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Liniker é imortalizada na Academia Brasileira de Cultura e se torna 1ª travesti a ocupar cadeira; VÍDEO

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Cerimônia realizada na terça (14), na Fundação Cesgranrio, no Rio de Janeiro, consagrou a artista de Araraquara (SP). Outros 12 membros também foram nomeados imortais. Liniker foi eleita imortal na Academia Brasileira de Cultura
Vínicius Marques/Reprodução Instagram
Cantora, compositora, atriz, artista visual, empresária, produtora e, agora, imortal na Academia Brasileira de Cultura (ABC): essa é Liniker, mulher preta trans, nascida em Araraquara (SP). Ela é a primeira artista travesti a ser admitida no ‘seleto grupo’.
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Além da artista araraquarense, outras 12 personalidades também foram incluídas no grupo. A cerimônia de nomeação ocorreu no campus da Fundação Cesgranrio, no Rio de Janeiro (RJ), na terça-feira (14). (veja vídeo com discurso de Liniker abaixo).
Liniker é nomeada imortal pela Academia Brasileira de Cultura
“Estar em pé no Brasil, sendo uma travesti preta, é muito difícil. Ser a primeira vez que uma travesti é empossada na Academia Brasileira de Cultura é muito importante e é fundamental para a cultura do nosso país, que abre esse mapa de diversidade, esse mapa de excelência, porque, sim, somos excelentes”, disse no discurso após a posse.
Nas redes sociais, Liniker compartilhou com os seguidores a emoção de ter se tornado uma ‘imortal’.
“Eu ainda nem sei o que falar com tamanha honraria que recebo. Assumir esse lugar, a cadeira 51, que foi de Elza Soares nossa eterna voz, no Brasil em que vivemos, com os recortes que perpassam meu corpo, é surreal e gigantesco. Nunca achei que seria possível ser considerada assim, por não imaginar mesmo, por ser distante”.
A artista de 28 anos agradeceu o apoio da família, dos amigos e dos fãs e lembrou que esse é um capítulo da história que está sendo escrito diante dos nossos olhos.
‘Feliz e imensamente grata’, diz Liniker ao ser nomeada imortal pela Academia Brasileira de Cultura
Blínia.M/Reprodução Instagram
“Aqui vemos a história sendo escrita junto a um mar de novas possibilidades que se abrem para tantas pessoas no Brasil. Nós estamos aqui e nós existimos”, declarou.
Em sua última publicação, feita na quarta-feira (15), Liniker agradece todos aqueles que a antecederam e aqueles que ainda virão. Veja abaixo o post completo:
“Ainda processando tudo isso aqui ❤️
Agradeço imensamente a todas que vieram antes de mim, as que estão aqui agora e as que ainda virão. Agradeço a ancestralidade por poder ter a palavra e a voz como meio de comunicação e cantar e expressar tudo que sinto, através de minhas poesias e ideias. Feliz e imensamente grata, por fazer parte da Academia Brasileira de Cultura. Epahey, minha mãe.”
Além de Liniker, passaram integrar a ABC a ministra da Cultura, Margareth Menezes, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, Alcione, Daniela Mercury, Glória Pires, Conceição Evaristo, Viviane Mosé, Juma Xipaia, José Luiz Ribeiro, Vanessa Giácomo, Antenor Neto e Luana Xavier.
O que é a Academia Brasileira de Cultura?
‘Feliz e imensamente grata’, diz Liniker ao ser nomeada imortal pela Academia Brasileira de Cultura
Blínia.M/Reprodução/Instagram
A Academia Brasileira de Cultura é composta por 55 notáveis, de diversas áreas da cultura. Entre eles estão a bailarina Ana Botafogo, Zeca Pagodinho, Fátima Bernardes, Elisa Lucinda, Christiane Torloni, Lilia Cabral, Ney Latorraca, Beth Goulart, Rosamaria Murtinho, Gabriel Chalita e o maestro Isaac Karabtchevsky.
Além disso, alguns membros da Academia Brasileira de Letras também fazem parte da ABC, como Domício Proença, Arno Wehling e Arnaldo Niskier.
A ABC surgiu como resposta à necessidade de fortalecer o setor cultural no Brasil, unindo personalidades de diversas esferas artísticas. O objetivo da academia é promover o pensamento crítico e defender a valorização da memória cultural brasileira.
REVEJA VÍDEOS DA EPTV:
* Sob supervisão de Ana Marin, do g1.
Veja mais notícias da região no g1 São Carlos e Araraquara.

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Megaexposição reúne obras raras de Van Gogh; veja imagens

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Exibição do artista comemora 200 anos da National Gallery, em Londres. Megaexposição reúne obras raras de Van Gogh
Uma megaexposição na National Gallery, em Londres, reuniu algumas das principais pinturas de Vincent Van Gogh — algumas delas vistas poucas vezes em público. Intitulada de “Poetas e Amantes”, a exibição faz parte das comemorações dos 200 anos do museu. Veja no vídeo acima.
O National Gallery já contava com uma dúzia de pinturas de Van Gogh. Para a ocasião, foram selecionadas 60 obras, vindas de diversos países, como Estados Unidos, França e Holanda. Algumas delas nunca haviam saído dos países para os quais foram vendidos, como, por exemplo, “Noite Estrelada sobre o Ródano”.
Megaexposição reúne obras raras de Van Gogh
Reprodução/TV Globo
Foco nos últimos anos de vida do artista
A megaexposição se concentra em dois anos decisivos da vida de Van Gogh, entre 1888 e 1890, ano em que ele morreu aos 37 anos. Nesse período, Van Gogh viveu em Arles e Saint-Rémy, na Provença.
Durante essa fase, o artista produziu uma série de trabalhos marcados pelas cores vibrantes do sul da França e os tons de amarelo pelos quais é conhecido. Os curadores reuniram quadros e desenhos desse período para ilustrar esse momento da vida do pintor.
Megaexposição reúne obras raras de Van Gogh
Reprodução/TV Globo
Exibição inédita de ‘Girassóis’
Uma das séries mais conhecidas de Van Gogh, “Girassóis”, ganha destaque na exposição. Pela primeira vez, as obras estão sendo apresentadas conforme a visão original do pintor.
A National Gallery, que já possuía um dos quadros, trouxe outro emprestado dos Estados Unidos e incluiu a pintura “Canção de Ninar”, após descobrirem, por meio de cartas do artista ao irmão, Theo, que Van Gogh havia planejado compor os girassóis — um com fundo amarelo e outro com fundo azul — como moldura para a figura de uma mulher.
Megaexposição reúne obras raras de Van Gogh
Reprodução/TV Globo
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Alaíde Costa faz ‘Sabiá’ voltar, em duo com Claudette Soares, no voo de show alicerçado em álbum sobre o tempo

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♫ NOTÍCIA
♪ Ao gravar álbum com o cancioneiro de Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994), Foi a noite, lançado em 2007, Claudette Soares convidou a amiga Alaíde Costa para um dueto em Sabiá (1968), sublime canção de exílio composta por Tom com letra de Chico Buarque.
Decorridos 17 anos da edição do disco Foi a noite – Canções de Tom Jobim, Alaíde retribui o convite de Claudette. Juntas novamente, as cantoras farão Sabiá voar no roteiro do show de lançamento do mais recente álbum de Alaíde, O tempo agora quer voar (2024), apresentado em julho.
Em sintonia com o fato de ter feito a única participação do disco de Alaíde Costa, , na música Suave embarcação (Alaíde Costa e Nando Reis, 2024), Claudette Soares será a única convidada do show que estreia em 4 e 5 de outubro com duas apresentações no Teatro Paulo Autran, do Sesc Pinheiros, na cidade de São Paulo (SP).
Sob direção de Thiago Marques Luiz, produtor e empresário da artista, Alaíde Costa seguirá roteiro que incluirá cinco das oito músicas do álbum O tempo agora quer voar – cuja edição em LP será lançada no show – e transitará pelo repertório do aclamado disco O que meus calos dizem sobre mim (2022).
Outra música confirmada no roteiro do show O tempo agora quer voar é Meu mundo e nada mais (1976), balada de Guilherme Arantes, gravada pela cantora com o compositor em single editado em janeiro deste ano de 2024.

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g1 Ouviu #292 – Rock in Rio: o que teve de melhor, pior e apostas para 2026

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Repórteres do g1 comentam os principais shows, setlists e momentos que marcaram a edição — para o bem e o mal. G1 Ouviu #292 – Rock in Rio 2024: o que teve de melhor, pior e apostas para 2026
Com o fim do Rock in Rio 2024, é possível analisar esta edição e refletir sobre o futuro do festival. O que ficou de lição para os próximos eventos? O que deu muito certo? O que deu muito errado? Quais foram os melhores momentos? E os piores?
Para responder essas e outras perguntas, o g1 Ouviu desta semana traz o olhar de quem acompanhou o festival de pertinho: Marina Lourenço, repórter do g1, e Braulio Lorentz, editor de Pop e Arte do g1. As apresentadoras do podcast, Carol Prado e Juliene Moretti, também foram ao festival e compartilham suas impressões.
Durante a conversa, os repórteres comentam os principais shows, setlists e momentos que marcaram a edição — para o bem e o mal.
Você pode ouvir o g1 Ouviu no g1, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts ou no Apple Podcasts. Assine ou siga o g1 Ouviu para ser avisado sempre que tiver novo episódio no ar.

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