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Festas e Rodeios

A história do filme ‘amaldiçoado’ que teve 4 protagonistas mortos antes ou durante as filmagens

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Livro ‘The Incomparable Atuk’ quase virou filme com comediantes que morreram após serem ligados ao papel. John Belushi, Sam Kinison, John Candy e Chris Farley estão na lista. Chris Farley, John Candy, Sam Kinison e John Belushi demonstraram interesse pelo filme ‘The Incomparable Atuk’ e depois morreram
Divulgação
John Belushi, Sam Kinison, John Candy e Chris Farley tem mais em comum além do fato de serem comediante que morreram perto do auge da carreira. Os quatro tiveram seus nomes ligados a um mesmo filme, que nunca saiu do papel e passou a ter fama de “amaldiçoado” em Hollywood.
A ideia de transformar em filme o livro “The Incomparable Atuk” surgiu na década de 1970, mas nunca foi concretizada. O romance do canadense Mordecai Richler havia lançado em 1963.
O incomparável Atuk do título é o protagonista, que se sente como um peixe fora d’água. O jovem da etnia Inuit (anteriormente chamada de esquimó) deixa sua terra natal rural e vai para Toronto, onde encontra personagens e cenários que mexem com a vida de uma pessoa tão ingênua.
Mordecai Richler (1931-2001) havia sido indicado ao Oscar em 1975, pelo roteiro de “O grande vigarista. Dois anos depois, fez o roteiro de “Adivinhe Quem vem para Roubar”, que seria refilmado em 2005 com Jim Carrey no papel principal e um novo título: “As Loucuras de Dick & Jane”.
John Belushi em ‘Clube dos Cafajestes’ (1978)
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Um roteiro baseado na história de Atuk foi escrito nos anos 70 por Tod Carroll, ex-redator da revista prestigiada revista humorística National Lampoon e especialista em comédias besteirol tipicamente americanas.
Esse texto acabou parando na mão de John Belushi, conhecido por seus papéis no programa “Saturday Night Live” e em filmes como “Clube dos Cafajestes” (1978) e “Os irmãos cara de pau” (1980).
Ele foi anunciado como o protagonista, interpretando Atuk, e o filme começaria a ser gravado em 1982. Belushi, no entanto, acabou morrendo no dia 5 de março daquele ano, aos 33 anos, após uma overdose no hotel Chateau Marmont, em Los Angeles.
Em 1988, outro comediante em ascensão se interessou pelo papel. Sam Kinison, revelado em shows de stand-up e o menos conhecido desta lista, chegou a participar de alguns dias de filmagem na pele de Atuk.
De acordo com Tod Carroll, Kinison e parte da equipe do filme começaram a brigar. O protagonista não gostou de como o roteiro original foi filmado. As “diferenças criativas” levaram “Atuk” para o limbo. Em 1992, Sam Kinison morreu em um acidente de carro.
Em entrevista ao jornal “Los Angeles Time”, em 1999, o roteirista foi perguntado sobre as trágicas coincidências, mas não deu bola para o papo de maldição. “Não sou uma pessoa supersticiosa e isso não tem nenhum significado para mim. Com o ator certo e certo tom, pode ter sido um bom filme.”
O projeto já era considerado amaldiçoado, mas mesmo assim a força do texto chamou a atenção de outro comediante. John Candy, canadense como Atuk, foi sondado para uma nova adaptação do romance.
Em 4 de março de 1994, no entanto, o ator de clássicos da comédia como “Antes Só do que Mal Acompanhado” (1987) e “Quem Vê Cara Não Vê Coração” (1989) sofreu um ataque cardíaco. Ele tinha 43 anos e estava no México gravando um novo filme.
Chris Farley em ‘Um ninja da pesada’ (1997)
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Após a morte de Candy, Chris Farley surgiu como um possível herdeiro. Revelado no “Saturday Night Live”, Farley se consolidou em comédias besteirol como “Mong & Lóide” (1995) e “Um ninja da pesada” (1997).
Ele queria dar uma nova guinada na carreira e se aproximou de produtores que queriam reviver o projeto de “Atuk”. Farley morreu em dezembro de 1997, após sofrer uma overdose na cidade americana de Chicago. Desde então, não se falou mais sobre o projeto.

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Raoni Ventapane, neto de Martinho da Vila, assina o samba-enredo da Unidos de Vila Isabel no Carnaval de 2025

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♫ NOTÍCIA
♪ É inevitável recorrer ao clichê de que “na casa de Martinho da Vila, todo mundo é bamba” quando chega a notícia de que um dos netos do compositor fluminense integra o time campeão dos compositores que assinam o samba-enredo escolhido pela Unidos de Vila Isabel na madrugada deste sábado, 28 de setembro, para o desfile das escolas de sambas do Rio de Janeiro no Carnaval de 2025.
Integrante da Ala de Compositores da agremiação azul-e-branca que Martinho da Vila carrega no sobrenome artístico, Raoni Ventapane assina com Ricardo Mendonça, Dedé Aguiar, Guilherme Karraz, Miguel Dibo e Gigi da Estiva o samba criado a partir do enredo Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece.
Filho de Analimar Ventapane, Raoni é cantor, compositor e ritmista da Swingueira de Noel, nome do grupo de bateristas da Unidos de Vila Isabel.
O samba-enredo de Raoni Ventapane venceu outros dois sambas na disputa realizada na quadra da escola, que será a última a desfilar na segunda-feira de Carnaval.
Raoni Ventapane (ao centro) celebra a vitória do samba-enredo ‘Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece’ na disputa encerrada na madrugada de hoje
Divulgação / Unidos de Vila Isabel
♪ Eis a letra do samba-enredo campeão da Unidos de Vila Isabel no Carnaval de 2025:
Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece
(Raoni Ventapane, Ricardo Mendonça, Dedé Aguiar, Guilherme Karraz, Miguel Dibo e Gigi da Estiva)
“Embarque nesse trem da ilusão
Não tenha medo de se entregar
Pois nosso maquinista é capitão
E comanda a multidão que vem lá do boulevard…
O breu e o susto em meio a floresta
Por entre os arbustos, quem se manifesta?…
Cara feia pra mim é fome
Vá de retro lobisomem, curupira sai pra lá.
No clarão da lua cheia
Margeando rio abaixo
Ouço um canto de sereia
Ê caboclo d’água
Da água que me assombra
A sombra da meia noite
Foi-se a noite de luar
Na tempestade, encantada é a gaiola
Chora viola, pra alma penada sambar
Nas redondezas credo em cruz ave maria
Quanto mais samba tocava, mais defunto aparecia
Silêncio…
Ao som do último suspiro vai chegar
A batucada suingada de vampiros
Quando o apito anunciar….
Eu aprendi que desde os tempos de criança
A minha vila sempre foi bicho papão
Por isso, me encantei com esse feitiço
Que hoje causa reboliço dentro desse caldeirão
Solta o bicho minha vila dá um baile de alegria
É o povo do samba virado na bruxaria
Quanto mais eu rezo, quanto mais eu faço prece
Mais assombração que aparece”

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Festas e Rodeios

‘Acabou vindo para cima de mim porque perdeu a cabeça’, diz ex de Ryan SP após foto em que funkeiro parece agredi-la

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Giovanna Roque reclamou de repercussão de imagem e disse que o músico está sendo alvo de ‘gente muito suja’ que deseja prejudicá-lo. MC Ryan SP e Giovanna Roque
Reprodução/Instagram
A influenciadora Giovanna Roque publicou no Instagram um vídeo em defesa de seu ex-namorado, MC Ryan SP. O post foi feito nesta sexta (27), horas após o vazamento de uma imagem em que o funkeiro parece estar dando chutes nela.
“O Ryan não é essa pessoa ruim que vocês estão pensando que ele é”, afirmou a influenciadora. “Ocorreu, sim, uma discussão no último término que a gente teve. O Ryan tinha aprontado e, nesse dia, eu perdi muito a cabeça, fiquei muito nervosa. Quebrei o telefone dele, fui para cima dele. E aí, ele ficou muito nervoso por conta dessas coisas e acabou vindo para cima de mim também, porque ele perdeu a cabeça. A gente deu abertura pro inimigo. Isso nunca aconteceu antes.”
Roque reclamou da repercussão da imagem e também disse que o músico está sendo alvo de “gente muito suja” que deseja prejudicá-lo. Os dois têm uma filha de nove meses.
“A gente realmente brigou”, afirmou ela. “Então, quer dizer que ele não pode errar uma vez?”
A assessoria do funkeiro disse que, por enquanto, não vai se pronunciar. Ryan é conhecido por hits como “Let’s Go 4”, “Filha do Deputado” e “Vai Vendo”.

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Quinteto Villa-Lobos irmana Caymmi, K-Ximbinho, Noel Rosa, Pixinguinha e Jacob nos sopros do álbum ‘Sempre’

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Quinteto Villa-Lobos lança o álbum ‘Sempre’ em 1º de outubro
Daniel Erbendinger / Divulgação
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♪ Em cena desde 1962, o Quinteto Villa-Lobos sempre cruzou as fronteiras entre a música erudita e a canção popular brasileira ao longo dos 62 anos de atividade profissional.
Sempre – álbum que o grupo de sopros lançará na terça-feira, 1º de outubro, em edição da gravadora Biscoito Fino – investe nessa mistura de linguagens através dos registros fonográficos de temas de compositores brasileiros como Dorival Caymmi (1914 – 2008), Jacob do Bandolim (1918 – 1969), Joel Nascimento, K-Ximbinho (1917 – 1980), Noel Rosa (1910 – 1937) e Pixinguinha (1897 – 1973).
Formado atualmente por Aloysio Fagerlande (fagote), Cristiano Alves (clarinete), Philip Doyle (trompa), Rodrigo Herculano (oboé) e Rubem Schuenck (flauta), o Quinteto Villa-Lobos assina a direção musical e a produção do álbum em que irmana esses grandes compositores brasileiros nos sopros de Sempre.
Gravado no estúdio A casa, o álbum Sempre reproduz quatro arranjos de Paulo Sérgio Santos – como os do samba-canção Só louco (1955) e de Modinha para Gabriela (1975), temas de Caymmi – em tributo a este clarinetista que integrou o Quinteto Villa-Lobos por cerca de cinco décadas.
O repertório do disco inclui Ainda me recordo (Pixinguinha e Benedito Lacerda, 1932), Noites cariocas (Jacob do Bandolim, 1957), Teleguiado (K-Ximbinho, 1958) e O pássaro (Joel Nascimento, 1978), além de Visitando Noel, medley que agrega Feitiço da Vila (Vadico e Noel Rosa, 1934), As pastorinhas (Braguinha e Noel Rosa, 1934), Conversa de botequim (Noel Rosa e Vadico, 1935) e Palpite infeliz (Noel Rosa, 1935).
Capa do álbum ‘Sempre’, do Quinteto Villa-Lobos
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