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Festas e Rodeios

The Weeknd faz show grandioso em SP, com mais de 40 músicas, pulseiras coloridas e lua gigante

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Cantor condensou hits para fazer setlist caber em 2 horas. Ele mostrou energia em performance desgastante e cantou pareceria com Ariana Grande, incomum em seus shows. O cantor canadense The Weeknd usou capacete cobrindo quase todo o rosto durante a 1ª metade de seu show no Allianz Parque, em São Paulo
Iris Alves/Live Nation Brasil/Divulgação
The Weeknd fez a segunda apresentação de sua passagem pelo Brasil nesta terça-feira (10), em São Paulo. O cantor canadense de 33 anos entrou para o time de astros do pop que trouxeram turnês superproduzidas ao país em 2023.
Para uma apresentação de alto nível no Allianz Parque, foi preparada uma estrutura grandiosa, com pulseiras iluminadas para o público, uma extensa passarela em meio à pista e um palco enfeitado por uma enorme escultura do artista japonês Hajime Sorayama, que se moveu e se iluminou no decorrer do show.
Uma lua inflável foi suspensa sobre a plateia, ajudando a criar o clima ideal para o repertório do artista. O R&B pop de Weeknd tem a tensão e o mistério de um primeiro encontro numa noite quente.
Só que não estava tão quente por lá. O cantor desembarcou no Brasil junto com uma frente fria, com chuvas que chegaram a atrasar seu show no Rio de Janeiro, no sábado (7), e prejudicaram as apresentações de abertura: parte da plateia no Engenhão foi evacuada e o DJ haitiano Kaytranada não pôde subir ao palco.
Tempestade com raios interrompe show do The Weeknd e público é retirado do gramado
Na capital paulista, a temperatura ficou abaixo dos 20°C, mas não choveu e tudo correu como planejado: além de Kaytranada, o produtor americano Mike Dean se apresentou antes de Weeknd.
O astro da noite apareceu por volta das 20h45, cantando um trecho de “La Fama”, parceria com a cantora espanhola Rosalía, lançada em 2021. Mas, das músicas gravadas com outros artistas que entraram no setlist, a mais aplaudida foi “Love Me Harder”, lançada com Ariana Grande em 2014, que antes dos shows no Brasil o cantor não apresentava ao vivo desde 2016.
O cantor canadense The Weeknd em show no Allianz Parque, em São Paulo
Iris Alves/Live Nation Brasil/Divulgação
Outra surpresa foi “False Alarm”, do álbum “Starboy” (2016), que era divulgado por The Weeknd quando ele veio pela última vez ao país, para o Lollapalooza de 2017. Na época, o artista mostrou um pop bem feito, com músicas que faziam parte das playlists de boa parte do público do festival, mas ainda sem a densidade que os trabalhos seguintes lhe deram.
Quando Weeknd surgiu em seu primeiro trabalho de apelo comercial, o disco “Beauty Behind The Madness” (2015), era comum defini-lo como mais um herdeiro de Michael Jackson, conquistando uma legião de fãs ao reproduzir o estilo, o timbre e os passos de dança do rei do pop. A influência grita em hits dançantes dessa época, como “Can’t Feel My Face”, recebido com animação pelo público de São Paulo nesta terça.
Ao longo da carreira, o artista canadense foi mostrando camadas mais profundas, para além da alusão a Michael. “After Hours Til Dawn”, a turnê que chega ao Brasil, celebra seus dois discos mais recentes, “After Hours” (2020) e “Dawn FM” (2022). São, mais do que nunca, cultos ao pop dos anos 80, mas agora com referências mais bem trabalhadas de gêneros atuais, que Weeknd já havia explorado antes: o R&B, o rap, o indie e a música eletrônica.
Do “After Hours”, saiu “Blinding Lights”, maior sucesso de sua carreira, que bateu recorde como maior single da história da parada da revista “Billboard”. Apresentada já perto do fim, a música leva o show a um auge muito bem construído, com a ajuda da dobradinha que vem antes: “Save Your Tears” e “Less Than Zero”.
O cantor canadense The Weeknd em show no Allianz Parque, em São Paulo
Iris Alves/Live Nation Brasil/Divulgação
A faixa-título do “After Hours” também fez bonito, com Weeknd mostrando potência vocal e o público mostrando que sabia a letra. “Vocês cantaram lindo”, disse ele.
Do “Dawn”, disco com menos hits, além de “Less Than Zero”, o destaque foi “Out of Time”, que ele disse ser sua preferida do trabalho mais recente. Nessa, o cantor desceu do palco para abraçar e cantar com fãs na plateia, iluminada por pulseiras coloridas.
Os acessórios com luzes piscantes foram distribuídos na entrada da apresentação. O recurso fez sucesso no Brasil nos shows do Coldplay, em março deste ano. Mas, na performance de The Weeknd, ele foi mal explorado: as pulseiras receberam pouco destaque, apesar de proporcionarem imagens interessantes em músicas como “Lost in the Fire” e “Tears in the Rain”.
No palco, o cantor apresentou um setlist extenso, com 42 faixas. Às vezes dá vontade de bocejar, como num bom filme, que poderia ter cortado algumas cenas. Para tentar dar agilidade e fazer tudo caber em pouco mais de duas horas de show, ele reduziu algumas canções a pequenos trechos.
Numa era em que as músicas passam na velocidade dos vídeos do TikTok, condensar hits é tendência entre grandes nomes da indústria: a mesma estratégia foi usada recentemente no Brasil por Bruno Mars, protagonista da primeira edição do festival The Town.
Quem não está acostumado ao ritmo lamenta a aparição relâmpago de faixas ótimas, como “Hurricane”, gravada para o disco “Donda” (2021), de Kanye West.
Durante toda a primeira metade da apresentação em São Paulo, Weeknd vestiu uma espécie de farda militar robô, com braço de metal e um capacete futurista — ele só mostrou o rosto depois de uma hora de show. Elemento fundamental de sua produção, a identidade visual do cantor tem referências que vão do cinema pós-apocalíptico ao artista Jean-Michel Basquiat, passando por Michael Jackson em “Thriller”.
O cantor canadense The Weeknd em show no Allianz Parque, em São Paulo
Iris Alves/Live Nation Brasil/Divulgação
Weeknd conversou pouco com o público e fez elogios genéricos ao Brasil. Mas compensou mostrando energia e dedicação do início ao fim de uma performance desgastante, que exige muito de sua voz e forma física. Acompanhado de uma banda competente, ele dominou toda a extensão do palco e da passarela, dando atenção equilibrada a diferentes partes da plateia.
Os fãs retribuíram com carinho e o coro a plenos pulmões, que é marca do público brasileiro. Em muitos momentos, a gritaria era tanta que mal dava para ouvir a voz do cantor. “Abel, eu te amo”, uma multidão berrou. Abel Makkonen Tesfaye é o nome verdadeiro do artista.
Ele tem uma base fiel de seguidores. A maioria parece não ter se abalado com “The Idol”, série de TV criada e estrelada pelo artista, que foi criticada pelo conteúdo sexual apelativo, enfrentou rejeição do público e neste ano se tornou algo próximo de uma mancha em sua carreira. Talvez televisão simplesmente não seja o negócio dele. A música pop, com certeza, é.
The Weeknd ainda se apresentará em São Paulo nesta quarta (11), no último show de sua passagem pelo Brasil.

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‘Acabou vindo para cima de mim porque perdeu a cabeça’, diz ex de Ryan SP após foto em que funkeiro parece agredi-la

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Giovanna Roque reclamou de repercussão de imagem e disse que o músico está sendo alvo de ‘gente muito suja’ que deseja prejudicá-lo. MC Ryan SP e Giovanna Roque
Reprodução/Instagram
A influenciadora Giovanna Roque publicou no Instagram um vídeo em defesa de seu ex-namorado, MC Ryan SP. O post foi feito nesta sexta (27), horas após o vazamento de uma imagem em que o funkeiro parece estar dando chutes nela.
“O Ryan não é essa pessoa ruim que vocês estão pensando que ele é”, afirmou a influenciadora. “Ocorreu, sim, uma discussão no último término que a gente teve. O Ryan tinha aprontado e, nesse dia, eu perdi muito a cabeça, fiquei muito nervosa. Quebrei o telefone dele, fui para cima dele. E aí, ele ficou muito nervoso por conta dessas coisas e acabou vindo para cima de mim também, porque ele perdeu a cabeça. A gente deu abertura pro inimigo. Isso nunca aconteceu antes.”
Roque reclamou da repercussão da imagem e também disse que o músico está sendo alvo de “gente muito suja” que deseja prejudicá-lo. Os dois têm uma filha de nove meses.
“A gente realmente brigou”, afirmou ela. “Então, quer dizer que ele não pode errar uma vez?”
A assessoria do funkeiro disse que, por enquanto, não vai se pronunciar. Ryan é conhecido por hits como “Let’s Go 4”, “Filha do Deputado” e “Vai Vendo”.

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Quinteto Villa-Lobos irmana Caymmi, K-Ximbinho, Noel Rosa, Pixinguinha e Jacob nos sopros do álbum ‘Sempre’

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Quinteto Villa-Lobos lança o álbum ‘Sempre’ em 1º de outubro
Daniel Erbendinger / Divulgação
♫ NOTÍCIA
♪ Em cena desde 1962, o Quinteto Villa-Lobos sempre cruzou as fronteiras entre a música erudita e a canção popular brasileira ao longo dos 62 anos de atividade profissional.
Sempre – álbum que o grupo de sopros lançará na terça-feira, 1º de outubro, em edição da gravadora Biscoito Fino – investe nessa mistura de linguagens através dos registros fonográficos de temas de compositores brasileiros como Dorival Caymmi (1914 – 2008), Jacob do Bandolim (1918 – 1969), Joel Nascimento, K-Ximbinho (1917 – 1980), Noel Rosa (1910 – 1937) e Pixinguinha (1897 – 1973).
Formado atualmente por Aloysio Fagerlande (fagote), Cristiano Alves (clarinete), Philip Doyle (trompa), Rodrigo Herculano (oboé) e Rubem Schuenck (flauta), o Quinteto Villa-Lobos assina a direção musical e a produção do álbum em que irmana esses grandes compositores brasileiros nos sopros de Sempre.
Gravado no estúdio A casa, o álbum Sempre reproduz quatro arranjos de Paulo Sérgio Santos – como os do samba-canção Só louco (1955) e de Modinha para Gabriela (1975), temas de Caymmi – em tributo a este clarinetista que integrou o Quinteto Villa-Lobos por cerca de cinco décadas.
O repertório do disco inclui Ainda me recordo (Pixinguinha e Benedito Lacerda, 1932), Noites cariocas (Jacob do Bandolim, 1957), Teleguiado (K-Ximbinho, 1958) e O pássaro (Joel Nascimento, 1978), além de Visitando Noel, medley que agrega Feitiço da Vila (Vadico e Noel Rosa, 1934), As pastorinhas (Braguinha e Noel Rosa, 1934), Conversa de botequim (Noel Rosa e Vadico, 1935) e Palpite infeliz (Noel Rosa, 1935).
Capa do álbum ‘Sempre’, do Quinteto Villa-Lobos
Divulgação

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Lana Del Rey se casa com guia turístico em cerimônia reservada

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Em seu perfil no Facebook, Jeremy Dufrene aparece ao lado de Lana desde 2019. Mesmo assim, o namoro dos dois nunca foi anunciado. Jeremy Dufrene e Lana Del Rey
Reprodução/Facebook
Lana Del Rey se casou nesta quinta-feira (26) em Luisiana, nos Estados Unidos, segundo o site americano “People”. A cantora selou os laços com Jeremy Dufrene, guia turístico com quem ela já tinha sido vista, apesar de nunca terem assumido o namoro.
Fotos e vídeos publicados pelo site “Daily Mail” mostram Lana trajada com um vestido branco e de mãos dadas com Dufrene.
O casal registrou sua certidão de casamento na segunda (23). A cerimônia foi reservada a famílias e amigos.
Dufrene é capitão de uma empresa de aerobarco, a Arthur’s Airboat Tours, que oferece passeios por pântanos repletos de jacarés e pássaros. Em seu perfil no Facebook, Dufrene aparece ao lado de Lana desde 2019.
A última vez que a cantora esteve no Brasil foi em junho de 2023, quando ela se apresentou no festival Mita.

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