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Hip-roça: com dancinhas e ousadia nas letras, mistura de rap com sertanejo viraliza e chega ao topo das plataformas do Brasil

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Nova vertente do sertanejo mistura funk, rap, hip hop, eletrônico e outros ritmos urbanos. g1 conversou com Gabriel Vittor e Jota Lennon, da dupla Us Agroboy, uma das revelações do hip-roça. Sertanejo raiz, romântico, universitário, feminejo… A música sertaneja certamente é plural e pode ser consumida em diversos subgêneros. Mas você já ouviu falar em hip-roça? A nova vertente – já bastante popular nas plataformas de streaming e no TikTok – mistura funk, rap, hip hop, eletrônico e outros ritmos urbanos.
🎶Entenda o termo
O nome hip-roça foi criado por Gabriel Vittor e Jota Lennon, da dupla Us Agroboy. Os dois acumulam mais de 3 milhões de ouvintes mensais no Spotify e têm vídeos com milhões de views no YouTube (um deles, aliás, com mais de 58 milhões de acessos). Com dancinhas típicas de TikTok e ousadia nas letras, o duo mantém a essência rural do agronejo, mas numa batida diferente.
“Antes de começar a dupla, a gente já estava trabalhando em muitas músicas, já estava falando nos bastidores em letras para esse público. Só que tinha muitas músicas que eram muito fora da caixa, que ninguém gravava. E a gente acreditava muito nelas. A partir disso, juntou um mineiro e um goiano para fazer um som diferente, e saiu Us Agroboy”, conta Jota.
Antes mesmo de cantarem seus próprios sucessos, Gabriel e Jota começaram a carreira como compositores de grandes hits para nomes de peso na música sertaneja. “Boiadeira”, da Ana Castela, é assinada pelos dois, por exemplo.
US Agroboy
Gabriel Silva / Divulgação
🔥 Letras ousadas e provocativas
Já as letras próprias da dupla são ousadas e provocativas. É o caso de “Baladinha Rural”, um dos principais sucessos, em que eles cantam:
“Hoje tem baladinha rural
Olha elas descendo no curral
O som bem alto e eu já tô no grau
O pau torando e eu torando o pau”
Em “Eu Minto”, parceria com Ana Castela e a mais ouvida no YouTube, dizem:

“Meu chapéu caindo, cê tirando a fivela do cinto
De baixo pra cima cê me olha com olhar bandido
Sei que você não vai ser minha companhia de domingo
Mas se eu falar que não quero, eu minto”
A dupla, que já lota shows, é apadrinhada por Fernando e Sorocaba. Jota conta que, no início, ele e o parceiro nem pensavam em cantar ao vivo. A ideia era apenas gravar as músicas que ninguém acreditava que fariam sucesso.
“É importante nunca ter medo do que é novo, porque o novo choca muitas pessoas num primeiro impacto. Mas, se ele for um novo diferente, ele fica. A gente acredita bastante nisso”, diz Gabriel.
A dupla também aproveita a onda das dancinhas de TikTok. Ao som de seus principais sucessos, mulheres vestindo pouca roupa ensinam coreografias para estimular os fãs a compartilharem vídeos repetindo os movimentos (imagem abaixo).
Coreografia Us Agroboy
Reprodução / TikTok
🎤 A influência de Ana Castela

Ana Castela é uma das responsáveis por levar essa mistura de ritmos urbanos e rurais a todos os cantos do país. Aos 18 anos, Ana foi uma das pioneiras de uma nova onda sertaneja. São artistas que cantam o orgulho do agro e misturam o “modão bruto” com estilos eletrônicos.
A cantora coleciona hits com uma mistura mais pop e já fez parceria com o Us Agroboy.
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Ana Castela e Us Agroboy
Gabriel Silva / Divulgação
O podcast g1 ouviu conversou com os principais nomes da cena para entender de onde vieram e para onde vão esses novos boiadeiros. 🎧 Ouça:
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The Cure lança ‘Alone’, primeira música nova em 16 anos

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Canção melancólica com quase sete minutos é a 1ª faixa de ‘Songs of a Lost World’, o 14º álbum de estúdio do grupo britânico, que será lançado em 1º de novembro. Ouça a música. Robert Smith, líder do The Cure, canta em São Paulo, em 2013
Flávio Moraes/G1
A banda britânica The Cure lançou sua primeira música nova em 16 anos nesta quinta-feira, o single “Alone”, e confirmou que seu aguardado álbum sairá em 1º de novembro.
A canção melancólica com quase sete minutos de duração é a primeira faixa de “Songs of a Lost World”, o 14º álbum de estúdio do The Cure. O último deles, “4:13 Dream”, foi lançado em 2008.
A banda apresentou músicas do novo álbum durante a turnê “Shows Of A Lost World”, abrindo os shows com “Alone”.
“É a faixa que destravou o disco; assim que gravamos essa música, eu sabia que era a música de abertura e senti o álbum inteiro entrar em foco”, disse o vocalista Robert Smith, em um comunicado.
“Eu vinha sofrendo para encontrar a frase de abertura certa para a música de abertura certa há algum tempo, trabalhando com a simples ideia de ‘estar sozinho’, sempre com a sensação incômoda de que eu já sabia qual deveria ser a frase de abertura.”
Smith acrescentou que se lembrou do poema “Dregs”, de Ernest Dowson, ao terminar a gravação “e foi nesse momento que eu soube que a música — e o álbum — eram reais”.
O início de “Alone” tem um instrumental de mais de três minutos antes de Smith começar a cantar: “Esse é o fim de todas as músicas que cantamos / O fogo se transformou em cinzas e as estrelas escureceram com as lágrimas”.
Ele continua cantando sobre “pássaros caindo de nossos céus”, “amor caindo de nossas vidas” e um “lamento de voz quebrada para nos chamar para casa”.
A publicação musical britânica “NME” chamou a música de “épica e emocional” e o jornal “Guardian” a descreveu como “majestosamente envolta em sofrimento e desespero”, dando-lhe quatro em um máximo de cinco estrelas.
The Cure, que fez sua estreia no final da década de 1970 e é conhecido por seu pós-punk e faixas melancólicas mais sombrias, há muito tempo vinha ensaiando lançar um novo álbum, com Smith revelando o título do disco “Songs of a Lost World” em 2022.

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Maggie Smith morre aos 89 anos; veja FOTOS da carreira da atriz

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Atriz de “Harry Potter” e “Downton Abbey” morreu ‘pacificamente no hospital’ e a causa não foi informada. Ela ganhou dois Oscars, quatro Emmys, três Globos de Ouro, um Tony e sete Baftas. Maggie Smith
AP Photo/Kirsty Wigglesworth, File
Maggie Smith com Rupert Grint durante o tapete vermelho do lançamento de “Harry Potter e o Enigma do Príncipe”
REUTERS/Luke MacGregor/Arquivo
Maggie Smith com Penelope Wilton em “Downton Abbey II: Uma Nova Era”
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Maggie Smith e Michelle Dockery em ‘Downton Abbey’
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Maggie Smith nos bastidores de ‘Hot Millions’, de 1968
AP Photo/Bob Dear, File
Maggie Smith ganhou o Oscar na categoria melhor atriz coadjuvante por “California Suite”, em 1979
AP Photo/Reed Saxon, File
Maggie Smith em “Harry Potter e a Pedra Filosofal”
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Maggie Smith recebe o BAFTA por sua atuação em ‘Tea with Mussolini’, em 2000
Reuters/File Photo
Maggie Smith durante a premiere de ‘O Exótico Hotel Marigold 2’, em Londres, em 2015.
REUTERS/Peter Nicholls/File Photo
Maggie Smith no lançamento do filme “O quarteto” no Festival de Cinema de Londres, em 2012
ANDREW COWIE / AFP
Maggie Smith com Dustin Hoffman no lançamento do filme “O quarteto” no Festival de Cinema de Londres, em 2012
ANDREW COWIE / AFP

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Pit Passarell, baixista e fundador da Viper, também reinou nos anos 1990 como cantor da banda de heavy metal

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Morto hoje, aos 56 anos, artista foi o vocalista de álbuns do grupo como ‘Evolution’ e ‘Coma rage’. ♫ OBITUÁRIO
♪ Na certidão de nascimento, expedida em Buenos Aires, constava o nome de Pedro Sérgio Murad Passarell (11 de abril de 1968 – 27 de setembro de 2024). Mas é como Pit Passarell que o baixista, cantor e compositor argentino fica imortalizado na cena brasileira de heavy metal.
Baixista e vocalista da banda paulistana Viper, Pit Passarell morreu na madrugada desta sexta-feira, aos 56 anos, em decorrência de câncer no pâncreas. A morte foi anunciada hoje no perfil oficial do grupo paulistano no Instagram. Pit estava internado em hospital de São Paulo (SP), cidade onde o corpo do artista será velado e enterrado no início da tarde.
Um dos fundadores da banda Viper, surgida em 1985, Pit acumulou as funções de baixista e vocalista quando o cantor André Mattos (1971 – 2019) deixou o grupo em 1990. Álbuns como Evolution (1992), Coma rage (1995) e Tem pra todo mundo (1996) foram gravados em estúdio pela Viper com Pit Passarell como baixista e vocalista principal da banda.
Como vocalista, o reinado do artista foi de 1991 a 2004. Já o posto de baixista foi de Pit Passarell da criação da banda até a precoce saída de cena nesta sexta-feira, 27 de setembro.
Irmão de Yves Passarell, guitarrista da banda Capital Inicial, Pit compôs e pôs voz em músicas como Coma rage (1995), Blast! (1995) e Somebody told me you’re dead (1995).
Como solista, o artista lançou somente um álbum, Praticamente nada, editado em 2000, mas gravado muito antes, entre 2008 e 2009.

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