece o peito de Fausto Nilo.

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90 anos de Brigitte Bardot: como a visita da atriz francesa ainda impulsiona o turismo em Búzios seis décadas depois

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A visita dela ocorreu em duas ocasiões diferentes, ambas no ano de 1964. Existe uma orla em seu nome e um estátua da francesa, que completa 90 anos neste sábado (28), no local. Brigitte Bardot vistou Búzios e deixou o balneário famoso
Divulgação / Prefeitura
Coincidência ou não, no mesmo ano em que Brigitte Bardot completa 90 anos, também completa 60 anos que ela visitou Armação dos Búzios, na Região dos Lagos do Rio.
A atriz francesa, que faz aniversário neste sábado (28), esteve em Búzios, que ainda era distrito de Cabo Frio, em duas situações e ambas no ano de 1964. Ela chegou pela primeira vez em janeiro daquele ano e ficou quatro meses na cidade.
De acordo com José Wilson Barbosa, empresário e pesquisador, Brigitte Bardot veio ao Brasil por estar muito estressada e desejar passar um tempo em um lugar mais calmo e tranquilo.
Ela desembarcou no Rio de Janeiro, mas se assustou com a quantidade de fotógrafos e jornalistas que a aguardavam. A atriz chegou a ameaçar voltar para Paris.
“Ela queria anonimato, ela queria descansar. Já que era muito perseguida por paparazzis nos Estados Unidos e na Europa. Ela faz um acordo com os jornalistas no Rio de Janeiro, vai para o Copacabana Palace, faz uma sessão de fotos, dá entrevistas e depois disso ganha liberdade no Rio de Janeiro. Ela pega um iate de um empresário, faz um passeio, volta para o Rio de Janeiro e no Rio, ela pega um furgão. Ela pega vários mantimentos e vai para Búzios”, diz o pesquisador.
Brigitte Bardot durante visita ao Rio de Janeiro em janeiro de 1964
Arquivo Nacional/Fundo Correio da Manhã
De acordo com o pesquisador, ela foi vista pela primeira vez em Búzios no dia 13 de janeiro de 1964 e ficou hospedada em Manguinhos.
“Durante sua permanência em Búzios, ela acabou criando uma situação inovadora na cidade, um fenômeno turístico. Naquela época só existia quatro estabelecimentos comerciais, não tinha nenhuma estrutura. Era uma aldeia de pescadores e a imprensa daquela época diz que Brigitte Bardot está em um paraíso secreto”, conta.
A secretária de turismo de Búzios, Patrícia Burlamaqui Chaves, fala que na época o então distrito era um local selvagem e pacato, sem comércio, hotelaria e gastronomia.
“Nesse período de quatro meses, que ela ficou aqui, ela passou realmente despercebida e pode estar no meio dos nativos vivendo de forma simples e despojada. Caminhando e visitando praias”, conta Patrícia.
Durante os meses em Búzios, a francesa tinha o hábito de passear em um fusca vermelho e caminhar pela praia de Manguinhos. Ela também esteve em bairros de Cabo Frio, como a Ogiva.
Brigitte Bardot durante visita ao Brasil em 1964
Estadão Conteúdo/Arquivo
Antigamente, como era uma pequena vila, era difícil o acesso a Búzios. O acesso ficou melhor com a construção da ponte Rio-Niterói, dez anos depois, em 1974. Após a visita da atriz, o local passou a ser mundialmente conhecido.
Brigitte Bardot foi embora da cidade em abril de 1964 e retornou em dezembro do mesmo ano. Ela ficou hospedada na casa de um amigo, que ficava na atual Rua das Pedras, mas a experiência que teve foi diferente da anterior.
“Ela nunca mais voltou a Búzios, até porque depois da permanência nela, ela se sentiu um midas. Assim como ela tirou Saint-Tropez do anonimato, ela fez o mesmo com Búzios e isso chateou muito ela. Porque Búzios mudou muito depois da permanência dela”, conta José.
A atriz chegou a ganhar o título de cidadã honorária e a Companhia Aldeão deu a ela um terreno em João Fernandes, mas ela nunca buscou nenhum dos dois.
Brigitte Bardot em 1963 e 2001
Jack Guez/AFP e Screen prod./Photononstop/AFP
Turismo impulsionado
Bastou duas visitas de Brigitte para que Búzios entrasse no circuito do turismo nacional e mundial.
José Wilson Barbosa conta que a presença dela fez surgir as primeiras pousadas da cidade, pois diversos jornalistas e fotógrafos foram descobrir onde era o paraíso secreto da francesa.
“A economia da cidade começou a gerar graças a presença da Brigitte Bardot, nesse período de quatro meses que esteve em Búzios”, conta.
Estátua de Brigitte Bardot é um dos principais pontos turísticos de Búzios
Tássia Thum/G1
A visita de Bardot foi tão importante para a cidade que em 1999, foi inaugurado a Orla Bardot e uma estatua da atriz foi colocada no local.
Atualmente, é um dos pontos mais visitados e diariamente diversas pessoas param para tirar foto com a estátua feita pela escultora Christina Motta.
Estátua é alvo das fotos de turistas e moradores.
Divulgação / Ascom Armação de Búzios
“Após as duas visitas de BB [Brigitte Bardot] a península, Búzios nunca mais foi a mesma. Os visitantes atraídos pelos relatos da época, vieram provenientes de vários países entre eles Argentina, Chile, França, Alemanha, Suíça, Espanha e tantos outros. Além de visitarem, se encantaram com e estilo de vida simples e ao mesmo tempo sofisticado dessa linda cidade que ainda então era bem rústica com suas casinhas de pescadores e com belas e selvagens praias”, explica Patrícia.
Ela diz que até hoje, seis décadas após a visita, o turismo ainda é impulsionado por Brigitte Bardot, devido a orla e a estátua em sua homenagem. “Esse fato sempre vai ter importância e relevância para o turismo”, concluí.
Bigitte Bardot
Sergio Quissak/Prefeitura de Búzios

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