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Festas e Rodeios

Por onde andam alguns sertanejos que já bombaram hits e, hoje, levam uma vida – ou carreira – bem mais discreta

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Você se lembra da “Eu quero tchu, eu quero tcha”, música que embalou o carnaval de 2012 e foi trilha de novela Avenida Brasil?
E do refrão do hit “Por te amar assim”, que conseguiu ser o único sertanejo na lista de músicas mais tocadas do ano de 2001, aparecendo no meio de vários artistas internacionais?
É bem provável que você se recorde dessas músicas. Mas por onde andam os intérpretes delas? O Semana Pop te conta como estão alguns artistas sertanejos que já bombaram com seus hits, mas hoje levam uma vida — ou carreira — bem mais discreta.
João Lucas e Marcelo
Dupla João Lucas e Marcelo grava primeiro DVD em Goiânia
Adriano Zago/G1
Durante a turnê do RBD pelo Brasil nas últimas semanas, o Christian Chávez subiu no palco e mandou um “eu quero tchu” pra galera.
Em 2012, essa música, a “Eu quero tchu, eu quero tcha” foi um dos hits do carnaval. Era quase impossível passar ileso a ela se você fosse curtir algum bloquinho ou festa na folia.
Os responsáveis pela música, que foi até trilha na novela “Avenida Brasil”, eram João Lucas e Marcelo.
Meses depois desse sucesso, eles ainda emplacaram um outro hit, o “Louca, Louquinha”. E ainda emendaram a “Vamos Beber”, parceria com Dennis DJ e o jogador Ronaldinho Gaúcho.
A dupla fez um grande sucesso nessa época em que o funknejo estava em alta e agitava as baladas. Mas depois dessas três músicas, os sucessos minguaram e a dupla chegou ao fim. Mas só a formação original.
Em 2018, os originais João Lucas e Marcelo se separaram. Na época, o Marcelo disse que queria fazer trabalhos que contassem mais a sua essência.
Pra quem não sabe, apesar de ter estourado com o funknejo, Marcelo é compositor de músicas mais românticas, como “Na linha do tempo”, de Victor e Leo, e “Incondicional”, de Luan Santana.
E com o fim da dupla, ele foi cantar sua verdade em carreira solo. Ele adotou o nome Marcelo Martins, mas não estourou nenhum hit.
Já o João Lucas até arrumou um novo Marcelo para manter o nome da dupla. Mas a nova formação também não lançou mais sucessos. Hoje, eles se intitulam os reis do funknejo e seguem cantando os antigos hits da parceria original.
Chrystian & Ralf
Chrystian e Ralf
Rubens Cerqueira/Divulgação
Bem antes do estouro de João Lucas e Marcelo, Chrystian & Ralf já faziam história na lista de grandes ícones da música sertaneja com hits como “Cheiro de shampoo”, “Nova York”, “Sensível demais”, “Prazer por prazer”, “Ausência” e tantos outros.
Chrystian e Ralf encerraram a parceria musical, repetindo o que já aconteceu com vários outros irmãos da música sertaneja que desfizeram suas duplas.
O anúncio do que eles chamaram de “término definitivo” aconteceu em 2021, depois de 40 anos de carreira. Desde então, eles investiram em carreiras solos.
Chrystian, que cantou sozinho e em inglês antes da formação da dupla na década de 1980, retomou o voo solo.
Ele segue nos palcos e, em julho de 2023, lançou um EP chamado “Minha História”. São 4 músicas que fizeram parte da história da dupla, só que agora, em voz única.
Já Ralf chegou a se juntar a Eduardo Costa num projeto que eles chamaram de “Mitos”. E no início desse ano, o cantor lançou um álbum solo com músicas inéditas.
Marlon e Maicon
Marlon e Maicon
Foto: Divulgação
No início dos anos 2000, Marlon e Maicon chegaram se questionando se a felicidade era um castigo e se tanto amor assim era proibido no hit “Por te amar assim”. A música é uma versão em português de uma balada romântica cantada em espanhol. “Por Amarte así” foi lançada originalmente pelo cantor mexicano Cristian Castro.
Com toda essa sofrência digna de novela mexicana, em 2001, os irmãos galãs foram os únicos artistas sertanejos no TOP 10 das músicas mais tocadas do ano. Eles ficaram no oitavo lugar de uma lista cheia de artistas internacionais e estrelas do pop nacional.
No ano seguinte, eles emplacaram mais três músicas no TOP 100 das mais tocadas: a “Te peço, fica comigo”, a “Tá na cara” e “Rezo”.
Mas com o passar do tempo, o estouro dos hits ficou cada vez mais raro. Assim como os lançamentos. O último disco da dupla foi lançado em 2011, e ainda assim, com poucas inéditas, já que era um álbum que relembrava os dez anos de sucesso.
Depois de anos sem lançamento, eles anunciaram o fim da dupla em 2018. Dois anos depois, eles até se reuniram pra uma live especial no meio da pandemia, mas o trabalho em dupla nunca foi retomado.
Desde então, Marlon participou de alguns realities. E se a vida musical estava parada, não dava para dizer o mesmo da pessoal.
Marlon se separou, engatou um novo relacionamento – dessa vez, com a melhor amiga da ex, o que rendeu críticas e comentários sobre traição. Daí ele se casou de novo e teve mais dois filhos.
Já Maicon leva uma vida bem mais distante dos holofotes do que o irmão. E seu lado cantor ficou mais para os momentos em família, sendo algumas vezes compartilhados com os fãs nas redes sociais. E ele também é empresário de artistas.
Cleiton & Camargo
Dupla Cleiton & Camargo
Foto: divulgação
Agora a gente cita algumas duplas que talvez você se lembre, por conta dos inúmeros hits, mas que deram uma sumida.
Isso porque, depois de separações ou mudanças de integrantes, elas não conseguiram retomar o ritmo do sucesso.
Cleiton & Camargo é uma delas. Os caras fizeram história na década de 1990 com muitos hits, incluindo gravações de versões internacionais como “Na hora de amar” e “Quando um grande amor se faz”. Essas duas faixas, inclusive, foram regravadas recentemente por Gusttavo Lima.
Mas Cleiton e Camargo também tiveram hits puramente nacionais, como “Agenda rabiscada” e “Quando Um Grande Amor Se Faz”. Em 1998, elas apareceram na lista de músicas mais tocadas do ano.
Só que em 2005, a dupla resolveu se separar. Cleiton tentou uma carreira política, Camargo formou uma nova dupla. Mas nenhum dos dois vingaram em seus novos passos.
Em 2013, eles retomaram a parceria, mas bem longe de ter aquele mesmo gás. Aquela primeira fase da dupla foi tão frutífera que eles gravaram agora em setembro um DVD com vários hits do passado.
Hugo Pena e Gabriel
Hugo Pena & Gabriel
Shed Western Bar/Divulgação
Hugo Pena e Gabriel é mais uma dupla que estourou no início dos anos 2000 com hits como “Mala pronta”, “Robin Hood da Paixão” e “Vou Te Amar” (música que também é conhecida como “Cigana”).
Dez anos depois do começo, eles decidiram se separar. Hugo Pena seguiu carreira solo. E Gabriel formou uma nova dupla, mas como não podia usar o nome do antigo parceiro, a nova formação ficou com o nome de Hugo e Gabriel.
Mas logo depois, Gabriel também decidiu pela carreira solo. Aí, depois de mais de dez anos em caminhos separados, eles decidiram finalmente reatar a dupla.
Em junho, quando falaram sobre a volta, eles disseram que vão lançar um novo projeto ainda em 2023.
O momento ainda não chegou, mas eles já fizeram juntos dois shows: um agosto e outro em outubro de 2023. Agora é aguardar para saber os próximos passos da dupla.

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The Cure lança ‘Alone’, primeira música nova em 16 anos

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Canção melancólica com quase sete minutos é a 1ª faixa de ‘Songs of a Lost World’, o 14º álbum de estúdio do grupo britânico, que será lançado em 1º de novembro. Ouça a música. Robert Smith, líder do The Cure, canta em São Paulo, em 2013
Flávio Moraes/G1
A banda britânica The Cure lançou sua primeira música nova em 16 anos nesta quinta-feira, o single “Alone”, e confirmou que seu aguardado álbum sairá em 1º de novembro.
A canção melancólica com quase sete minutos de duração é a primeira faixa de “Songs of a Lost World”, o 14º álbum de estúdio do The Cure. O último deles, “4:13 Dream”, foi lançado em 2008.
A banda apresentou músicas do novo álbum durante a turnê “Shows Of A Lost World”, abrindo os shows com “Alone”.
“É a faixa que destravou o disco; assim que gravamos essa música, eu sabia que era a música de abertura e senti o álbum inteiro entrar em foco”, disse o vocalista Robert Smith, em um comunicado.
“Eu vinha sofrendo para encontrar a frase de abertura certa para a música de abertura certa há algum tempo, trabalhando com a simples ideia de ‘estar sozinho’, sempre com a sensação incômoda de que eu já sabia qual deveria ser a frase de abertura.”
Smith acrescentou que se lembrou do poema “Dregs”, de Ernest Dowson, ao terminar a gravação “e foi nesse momento que eu soube que a música — e o álbum — eram reais”.
O início de “Alone” tem um instrumental de mais de três minutos antes de Smith começar a cantar: “Esse é o fim de todas as músicas que cantamos / O fogo se transformou em cinzas e as estrelas escureceram com as lágrimas”.
Ele continua cantando sobre “pássaros caindo de nossos céus”, “amor caindo de nossas vidas” e um “lamento de voz quebrada para nos chamar para casa”.
A publicação musical britânica “NME” chamou a música de “épica e emocional” e o jornal “Guardian” a descreveu como “majestosamente envolta em sofrimento e desespero”, dando-lhe quatro em um máximo de cinco estrelas.
The Cure, que fez sua estreia no final da década de 1970 e é conhecido por seu pós-punk e faixas melancólicas mais sombrias, há muito tempo vinha ensaiando lançar um novo álbum, com Smith revelando o título do disco “Songs of a Lost World” em 2022.

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Maggie Smith morre aos 89 anos; veja FOTOS da carreira da atriz

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Atriz de “Harry Potter” e “Downton Abbey” morreu ‘pacificamente no hospital’ e a causa não foi informada. Ela ganhou dois Oscars, quatro Emmys, três Globos de Ouro, um Tony e sete Baftas. Maggie Smith
AP Photo/Kirsty Wigglesworth, File
Maggie Smith com Rupert Grint durante o tapete vermelho do lançamento de “Harry Potter e o Enigma do Príncipe”
REUTERS/Luke MacGregor/Arquivo
Maggie Smith com Penelope Wilton em “Downton Abbey II: Uma Nova Era”
Divulgação
Maggie Smith e Michelle Dockery em ‘Downton Abbey’
Divulgação
Maggie Smith nos bastidores de ‘Hot Millions’, de 1968
AP Photo/Bob Dear, File
Maggie Smith ganhou o Oscar na categoria melhor atriz coadjuvante por “California Suite”, em 1979
AP Photo/Reed Saxon, File
Maggie Smith em “Harry Potter e a Pedra Filosofal”
Divulgação
Maggie Smith recebe o BAFTA por sua atuação em ‘Tea with Mussolini’, em 2000
Reuters/File Photo
Maggie Smith durante a premiere de ‘O Exótico Hotel Marigold 2’, em Londres, em 2015.
REUTERS/Peter Nicholls/File Photo
Maggie Smith no lançamento do filme “O quarteto” no Festival de Cinema de Londres, em 2012
ANDREW COWIE / AFP
Maggie Smith com Dustin Hoffman no lançamento do filme “O quarteto” no Festival de Cinema de Londres, em 2012
ANDREW COWIE / AFP

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Pit Passarell, baixista e fundador da Viper, também reinou nos anos 1990 como cantor da banda de heavy metal

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Morto hoje, aos 56 anos, artista foi o vocalista de álbuns do grupo como ‘Evolution’ e ‘Coma rage’. ♫ OBITUÁRIO
♪ Na certidão de nascimento, expedida em Buenos Aires, constava o nome de Pedro Sérgio Murad Passarell (11 de abril de 1968 – 27 de setembro de 2024). Mas é como Pit Passarell que o baixista, cantor e compositor argentino fica imortalizado na cena brasileira de heavy metal.
Baixista e vocalista da banda paulistana Viper, Pit Passarell morreu na madrugada desta sexta-feira, aos 56 anos, em decorrência de câncer no pâncreas. A morte foi anunciada hoje no perfil oficial do grupo paulistano no Instagram. Pit estava internado em hospital de São Paulo (SP), cidade onde o corpo do artista será velado e enterrado no início da tarde.
Um dos fundadores da banda Viper, surgida em 1985, Pit acumulou as funções de baixista e vocalista quando o cantor André Mattos (1971 – 2019) deixou o grupo em 1990. Álbuns como Evolution (1992), Coma rage (1995) e Tem pra todo mundo (1996) foram gravados em estúdio pela Viper com Pit Passarell como baixista e vocalista principal da banda.
Como vocalista, o reinado do artista foi de 1991 a 2004. Já o posto de baixista foi de Pit Passarell da criação da banda até a precoce saída de cena nesta sexta-feira, 27 de setembro.
Irmão de Yves Passarell, guitarrista da banda Capital Inicial, Pit compôs e pôs voz em músicas como Coma rage (1995), Blast! (1995) e Somebody told me you’re dead (1995).
Como solista, o artista lançou somente um álbum, Praticamente nada, editado em 2000, mas gravado muito antes, entre 2008 e 2009.

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