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Festas e Rodeios

Reginaldo Rossi, cantor nascido há 80 anos e morto há 10, é celebrado por Romero Ferro e Gaby Amarantos

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Artistas regravam música de 1981 em single que referencia a capa de álbum lançado pelo ‘rei do brega’ em 1980. ♪ Entronizado no universo pop brasileiro como um dos reis do brega, o cantor e compositor pernambucano Reginaldo Rossi (14 de fevereiro de 1943 – 20 de dezembro de 2013) teria festejado 80 anos em 2023 se não tivesse morrido há uma década.
Atento às efemérides, o bloco recifense Galo da Madrugada celebrará no Carnaval de 2024 o legado deste artista conhecido por sucessos como Mon amour, meu bem, ma femme (Cleide, 1972), A raposa e as uvas (Reginaldo Rossi, 1982) e Garçom (Reginaldo Rossi, 1987).
Antes de a agremiação carnavalesca pôr o bloco na rua, o cantor Romero Ferro – pernambucano de Garanhuns (PE) – se junta com a paraense Gaby Amarantos para reapresentar a música Em plena lua de mel, composição de Clayton e Cleide apresentada por Rossi em 1981 no álbum Cheio de amor.
Curiosamente, na capa do single que aterrissa na sexta-feira, 29 de setembro, Romero e Gaby referenciam a arte visual do álbum anterior de Rossi, A volta, editado em 1980. As cores e as fontes do single Em plena lua de mel evocam a capa do álbum A volta como homenagem sem cair no terreno da cópia.
Capas do álbum ‘A volta’ (1980), de Reginaldo Rossi (1943 – 2013), e do single ‘Em plena lua de mel’, de Romero Ferro e Gaby Amarantos
Divulgação / montagem g1
Referências visuais à parte, o single Em plena de lua mel joga luz sobre o repertório de artista que deu voz às dores de amores, sobretudo à dor de corno, no tom despudorado de músicas que seduziam o povo na mesma medida em que eram menosprezadas (mas amadas secretamente) nos meios intelectuais.
Até que, na segunda metade da década de 1990, a imprensa musical decidiu transformar Reginaldo Rossi em artista cult, legitimando na mídia o reinado deste cantor que iniciou a carreira em 1964.
Nesse começo, Reginaldo Rossi integrou o conjunto The Silver Jets, priorizando o rock no repertório, tendo como principal influência o som de Roberto Carlos, então já entronizado como o Rei da juventude. Tanto que Rossi se afinou com o reino encantado da Jovem Guarda, comandada por Roberto de agosto de 1965 a janeiro de 1968.
A discografia de Reginaldo Rossi foi iniciada em 1966 na Chantecler, selo vinculado à extinta gravadora Continental. Em 1970, ao debutar na CBS (atual Sony Music) com o álbum À procura de você, Rossi iniciou escalada de sucesso no gênero conhecido popularmente como brega.
Em 1972, ao gravar o álbum que viria a ser intitulado Nos teus braços, Rossi obteve o primeiro grande sucesso nacional da discografia, Mon amour, meu bem, ma femme. Em 1982, já na gravadora EMI-Odeon, o artista lançou o álbum A raposa e as uvas, batizado com o nome da música autoral que também se tornaria outro grande sucesso nacional do cantor.
Cinco anos depois, em 1987, apresentou no álbum Reginaldo Rossi o sucesso Garçom, que desde então se tornou o carro-chefe do repertório, sobrevivendo à morte do artista no imaginário popular.
Em plena lua de mel – a música de 1981 ora revivida por Romero Ferro com Gaby Amarantos sob perspectiva mais feminista – não chegou a ser sucesso nacional, mas é hit na nação nordestina, território dominado pelo rei do brega.

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Raoni Ventapane, neto de Martinho da Vila, assina o samba-enredo da Unidos de Vila Isabel no Carnaval de 2025

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♫ NOTÍCIA
♪ É inevitável recorrer ao clichê de que “na casa de Martinho da Vila, todo mundo é bamba” quando chega a notícia de que um dos netos do compositor fluminense integra o time campeão dos compositores que assinam o samba-enredo escolhido pela Unidos de Vila Isabel na madrugada deste sábado, 28 de setembro, para o desfile das escolas de sambas do Rio de Janeiro no Carnaval de 2025.
Integrante da Ala de Compositores da agremiação azul-e-branca que Martinho da Vila carrega no sobrenome artístico, Raoni Ventapane assina com Ricardo Mendonça, Dedé Aguiar, Guilherme Karraz, Miguel Dibo e Gigi da Estiva o samba criado a partir do enredo Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece.
Filho de Analimar Ventapane, Raoni é cantor, compositor e ritmista da Swingueira de Noel, nome do grupo de bateristas da Unidos de Vila Isabel.
O samba-enredo de Raoni Ventapane venceu outros dois sambas na disputa realizada na quadra da escola, que será a última a desfilar na segunda-feira de Carnaval.
Raoni Ventapane (ao centro) celebra a vitória do samba-enredo ‘Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece’ na disputa encerrada na madrugada de hoje
Divulgação / Unidos de Vila Isabel
♪ Eis a letra do samba-enredo campeão da Unidos de Vila Isabel no Carnaval de 2025:
Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece
(Raoni Ventapane, Ricardo Mendonça, Dedé Aguiar, Guilherme Karraz, Miguel Dibo e Gigi da Estiva)
“Embarque nesse trem da ilusão
Não tenha medo de se entregar
Pois nosso maquinista é capitão
E comanda a multidão que vem lá do boulevard…
O breu e o susto em meio a floresta
Por entre os arbustos, quem se manifesta?…
Cara feia pra mim é fome
Vá de retro lobisomem, curupira sai pra lá.
No clarão da lua cheia
Margeando rio abaixo
Ouço um canto de sereia
Ê caboclo d’água
Da água que me assombra
A sombra da meia noite
Foi-se a noite de luar
Na tempestade, encantada é a gaiola
Chora viola, pra alma penada sambar
Nas redondezas credo em cruz ave maria
Quanto mais samba tocava, mais defunto aparecia
Silêncio…
Ao som do último suspiro vai chegar
A batucada suingada de vampiros
Quando o apito anunciar….
Eu aprendi que desde os tempos de criança
A minha vila sempre foi bicho papão
Por isso, me encantei com esse feitiço
Que hoje causa reboliço dentro desse caldeirão
Solta o bicho minha vila dá um baile de alegria
É o povo do samba virado na bruxaria
Quanto mais eu rezo, quanto mais eu faço prece
Mais assombração que aparece”

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Festas e Rodeios

‘Acabou vindo para cima de mim porque perdeu a cabeça’, diz ex de Ryan SP após foto em que funkeiro parece agredi-la

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Giovanna Roque reclamou de repercussão de imagem e disse que o músico está sendo alvo de ‘gente muito suja’ que deseja prejudicá-lo. MC Ryan SP e Giovanna Roque
Reprodução/Instagram
A influenciadora Giovanna Roque publicou no Instagram um vídeo em defesa de seu ex-namorado, MC Ryan SP. O post foi feito nesta sexta (27), horas após o vazamento de uma imagem em que o funkeiro parece estar dando chutes nela.
“O Ryan não é essa pessoa ruim que vocês estão pensando que ele é”, afirmou a influenciadora. “Ocorreu, sim, uma discussão no último término que a gente teve. O Ryan tinha aprontado e, nesse dia, eu perdi muito a cabeça, fiquei muito nervosa. Quebrei o telefone dele, fui para cima dele. E aí, ele ficou muito nervoso por conta dessas coisas e acabou vindo para cima de mim também, porque ele perdeu a cabeça. A gente deu abertura pro inimigo. Isso nunca aconteceu antes.”
Roque reclamou da repercussão da imagem e também disse que o músico está sendo alvo de “gente muito suja” que deseja prejudicá-lo. Os dois têm uma filha de nove meses.
“A gente realmente brigou”, afirmou ela. “Então, quer dizer que ele não pode errar uma vez?”
A assessoria do funkeiro disse que, por enquanto, não vai se pronunciar. Ryan é conhecido por hits como “Let’s Go 4”, “Filha do Deputado” e “Vai Vendo”.

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Quinteto Villa-Lobos irmana Caymmi, K-Ximbinho, Noel Rosa, Pixinguinha e Jacob nos sopros do álbum ‘Sempre’

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Quinteto Villa-Lobos lança o álbum ‘Sempre’ em 1º de outubro
Daniel Erbendinger / Divulgação
♫ NOTÍCIA
♪ Em cena desde 1962, o Quinteto Villa-Lobos sempre cruzou as fronteiras entre a música erudita e a canção popular brasileira ao longo dos 62 anos de atividade profissional.
Sempre – álbum que o grupo de sopros lançará na terça-feira, 1º de outubro, em edição da gravadora Biscoito Fino – investe nessa mistura de linguagens através dos registros fonográficos de temas de compositores brasileiros como Dorival Caymmi (1914 – 2008), Jacob do Bandolim (1918 – 1969), Joel Nascimento, K-Ximbinho (1917 – 1980), Noel Rosa (1910 – 1937) e Pixinguinha (1897 – 1973).
Formado atualmente por Aloysio Fagerlande (fagote), Cristiano Alves (clarinete), Philip Doyle (trompa), Rodrigo Herculano (oboé) e Rubem Schuenck (flauta), o Quinteto Villa-Lobos assina a direção musical e a produção do álbum em que irmana esses grandes compositores brasileiros nos sopros de Sempre.
Gravado no estúdio A casa, o álbum Sempre reproduz quatro arranjos de Paulo Sérgio Santos – como os do samba-canção Só louco (1955) e de Modinha para Gabriela (1975), temas de Caymmi – em tributo a este clarinetista que integrou o Quinteto Villa-Lobos por cerca de cinco décadas.
O repertório do disco inclui Ainda me recordo (Pixinguinha e Benedito Lacerda, 1932), Noites cariocas (Jacob do Bandolim, 1957), Teleguiado (K-Ximbinho, 1958) e O pássaro (Joel Nascimento, 1978), além de Visitando Noel, medley que agrega Feitiço da Vila (Vadico e Noel Rosa, 1934), As pastorinhas (Braguinha e Noel Rosa, 1934), Conversa de botequim (Noel Rosa e Vadico, 1935) e Palpite infeliz (Noel Rosa, 1935).
Capa do álbum ‘Sempre’, do Quinteto Villa-Lobos
Divulgação

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