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Festas e Rodeios

‘Five night at Freddys’ acerta ao recriar suspense de game, mas apela para sustos fáceis; g1 já viu

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Filme inspirado em jogo é da mesma produtora de ‘M3gan’ e da recente trilogia de ‘Halloween’. Bonecos mecânicos do estúdio criador dos Muppets estão entre destaques do filme. A saga de adaptar games de sucesso para o cinema continua em Hollywood. Depois de levar jogos de aventura (“Uncharted”) e de corrida (“Gran Turismo”), a aposta da vez é o game de terror “Five nights at Freddy’s”, popular entre pré-adolescentes desde o lançamento em 2014. A ideia aqui é se sair bem na bilheteria como aconteceu com “Super Mario Bros – O Filme”.
“Five nights at Freddy’s – O pesadelo sem fim” chega aos cinemas nesta quinta-feira (26). O filme é produzido por Jason Blum, o chefão da Blumhouse, de hits do terror atual como “M3gan”, e a mais recente trilogia de “Halloween”.
O filme ganha pontos por conseguir recriar o clima de tensão, bizarrice e suspense do game, mas falha em tentar apresentar boas cenas de terror, por causa de sustos fáceis.
Assista ao trailer do filme “Five nights at Freddy’s – O pesadelo sem fim”
A trama é centrada em Mike Schmidt (Josh Hutcherson, de “Jogos Vorazes”), um jovem que faz o possível para criar a irmã pequena Abby (Piper Rubio), após a morte da mãe e do abandono do pai. Desempregado, aceita uma proposta de Steve Raglan (Matthew Lillard, o Salsicha de “Scooby Doo”) para trabalhar por cinco noites como vigia noturno da Pizzaria Freddy Fazbear. O lugar está fechado há anos por causa de misteriosos desaparecimentos de crianças.
Na primeira noite de trabalho, Mike descobre que há algo errado, porque o local começa a funcionar sozinho, em especial os bonecos robóticos, usados para entreter o público. Aos poucos, com a ajuda da policial Vanessa (Elizabeth Lail), o rapaz começa a entender o que aconteceu no passado do recinto.
Para piorar, por não ter ninguém para cuidar de Abby, ele acaba levando a menina para a pizzaria, que se diverte com seus novos amigos. Mike percebe que as criaturas têm outras intenções com sua irmã e que terá que agir a tempo para impedir que o pior aconteça com a garota.
Bichinhos sinistros
Animais-robôs sinistros são o destaque do filme ‘Five nights at Freddy’s – O pesadelo sem fim’
Divulgação
O principal destaque de “Five nights at Freddy’s – O pesadelo sem fim” é mesmo o grupo de animais robóticos sinistros que aterrorizam quem entra na pizzaria onde se passa boa parte da história. Todos ficaram com visuais bastante fiéis aos personagens do jogo original, com design soturno e desgastado com o passar do tempo, dando ar de decadência e mistério.
O mérito é da equipe de animadores, que fazem parte do Jim Henson Studio, conhecido por ter criado os Muppetts e personagens de “O Cristal Encantado” e da “Família Dinossauros”. Freddy (um urso), Chica (uma ave), Cupcake (um doce) e Bonnie (uma coelha) convencem bem mais em cena por se parecerem mais “reais” do que se fossem feitas por computação gráfica.
O único porém é que, em alguns momentos, os animatrônicos não possuem agilidade. Em cenas mais tensas, a pouca mobilidade compromete o impacto do que está sendo filmado. Tudo isso é compensado pela sensação de desconforto que os personagens criam com a mistura de fofura e imprevisibilidade.
Isso não é um jogo
Abby (Piper Rubio) e o urso Freddy (de costas) numa cena de ‘Five nights at Freddy’s – O pesadelo sem fim’
Divulgação
Os maiores problemas de “Five nights at Freddy’s” estão em dois pontos que não poderiam falhar numa produção que busca conquistar um público que nunca botou os olhos no jogo em que o filme se inspirou: a direção e, especialmente, o roteiro.
A pouco conhecida diretora Emma Tammi busca não criar cenas muito chocantes, porque o projeto é voltado para o público infanto-juvenil. Sem querer assustar os mais jovens, desiste de desenvolver os elementos de terror. A aposta é nos famigerados “jump scares”: os sustos fáceis e até previsíveis.
Mike (Josh Hutcherson) tenta proteger a irmã Abby (Piper Rubio) de uma misteriosa ameaça de ‘Five night at Freddy’s – O pesadelo sem fim’
Divulgação
Além disso, a cineasta nunca consegue realizar algum momento que seja memorável no filme. Fica a impressão que Tammi e sua equipe acreditam que basta a utilização de elementos bem identificáveis para os fãs dos jogos que a “partida” já estaria ganha para os espectadores.
Mas eles se esquecem que o que funciona nos games, na maioria dos casos não tem o mesmo efeito quando o assunto é cinema.
Scott Cawthon, autor do jogo original, é um dos responsáveis pelo roteiro, mas mesmo assim a trama tem alguns “burracos”. O enredo perde muito tempo com um trauma de infância do protagonista que, no final das contas, parece estar ali para “encher linguiça”. Além disso, o texto não explica bem a ligação entre Abby e os bichos-robôs. As reviravoltas também são aquém do que se espera.
Se o filme fosse mais concentrado no ataque dos animais robóticos dentro da pizzaria abandonada, dando um clima mais claustrofóbico com os protagonistas tentando fugir do local, seria mais interessante. Do jeito que ficou, é possível que só os fãs do game fechem os olhos para os problemas do longa e curtam o resultado.
Humanos pouco interessantes
Elizabeth Lail e Josh Hutcherson numa cena de ‘Five Night at Freddy’s – O pesadelo sem fim’
Divulgação
No elenco, as atuações não se destacam. Apenas Josh Hutcherson faz o possível para tornar seu Mike Schmidt mais interessante. A menina Piper Rubio é simpática, mas não sai dos clichês da criança-prodígio, porém problemática.
Elizabeth Lail até faz uma boa parceria com Hutcherson. Já Matthew Lillard continua a fazer suas habituais caras e bocas que já funcionaram melhor em outros trabalhos, como o primeiro “Pânico”, de 1996. Há ainda a sumida Mary Stuart Masterson, de filmes como “Tomates verdes fritos” (1996). Ela acaba desperdiçada como Jane, uma tia de Mike cheia de más intenções de olho na guarda de Abby.
“Five night at Freddy’s – O pesadelo sem fim” poderia ser uma boa adaptação de games e um dos filmes de terror mais curiosos do ano. É uma pena que tenha desperdiçado a oportunidade de fazer algo mais interessante.
No final, provavelmente ninguém vai sair impressionado ou assustado do cinema com os bichos-robôs amaldiçoados. Talvez em mãos melhores, a experiência ficasse mais aterrorizante e (por que não?) mais divertida.
Matthew Lillard interpreta o misterioso Steve Raglan em ‘Five Nights at Freddy’s – O pesadelo sem fim’
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Katy Perry distribui pizza para fãs na porta do Copacabana Palace; vídeo

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Cantora ainda caprichou no ketchup ao servir as fatias, como todo carioca faz. Antes, postou segurando embalagens de Bis. Katy Perry distribui pizza para fãs na porta do Copacabana Palace
Atração principal desta sexta-feira (20) no Rock in Rio, Katy Perry surpreendeu os fãs durante a madrugada e distribuiu pizza na porta do Copacabana Palace, onde está hospedada.
A americana foi até a calçada acompanhada de integrantes do staff que seguravam pilhas de caixas de pizzas

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Recordista de shows no Rock in Rio, Ivete Sangalo cantou com Shakira e anunciou sexo das gêmeas no festival; relembre curiosidades

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Cantora se apresenta duas vezes na edição de 2024: na sexta (20), ela faz um show solo no Palco Mundo e, no sábado (21), participa do espetáculo “Para Sempre Pop”, no Palco Sunset. Ivete Sangalo no Rock in Rio 2022
Stephanie Rodrigues/g1
Atração confirmada no Rock in Rio 2024, Ivete Sangalo mantém, desde 2008, o título de artista que mais se apresentou no festival carioca. Neste ano, ela abre a programação do Palco Mundo na sexta-feira (19), cuja programação foi batizada como “Dia Delas”, e se apresenta no Palco Sunset, no sábado (20), em meio à grade do “Dia Brasil”.
Intitulado “Para Sempre Pop”, esse segundo show contará ainda com Duda Beat, Gloria Groove, Jão, Luísa Sonza e Lulu Santos.
Filho de Ivete Sangalo curte primeiro dia do Rock in Rio e tieta artistas nos bastidores: ‘Amigos que a música me deu’
Ivete Sangalo erra nome de fã e brinca com dificuldade para entender pronúncia em show
O Kanalha leva pagode baiano para o Rock in Rio 2024 e promete deixar a plateia ‘fraquinha’
O g1, então, relembra as antigas passagens da cantora pelo evento. Ao longo de suas 19 apresentações — incluindo também as versões do festival em Portugal, Espanha e Estados Unidos —, a baiana já levou tombo e até anunciou o sexo de suas filhas gêmeas no palco. Ela também fez um dueto com Shakira durante uma performance da colombiana na edição de 2011.
Relembre esses e outros momentos:
👩🏻‍🤝‍👩🏼 Dueto com Shakira
Em 2011, Ivete se apresentava pela primeira vez na versão brasileira do Rock in Rio. Na noite em questão, Shakira foi a atração principal e convidou a baiana para um dueto. Juntas, as duas cantaram “País Tropical”, sucesso de Jorge Ben Jor que foi regravado por Ivete.
👉 Tombo no palco
Nem só de glamour se mantém o histórico da cantora. Em 2015, durante o show no Rock in Rio USA, em Las Vegas, Ivete levou um tombo no palco. Mas a queda não impactou o show e ela encarou o momento com o bom humor de sempre.
👧🏻 São meninas!
Grávida de gêmeas durante o RiR de 2017, Ivete aproveitou a grande audiência para revelar o sexo das crianças.
“Dedico esse show a minha família, a Marcelo Sangalo, as duas irmãzinhas que ele espera, ao meu marido e a toda minha família de fãs”, agradeceu, deixando todos saberem que viriam duas meninas — Marina e Helena atualmente têm 6 anos.
⚡ Look inspirado em Bowie
Para a performance do Rock in Rio 2019, Ivete usou um figurino especial. O macacão assinado pela estilista Michelly X foi inspirado no músico inglês David Bowie. Na ocasião, ela revelou que o look surgiu após um sonho que teve. A roupa tinha mais de 50 mil cristais e foi confeccionada em 15 dias.
😍 Mãe-coruja com estreia de Marcelinho no festival
No Rock in Rio 2022, Ivete dividiu os holofotes de sua apresentação com o primogênito Marcelo. O menino, que já tocava nos shows da mãe, foi um dos percussionistas da banda durante a performance.
Ele também tocou piano — pela primeira vez, publicamente — durante a romântica “Quando a Chuva Passar”. Momentos antes, Ivete havia exibido uma homenagem ao filho no telão.
🫂 Gratidão da “família Rock in Rio”
Ivete não é queridinha na grade do evento à toa. Em 2022, a então diretora artística nacional do Palco Mundo, Marisa Menezes, lembrou ao jornal O Globo que Ivete salvou a produção do evento substituindo Ariana Grande na edição de 2016 do Rock in Rio Lisboa.
“[Ivete] Usou sua popularidade em Portugal e todo o seu carisma e habilidade para entreter um público que, originalmente, não tinha ido lá para vê-la. Ela é da família para sempre”, declarou Marisa à época.
Naquele ano, a americana cancelou a participação horas antes do show. Nas redes sociais, Ariana explicou que a decisão foi motivada por uma infecção na garganta.
🎤 O que esperar de Ivete no RiR 2024
A cantora não revelou a lista de músicas preparada para o show, mas o público pode esperar toda a energia do axé music, com repertório que costuma fazer a plateia vibrar. Na sexta (20), ela abre os trabalhos para Cindy Lauper, Karol G e Katy Perry, representando o Brasil no Palco Mundo. O Dia Delas é composto apenas por atrações femininas na grade do evento.
Já no sábado (21), ela volta a se apresentar em meio à celebração dos 40 anos de festival. A data foi batizada como “Dia Brasil” por ter apenas atrações nacionais na lista. Serão diversas performances em conjunto, com representantes de vários estilos, como samba, rap, rock e pop — categoria na qual Ivete foi integrada.
Rock in Rio 2019: após se apresentar em 15 edições, Ivete Sangalo disse que já é sócia do festival
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Kiss in Rio: solteiros aproveitam shows do Rock in Rio para paquera olho no olho; ‘Beijei 6 em 2 dias’

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Clima de azaração não se restringe à idade: idoso de 80 anos diz que também está no jogo. Solteiros aproveitam shows do Rock in Rio para paquerar olho a olho
Em tempos de aplicativos de relacionamento, o Rock in Rio é um bom palco para quem é old school. Na Cidade do Rock, o flerte e a paquera são à moda antiga: olho no olho, papo no pé do ouvido, um beijo e troca de contatos.
Em um giro na Cidade do Rock, o g1 conversou com solteiros, que juram que o terreno é fértil para quem estiver livre e interessado e tiver “talento” (veja no vídeo acima).
“Eu acho que está mais preso aos casais. A pegação tá mais isolada. Mas, para pegar alguém, necessita de talento”, brinca um jovem.
Aliás, até a definição de “livre” é relativa. Um casal de militares contou que, ainda que comprometido há 4 anos, ambos são bem resolvidos e não rola ciúme se um ou outro se interessar por alguém na festa.
“No Rock in Rio sempre dá pra beijar na boca. Só não beija quem não quer”, explica um dos pares.
Enquanto isso, para provar que o amor (ou a solteirice) não tem idade, um senhor de 80 anos brinca que as décadas de experiência não paralisam ninguém, só trazem mais sabedoria.
“O Rock in Rio é para pegação, né? Com 80 anos, ainda estou com disposição”, brinca o homem.
Um jovem faz uma leve crítica aos aplicativos de relacionamento.
“Eu sou um pouco mais arcaico. Essa galera do aplicativo aí é complicada. Eu sou mais da piscada, da chegada. Não uso muito o aplicativo, não. Mas a gente vai se virando aqui”, explica.
“A gente tem até três horas da manhã para conseguir salvar o negócio”, completa.
Um jovem que já está curtindo o festival desde a semana passada relata que em dois dias de evento beijou seis pessoas diferentes – mas que nesta quinta (19), ainda não fez seu gol.
“Eu beijei seis em dois dias de Rock in Rio. E hoje é um novo dia, eu quero beijar mais”, declara.

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