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Festas e Rodeios

Blink-182 pensa na vida e nas idas e vindas de Tom DeLonge em ‘One more time’, 1º disco após volta do cantor

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Vocalista e guitarrista grava primeiro álbum com formação clássica do trio em 12 anos. Em seu nono disco de estúdio, grupo canta sobre câncer de Mark Hoppus e visita suas fases punk e emo pop. Com 21 anos de existência, o Blink-182 chega ao seu nono disco de estúdio – e o primeiro com o guitarrista e vocalista Tom DeLonge em 12 anos – com uma reflexão sobre os relacionamentos entre seus membros, as idas e vindas de Tom e a depressão e o câncer do outro vocalista, e baixista, Mark Hoppus.
Lançado nesta sexta-feira (20), “One more time…” deve ser um gosto adquirido para os fãs antigos do trio californiano. Com temas mais pesados e maduros, adota um pouco do tom mais taciturno dos últimos álbuns, mas também olha para o humor e a rapidez do som de sua fase pop-punk.
A primeira ouvida deixa a impressão de uma obra deslocada, meio fora do tempo. Com músicas mais rápidas e gritadas no começo, quem não estiver prestando muita atenção vai sentir um clima meio tiozão querendo ser jovem (no estilo do meme de Steve Buscemi com skate nas costas tentando se passar por um colegial).
Com tempo, no entanto, mostra uma maturidade psicológica e, principalmente, musical. As piadinhas ainda aparecem, mas vale lembrar que a maior parte dos fãs, adolescente nos anos 2000, envelheceu junto do grupo.
“Anthem part 3” abre o disco como uma referência óbvia a “Anthem part two”, de “Take off your pants and jacket” (2001), época em que a banda curtia o ápice de seu sucesso.
A pegada pop-punk acelerada provoca um déjà vu auditivo, por mais que a música não consiga os mesmos acordes memoráveis de sua antecessora.
Capa de ‘One more time…’, novo disco do Blink-182
Divulgação
Ela é seguida por “Dance with me”, a maior reflexão do espírito adolescente brincalhão do auge do trio e um refrão horrível com potencial de virar o favorito dos fãs – quem não ficar com “olé olé olé olé” na cabeça depois de ouvir pela segunda vez deve verificar os próprios batimentos cardíacos.
“Fell in love”, com uma letra que soa como a memória de um amor pós-adolescente (“Lembra da vez em que nos apaixonamos? Lembra daquela noite em que você veio para cá?”), começa a evolução para a fase mais melódica – para não dizer “emo” –, de “Blink-182”, (2003).
Apropriado, se considerar a referência a “Close to me”, do The Cure, uma das maiores influências do grupo.
O disco cresce aos poucos. É como se os integrantes passassem a olhar menos para o que foram como banda até os anos 2000 e mais para suas vidas recentes – a essa altura nas imediações dos 50 anos de idade.
A música que dá nome ao disco é a grande reflexão sobre os relacionamentos dos três, desde a amizade até as vezes em que Tom deixou a banda – e depois voltou, seja pelo acidente de avião do baterista, Tom Barker, ou pela doença de Hoppus (“Gostaria que nos contassem que não deveria precisar de uma doença / ou de aviões caindo do céu”).
A canção, o grande centro emocional do disco, encontra espaço até para recuperar “I miss you”, talvez o maior sucesso comercial do trio (e também o mais emotivo).
Depois disso, o álbum flutua com uma certa habilidade, e sem grandes traumas, pelas principais grandes faces do Blink – às vezes, volta a flertar com o punk ligeiro californiano.
Na maior parte do tempo, no entanto, reflete sobre mortalidade e outras coisas que habitam muito a mente de caras nessa idade. Em especial depois de 2021, quando Mark Hoppus se livrou do câncer – a principal motivação para o retorno de Tom.
Travis Barker, Tom DeLonge e Mark Hoppus em imagem de divulgação do Blink-182
Divulgação
Até o fim, o trio parece discutir essa dinâmica com alguns poucos intervalos. “Edging” devolve o trio a suas origens e ainda faz referência a canção do Angels & Airwaves, banda formada pelo guitarrista depois de sua primeira saída, em 2005.
O álbum segue sem grandes destaques até o final, quando surpreende em dois momentos. “Turpentine” adota uma sonoridade que une bem os gritos do punk com uma pegada emocional. Em muitos momentos, há ecos de um Linkin Park menos eletrônico.
“Childhood” encerra o disco com o vislumbre de um possível novo caminho para o Blink. Um ritmo diferente de praticamente tudo o que o trio já fez – um rock pop/quase eletrônico no estilo Gorillaz, com distorções de voz. Pelo menos até o refrão, na qual um lado melódico assume – mais Radiohead do que Cure.
Se esse é realmente o futuro do trio, os fãs precisarão esperar. Até lá, pelo menos, há o conforto que o cancelamento do show no Brasil em 2023 não foi de todo ruim. Em 2024, o grupo vai poder apresentar pessoalmente esse novo e bom disco.

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‘Acabou vindo para cima de mim porque perdeu a cabeça’, diz ex de Ryan SP após foto em que funkeiro parece agredi-la

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Giovanna Roque reclamou de repercussão de imagem e disse que o músico está sendo alvo de ‘gente muito suja’ que deseja prejudicá-lo. MC Ryan SP e Giovanna Roque
Reprodução/Instagram
A influenciadora Giovanna Roque publicou no Instagram um vídeo em defesa de seu ex-namorado, MC Ryan SP. O post foi feito nesta sexta (27), horas após o vazamento de uma imagem em que o funkeiro parece estar dando chutes nela.
“O Ryan não é essa pessoa ruim que vocês estão pensando que ele é”, afirmou a influenciadora. “Ocorreu, sim, uma discussão no último término que a gente teve. O Ryan tinha aprontado e, nesse dia, eu perdi muito a cabeça, fiquei muito nervosa. Quebrei o telefone dele, fui para cima dele. E aí, ele ficou muito nervoso por conta dessas coisas e acabou vindo para cima de mim também, porque ele perdeu a cabeça. A gente deu abertura pro inimigo. Isso nunca aconteceu antes.”
Roque reclamou da repercussão da imagem e também disse que o músico está sendo alvo de “gente muito suja” que deseja prejudicá-lo. Os dois têm uma filha de nove meses.
“A gente realmente brigou”, afirmou ela. “Então, quer dizer que ele não pode errar uma vez?”
A assessoria do funkeiro disse que, por enquanto, não vai se pronunciar. Ryan é conhecido por hits como “Let’s Go 4”, “Filha do Deputado” e “Vai Vendo”.

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Quinteto Villa-Lobos irmana Caymmi, K-Ximbinho, Noel Rosa, Pixinguinha e Jacob nos sopros do álbum ‘Sempre’

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Quinteto Villa-Lobos lança o álbum ‘Sempre’ em 1º de outubro
Daniel Erbendinger / Divulgação
♫ NOTÍCIA
♪ Em cena desde 1962, o Quinteto Villa-Lobos sempre cruzou as fronteiras entre a música erudita e a canção popular brasileira ao longo dos 62 anos de atividade profissional.
Sempre – álbum que o grupo de sopros lançará na terça-feira, 1º de outubro, em edição da gravadora Biscoito Fino – investe nessa mistura de linguagens através dos registros fonográficos de temas de compositores brasileiros como Dorival Caymmi (1914 – 2008), Jacob do Bandolim (1918 – 1969), Joel Nascimento, K-Ximbinho (1917 – 1980), Noel Rosa (1910 – 1937) e Pixinguinha (1897 – 1973).
Formado atualmente por Aloysio Fagerlande (fagote), Cristiano Alves (clarinete), Philip Doyle (trompa), Rodrigo Herculano (oboé) e Rubem Schuenck (flauta), o Quinteto Villa-Lobos assina a direção musical e a produção do álbum em que irmana esses grandes compositores brasileiros nos sopros de Sempre.
Gravado no estúdio A casa, o álbum Sempre reproduz quatro arranjos de Paulo Sérgio Santos – como os do samba-canção Só louco (1955) e de Modinha para Gabriela (1975), temas de Caymmi – em tributo a este clarinetista que integrou o Quinteto Villa-Lobos por cerca de cinco décadas.
O repertório do disco inclui Ainda me recordo (Pixinguinha e Benedito Lacerda, 1932), Noites cariocas (Jacob do Bandolim, 1957), Teleguiado (K-Ximbinho, 1958) e O pássaro (Joel Nascimento, 1978), além de Visitando Noel, medley que agrega Feitiço da Vila (Vadico e Noel Rosa, 1934), As pastorinhas (Braguinha e Noel Rosa, 1934), Conversa de botequim (Noel Rosa e Vadico, 1935) e Palpite infeliz (Noel Rosa, 1935).
Capa do álbum ‘Sempre’, do Quinteto Villa-Lobos
Divulgação

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Lana Del Rey se casa com guia turístico em cerimônia reservada

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Em seu perfil no Facebook, Jeremy Dufrene aparece ao lado de Lana desde 2019. Mesmo assim, o namoro dos dois nunca foi anunciado. Jeremy Dufrene e Lana Del Rey
Reprodução/Facebook
Lana Del Rey se casou nesta quinta-feira (26) em Luisiana, nos Estados Unidos, segundo o site americano “People”. A cantora selou os laços com Jeremy Dufrene, guia turístico com quem ela já tinha sido vista, apesar de nunca terem assumido o namoro.
Fotos e vídeos publicados pelo site “Daily Mail” mostram Lana trajada com um vestido branco e de mãos dadas com Dufrene.
O casal registrou sua certidão de casamento na segunda (23). A cerimônia foi reservada a famílias e amigos.
Dufrene é capitão de uma empresa de aerobarco, a Arthur’s Airboat Tours, que oferece passeios por pântanos repletos de jacarés e pássaros. Em seu perfil no Facebook, Dufrene aparece ao lado de Lana desde 2019.
A última vez que a cantora esteve no Brasil foi em junho de 2023, quando ela se apresentou no festival Mita.

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