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Beatles, Sinatra, Elvis, Lady Gaga e mais: relembre hits gringos que ganharam versões de sertanejos no Brasil; compare com originais

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Paula Fernandes e Luan Santana geraram memes com trilha sonora do cinema, Zezé Di Camargo & Luciano cantaram versão dos Beatles, e Gusttavo Lima regravou clássico da década de 80 do Roxette. Gusttavo Lima, Paula Fernandes, Zezé di Camargo e Luciano e Chitãozinho e Xororó
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Já se passaram mais de quatro anos desde o lançamento de “Juntos”, a versão que Paula Fernandes e Luan Santana gravaram para o hit “Shallow”, sucesso na voz de Lady Gaga e Bradley Cooper.
A faixa original foi trilha do filme “Nasce uma estrela” (2018) e rendeu um Oscar. Mas talvez muitos brasileiros lembrem-se mesmo é do refrão bilíngue (em português e inglês), que gerou polêmica e muitos memes.
O refrão de “Shallow” era assim: “Crash through the surface / Where they can’t hurt us / We’re far from the shallow now” (algo como “Rompo a superfície / Onde eles não podem nos ferir / Estamos longe do raso agora”).
Em “Juntos”, a coisa foi por um caminho um pouco diferente: “Cole de uma vez nossas metades / Juntos e shallow now”. É difícil cravar que a falsa tradução foi bem acolhida pelo público local. Mas o fato é que a música virou, sim, um hit por aqui.

E, assim como a música de Gaga e Cooper, obras de artistas como Frank Sinatra, Beatles, Roxete, Talking Heads e Elvis Presley, entre outros, já ganharam versões de artistas sertanejos com letras bem diferentes das originais.
Veja, abaixo, hits sertanejos ‘importados’ e compare com os originais:
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Paula Fernandes e Luan x Gaga e Bradley
Na época do lançamento de “Juntos”, a assessoria de Paula Fernandes afirmou que essa versão brasileira havia sido aprovada diretamente por Lady Gaga. Compare a seguir.
Refrão de “Juntos”: “Diga o que te fez sentir saudade / Bote um ponto final / Cole de uma vez nossas metades / Juntos e shallow now”
Refrão de “Shallow”: “I’m off the deep end, watch as I dive in / I’ll never meet the ground / Crash through the surface / Where they can’t hurt us / We’re far from the shallow now”
Tradução livre do refrão de “Shallow”: “Eu estou nas profundezas, me veja mergulhar / Eu nunca vou chegar à terra firme / Rompo a superfície / Onde eles não podem nos machucar / Estamos longe do raso agora”
Chitãozinho e Xororó x Frank Sinatra
Sucesso na voz de Frank Sinatra (1915-1998), “My way”, que também chegou a ser gravada por outros artistas internacionais, ganhou uma versão em português chamada “A minha vida”, que fez sucesso com Chitãozinho e Xororó.
Refrão de “A minha vida”: “Você não vê que eu sou assim, meu coração é dono de mim / Não quer saber se eu vou sofrer, e o que vai ser se eu te perder / Só quer fazer do teu amor a minha vida”
Refrão de “My way”: “Yes, there were times / I’m sure you knew / When I bit off / More than I could chew / But through it all / When there was doubt / I ate it up and spit it out / I faced it all and I stood tall / And did it my way”
Tradução livre do refrão de “My way”: “Sim, houve momentos / Tenho certeza que você soube / Quando eu dei um passo / Maior do que a perna / Mas apesar das dificuldades / Quando havia dúvida / Eu acabava com ela / Enfrentei tudo isso e continuei de pé / E fiz isso do meu jeito”
Zezé Di Camargo e Luciano x Beatles
“And I love her” está no álbum “A hard day’s night” (1964), dos Beatles. Ao longo dos anos, teve covers e versões, inclusive uma “informal” registrada por Kurt Cobain (1967-1994), líder do Nirvana. No Brasil, com as vozes de Zezé e Luciano, virou “Eu te amo”.
Refrão de “Eu te amo”: O tempo já passou / E eu não consigo / Calar meu coração / E às vezes digo / Eu te amo”
Refrão de “And I love her”: “Bright are the stars that shine / Dark is the sky / I know this love of mine / Will never die / And I love her”
Tradução livre do refrão de “And I love her”: “Cintilantes serão as estrelas que brilham / Escuro é o céu / Eu sei que esse meu amor / Nunca morrerá / E eu a amo”
Zezé Di Camargo e Luciano x Elvis Presley
Mutíssimo famosa com Elvis Presley, “Always on my mind” se tornou por aqui “Eu só penso em você”, que está no terceiro álbum de Zezé Di Camargo e Luciano. (Vale lembrar que a original também virou hit, lá fora, com os Pet Shop Boys, em versão dançante.)
Trecho inicial de “Eu só penso em você”: “Sei que eu estive ausente / Quando precisou de mim / Eu fui tão inconsequente / Insensível te perdi assim / Hoje estou consciente que errei / De todo o mal que te causei / Vim aqui pra te dizer / Eu só penso em você”
Trecho inicial de “Always on my mind”: “Maybe I didn’t treat you / Quite as good as I should have / Maybe I didn’t love you / Quite as often as I could have / Little things I should have said and done / I just never took the time / You were always on my mind / You were always on my mind”
Tradução livre do início de “Always on my mind”: “Talvez eu não tenha lhe tratado / Tão bem quanto deveria / Talvez eu não tenha te amado / Tanto quanto eu poderia / Pequenas coisas que eu deveria ter dito e feito / Eu apenas nunca encontrei tempo / Você esteve sempre ocupou meus pensamentos / Você esteve sempre ocupou meus pensamentos”
Gusttavo Lima x Roxette
“Spending my time” (1991) é um dos grandes hits do grupo pop sueco Roxette, que fez sucesso internacional nas décadas de 1980 e 1990 com faixas como “Listen to your heart” e “The look”. Com Gustta Lima, ela virou “Na hora de amar”.
Refrão de “Na hora de amar”: “Você deve estar com medo de contar / Que seu amor, por mim acabou, sempre fingiu, nada sentiu na hora de amar”
Refrão de “Spending my time”: “Spending my time / Watching the days go by / Feeling so small, I stare at the wall / Hoping that you think of me too / I’m spending my time”
Tradução livre do refrão de “Spending my time”: “Perdendo o meu tempo / Vendo os dias passarem / Sentindo-me tão pequena, eu olho fixamente a parede / Esperando que você pense em mim também / Estou perdendo meu tempo”
Bruno & Marrone x Alberto Plaza
Nascido no Chile, o artista pop Alberto Plaza tem em “Ahora” (2015) uma de suas principais canções. Na versão brasileira de Bruno & Marrone, o título saiu com total fidelidade: “Agora”.
Refrão de “Agora”: “E agora, e agora fala que me ama / E agora que não tem mais nada / Diz que morre de amor por mim”
Refrão de “Ahora”: “Ahora, ahora dices que me amas / Ahora que no queda nada / Te mueres de amor por mi”
Tradução livre do refrão de “Ahora”: “Agora, que você diz que me ama / Agora que não ficou mais nada / Você morre de amor por mim”
Henrique Costa x Talking Heads
Sem sustos: o “Fa, fa, fa, fa”, passagem fundamental de “Psycho killer” (1977), do cultuado Talking Heads e que tem passagem em francês, permaneceu em “Então se joga”, de Henrique Costa. E “vamo, vamo, vamo, vamo”.
Refrão de “Então se joga”: “Então se joga que vai começar / Fa, fa, fa, fa / Fa, fa, fa, fa / Fa, fa / Vamo, vamo, vamo, vamo / Vamo, vamo, vamo, vamo mexer / Então se joga que vai começar”
Refrão de “Psycho killer”: “Psycho killer, qu’est-ce que c’est? / Fa, fa, fa, fa, fa, fa, fa, fa, fa, far better / Run, run, run, run, run, run, run away / Oh, oh, oh / Psycho killer, qu’est-ce que c’est? / Fa, fa, fa, fa, fa, fa, fa, fa, fa, far better / Run, run, run, run, run, run, run away / Oh, oh, oh, oh, aye-ya-ya-ya-ya”
Tradução livre do refrão de “Psycho killer”: “Assassino psicótico, o que é isso? / Mui, mui, mui, mui, mui, mui, mui, mui, mui, muito melhor / Corra, corra, corra, corra, corra, corra, corra para longe / Oh, oh, oh / Assassino psicótico, o que é isso? / Mui, mui, mui, mui, mui, mui, mui, mui, mui, muito melhor / Corra, corra, corra, corra, corra, corra, corra para longe / Oh, oh, oh, oh, aye-ya-ya-ya-ya”
Leandro & Leonardo x Elvis Presley
Oringinalmente uma faixa country conhecida na voz do cantor country Michael Michael Mongomery, “I swear” (1994) deu fama ao grupo All-4-One, que a lançou no ano seguinte propondo uma abordagem mais romântica. A pegada se manteve na versão “Eu juro”, de Leandro & Leonardo.
Refrão de “Eu juro”: “Eu juro / Por mim mesmo / Por Deus, por meus pais / Vou te amar / Eu juro / Que esse amor não acaba jamais / Vou te amar / É tanto querer, é tanta paixão / Te amo do fundo do meu coração / Eu juro”
Refrão de “I swear”: “I swear By the Moon and stars in the sky / I’ll be there / I swear / Like the shadow that’s by your side / I’ll be there / For better or worse / Till death do us part / I’ll love you with every beat of my heart / And I swear”
Tradução livre do refrão de “I swear”: “Eu juro pela Lua e estrelas no céu / Eu estarei lá / Eu juro / Como a sombra que está ao seu lado / Eu estarei lá / Para melhor ou pior / Até que a morte nos separe / Eu vou te amar com cada batida do meu coração / E eu juro”

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Caso Diddy: advogado explica quantidade de óleo de bebê encontrada na casa do rapper

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Em entrevista ao TMZ, Marc Agnifilo afirmou que não sabia o número exato de produtos e nem a finalidade. Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Além de toda polêmica envolvendo o caso de Sean “Diddy” Combs, um ponto chamou a atenção: teriam sido encontrados pela polícia cerca de mil frascos de óleo de bebê na residência do rapper. O artista foi preso no dia 16, alvo de uma série de processos por tráfico sexual e agressão. Em entrevista ao TMZ, Marc Agnifilo, advogado do rapper, tentou esclarecer a questão das garrafas do produto.
Sean ‘Diddy’ Combs durante um evento em 2018
Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo
Agnifilo afirmou que não sabia a quantidade exata de garrafas, apenas explicou que eram muitas. “Não vamos dizer que eram mil frascos de óleo de bebê, vamos dizer que eram muitos deles”. Ele acrescentou: “Diddy tem uma grande casa. Ele compra a granel” .
Questionado pelo TMZ se o produto era usado como lubrificante em orgia, Agnifilo respondeu. “Não sei porque você precisaria de mil fracos de óleo de bebê (para uma orgia). Um ajudaria.”
Entenda
A prisão de Sean Diddy Combs em 16 de setembro movimentou a indústria da música, levantou teorias nas redes sociais e fez explodir as buscas pelo nome do rapper na internet.
Ele foi preso em Nova York, nos Estados Unidos, após meses de investigações. No meio disso, houve a divulgação de um vídeo que mostra Diddy arrastando e chutando, sua então namorada, no corredor de um hotel.
Imagem de vídeo divulgado pela CNN, que mostra o rapper Sean ‘Diddy’ Combs agredindo a ex-namorada Cassie Ventura
Reprodução/CNN
Ponto a ponto: quem é Sean Diddy Combs e quais são as acusações que envolvem sua prisão
O caso
Após meses de investigação, o rapper e empresário Sean “Diddy” Combs foi preso acusado de, segundo a Promotoria de Nova York:
tráfico sexual;
associação ilícita;
promoção da prostituição.
Durante “décadas”, Sean Combs “abusou, ameaçou e coagiu mulheres e outras pessoas ao seu redor para satisfazer seus desejos sexuais, proteger sua reputação e ocultar suas ações”, segundo o documento da acusação, que afirma que ele usava seu “império” musical para atingir seus objetivos.
Ele se declarou inocente em tribunal. O pagamento de fiança foi negado e ele segue preso, aguardando julgamento. Segundo a imprensa internacional, caso seja julgado culpado das três acusações, Diddy pode ser condenado a prisão perpétua.
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Eric Clapton faz show no Rio com repertório baseado no blues

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Às vésperas de lançar álbum, guitarrista desfilou clássicos do gênero em apresentação que prioriza música e performance. Apresentação ainda teve aceno solidário à Palestina. Eric Clapton faz show no Rio em setembro de 2024
Henrique Porto/g1
Um palco simples. Não há cenário, telões gigantescos ou efeitos mirabolantes. Figurinos e iluminação são discretos. Nenhum conceito é proposto. E há pouquíssima interação com o público. Só a música importa. É mais ou menos essa a descrição da turnê que o cantor, compositor e guitarrista britânico Eric Clapton traz ao Brasil neste mês de setembro. A escala nesta quinta-feira (26) foi na Farmasi Arena, no Rio. Foram, ao todo, 100 minutos diante de uma superbanda.
Às vésperas de lançar seu álbum “Meanwhile”, em 4 de novembro, ele ainda se mostra relevante como um pioneiro da guitarra aos quase 80 anos.
O que Eric Clapton nos oferece nesta quarta passagem pelo país (também tocou por aqui em 1991, 2001 e 2011) basicamente é um show de blues. E o “basicamente” aqui não tem nada de pejorativo. Muito pelo contrário. Foi o gênero que ele “abraçou” e se apoiou ainda menino, período em que percebeu que a vida em família era uma farsa.
Além de nunca ter conhecido o pai, foi abandonado pela mãe logo que nasceu. Seus parentes esconderam a verdade pelos primeiros nove anos de sua vida. Passou todo esse tempo achando que a avó era sua mãe; e a mulher que pensava ser sua irmã, essa sim era sua mãe biológica.
Deprimido com as mentiras, encontrou na música um jeito de aplacar a raiva e a dor. Virou um aficionado não só pelo blues, mas também pela guitarra. E aprendeu praticamente tudo o que sabe tocando junto com os álbuns de Robert Johnson, Freddy King, John Lee Hooker, Albert King, B.B. King e Muddy Waters, entre outros.
Em uma fase intérprete
Ao vivo, Eric Clapton, hoje, é mais um intérprete do que um músico autoral. Quase nada das canções que costuma tocar nos shows é assinada por ele. No Rio, por exemplo, apenas “Sunshine of your love”, “Badge” (dois clássicos do Cream, trio britânico do qual Clapton fez parte, ao lado de Jack Bruce e Ginger Baker, entre 1966 e 1968), “Old love” e “Got to get better in a little while” (esta, do Derek & The Dominos, banda que liderou em 1970) têm seu nome nos créditos.
Apesar da extensa obra fonográfica, o próprio Clapton já confessou não ser muito chegado aos próprios álbuns, sobretudo aqueles gravados nas décadas de 1980 e 1990. Consequência do vício em cocaína, heroína e, principalmente, do alcoolismo. No documentário “Life in 12 bars”, assume essa realidade com uma sinceridade assustadora: “Quando ouço aqueles discos hoje, consigo perceber o quanto estava bêbado.” Pode ser que não justifique, mas talvez ajude a explicar a escolha das canções na hora de subir ao palco.
Momento acústico
Depois do início acelerado, com as já citadas “Sunshine of your love”, “Badge” e os blues “Key to the highway” e “I’m your hoochie coochie man”, Clapton tira o pé com um bloco de canções acústicas — em recentes entrevistas, revelou o prazer que voltou a sentir ao tocar violão ao vivo. Pois assim tem sido desde os anos 1990, durante shows solo e apresentações no Festival Crossroads, que promove de tempos em tempos para arrecadar dinheiro para seu centro de reabilitação na ilha de Antígua.
O blues “Kind hearted woman”, “Change the world” (canção que fez parte da trilha sonora do filme “Fenômeno”, com John Travolta, de 1996) e “Nobody knows you when you’re down and out” foram os destaques, além, é claro, de “Tears in Heaven”, canção que compôs em homenagem ao filho Conor, morto em 1991 depois de cair do 53º andar do edifício Galleria, em Nova York. Aqui, Clapton se confunde e erra a letra de seu maior sucesso, mas recebe os aplausos de uma plateia compreensiva e emocionada.
No palco, ele é acompanhado pro Nathan East (baixo), Doyle Bramhall II (guitarra e vocais), Sonny Emory (bateria), Chris Stainton (teclados) e Tim Carmon (órgão e teclados), além de Sharon White e Katie Kissoon (vocais). Sabendo do potencial dos músicos que tem a seu lado, é generoso, abrindo espaço para improvisos da banda em vários momentos do show.
Sem um dos maiores hits
A grande ausência da noite foi “Layla”, fruto da paixão arrebatadora do guitarrista por Pattie Boyd, esposa do amigo e ex-beatle George Harrison, no fim dos anos 1960. Na pista, era possível ouvir suspiros e lamentos de boa parte do público após o show.
Aliás, não só “Layla”, mas outras canções também dedicadas a Pattie, como “Wonderful tonight”, “Bell bottom blues” e “Have you ever loved a woman”, já não constam mais das apresentações do guitarrista. Lembranças que Clapton parece querer deixar registradas apenas em disco (Eric e Pattie chegaram a ser casados por anos, mas Clapton confessou em sua autobiografia que nunca chegou a ser plenamente feliz ao lado dela).
Quase um octogenário (faz aniversário em março do ano que vem), Clapton virou um guitarrista mais econômico. Seus solos são mais contidos, mas também mais expressivos.
Muito diferente do músico virtuoso e agressivo que o fez ser admirado por Jimi Hendrix na época do Cream. Ou de quando saiu em turnê para promover o álbum “From the cradle”, de 1994, 100% dedicado ao blues. Agora, parece escolher melhor as notas em fraseados mais curtos, ao mesmo tempo que ainda mantém sua assinatura ao instrumento. Está mais “slowhand” do que nunca (apelido que recebeu ainda nos Yardbirds, sua primeira grande banda, por demorar demais a afinar as cordas de sua guitarra antes dos shows).
Falando nela, Clapton retornou ao palco com uma guitarra pintada com as cores da bandeira palestina. Uma silenciosa manifestação de solidariedade que pareceu bem aceita pela plateia. Um alívio, a julgar pelo histórico de equívocos de Clapton fora da música. Como na década de 1970, quando apoiou o ex-ministro da Saúde britânico Enoch Powell, do Partido Conservador, que promoveu o racismo e a xenofobia depois de uma série de discursos contra a imigração na Grã-Bretanha (Rod Stewart e David Bowie também caíram na lábia de Powell). Ou mais recentemente, quando se declarou contra a vacina em plena pandemia de Covid-19.
De volta à música e ao bis, o cantor, compositor e guitarrista americano Gary Clark Jr. — que abre os shows de Clapton já há alguns anos — se juntou ao veterano inglês para um duelo de guitarras em “Before you accuse me”, de Bo Diddley, regravada por Clapton no álbum “Journeyman”, de 1989. Um encerramento simbólico, que sugere a passagem de bastão entre gerações de discípulos do blues e a perpetuação do gênero. Bom sinal.
Cartela resenha crítica g1
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‘Harlequin’, de Lady Gaga, é álbum recheado de ‘produções originais interessantes’

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Cantora explicou que prepara outro álbum de inéditas e que disco tem canções de ‘Coringa: Delírio a Dois’, que ela protagoniza com Joaquin Phoenix, e outras inspiradas pelo filme. Lady Gaga anuncia ‘Harlequin’, disco que acompanha ‘Coringa: Delírio a Dois’.
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Lady Gaga disse que seu álbum surpresa que acompanha a sequência de “Coringa: Delírio a Dois” apresenta novas músicas que ela escreveu para o filme e para o disco. Ela anunciou o álbum de 13 faixas “Harlequin” na terça-feira, poucos dias antes de seu lançamento nesta sexta-feira.
“São todas essas produções originais realmente interessantes”, disse Lady Gaga no tapete vermelho da première de “Coringa: Delírio a Dois”, em Londres.
“São muitas das músicas que estão em ‘Coringa’, assim como algumas peças originais que escrevi para o filme e uma que é apenas para o álbum, que se chama ‘Happy Mistake’.”
Assista ao trailer de “Coringa: Delírio a Dois”
A cantora de 38 anos tem trabalhado simultaneamente em seu próximo álbum de estúdio, batizado de “LG7”. “Meu álbum de estúdio será lançado em fevereiro e meu primeiro single será lançado muito em breve, então estou animada com isso também”, disse ela.
Em seu último papel nas telas, a atriz de “Nasce uma estrela” e “Casa Gucci” interpreta o interesse amoroso do Coringa, Harleen Quinzel, também conhecida como Harley Quinn. “Coringa: Delírio a Dois” tem lançamento mundial nos cinemas em 1º de outubro.
Lady Gaga em foto do álbum ‘Harlequin’
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