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Festas e Rodeios

Reunião do grupo Boca Livre marca a volta de quem nem chegou a ir…

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Dissolvido em 2021 por divergências de ordem politica, quarteto se reconcilia, lança o single ‘Rio Grande’ em outubro e estreia show em novembro. David Tygel (à esquerda), Zé Renato, Lourenço Baeta e Maurício Maestro (à direita) trazem de volta à cena o quarteto carioca Boca Livre
Alexander Landau / Divulgação
♪ ANÁLISE – Já comentada nos bastidores, mas anunciada somente nesta sexta-feira, 22 de setembro, a reconciliação dos integrantes do grupo carioca Boca Livre marca a volta de quem, a rigor, nem chegou a de fato a ir…
É que a dissolução do quarteto – comunicada pela empresária e produtora Memeca Moschkovich, em 16 de janeiro de 2021, em nota que revelava que os cantores e músicos Zé Renato e Lourenço Baeta tinham deixado o grupo – aconteceu por divergências de ordem política, não musical, em tempo em que muitos palcos ainda estavam fechados.
Ninguém nunca esteve insatisfeito com os rumos profissionais do grupo. Em bom português, o cantor, músico e arranjador Maurício Maestro – detentor da marca Boca Livre – estava alinhado com a ideologia do ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro, chegando a se posicionar contra a vacinação da covid-19.
Em tempos polarizados e pandêmicos, a convivência da Maestro com os outros três integrantes do grupo ficou insuportável, fazendo com que Zé Renato e Lourenço Baeta decidissem deixar o Boca Livre, sendo seguidos quatro dias depois, em 20 de janeiro, por David Tygel.
Com a saída de Bolsonaro da presidência e com a pandemia já sob controle, a polarização nacional perdeu força e, com isso, foi aberto o caminho para a reconciliação dos três dissidentes com Maurício Maestro.
O entendimento foi favorecido com a vitória do álbum Pasieros (2022) no Grammy 2023. O disco do Boca Livre com o cantor e compositor panamenho Rubén Blades – gravado em 2011, mas lançado somente no ano passado – ganhou o Grammy na categoria Melhor álbum de pop latino. Um feito e tanto que motivou o primeiro contato dos dissidentes com Maestro, por telefone.
O Grammy é marco na história do Boca Livre que o quarteto irá celebrar no palco, quando o grupo voltar à cena com show previsto para estrear em novembro.
Antes do show, sairá em 27 de outubro o inédito single Rio Grande com a primeira gravação do Boca Livre após a reunião. Rio Grande é parceria inédita de Zé Renato, autor da música, com Nando Reis, letrista de versos como “De forma inesperada, surpresa revelada / Milagre, aparição / Vertigem ou miragem, esfinge na paisagem / Atinge o coração”.
A gravação da música Rio Grande foi feita no estúdio Visom, no Rio de Janeiro (RJ), cidade natal do grupo, com arranjo de Maurício Maestro (que também toca baixo no fonograma), Zé Renato no violão, David Tygel na viola e Lourenço Baeta na flauta, além de bateria e da percussão de Marcelo Costa (ritmista recorrente na discografia do grupo desde o primeiro álbum), o piano de João Carlos Coutinho, o violoncelo de Aleska Chediak e o saxofone do produtor musical do single, Zé Nogueira.
Os ventos da democracia embalaram a reunião do Boca Livre em 2023.
Boca Livre volta à cena e ao disco com a edição de ‘Rio Grande’, single que apresenta música inédita de Zé Renato com letra de Nando Reis
Alexander Landau / Divulgação

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Raoni Ventapane, neto de Martinho da Vila, assina o samba-enredo da Unidos de Vila Isabel no Carnaval de 2025

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♫ NOTÍCIA
♪ É inevitável recorrer ao clichê de que “na casa de Martinho da Vila, todo mundo é bamba” quando chega a notícia de que um dos netos do compositor fluminense integra o time campeão dos compositores que assinam o samba-enredo escolhido pela Unidos de Vila Isabel na madrugada deste sábado, 28 de setembro, para o desfile das escolas de sambas do Rio de Janeiro no Carnaval de 2025.
Integrante da Ala de Compositores da agremiação azul-e-branca que Martinho da Vila carrega no sobrenome artístico, Raoni Ventapane assina com Ricardo Mendonça, Dedé Aguiar, Guilherme Karraz, Miguel Dibo e Gigi da Estiva o samba criado a partir do enredo Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece.
Filho de Analimar Ventapane, Raoni é cantor, compositor e ritmista da Swingueira de Noel, nome do grupo de bateristas da Unidos de Vila Isabel.
O samba-enredo de Raoni Ventapane venceu outros dois sambas na disputa realizada na quadra da escola, que será a última a desfilar na segunda-feira de Carnaval.
Raoni Ventapane (ao centro) celebra a vitória do samba-enredo ‘Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece’ na disputa encerrada na madrugada de hoje
Divulgação / Unidos de Vila Isabel
♪ Eis a letra do samba-enredo campeão da Unidos de Vila Isabel no Carnaval de 2025:
Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece
(Raoni Ventapane, Ricardo Mendonça, Dedé Aguiar, Guilherme Karraz, Miguel Dibo e Gigi da Estiva)
“Embarque nesse trem da ilusão
Não tenha medo de se entregar
Pois nosso maquinista é capitão
E comanda a multidão que vem lá do boulevard…
O breu e o susto em meio a floresta
Por entre os arbustos, quem se manifesta?…
Cara feia pra mim é fome
Vá de retro lobisomem, curupira sai pra lá.
No clarão da lua cheia
Margeando rio abaixo
Ouço um canto de sereia
Ê caboclo d’água
Da água que me assombra
A sombra da meia noite
Foi-se a noite de luar
Na tempestade, encantada é a gaiola
Chora viola, pra alma penada sambar
Nas redondezas credo em cruz ave maria
Quanto mais samba tocava, mais defunto aparecia
Silêncio…
Ao som do último suspiro vai chegar
A batucada suingada de vampiros
Quando o apito anunciar….
Eu aprendi que desde os tempos de criança
A minha vila sempre foi bicho papão
Por isso, me encantei com esse feitiço
Que hoje causa reboliço dentro desse caldeirão
Solta o bicho minha vila dá um baile de alegria
É o povo do samba virado na bruxaria
Quanto mais eu rezo, quanto mais eu faço prece
Mais assombração que aparece”

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‘Acabou vindo para cima de mim porque perdeu a cabeça’, diz ex de Ryan SP após foto em que funkeiro parece agredi-la

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Giovanna Roque reclamou de repercussão de imagem e disse que o músico está sendo alvo de ‘gente muito suja’ que deseja prejudicá-lo. MC Ryan SP e Giovanna Roque
Reprodução/Instagram
A influenciadora Giovanna Roque publicou no Instagram um vídeo em defesa de seu ex-namorado, MC Ryan SP. O post foi feito nesta sexta (27), horas após o vazamento de uma imagem em que o funkeiro parece estar dando chutes nela.
“O Ryan não é essa pessoa ruim que vocês estão pensando que ele é”, afirmou a influenciadora. “Ocorreu, sim, uma discussão no último término que a gente teve. O Ryan tinha aprontado e, nesse dia, eu perdi muito a cabeça, fiquei muito nervosa. Quebrei o telefone dele, fui para cima dele. E aí, ele ficou muito nervoso por conta dessas coisas e acabou vindo para cima de mim também, porque ele perdeu a cabeça. A gente deu abertura pro inimigo. Isso nunca aconteceu antes.”
Roque reclamou da repercussão da imagem e também disse que o músico está sendo alvo de “gente muito suja” que deseja prejudicá-lo. Os dois têm uma filha de nove meses.
“A gente realmente brigou”, afirmou ela. “Então, quer dizer que ele não pode errar uma vez?”
A assessoria do funkeiro disse que, por enquanto, não vai se pronunciar. Ryan é conhecido por hits como “Let’s Go 4”, “Filha do Deputado” e “Vai Vendo”.

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Quinteto Villa-Lobos irmana Caymmi, K-Ximbinho, Noel Rosa, Pixinguinha e Jacob nos sopros do álbum ‘Sempre’

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Quinteto Villa-Lobos lança o álbum ‘Sempre’ em 1º de outubro
Daniel Erbendinger / Divulgação
♫ NOTÍCIA
♪ Em cena desde 1962, o Quinteto Villa-Lobos sempre cruzou as fronteiras entre a música erudita e a canção popular brasileira ao longo dos 62 anos de atividade profissional.
Sempre – álbum que o grupo de sopros lançará na terça-feira, 1º de outubro, em edição da gravadora Biscoito Fino – investe nessa mistura de linguagens através dos registros fonográficos de temas de compositores brasileiros como Dorival Caymmi (1914 – 2008), Jacob do Bandolim (1918 – 1969), Joel Nascimento, K-Ximbinho (1917 – 1980), Noel Rosa (1910 – 1937) e Pixinguinha (1897 – 1973).
Formado atualmente por Aloysio Fagerlande (fagote), Cristiano Alves (clarinete), Philip Doyle (trompa), Rodrigo Herculano (oboé) e Rubem Schuenck (flauta), o Quinteto Villa-Lobos assina a direção musical e a produção do álbum em que irmana esses grandes compositores brasileiros nos sopros de Sempre.
Gravado no estúdio A casa, o álbum Sempre reproduz quatro arranjos de Paulo Sérgio Santos – como os do samba-canção Só louco (1955) e de Modinha para Gabriela (1975), temas de Caymmi – em tributo a este clarinetista que integrou o Quinteto Villa-Lobos por cerca de cinco décadas.
O repertório do disco inclui Ainda me recordo (Pixinguinha e Benedito Lacerda, 1932), Noites cariocas (Jacob do Bandolim, 1957), Teleguiado (K-Ximbinho, 1958) e O pássaro (Joel Nascimento, 1978), além de Visitando Noel, medley que agrega Feitiço da Vila (Vadico e Noel Rosa, 1934), As pastorinhas (Braguinha e Noel Rosa, 1934), Conversa de botequim (Noel Rosa e Vadico, 1935) e Palpite infeliz (Noel Rosa, 1935).
Capa do álbum ‘Sempre’, do Quinteto Villa-Lobos
Divulgação

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