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Festas e Rodeios

Violeiros Ricardo Vignini e O Gajo atravessam o oceano que liga o Brasil a Portugal no álbum ‘Terra livre’

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Disco sai em 1º de dezembro com nove temas inéditos compostos pelo músico paulistano com o instrumentista lusitano. Ricardo Vignini (à esquerda) e O Gajo unem as violas caipira e campaniça no álbum ‘Terra livre’, programado para ser lançado em 1º de dezembro
Rita Perran / Divulgação
♪ Foi através de rede social que, em 2022, o violeiro e compositor paulistano Ricardo Vignini se conectou com o violeiro e compositor português João Morais, conhecido artisticamente como O Gajo. Reforçada pelas afinidades musicais entre os artistas, a conexão gera um ano depois o primeiro álbum da dupla, Terra livre, programado para 1º de dezembro.
No disco, a virtuosa viola caipira de Vignini se harmoniza com a viola campaniça d’O Gajo – hábil no manuseio deste instrumento lusitano de cordas, a maior das violas de origem portuguesa – ao longo de nove faixas inéditas assinadas pelos dois artistas.
Aberto com a música-título Terra livre, o álbum traz no repertório temas como Albatroz, Bandido, Corrosão (tributo dos violeiros à banda norte-americana Corrosion of Conformity), Magma, Maria da Manta (personagem lendária do folclore português), Rojão (composição que evoca as festas juninas que animam o nordeste do Brasil), Seiva e Serpente.
O álbum Terra livre foi gravado entre estúdios de São Paulo (SP) e Lisboa, capital de Portugal.
Capa do álbum ‘Terra livre’, de Ricardo Vignini e O Gajo
Divulgação

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Cida Moreira, diva que muitas queriam copiar, faz 73 anos – e, não, isso não é notícia, mas merece uma crônica…

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♫ CRÔNICA
♩ Hoje Cida Moreira faz 73 anos. Não, isso não é uma notícia. Há três anos, quando a cantora paulistana festejou 70 anos, a data era redonda e gerou texto nesta coluna. Mas hoje não tem efeméride, não tem o que chamamos de “gancho” no jargão do jornalismo cultural.
Só que Cida Moreira é cantora tão importante na minha vida que não resisto e faço mais um texto sobre a artista, motivado pelos 73 anos que não são noticia. Um texto pessoal, sem razão, como quase nunca os leitores da coluna encontram por aqui, pois gosto de me pautar pela formalidade jornalística das notícias e das críticas de discos e shows.
Mas tem cantoras que (me) mobilizam. Gal Costa (1945 – 2022), Maria Bethânia, Marisa Monte, Clara Nunes (1942 – 1983)… Cida Moreira faz parte desse panteão desde os anos 1980. De lá para cá, nunca mais a perdi de vista. Ao contrário: como jornalista, documento cada passo da artista com paixão.
Cida também é atriz, faz cinema, passou pelo teatro… É o que chamamos de intérprete. Uma senhora intérprete. Uma dona do dom de cantar cada verso com a precisão alcançada somente por quem, mais do que cantar, sabe interpretar uma música. E sabe escolher repertório com rigor, longe dos trilhos da trivialidade.
Se Bethânia me abriu as portas para a poesia de Fernando Pessoa (1888 – 1935), Cida me abriu os ouvidos para a música de Bertolt Brecht (1898 – 1956) e Kurt Weill (1900 – 1950), compositores alemães aos quais possivelmente eu nunca teria chegado sem ela. Sem falar em Tom Waits, compositor norte-americano que aprendi a admirar vendo os shows de Cida.
E, sim, eu sempre dou um jeito de ver um show de Cida Moreira. Quando ela vem ao Rio se apresentar no Manouche, a charmosa casa-cabaré tão ao jeito da digna dama, para mim é feriado municipal. Gosto de todos os shows de Cida. Mas gosto mais daqueles em que ela se acompanha sozinha ao piano.
Cida se basta com a voz, o piano, a alma sensível e a imensa habilidade para imprimir no canto os sentimentos do mundo. Em tempos idos, a voz aguda tinha alcance operístico. Em anos mais recentes, a voz ficou mais grave, mais encorpada, mais maturada, mais plena de sentidos.
Resumindo, Cida Moreira é a diva que muitas queriam copiar. Mas inexiste cópia de Cida Moreira. Cida Moreira é única. É gigante no palco. E hoje essa senhora da cena faz 73 anos sob aplausos do séquito fiel que a reverencia com devoção.
Não, isso não é notícia (e quem lê tanta notícia?). Mas também é importante e, no coração do colunista, merece manchete ou, ao menos, uma crônica como essa que você acabou de ler.

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Anchietx aponta belo horizonte para EP solo com ‘Céu azul’, mix de R&B e rap

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Sem se desligar do trio Os Garotin, artista retoma discografia individual com single de clima sensual. Capa do single ‘Céu azul’, de Anchietx
Bruna Sussekind
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Céu azul
Artista: Anchietx
Cotação: ★ ★ ★ ★
♪ É natural que Céu azul – primeiro single do EP solo que Anchietx lançará em dezembro – apresente em determinadas passagens um rap sensual de batida suave.
Afinal, foi inserido no universo do hip hop de São Gonçalo (RJ) que o cantor e compositor fluminense Lucas Anchieta Gonzaga Ribeiro entrou em cena em 2017, de início também como fotógrafo, integrante do coletivo Gangzilla.
A primeira música, Sinta, foi lançada somente em 2019. Outras vieram na sequência. Mas foi como integrante do trio Os Garotin – formado em 2023 por Anchietx, Cupertino e Leo Guima – que o cantor obteve visibilidade nacional com som calcado na black music norte-americana, temperada pelo trio com o suingue do Brasil, mas sem os clichês tropicais.
Sem intenção de se desligar desse trio que se impôs como a sensação da música brasileira em 2024, a ponto de Os Garotin estar disputando o prêmio de Artista Revelação no 25º Grammy Latino, Anchietx retoma a carreira solo com a edição do single Céu azul, no mundo a partir de amanhã, 13 de novembro.
Música composta por Anchietx com Leo Guima, Céu azul é mix pop de R&B com rap que ganhou forma no estúdio com produção musical e arranjo de Julio Raposo, também responsável pelo baixo, pelos teclados e pelas programações.
Mixada por Bernardo Martins e masterizada por Felipe Tichauer, a gravação de Céu azul desce bem, com frescor, mesmo sem um toque de originalidade.
Nos versos apaixonados de Céu azul, Anchietx se descreve para a princesa dona (às vezes inacessível) do coração do artista. “Ela é meu céu azul, mas pra ela eu sou mais um / Ela é mais fria que o Sul, deixa o meu coração nu”, repete Anchietx na parte mais contagiante do refrão.
O single Céu azul aponta belo horizonte para o primeiro EP solo de Lucas Anchieta.

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Viih Tube dá à luz Ravi, seu segundo filho com o ex-BBB Eliezer

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Os influenciadores já são pais da menina Lua, de 1 ano. Viih Tube e Eliezer com a bebê Lua
Reprodução/Instagram
Nasceu, nesta segunda-feira (11), Ravi, segundo filho de Viih Tube com Eliezer. O ex-BBB anunciou nas redes sociais o nascimento do menino. “Ravi nasceu às 19h49, com 3,76 quilos e 49 centímetros”, escreveu. Eles já são pais da menina Lua.
Em abril, eles anunciaram a gravidez durante uma conversa com Ana Maria Braga, no “Mais Você”. Durante o programa, os dois influenciadores e ex-BBBs levaram Lua para contar a novidade. “A gente estava querendo já, desde quando a Lua nasceu. Era só respeitar meu corpo voltar”, contou Viih a Ana Maria.
Eliezer anuncia o nascimento do segundo filho
Reprodução/Instagram

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