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‘Jogos Mortais X’ retoma elementos clássicos da franquia com mais drama e menos terror; g1 já viu

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Tobin Bell volta a interpretar o serial killer Jigsaw depois do fracasso de ‘Espiral’. Filme também marca o retorno do diretor Kevin Greutert, que comandou dois capítulos da série Assista ao trailer do filme “Jogos Mortais X”
Depois de uma fracassada tentativa de dar novos ares para a franquia “Jogos Mortais” com “Espiral – O Legado de Jogos Mortais” (2021), os produtores resolveram fazer mais ou menos como fizeram com os “Transformers”. A ideia é voltar no tempo para utilizar personagens e elementos que se consagraram entre os fãs de terror.
Assim, chega aos cinemas nessa quinta-feira (28) “Jogos Mortais X”. O filme traz de volta o serial Killer Jigsaw (Tobin Bell) em mais uma história com armadilhas elaboradas, questões éticas e muito sangue e tripas jorrando na tela. Tudo é do jeito que os devotos da série iniciada por James Wan (de volta como produtor executivo) em 2004.
Mateo (Octavio Hinojosa) é uma das vítimas de Jigsaw em ‘Jogos Mortais X’
Divulgação
O novo filme é mais dramático e menos espalhafatoso, algo que já estava começando a incomodar nos últimos capítulos, como “Jogos Mortais: Jigsaw” (2017) ou “Jogos Mortais: O Final” (2010). Mesmo assim, há alguns pecados no desenvolver de sua história que comprometem uma premissa até que interessante.
Ambientada entre a primeira e a segunda parte da série, a trama mostra John Kramer (Tobin Bell), mais conhecido como Jigsaw, cada vez mais enfraquecido pelo câncer. Depois de participar de um grupo de apoio, John é apresentado a um procedimento médico realizado pela Dra. Cecila Pederson (Synnøve Macody Lund) no México, que promete curá-lo de seu tumor.
Desesperado, John decide viajar para o México para se submeter ao tratamento, para ter mais tempo de vida. Só que, tempos depois, ele descobre que tudo não passa de um golpe e que ele ainda está doente. Furioso por ter sido enganado, John chama sua pupila Amanda (Shawnee Smith) para que o ajude a capturar todos os envolvidos na armação e colocá-los em mais um de seus intrincados jogos para que aprendam uma lição, ou morram tentando.
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Tobin Bell volta a interpretar John Kramer, mais conhecido como Jigsaw, em ‘Jogos Mortais X’
Divulgação
Vilão humanizado
Desta vez, o personagem interpretado por Tobin Bell aparece menos frio e sádico do que nos filmes anteriores. O vilão se mostra mais caloroso com as pessoas, chegando até a refletir se deve torturar uma de suas vítimas ou não. Dá sinais de piedade. Ele chega até a fazer amizade com um menino mexicano, que conhece quando vai fazer um falso tratamento.
Talvez por causa dessa humanização, não fica muito difícil o espectador ficar do lado de Jigsaw, até porque o filme fala de uma questão bastante condenável, que é a venda de falsas promessas, principalmente para pessoas desenganadas.
Uma das vítimas de Jigsaw (Tobin Bell) passa por uma tortura em ‘Jogos Mortais X’
Divulgação
Um diferencial de “Jogos Mortais X” em relação aos outros filmes da série é o fato de que o filme demora um pouco mais de tempo para mostrar as torturas e cenas chocantes.
O longa até adota um tom mais de drama do que de suspense e terror. Mas quando chega o momento de mostrar as sequências que tornaram a franquia famosa, o filme capricha no horror físico, com cenas bem fortes, do jeito que os fãs gostam.
Jigsaw (Tobin Bell) e Amanda (Shawnee Smith) numa cena de ‘Jogos Mortais X’
Divulgação
Poucas surpresas
O grande problema do filme, porém, está em algumas situações que desafiam a lógica e o senso comum. Um bom exemplo é o fato de que Kramer monta a suas armadilhas rapidamente, sem que ninguém perceba o que ele está fazendo.
Outra falha está no fato de que algumas das reviravoltas soam meio óbvias e sem o mesmo impacto do que já foi visto anteriormente. Em especial no primeiro (e ainda melhor) filme, quando a sequência final se tornou famosa. Neste novo capítulo, não fica difícil de adivinhar o que vai acontecer nos momentos mais importantes da história.
Billy, o boneco, também dá as caras em ‘Jogos Mortais X’
Divulgação
A culpa disso está no roteiro de Josh Stolberg e Pete Goldfinger, que já tinham escrito “Jogos Mortais: Jigsaw” e de “Espiral”. Os autores ficaram tão preocupados em trabalhar com os elementos clássicos da franquia, que se esqueceram de desenvolver a trama.
Além disso, os roteiristas pesam a mão na hora de construir os personagens. Apenas Jigsaw e Amanda são mostrados com suas contradições, já que, mesmo cometendo diversas atrocidades, ainda têm ética e um senso de justiça, quase como se fossem heróis da trama.
Os outros são tão superficiais e desagradáveis que ninguém torce para que algum deles, pelo menos, consiga se livrar das engenhocas fatais. Por causa de seus comportamentos antipáticos, boa parte do público deve até torcer para que eles sofram mortes lentas e intensas, para garantir a diversão.
A direção de Kevin Greutert (de “Jogos Mortais VI” e “Jogos Mortais: O Final”) é apenas eficiente, com poucos bons momentos de suspense e tensão. Pelo menos, a edição feita pelo cineasta é melhor e evita ao máximo cenas com muitos cortes e giros de câmera, comuns nos longas anteriores da saga.
Valentina (Paulette Hernández) luta pela vida numa das cenas de ‘Jogos Mortais X’
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Outra coisa que fica estranha é a vã tentativa de tornar Shawnee Smith mais jovem do que é, com uma peruca falsa e uma maquiagem que não a rejuvenesce. O recurso (usado pelo fato de que a história se passa entre os dois primeiros filmes) não funciona.
Apenas Tobin Bell, o melhor ator do elenco, se beneficia do fato de que Jigsaw está muito doente e, pelo menos, seu visual fica bem mais convincente.
“Jogos Mortais X” pode até agradar fãs da franquia (que com tantas sequências, está ficando parecida com “Sexta-Feira 13” pela longevidade) por trabalhar com personagens e elementos (como o bonequinho Billy, que sempre aparece para explicar os jogos para suas vítimas) já bastante conhecidos. Mas quem espera algo mais original, pode se decepcionar.
Pelo menos, o filme é bem melhor do que os três longas anteriores e tem grandes chances de gerar novas produções, como fica bem claro na sequência que rola durante os créditos finais (a primeira vez que isso acontece na série). Afinal, ainda tem muita gente que curte ver pessoas transformadas em picadinho na telona, ainda mais se isso acontecer através das bizarras engrenagens criadas pelo icônico Jigsaw. Só falta agora saber como fazer suspense a partir disso.

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Raoni Ventapane, neto de Martinho da Vila, assina o samba-enredo da Unidos de Vila Isabel no Carnaval de 2025

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♫ NOTÍCIA
♪ É inevitável recorrer ao clichê de que “na casa de Martinho da Vila, todo mundo é bamba” quando chega a notícia de que um dos netos do compositor fluminense integra o time campeão dos compositores que assinam o samba-enredo escolhido pela Unidos de Vila Isabel na madrugada deste sábado, 28 de setembro, para o desfile das escolas de sambas do Rio de Janeiro no Carnaval de 2025.
Integrante da Ala de Compositores da agremiação azul-e-branca que Martinho da Vila carrega no sobrenome artístico, Raoni Ventapane assina com Ricardo Mendonça, Dedé Aguiar, Guilherme Karraz, Miguel Dibo e Gigi da Estiva o samba criado a partir do enredo Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece.
Filho de Analimar Ventapane, Raoni é cantor, compositor e ritmista da Swingueira de Noel, nome do grupo de bateristas da Unidos de Vila Isabel.
O samba-enredo de Raoni Ventapane venceu outros dois sambas na disputa realizada na quadra da escola, que será a última a desfilar na segunda-feira de Carnaval.
Raoni Ventapane (ao centro) celebra a vitória do samba-enredo ‘Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece’ na disputa encerrada na madrugada de hoje
Divulgação / Unidos de Vila Isabel
♪ Eis a letra do samba-enredo campeão da Unidos de Vila Isabel no Carnaval de 2025:
Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece
(Raoni Ventapane, Ricardo Mendonça, Dedé Aguiar, Guilherme Karraz, Miguel Dibo e Gigi da Estiva)
“Embarque nesse trem da ilusão
Não tenha medo de se entregar
Pois nosso maquinista é capitão
E comanda a multidão que vem lá do boulevard…
O breu e o susto em meio a floresta
Por entre os arbustos, quem se manifesta?…
Cara feia pra mim é fome
Vá de retro lobisomem, curupira sai pra lá.
No clarão da lua cheia
Margeando rio abaixo
Ouço um canto de sereia
Ê caboclo d’água
Da água que me assombra
A sombra da meia noite
Foi-se a noite de luar
Na tempestade, encantada é a gaiola
Chora viola, pra alma penada sambar
Nas redondezas credo em cruz ave maria
Quanto mais samba tocava, mais defunto aparecia
Silêncio…
Ao som do último suspiro vai chegar
A batucada suingada de vampiros
Quando o apito anunciar….
Eu aprendi que desde os tempos de criança
A minha vila sempre foi bicho papão
Por isso, me encantei com esse feitiço
Que hoje causa reboliço dentro desse caldeirão
Solta o bicho minha vila dá um baile de alegria
É o povo do samba virado na bruxaria
Quanto mais eu rezo, quanto mais eu faço prece
Mais assombração que aparece”

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‘Acabou vindo para cima de mim porque perdeu a cabeça’, diz ex de Ryan SP após foto em que funkeiro parece agredi-la

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Giovanna Roque reclamou de repercussão de imagem e disse que o músico está sendo alvo de ‘gente muito suja’ que deseja prejudicá-lo. MC Ryan SP e Giovanna Roque
Reprodução/Instagram
A influenciadora Giovanna Roque publicou no Instagram um vídeo em defesa de seu ex-namorado, MC Ryan SP. O post foi feito nesta sexta (27), horas após o vazamento de uma imagem em que o funkeiro parece estar dando chutes nela.
“O Ryan não é essa pessoa ruim que vocês estão pensando que ele é”, afirmou a influenciadora. “Ocorreu, sim, uma discussão no último término que a gente teve. O Ryan tinha aprontado e, nesse dia, eu perdi muito a cabeça, fiquei muito nervosa. Quebrei o telefone dele, fui para cima dele. E aí, ele ficou muito nervoso por conta dessas coisas e acabou vindo para cima de mim também, porque ele perdeu a cabeça. A gente deu abertura pro inimigo. Isso nunca aconteceu antes.”
Roque reclamou da repercussão da imagem e também disse que o músico está sendo alvo de “gente muito suja” que deseja prejudicá-lo. Os dois têm uma filha de nove meses.
“A gente realmente brigou”, afirmou ela. “Então, quer dizer que ele não pode errar uma vez?”
A assessoria do funkeiro disse que, por enquanto, não vai se pronunciar. Ryan é conhecido por hits como “Let’s Go 4”, “Filha do Deputado” e “Vai Vendo”.

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Quinteto Villa-Lobos irmana Caymmi, K-Ximbinho, Noel Rosa, Pixinguinha e Jacob nos sopros do álbum ‘Sempre’

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Quinteto Villa-Lobos lança o álbum ‘Sempre’ em 1º de outubro
Daniel Erbendinger / Divulgação
♫ NOTÍCIA
♪ Em cena desde 1962, o Quinteto Villa-Lobos sempre cruzou as fronteiras entre a música erudita e a canção popular brasileira ao longo dos 62 anos de atividade profissional.
Sempre – álbum que o grupo de sopros lançará na terça-feira, 1º de outubro, em edição da gravadora Biscoito Fino – investe nessa mistura de linguagens através dos registros fonográficos de temas de compositores brasileiros como Dorival Caymmi (1914 – 2008), Jacob do Bandolim (1918 – 1969), Joel Nascimento, K-Ximbinho (1917 – 1980), Noel Rosa (1910 – 1937) e Pixinguinha (1897 – 1973).
Formado atualmente por Aloysio Fagerlande (fagote), Cristiano Alves (clarinete), Philip Doyle (trompa), Rodrigo Herculano (oboé) e Rubem Schuenck (flauta), o Quinteto Villa-Lobos assina a direção musical e a produção do álbum em que irmana esses grandes compositores brasileiros nos sopros de Sempre.
Gravado no estúdio A casa, o álbum Sempre reproduz quatro arranjos de Paulo Sérgio Santos – como os do samba-canção Só louco (1955) e de Modinha para Gabriela (1975), temas de Caymmi – em tributo a este clarinetista que integrou o Quinteto Villa-Lobos por cerca de cinco décadas.
O repertório do disco inclui Ainda me recordo (Pixinguinha e Benedito Lacerda, 1932), Noites cariocas (Jacob do Bandolim, 1957), Teleguiado (K-Ximbinho, 1958) e O pássaro (Joel Nascimento, 1978), além de Visitando Noel, medley que agrega Feitiço da Vila (Vadico e Noel Rosa, 1934), As pastorinhas (Braguinha e Noel Rosa, 1934), Conversa de botequim (Noel Rosa e Vadico, 1935) e Palpite infeliz (Noel Rosa, 1935).
Capa do álbum ‘Sempre’, do Quinteto Villa-Lobos
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