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Festas e Rodeios

Quem é Caroline Polachek? Diva alternativa que leva filosofia e provocação para a música pop

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Ao g1, ela lembra show de estreia no Brasil e fala de vídeo com apresentação no PowerPoint. Após início em banda indie e comparações com Kate Bush, ela coleciona elogios. Caroline Polachek furou a bolha mais uma vez. Mas pera aí, quem é Caroline Polachek? Conhecida pelo hit viral “So Hot You’re Hurting My Feelings”, o rosto da cantora e compositora começou a circular em massa nas redes sociais por uma apresentação em um programa de TV do seu novo single “Dang” e pela esnobada que levou do Grammy.
Na apresentação em questão, Caroline aparece com um PowerPoint enquanto canta “Dang”.
“Eu definitivamente estava pressionando o botão para passar a tela enquanto dançava de uma forma sexy por três segundos e voltava a fazer um movimento mais severo”, explica Polachek em entrevista ao g1.
Você pode até não conhecer Caroline Polachek, mas é possível que você tenha visto algum meme com ela: como aquele em que uma mulher grita em um lago cheio de gansos.
A cantora e compositora de 38 anos já tem muito tempo na música. Teve uma banda (Chairlift, até 2017) e um alter ego com o projeto Ramona Lisa. Encontro-se mesmo, no entanto, no pop alternativo.
Com seu nome próprio, lançou “Pang”, em 2019, e o mais recente “Desire, I Want to Turn Into You”. Polachek também foi uma das atrações do Primavera Sound São Paulo , em 2022. Arrancou lágrimas de uma planteia ansiosa para ver o primeiro show dela no Brasil.
“Naquela noite, eu também chorei bastante. Toquei algumas músicas do Desire primeiro no Brasil, vocês foram os primeiros a ouvir, mas posso esperar para voltar na próxima turnê”.
A cantora Caroline Polacheck
Divulgação
Polachek já fez parcerias com artistas como Charli XCX e Grimes. Ela também escreveu música para Beyoncé (“No Angel”) e para o rapper Travis Scott (“scp interlude”).
Hoje, ela é vista como uma diva da música alternativa e, para muitos, a Kate Bush da nova geração, uma de suas inspirações.
“Acho que inspirações e influenciais acabam vindo de todos os lugares. De certa forma, existe um interessante desafio em fazer um álbum, ainda mais quando algumas influências entram em contradições. Eu sinto como se tivesse um mistério que eu tenho que resolver, qual a ponte entre esses dois pontos que parecem conectados, mas logicamente não estão.”
Esses conflitos de influências podem ser vistos, ou melhor – ouvidos nos dois discos.
“Pang” é, com 14 faixas, um conto de amor medieval, mas que flerta com os problemas da modernidade e da tecnologia. Na melodia, Polachek mistura um pop romântico com música clássica.
“Desire”, é uma discussão sobre a existência do desejo no mundo, em 12 faixas, incluindo uma parceria com a cantora Grimes.
“Desire é mais um questionamento filosófico, então é bem contraditório como tanta beleza e tanta destruição podem existir ao mesmo tempo no mundo, que tipo de perspectivas podemos ter? Apenas sobreviver nesse mundo com tanta coisa, tanto sentimento em excesso. Para mim esse é o tema do álbum. Eu queria refletir isso em todos os lugares, até mesmo na capa do disco, quando você olha tem muita coisa acontecendo, coisas de um mundo imaginário e do físico e banal do dia que estão misturados, transbordando em tanta coisa. E isso se aplica ao design gráfico e até mesmo no show ao vivo, onde eu estou cantando na frente de um grande vulcão e ele explode no final do show”.
Desejo de virar desejo
Segundo Polachek, esse questionamento filosófico criado por ela no novo disco, é visto até no título do disco, que foi escolhido quase dois anos depois da composição de “Welcome to My Island”, música que abre o disco.
“Escrevi o refrão da música de abertura sem pensar em nada. Foi justamente nesse ponto, de escrever a música, que eu fiquei frustrada com a narrativa. Eu não estava interessada em contar uma história, só estava procurando um sentimento puro e ‘Welcome to My Island’ tem tanta estupidez, tanta frustração e tanta libertação. As palavras ‘Desire I want to Turn Into You’ eu só escrevi no refrão, sem pensar sobre. Na música se encaixou e só um ano e meio depois, talvez dois anos na verdade, elas viraram o título do álbum.”
“Eu percebi que era o título perfeito porque não faz sentido ‘Desire I want To Turn Into You’. É tipo, eu quero me transformar na pessoa que estou falando? Ou quero me transformar no próprio sentimento de desejo. Tudo isso vira uma espécie de paradoxo sem sentido que é igual o sentimento do álbum. E eu também amo como é uma frase tão longa, com tantas letras, é o máximo”.
A capa do álbum ‘Desire, I Want to Turn Into You’, de Caroline Polacheck
Reprodução
Paixão por funk e rolê com Mc Dricka
Polachek é apaixonada por funk e pela Mc Dricka. As duas se conheceram no Primavera Sound e saíram juntas depois do festival.
Segundo Polachek, a Mc Dricka ficava mostrando algumas músicas para as duas enquanto elas estavam no caminho para uma balada. “A gente estava na Van dela no caminho para uma balada, e ela estava tipo mostrando umas músicas para gente, e toda música que ela tocava era incrível. Não sei, eu penso que vocês no Brasil têm uma produção muito forte, uma das melhores que eu já escutei na minha vida”.
“Eu amo Dricka, ela é incrível. Eu e Arca a vimos tocando e depois do show ela levou a gente pra sair e ficamos na rua até umas 5h da manhã. Tivemos uma noite louca juntas.”
Recentemente, ela tocou um remix arrochadeira da música “Calma Vai Devagar Relaxa Que Eu Vou Sentar” da MC Marsha e do DJ Yuri Chagas.
“Então, eu tenho uma grande admiração pelo funk, onde as pessoas estão fazendo música para ser tocada em sistemas de sons gigantes. Esse tipo de relação com a tecnologia é algo que sempre cria uma inovação na música e acho que não temos nada desse tipo agora na América do Norte. A música está sempre mudando, mas essa relação que vocês têm com sistemas de som e o funk cria coisas incríveis”, completa.

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Maggie Smith morre aos 89 anos; veja FOTOS da carreira da atriz

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Atriz de “Harry Potter” e “Downton Abbey” morreu ‘pacificamente no hospital’ e a causa não foi informada. Ela ganhou dois Oscars, quatro Emmys, três Globos de Ouro, um Tony e sete Baftas. Maggie Smith
AP Photo/Kirsty Wigglesworth, File
Maggie Smith com Rupert Grint durante o tapete vermelho do lançamento de “Harry Potter e o Enigma do Príncipe”
REUTERS/Luke MacGregor/Arquivo
Maggie Smith com Penelope Wilton em “Downton Abbey II: Uma Nova Era”
Divulgação
Maggie Smith e Michelle Dockery em ‘Downton Abbey’
Divulgação
Maggie Smith nos bastidores de ‘Hot Millions’, de 1968
AP Photo/Bob Dear, File
Maggie Smith ganhou o Oscar na categoria melhor atriz coadjuvante por “California Suite”, em 1979
AP Photo/Reed Saxon, File
Maggie Smith em “Harry Potter e a Pedra Filosofal”
Divulgação
Maggie Smith recebe o BAFTA por sua atuação em ‘Tea with Mussolini’, em 2000
Reuters/File Photo
Maggie Smith durante a premiere de ‘O Exótico Hotel Marigold 2’, em Londres, em 2015.
REUTERS/Peter Nicholls/File Photo
Maggie Smith no lançamento do filme “O quarteto” no Festival de Cinema de Londres, em 2012
ANDREW COWIE / AFP
Maggie Smith com Dustin Hoffman no lançamento do filme “O quarteto” no Festival de Cinema de Londres, em 2012
ANDREW COWIE / AFP

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Pit Passarell, baixista e fundador da Viper, também reinou nos anos 1990 como cantor da banda de heavy metal

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Morto hoje, aos 56 anos, artista foi o vocalista de álbuns do grupo como ‘Evolution’ e ‘Coma rage’. ♫ OBITUÁRIO
♪ Na certidão de nascimento, expedida em Buenos Aires, constava o nome de Pedro Sérgio Murad Passarell (11 de abril de 1968 – 27 de setembro de 2024). Mas é como Pit Passarell que o baixista, cantor e compositor argentino fica imortalizado na cena brasileira de heavy metal.
Baixista e vocalista da banda paulistana Viper, Pit Passarell morreu na madrugada desta sexta-feira, aos 56 anos, em decorrência de câncer no pâncreas. A morte foi anunciada hoje no perfil oficial do grupo paulistano no Instagram. Pit estava internado em hospital de São Paulo (SP), cidade onde o corpo do artista será velado e enterrado no início da tarde.
Um dos fundadores da banda Viper, surgida em 1985, Pit acumulou as funções de baixista e vocalista quando o cantor André Mattos (1971 – 2019) deixou o grupo em 1990. Álbuns como Evolution (1992), Coma rage (1995) e Tem pra todo mundo (1996) foram gravados em estúdio pela Viper com Pit Passarell como baixista e vocalista principal da banda.
Como vocalista, o reinado do artista foi de 1991 a 2004. Já o posto de baixista foi de Pit Passarell da criação da banda até a precoce saída de cena nesta sexta-feira, 27 de setembro.
Irmão de Yves Passarell, guitarrista da banda Capital Inicial, Pit compôs e pôs voz em músicas como Coma rage (1995), Blast! (1995) e Somebody told me you’re dead (1995).
Como solista, o artista lançou somente um álbum, Praticamente nada, editado em 2000, mas gravado muito antes, entre 2008 e 2009.

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Maggie Smith, atriz de ‘Harry Potter’ e ‘Downton Abbey’, morre aos 89 anos

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Informação foi confirmada pelos filhos da atriz. Em comunicado, eles informaram que a atriz morreu ‘pacificamente em um hospital na manhã desta sexta-feira’. Causa não foi informada. Maggie Smith
AP Photo/Kirsty Wigglesworth, File
Maggie Smith, atriz de “Harry Potter” e “Downton Abbey”, morreu aos 89 anos. Informação foi confirmada pelos filhos da atriz, Toby Stephens e Chris Larkin. “É com grande tristeza que informamos a morte de Maggie Smith”, informou o comunicado. A causa da morte não foi informada.
“Ela morreu pacificamente, no hospital, na manhã desta sexta-feira (27). Uma pessoa intensamente reservada, esteve com seus familiares e amigos até o fim. Ela deixa dois filhos e cinco amados netos que estão devastados com a enorme perda de sua extraordinária mãe e avó.”
A família ainda agradeceu a toda a equipe médica que cuidou da atriz e as mensagens carinhosas e ainda pediu privacidade neste momento.
Nascida em 28 de dezembro de 1934 em Ilford, Essex (sudeste da Inglaterra), Margaret Smith debutou nos palcos da Oxford Playhouse no início dos anos 1950. Em seguida, ingressou na trupe teatral londrina de Old Vic, depois na do Royal National Theatre, onde teve muito sucesso ao lado de seu marido, o ator Robert Stephens.
Sua carreira no cinema decolou na década de 1960 e ela ganhou, em 1969, o Oscar de melhor atriz por “Primavera de uma Solteirona”.
A atriz é vencedora de dois prêmios Oscar, quatro Emmys, três Globos de Ouro, um Tony e sete Baftas.
Ícone do teatro e do cinema britânicos, Maggie Smith conquistou o carinho de um vasto público internacional no papel da rabugenta, mas terrivelmente cativante condessa Lady Violet na série de televisão “Downton Abbey”.
Durante sua longa carreira, “Dame Maggie” assumiu papéis diversos, de madre superiora ao lado de Whoopi Goldberg em “Mudança de Hábito” (1992), de professora de “transfiguração” nos filmes da saga “Harry Potter”, acompanhante neurótica em “Uma Janela para o Amor” (1986) ou velha sem-teto em “A Senhora da Van” (2015).
Maggie Smith no BAFTA em Londres em 2016
REUTERS/Toby Melville/File Photo
Mas é o personagem da condessa de Grantham, Lady Violet, com seus comentários ácidos e mimetismo hilariante que a tornaram uma celebridade ainda mais global.
“Eu vivia uma vida perfeitamente normal antes de Downton Abbey”, série vendida em mais de 150 países, reconheceu a atriz em abril de 2017 no British Film Institute (BFI). “Ia ao teatro, galerias de arte, coisas assim, sozinha. Agora já não posso mais”, lamentou.
A atriz interpretou a exigente aristocrata por seis temporadas da série de televisão (2010-2015).
Depois de inicialmente se recusar a participar da adaptação da série para o cinema, finalmente concordou em encarnar novamente a aristocrata inglesa.
Richard Gere e Maggie Smith em cena de ‘O exótico Hotel Marigold 2’
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Vida pessoal
No plano pessoal, seu casamento com Robert Stephens, alcoólatra, infiel e depressivo, afundou em 1973.
Com ele, ela teve dois filhos, Chris Larkin e Toby Stephens.
Maggie e Stephens se divorciaram em 1975 e se casou pouco depois com o dramaturgo Beverley Cross, com quem partiu para viver e trabalhar no Canadá.
Uma das artistas britânicas mais famosas e célebres, Maggie Smith foi nomeada Comandante da Ordem do Império Britânico em 1990 e Companheira de Honra em 2014, uma recompensa pelos serviços prestados ao país no campo das artes.
Maggie Smith no Standard British Film Awards em Londres, em 2016
REUTERS/Neil Hall/File Photo
Preocupação com a perfeição
A atriz era bastante conhecida por seu humor e sua preocupação com a perfeição.
“É verdade que eu não tolero imbecis e, portanto, eles não me toleram. Por isso eu me irrito. Talvez seja por isso que sou boa o suficiente para interpretar velhas tolas”, confessou ao jornal The Guardian em 2014.
Histórico de câncer
Maggie Smith sobreviveu ao diagnóstico de câncer de mama em 2007 e participou das filmagens de “Harry Potter e o Enigma do Príncipe” (2009) enquanto estava no meio da quimioterapia. “Eu estava careca como um ovo”, disse ao Times a atriz, que precisou usar peruca.
Ela também sofre da doença de Graves, uma doença autoimune da tireoide que causa o movimento do olho para fora de sua órbita.
Maggie Smith ganhou o Oscar na categoria melhor atriz coadjuvante por “California Suite”, em 1979
AP Photo/Reed Saxon, File

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