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Festas e Rodeios

Letras ousadas, depressão e vício em lace: quem é Slipmami, atração do Primavera Sound

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Yasmin Pinto da Silva, de 23 anos, é nascida e criada em Vila Urussaí, em Duque de Caxias, no Rio. Ela faz sucesso nas plataformas de streaming e lançou seu 1º álbum. Saiba quem é a cantora Slipmami
Yasmin Pinto da Silva, de 23 anos, é o nome de Slipmami – cantora que acumula fãs e views na internet com letras agressivas (como ela mesmo define) em suas músicas. Ela é uma das atrações brasileiras do Primavera Festival no sábado (2).
O estilo ousado atinge o público como um soco no peito e faz com que parte dos ouvintes faça ataques a ela nas redes sociais – o que não é uma preocupação para a artista.
“As pessoas são muito ‘quadradas’. Elas não entendem que é uma coisa cultural, é uma manifestação, uma expressão. Se a pessoa não entende que é muito fod* isso, não tem o que fazer. Eu apenas não lido [com os ataques]”, disse a cantora, que revelou ser viciada em laces – perucas hiper-realistas.
Com pais maranhenses, Slipmami é nascida e criada na comunidade Vila Urussaí, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro. Ela disse ao g1 que teve uma infância “sem recursos” e não teve a oportunidade de ter um hobby. Seu passatempo preferido era a música.
“Toda criança deveria fazer luta, natação. Eu não fazia nada. Ia para a escola e ficava meio que à toa. Eu sempre curti muito música, sempre gostei de ouvir música internacional. Minha mãe sempre gostou muito de flashback e comprava aqueles DVDs que tinham, sei lá, 90 clipes. Eu curtia muito ouvir músicas dos anos 1980 e 1990.”
Começo na música
Yasmin Pinto da Silva, a Slipmami
Divulgação
Aos 14 anos, a jovem mergulhou na internet e começou a se interessar por assuntos que moldaram sua personalidade. Também foi nas redes sociais que ela deu seus primeiros passos na música.
“A internet me moldou muito. Com 14 anos, eu já tive acesso ao movimento negro, feminismo e todas essas paradas que estavam ascendendo. Eu me doutrinei na internet. Eu aceitei meu cabelo, que eu não aceitava tanto. Eu tive mesmo orgulho de ser preta.”
“Eu comecei lançando música no SoundClound, desta forma. Não era nada sério. Eu só falava merda. Eram uns bagulhos muito foda. Só falando merda mesmo”, completou.
O ano de 2023 está sendo a afirmação da artista na cena rap: participações em grandes festivais, sucesso nas plataformas de streaming e o lançamento do seu primeiro álbum, “Malvatrem”.
Ao g1, ela contou ainda que encontra dificuldades para conciliar os compromissos da vida pessoal e profissional. Apesar disso, faz planos para o futuro: conhecer a Jamaica até o fim de 2023 e deixar a mãe “bem de vida”.
Relação com a mãe
Yasmin Pinto da Silva, a Slipmami
Divulgação
A gratidão pela mãe, dona Rosa Maria, se deve, em grande parte, pelo cuidado que Yasmin recebeu aos 16 anos quando foi diagnosticada com depressão.
“Nessa época, minha mãe me deu um apoio muito forte. Ela estava trabalhando e largou o mercado para ficar comigo em casa. Ela foi muito importante para mim naquele momento. Foi uma época que todo mundo se afastou”.
Ao saber que a mãe estava no cômodo ao lado de onde a entrevista era gravada, a reportagem pediu para que dona Rosa Maria participasse do bate-papo. E foi aí mãe de Yasmin se declarou:
“É o amor da minha vida. Minha filha única e amada. A filha única que Deus me deu. Eu a amo muito e sinto muita falta dela. Ela, agora, mora sozinha e ainda não superei. Mas vou superar. Ela significa muito para mim”.

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The Cure lança ‘Alone’, primeira música nova em 16 anos

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Canção melancólica com quase sete minutos é a 1ª faixa de ‘Songs of a Lost World’, o 14º álbum de estúdio do grupo britânico, que será lançado em 1º de novembro. Ouça a música. Robert Smith, líder do The Cure, canta em São Paulo, em 2013
Flávio Moraes/G1
A banda britânica The Cure lançou sua primeira música nova em 16 anos nesta quinta-feira, o single “Alone”, e confirmou que seu aguardado álbum sairá em 1º de novembro.
A canção melancólica com quase sete minutos de duração é a primeira faixa de “Songs of a Lost World”, o 14º álbum de estúdio do The Cure. O último deles, “4:13 Dream”, foi lançado em 2008.
A banda apresentou músicas do novo álbum durante a turnê “Shows Of A Lost World”, abrindo os shows com “Alone”.
“É a faixa que destravou o disco; assim que gravamos essa música, eu sabia que era a música de abertura e senti o álbum inteiro entrar em foco”, disse o vocalista Robert Smith, em um comunicado.
“Eu vinha sofrendo para encontrar a frase de abertura certa para a música de abertura certa há algum tempo, trabalhando com a simples ideia de ‘estar sozinho’, sempre com a sensação incômoda de que eu já sabia qual deveria ser a frase de abertura.”
Smith acrescentou que se lembrou do poema “Dregs”, de Ernest Dowson, ao terminar a gravação “e foi nesse momento que eu soube que a música — e o álbum — eram reais”.
O início de “Alone” tem um instrumental de mais de três minutos antes de Smith começar a cantar: “Esse é o fim de todas as músicas que cantamos / O fogo se transformou em cinzas e as estrelas escureceram com as lágrimas”.
Ele continua cantando sobre “pássaros caindo de nossos céus”, “amor caindo de nossas vidas” e um “lamento de voz quebrada para nos chamar para casa”.
A publicação musical britânica “NME” chamou a música de “épica e emocional” e o jornal “Guardian” a descreveu como “majestosamente envolta em sofrimento e desespero”, dando-lhe quatro em um máximo de cinco estrelas.
The Cure, que fez sua estreia no final da década de 1970 e é conhecido por seu pós-punk e faixas melancólicas mais sombrias, há muito tempo vinha ensaiando lançar um novo álbum, com Smith revelando o título do disco “Songs of a Lost World” em 2022.

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Maggie Smith morre aos 89 anos; veja FOTOS da carreira da atriz

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Atriz de “Harry Potter” e “Downton Abbey” morreu ‘pacificamente no hospital’ e a causa não foi informada. Ela ganhou dois Oscars, quatro Emmys, três Globos de Ouro, um Tony e sete Baftas. Maggie Smith
AP Photo/Kirsty Wigglesworth, File
Maggie Smith com Rupert Grint durante o tapete vermelho do lançamento de “Harry Potter e o Enigma do Príncipe”
REUTERS/Luke MacGregor/Arquivo
Maggie Smith com Penelope Wilton em “Downton Abbey II: Uma Nova Era”
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Maggie Smith e Michelle Dockery em ‘Downton Abbey’
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Maggie Smith nos bastidores de ‘Hot Millions’, de 1968
AP Photo/Bob Dear, File
Maggie Smith ganhou o Oscar na categoria melhor atriz coadjuvante por “California Suite”, em 1979
AP Photo/Reed Saxon, File
Maggie Smith em “Harry Potter e a Pedra Filosofal”
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Maggie Smith recebe o BAFTA por sua atuação em ‘Tea with Mussolini’, em 2000
Reuters/File Photo
Maggie Smith durante a premiere de ‘O Exótico Hotel Marigold 2’, em Londres, em 2015.
REUTERS/Peter Nicholls/File Photo
Maggie Smith no lançamento do filme “O quarteto” no Festival de Cinema de Londres, em 2012
ANDREW COWIE / AFP
Maggie Smith com Dustin Hoffman no lançamento do filme “O quarteto” no Festival de Cinema de Londres, em 2012
ANDREW COWIE / AFP

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Pit Passarell, baixista e fundador da Viper, também reinou nos anos 1990 como cantor da banda de heavy metal

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Morto hoje, aos 56 anos, artista foi o vocalista de álbuns do grupo como ‘Evolution’ e ‘Coma rage’. ♫ OBITUÁRIO
♪ Na certidão de nascimento, expedida em Buenos Aires, constava o nome de Pedro Sérgio Murad Passarell (11 de abril de 1968 – 27 de setembro de 2024). Mas é como Pit Passarell que o baixista, cantor e compositor argentino fica imortalizado na cena brasileira de heavy metal.
Baixista e vocalista da banda paulistana Viper, Pit Passarell morreu na madrugada desta sexta-feira, aos 56 anos, em decorrência de câncer no pâncreas. A morte foi anunciada hoje no perfil oficial do grupo paulistano no Instagram. Pit estava internado em hospital de São Paulo (SP), cidade onde o corpo do artista será velado e enterrado no início da tarde.
Um dos fundadores da banda Viper, surgida em 1985, Pit acumulou as funções de baixista e vocalista quando o cantor André Mattos (1971 – 2019) deixou o grupo em 1990. Álbuns como Evolution (1992), Coma rage (1995) e Tem pra todo mundo (1996) foram gravados em estúdio pela Viper com Pit Passarell como baixista e vocalista principal da banda.
Como vocalista, o reinado do artista foi de 1991 a 2004. Já o posto de baixista foi de Pit Passarell da criação da banda até a precoce saída de cena nesta sexta-feira, 27 de setembro.
Irmão de Yves Passarell, guitarrista da banda Capital Inicial, Pit compôs e pôs voz em músicas como Coma rage (1995), Blast! (1995) e Somebody told me you’re dead (1995).
Como solista, o artista lançou somente um álbum, Praticamente nada, editado em 2000, mas gravado muito antes, entre 2008 e 2009.

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