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Festas e Rodeios

Fabiana Cozza apresenta quatro parcerias inéditas de Nei Lopes e Wilson Moreira no álbum ‘Urucungo’

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Agendado para 10 de novembro, o disco traz a voz de Leci Brandão em ‘Dia de glória’ e é inteiramente dedicado ao cancioneiro de Nei Lopes, bamba octogenário do samba carioca. ♪ Um dos pilares do samba produzido no Rio de Janeiro a partir dos anos 1970, a parceria dos compositores cariocas Wilson Moreira (12 de dezembro de 1936 – 6 de setembro de 2018) e Nei Lopes gerou sucessos como Coisa da antiga (1977), Candongueiro (1978), Goiabada cascão (1978), Gostoso veneno (1979) e Senhora liberdade (1979), propagados em escala nacional nas vozes de cantoras como Clara Nunes (1942 – 1983), Beth Carvalho (1946 – 2019), Alcione e Zezé Motta.
Cinco anos após a morte de Wilson Moreira, Fabiana Cozza apresenta quatro parcerias inéditas dos bambas cariocas no nono álbum da cantora paulistana, Urucungo, previsto para ser lançado em 10 de novembro em edição da gravadora Biscoito Fino. O lote de inéditas da dupla é formado por Dia de glória, Quesitos, Senhora do mundo e Ré, Sol, Si, Ré.
Na próxima terça-feira, 10 de outubro, um mês antes do lançamento desse álbum inteiramente dedicado por Cozza ao cancioneiro do octogenário Nei Lopes, uma das quatro parcerias inéditas dos compositores, Dia de glória, chega ao mundo em single que apresenta a primeira gravação da cantora com Leci Brandão, artista carioca que também nunca havia registrado um samba de Nei Lopes.
“Leci tem uma trajetória artística e política conhecida e reconhecida como uma defensora dos direitos civis do povo negro e dos direitos humanos, de maneira ampla. Intuí que ela vocalizar os versos de Nei Lopes nessa parceria com Wilson Moreira traduziria a potência, a esperança e a luta por mudanças sociais sugeridas na música”, argumenta Fabiana Cozza, a respeito do convite para Leci dividir o canto de Dia de glória em gravação feita com o toque do violão de João Camarero e de músicos como Alfredo Castro (agogô, cuíca, repique de anel, surdo e tamborim), Gian Correa (violão de sete cordas) e Vanessa Ferreira (baixo acústico).
Capa do single ‘Dia de glória’, de Fabiana Cozza
Marcos Hermes
Com versos altivos como “Vamos fazer a nossa evolução geral / Negro não vai ser rei só no Carnaval / Basta manter a harmonia / Com a melodia que o tempo ensinou / Vamos desfilar rompendo as velhas correntes / E olhando pra frente / O nosso enredo é o fim do medo / E dos problemas da cor / Nossa verdade é igualdade / Fraternidade e amor”, Dia de glória é composição feita por Wilson Moreira e Nei Lopes com inspiração em Dia de graça (1970), standard do repertório do compositor carioca Candeia (1935 – 1978), outro pilar do samba carioca e da resistência do povo negro.
Disco gravado por Fabiana Cozza sob direção musical de Henrique Araújo, bandolinista e cavaquinhista que assina a produção musical com o percussionista Douglas Alonso, o álbum Urucungo foi batizado com termo que, no dialeto quimbundo, designa berimbau, instrumento de origem africana.
Além das quatro músicas inéditas de Nei Lopes com Wilson Moreira, o repertório do álbum Urucungo abrange composições feitas por Lopes com parceiros como Dauro do Salgueiro, Everson Pessoa, Fátima Guedes, Francis Hime, Guinga e Ivan Lins.
“Nei Lopes desfila com maestria por diversos territórios do samba – partido alto, samba-canção, samba-enredo, jongo…”, enumera Fabiana Cozza, cujo último álbum, Dos Santos (2020), foi lançado há três anos.

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Raoni Ventapane, neto de Martinho da Vila, assina o samba-enredo da Unidos de Vila Isabel no Carnaval de 2025

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♫ NOTÍCIA
♪ É inevitável recorrer ao clichê de que “na casa de Martinho da Vila, todo mundo é bamba” quando chega a notícia de que um dos netos do compositor fluminense integra o time campeão dos compositores que assinam o samba-enredo escolhido pela Unidos de Vila Isabel na madrugada deste sábado, 28 de setembro, para o desfile das escolas de sambas do Rio de Janeiro no Carnaval de 2025.
Integrante da Ala de Compositores da agremiação azul-e-branca que Martinho da Vila carrega no sobrenome artístico, Raoni Ventapane assina com Ricardo Mendonça, Dedé Aguiar, Guilherme Karraz, Miguel Dibo e Gigi da Estiva o samba criado a partir do enredo Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece.
Filho de Analimar Ventapane, Raoni é cantor, compositor e ritmista da Swingueira de Noel, nome do grupo de bateristas da Unidos de Vila Isabel.
O samba-enredo de Raoni Ventapane venceu outros dois sambas na disputa realizada na quadra da escola, que será a última a desfilar na segunda-feira de Carnaval.
Raoni Ventapane (ao centro) celebra a vitória do samba-enredo ‘Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece’ na disputa encerrada na madrugada de hoje
Divulgação / Unidos de Vila Isabel
♪ Eis a letra do samba-enredo campeão da Unidos de Vila Isabel no Carnaval de 2025:
Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece
(Raoni Ventapane, Ricardo Mendonça, Dedé Aguiar, Guilherme Karraz, Miguel Dibo e Gigi da Estiva)
“Embarque nesse trem da ilusão
Não tenha medo de se entregar
Pois nosso maquinista é capitão
E comanda a multidão que vem lá do boulevard…
O breu e o susto em meio a floresta
Por entre os arbustos, quem se manifesta?…
Cara feia pra mim é fome
Vá de retro lobisomem, curupira sai pra lá.
No clarão da lua cheia
Margeando rio abaixo
Ouço um canto de sereia
Ê caboclo d’água
Da água que me assombra
A sombra da meia noite
Foi-se a noite de luar
Na tempestade, encantada é a gaiola
Chora viola, pra alma penada sambar
Nas redondezas credo em cruz ave maria
Quanto mais samba tocava, mais defunto aparecia
Silêncio…
Ao som do último suspiro vai chegar
A batucada suingada de vampiros
Quando o apito anunciar….
Eu aprendi que desde os tempos de criança
A minha vila sempre foi bicho papão
Por isso, me encantei com esse feitiço
Que hoje causa reboliço dentro desse caldeirão
Solta o bicho minha vila dá um baile de alegria
É o povo do samba virado na bruxaria
Quanto mais eu rezo, quanto mais eu faço prece
Mais assombração que aparece”

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Festas e Rodeios

‘Acabou vindo para cima de mim porque perdeu a cabeça’, diz ex de Ryan SP após foto em que funkeiro parece agredi-la

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Giovanna Roque reclamou de repercussão de imagem e disse que o músico está sendo alvo de ‘gente muito suja’ que deseja prejudicá-lo. MC Ryan SP e Giovanna Roque
Reprodução/Instagram
A influenciadora Giovanna Roque publicou no Instagram um vídeo em defesa de seu ex-namorado, MC Ryan SP. O post foi feito nesta sexta (27), horas após o vazamento de uma imagem em que o funkeiro parece estar dando chutes nela.
“O Ryan não é essa pessoa ruim que vocês estão pensando que ele é”, afirmou a influenciadora. “Ocorreu, sim, uma discussão no último término que a gente teve. O Ryan tinha aprontado e, nesse dia, eu perdi muito a cabeça, fiquei muito nervosa. Quebrei o telefone dele, fui para cima dele. E aí, ele ficou muito nervoso por conta dessas coisas e acabou vindo para cima de mim também, porque ele perdeu a cabeça. A gente deu abertura pro inimigo. Isso nunca aconteceu antes.”
Roque reclamou da repercussão da imagem e também disse que o músico está sendo alvo de “gente muito suja” que deseja prejudicá-lo. Os dois têm uma filha de nove meses.
“A gente realmente brigou”, afirmou ela. “Então, quer dizer que ele não pode errar uma vez?”
A assessoria do funkeiro disse que, por enquanto, não vai se pronunciar. Ryan é conhecido por hits como “Let’s Go 4”, “Filha do Deputado” e “Vai Vendo”.

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Quinteto Villa-Lobos irmana Caymmi, K-Ximbinho, Noel Rosa, Pixinguinha e Jacob nos sopros do álbum ‘Sempre’

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Quinteto Villa-Lobos lança o álbum ‘Sempre’ em 1º de outubro
Daniel Erbendinger / Divulgação
♫ NOTÍCIA
♪ Em cena desde 1962, o Quinteto Villa-Lobos sempre cruzou as fronteiras entre a música erudita e a canção popular brasileira ao longo dos 62 anos de atividade profissional.
Sempre – álbum que o grupo de sopros lançará na terça-feira, 1º de outubro, em edição da gravadora Biscoito Fino – investe nessa mistura de linguagens através dos registros fonográficos de temas de compositores brasileiros como Dorival Caymmi (1914 – 2008), Jacob do Bandolim (1918 – 1969), Joel Nascimento, K-Ximbinho (1917 – 1980), Noel Rosa (1910 – 1937) e Pixinguinha (1897 – 1973).
Formado atualmente por Aloysio Fagerlande (fagote), Cristiano Alves (clarinete), Philip Doyle (trompa), Rodrigo Herculano (oboé) e Rubem Schuenck (flauta), o Quinteto Villa-Lobos assina a direção musical e a produção do álbum em que irmana esses grandes compositores brasileiros nos sopros de Sempre.
Gravado no estúdio A casa, o álbum Sempre reproduz quatro arranjos de Paulo Sérgio Santos – como os do samba-canção Só louco (1955) e de Modinha para Gabriela (1975), temas de Caymmi – em tributo a este clarinetista que integrou o Quinteto Villa-Lobos por cerca de cinco décadas.
O repertório do disco inclui Ainda me recordo (Pixinguinha e Benedito Lacerda, 1932), Noites cariocas (Jacob do Bandolim, 1957), Teleguiado (K-Ximbinho, 1958) e O pássaro (Joel Nascimento, 1978), além de Visitando Noel, medley que agrega Feitiço da Vila (Vadico e Noel Rosa, 1934), As pastorinhas (Braguinha e Noel Rosa, 1934), Conversa de botequim (Noel Rosa e Vadico, 1935) e Palpite infeliz (Noel Rosa, 1935).
Capa do álbum ‘Sempre’, do Quinteto Villa-Lobos
Divulgação

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