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MC Bin Laden coleciona histórias, algumas tranquilas, outras não tão favoráveis; relembre

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Funkeiro é atração do Primavera Sound 2023, que acontece nos dias 2 e 3 de dezembro, em São Paulo. Artista, que estourou oito anos atrás, lembra causos e dramas na sua trajetória. MC Bin Laden participou nesta terça (29) do podcast g1 Ouviu
Celso Tavares/g1
Da (quase) entrada para o tráfico de drogas à turnê pela Europa e parcerias com grandes nomes internacionais. Jefferson Cristian dos Santos Lima, o MC Bin Laden, coleciona histórias tranquilas e outras não tão favoráveis na sua trajetória.
O funkeiro se apresenta no palco São Paulo, do Primavera Sound 2023, no Autódromo de Interlagos, a partir das 21h. O festival encerra a programação no domingo (3).
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Bin Laden, da Zona Leste de São Paulo, virou um fenômeno em 2015 com os hits “Tá tranquilo, tá favorável” e “Bololo haha”.
Entre suas conquistas estão turnês no exterior, a participação de um show marcante do Jack Ü, projeto do Diplo e Skrillex no Lollapalooza em São Paulo, elogios do site especializado Pitchfork e feats estrelado com nomes como o Gorillaz. Mas nem tudo na carreira do cara foi glamoroso. Relembre as histórias de MC Bin Laden.
A (quase) trilha errada
Antes de ser conhecido na quebrada como MC Bin Laden, Jefferson Cristian dos Santos Lima era o MC JK. “Nessa época, eu quase entrei para o tráfico, porque eu passava fome, passava muita dificuldade mesmo”, contou Bin Laden em uma entrevista ao g1 Ouviu.
“Eu pedi para entrar no tráfico mesmo. Só que eu já cantava funk. Normalmente, a gente fazia a alegria da rapaziada ali, fazia umas rimas brincando, e o pessoal falou, ‘não entra, não. Vocês são muita luz, muito alegres, são os caras que trazem alegria para a gente’. Éramos eu e o MC Rayak.”
G1 Ouviu entrevista MC Bin Laden: ‘Eu quase entrei pro tráfico, eu queria entrar…’
Ele conta que tempos depois o Rayak acabou sendo preso quando foi fazer um show na Baixada Santista, por estar em uma mesma casa com pessoas que eram procuradas pela Justiça. “A gente andava junto e ele falava para eu não entrar nessas paradas”, diz.
“De tanto os caras falarem ‘você é muita luz’, ‘você é muita alegria, muita vibe’, ‘esse mundo não é pra você’, eu falei, ‘é isso mesmo, vou tentar o funk’.”
Enquanto trabalhava vendendo tênis na rua 25 de março, em São Paulo, o funkeiro fazia shows em pequenos bailes na periferia e era chamado para cantar em quermesses. O funk em alta na época era o ostentação, estilo diferente do que JK fazia. “Não tinha o que ostentar. Andava com tênis furado.”
Mentirinha para o bem
Quando Jefferson ainda era JK, aspirante a funkeiro de sucesso, a KL, uma das principais produtoras do estilo na época, estava organizando uma série de testes para revelar novos talentos na cena.
Wanderson Cardoso de Oliveira, produtor e caçador de talentos, conhecido como Mano DJ chamou JK para um desses testes.
MC Bin Laden
Divulgação
“Tinha um monte de MC lá. O Mano DJ falou que tinha um empresário que queria me ver cantando, porque eu cantava proibidão. Era tudo mentira dele”, diz Bin Laden.
“Chegou na hora, ele [Mano DJ] disse: ‘seguinte, ninguém quer te ver não, mas eu sei que você canta pra caramba, e o pessoal vai curtir seu jeito, seu carisma, e você vai passar’. Ele confiou”.
Ainda como JK, ele foi o último a cantar. A música escolhida foi um funk proibidão, “Senhor das armas”, que já mencionava Bin Laden.
“Ficaram impactado, porque, na hora, todo mundo estava cantando ostentação, putaria e ousadia. Eu cheguei cantando outro tipo de música. Acabei entrando.”
A criação de Bin Laden
A música que mencionava Bin Laden surgiu depois de Jefferson assistir a um documentário e o nome fico.
“Fui assistir e pensei na música. A gente caçou outros nomes, Kabum, Bola 7, Bola 8, granada, um monte de coisas. Mas os caras falaram que para colocar Bin Laden mesmo. ‘É louco demais, combina com ele’. Era Bin Laden. Eu queria MC, ficou: MC Bin Laden.”
G1 Ouviu MC Bin Laden: “O nome Bin Laden: Fumei vários e vi um filme”
O funkeiro conta que não tinha ideia de que adotar o nome de um terrorista, líder da al-Qaeda, responsável pelos atentados de 11 de setembro de 2001, nos EUA, poderia causar problemas para ele no futuro.
“Eu achei que ia estourar só no quarteirão de casa. Não imaginava que ficaria tão grande. [Para mim era] ‘não vai dar nada’. A gente é novão, cheio de sonho. Era ‘põe a gente pra cantar nos palcos'”, diz.
Segundo ele, existem planos para mudar seu nome artístico, ainda que seja uma ideia para mais adiante. Uma das opções é BL, para ficar mais próximo e não perder a identidade artística.
“Quando me perguntam se eu sou feliz [com o nome], na verdade, não sou, por entender o nome que eu carrego”, disse em entrevista ao g1.
“Creio que no momento certo, vou acabar mudando. E deixo isso bem claro até porque, muita gente fala, ‘não, nada a ver, só pra entrar nos Estados Unidos’. Não é, é saber do peso que o nome carrega e eu não quero carregar.”
Rima improvisada
Um dos primeiros sucessos como Bin Laden foi “Bololo haha”, e música veio de uma rima inesperada em uma das suas apresentações.
Naquela época, bombava uma montagem feita pelo MC Branquinho, com Passinho do Romano e voz do Nego do Borel.
Quem é MC Bin Laden?
“Era um ponto de voz do Nego do Borel no verso ‘quero ver os menor embrazar hoho haha'”, contou MC Bin Laden.
Em uma noite, ele foi se apresentar com o MC Kauan e um garoto, na plateia, estava com um corte de cabelo diferente: de um lado escrito “bololo” e do outro “haha”.
Mc Bin Laden dá entrevista ao g1 ouviu
Celso Tavares/g1
“O moleque estava ali na frente e eu comecei a mandar uma rima, que saiu sem querer: ‘porque aqui nois dá risada e bota pra acelerar’. A rima era para o cabelo do moleque”, diz. “Do nada, o baile começou a cantar, porque o Branquinho era do bairro e a música estava estourada. Naquela música era ‘hoho haha’ e eu fui com ‘bololo haha, bololo hahahaha’.”
O refrão foi cantado outras vezes e viralizou nas redes sociais, antes mesmo de ter a música. “Em seguida, uma das prévias já tinha 100 mil visualizações, depois a gente fez o vídeo na van e jogou na internet, mais 100 mil.” E ele começou a ser chamado para mais shows.
“Pensei: preciso ir para casa, ficar sozinho e fazer essa música, porque é ela que vai me levar pra cima. Fiz a música em 40 minutos, dei meu melhor nesses 40 minutos, lavando a alma.”
A faixa conquistou nomes importantes da música eletrônica dos EUA, Diplo e Skillex.
R$ 100 do empresário, R$ 400 do bolso
No entanto, foi com outra música que Bin Laden furou a bolha e virou fenômeno. Ele já andava incomodado com as músicas cheias de palavrão que estava fazendo e queria algo diferente. O amigo MC Gudan deu um toque para fazer tracks mais divertidas.
‘Tá tranquilo, tá favorável’: MC Bin Laden diz buscar ‘loucura’ em vídeos
“Fui dormir, acordei, sentei e escrevi ‘Tá tranquilo, tá favorável'”, diz. “A mensagem seria de um menor que virou, deu um giro na vida e tá firmão, tá tranquilão, tá brindando com aqueles que desacreditaram. A ideia era muito nesse conceito.”
MC Bin Laden comenta ‘Tá tranquilo, tá favorável’
Só que a música demorou para pegar em São Paulo, apesar do sucesso em outras cidades. A saída era gravar um clipe. “Fiz o corte Cascão do Ronaldo Fenômeno, raspei um dos sovacos e mostrei a barriga. Eu tinha vergonha de ficar sem camiseta”, diz.
Bin Laden conta que o empresário deu R$ 100 e ele colocou gasolina com mais R$ 400 do bolso para descer para o Litoral Norte de São Paulo. “Comprei um champanhe de R$ 30, um charuto de R$ 15 e fomos gravar. No fim do dia, não tinha como voltar e ficamos na casa de uma fã que reconheceu a gente.”
“O vídeo tinha começado a rodar e a minha namorada da época disse que eu tinha que ter vergonha, porque todo mundo fazia clipe ostentando e eu gravava vídeo zuado, me zuando”, diz. “Pedi para tirar do ar. Lembro que até briguei no dia porque não tinha investimento para os clipes.”
“Mas o moleque me mostrou os comentários de gente falando que estava com câncer no hospital, outra com depressão, triste, e que estavam dando risada com vídeo. Até o Lucas Lucco disse que estava passando por um momento triste e assistiu várias vezes porque curtiu muito.”
Duas semanas depois, o clipe estourou. Já o namoro acabou.
Processo contra FIFA
“Tá tranquilo, tá favorável” é acompanhada de coreografia feita pelo MC Bin Laden no clipe, em que cruza os braços e faz o “sinal da Hang Loose, o famoso sinal do Ronaldinho”, citado na letra, e que também se popularizou em 2016.
Vários jogadores de futebol, como Neymar, passaram a comemorar os gols com a dancinha, que foi parar na série de games “Fifa”, sem a autorização do funkeiro. Ele chegou a abrir um processo contra a EA Sports, que criou o jogo.
G1 Ouviu entrevista MC Bin Laden: “MC Bin Laden processa Fifa por usar dança sem pagar”
Bin Laden não foi o único brasileiro que processa empresas de games por uso indevido de imagem. Há mais de mil ações de jogadores de futebol pedindo indenização após figurarem em jogos de empresas americanas e japonesas.
Em 2021, Paulo de Tarso Sanseverino, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), suspendeu todos estes processos no Brasil. Ele tenta unificar os entendimentos e dar um “tratamento isonômico” aos casos, para evitar um caos de decisões diferentes em tribunais pelo país.
MC Bin Laden no clipe de ‘Tá tranquilo, tá favorável’, de 2015, e imagem do game ‘Fifa 21’ com Neymar fazendo a dancinha criada pelo artista
Reprodução
Mesmo não sendo jogador, o funkeiro também teve seu processo contra a EA Sports suspenso até que o STJ libere o andamento deste tipo de ação.
Confusão no Egito
Bin Laden acabou viajando muito com o sucesso – tanto para turnês quanto para a produção dos vídeos, que passaram a ter a assinatura da produtora Kondzilla. A gravação de um desses clipes rendeu a viagem curiosa.
“O Egito é muito doido. Carros batidos, não tem muito farol. Bateram na nossa van, e ninguém ligou. Tudo normal.”
Tinham alertado à equipe, incluindo ele e ao Konrad Cunha Dantas, o Kondzilla, sobre dar gorjetas às pessoas que os ajudassem. “Tudo o que eles iam fazer, iam pedir gorjeta. O Kond estava com dificuldades de amarrar o turbante e um cara chegou e ajudou. Ele deu dinheiro e o cara saiu resmungando”, conta.
G1 Ouviu MC Bin Laden: ‘Fiz clipes no Egito que a Kondzilla não lançou ‘
“O tradutor disse que o cara falou que ele era feio e estava fedendo. A gente não sabia que isso era um insulto, falou ainda que o dente era igual do camelo. O cara voltou e começou a discutir com o tradutor. Do nada, um outro cara apareceu de fuzil.”
“Meu assessor da época virou e falou, ‘você não consegue ficar quieto, os caras vão matar a gente, vamos embora’. A gente pegou os cartões de memória, entramos a van, saímos correndo e deixamos o tradutor lá. Chamaram a polícia e ele se virou por lá.”
“A gente deu meia volta e foi gravar do outro lado. Onde a gente estava era um lugar proibido.”
O clipe, no entanto, acabou não saindo. Bin Laden e Kond romperam a parceria e o material ficou com a produtora. “Não tem mais treta. As imagens são boas, mas não sei se pode usar, não sei se apagou, se tá vivo. Mas um dia, se tocar o coração do Kond, ele solta as imagens em algum clipe.”
Depressão
Depois da euforia de “Tá tranquilo, tá favorável”, entre os anos de 2018 e 2021, Bin Laden encarou uma maré mais baixa na carreira. Foi rejeitado por vários artistas para fazer música ou, se rolava o feat, sentia que o colega não fazia esforço tanto para se entregar para a parceria ou divulgar o trabalho.
“Achei que estava desvalorizado, estava com a cabeça ruim para trampar”, contou. Veio a depressão, mas também convites para ir para fora. Ele gravou com nomes como o C. Tangana, que estava estourado na Espanha na época, fez trabalhos em Portugal e na Itália.
MC Bin Laden participou nesta terça (29) do podcast g1 Ouviu
Celso Tavares/g1
“Eu não estava entendendo o que estava acontecendo com a minha carreira. Tinha muita gente envolvida, a coisa não estava legal. Estava indo forçado para o estúdio, para cumprir agenda”, diz. “Eu queria ficar mais lá fora do que aqui, porque parecia que lá fora eu era mais valorizado.”
“Entendi que o problema não era ninguém, era eu que não estava com a cabeça muito boa, tanto para relacionamentos quanto para entender o momento.”
“Na música, você precisa ficar ativo, eu não sou de criar polêmicas para ficar por cima. Prefiro ficar pela música.”
Quando voltou ao país, decidiu se reorganizar. Reviu a administração, as relações com pessoas com quem trabalhava e o que tinha afastado do funk e dos artistas.
“Pensei em me matar. Quase tentei tirar a minha própria vida. Foi um momento difícil não saber lidar com isso: estar no quarto, pensando em tirar a própria vida, e ter que sair para fazer show”, diz. “O pessoal, vendo você alegrizão, não sabe como você por dentro.”
“Me aproximei de pessoas que queriam meu bem, que colocaram o meu pé no chão, que me ajudaram a me recuperar e me curar. Tive que me encontrar na religião de forma mais profunda, e entender o processo e sair da situação. Me apeguei à religião, à academia e à minha família. Consegui ficar suave.”
Feat com Gorillaz
Foi a galera nas redes sociais que deu o toque em Bin Laden que Damon Albarn, vocalista do Blur e do Gorillaz, tinha comentado em uma entrevista sobre vontade de gravar com ele.
Albarn conheceu o som do funkeiro por meio do rapper britânico Slowthai, que já cantou com o Gorillaz e trabalhou com o funkeiro. Bin Laden e sua equipe foram atrás da produção dos caras, sem muitas expectativas
Damon Albarn, do Gorillaz, e MC Bin Laden
Arquivo pessoal
A resposta positiva sobre o encontro veio, mas Bin Laden e a turma teriam de voar de São Paulo até o Rio. “A gente tinha show em São Paulo e não tinha voo. Pegamos o carro e fomos.”
No encontro, que rolou em maio de 2022, por cinco horas, eles gravaram duas músicas. Uma delas, “Controllah”, saiu em fevereiro deste ano, e tem mais o estilo de Damon, “mais relax”. E Bin Laden comemorou nas redes sociais.
“É uma vitória pro funk, pro movimento. Um feat meu com uma das maiores bandas do mundo. Funk sendo ouvido no mundo todo.”
Além do Gorillaz, Bin Laden conta que ainda espera fazer um feat com Charli XCX, com quem trocou mensagens pelo Instagram. Com ela, no entanto, a proposta, se rolar, é outra: funk mandelão, e estilo mais raiz do funk.

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Maggie Smith morre aos 89 anos; veja FOTOS da carreira da atriz

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Atriz de “Harry Potter” e “Downton Abbey” morreu ‘pacificamente no hospital’ e a causa não foi informada. Ela ganhou dois Oscars, quatro Emmys, três Globos de Ouro, um Tony e sete Baftas. Maggie Smith
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Maggie Smith com Rupert Grint durante o tapete vermelho do lançamento de “Harry Potter e o Enigma do Príncipe”
REUTERS/Luke MacGregor/Arquivo
Maggie Smith com Penelope Wilton em “Downton Abbey II: Uma Nova Era”
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Maggie Smith e Michelle Dockery em ‘Downton Abbey’
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Maggie Smith nos bastidores de ‘Hot Millions’, de 1968
AP Photo/Bob Dear, File
Maggie Smith ganhou o Oscar na categoria melhor atriz coadjuvante por “California Suite”, em 1979
AP Photo/Reed Saxon, File
Maggie Smith em “Harry Potter e a Pedra Filosofal”
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Maggie Smith recebe o BAFTA por sua atuação em ‘Tea with Mussolini’, em 2000
Reuters/File Photo
Maggie Smith durante a premiere de ‘O Exótico Hotel Marigold 2’, em Londres, em 2015.
REUTERS/Peter Nicholls/File Photo
Maggie Smith no lançamento do filme “O quarteto” no Festival de Cinema de Londres, em 2012
ANDREW COWIE / AFP
Maggie Smith com Dustin Hoffman no lançamento do filme “O quarteto” no Festival de Cinema de Londres, em 2012
ANDREW COWIE / AFP

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Pit Passarell, baixista e fundador da Viper, também reinou nos anos 1990 como cantor da banda de heavy metal

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Morto hoje, aos 56 anos, artista foi o vocalista de álbuns do grupo como ‘Evolution’ e ‘Coma rage’. ♫ OBITUÁRIO
♪ Na certidão de nascimento, expedida em Buenos Aires, constava o nome de Pedro Sérgio Murad Passarell (11 de abril de 1968 – 27 de setembro de 2024). Mas é como Pit Passarell que o baixista, cantor e compositor argentino fica imortalizado na cena brasileira de heavy metal.
Baixista e vocalista da banda paulistana Viper, Pit Passarell morreu na madrugada desta sexta-feira, aos 56 anos, em decorrência de câncer no pâncreas. A morte foi anunciada hoje no perfil oficial do grupo paulistano no Instagram. Pit estava internado em hospital de São Paulo (SP), cidade onde o corpo do artista será velado e enterrado no início da tarde.
Um dos fundadores da banda Viper, surgida em 1985, Pit acumulou as funções de baixista e vocalista quando o cantor André Mattos (1971 – 2019) deixou o grupo em 1990. Álbuns como Evolution (1992), Coma rage (1995) e Tem pra todo mundo (1996) foram gravados em estúdio pela Viper com Pit Passarell como baixista e vocalista principal da banda.
Como vocalista, o reinado do artista foi de 1991 a 2004. Já o posto de baixista foi de Pit Passarell da criação da banda até a precoce saída de cena nesta sexta-feira, 27 de setembro.
Irmão de Yves Passarell, guitarrista da banda Capital Inicial, Pit compôs e pôs voz em músicas como Coma rage (1995), Blast! (1995) e Somebody told me you’re dead (1995).
Como solista, o artista lançou somente um álbum, Praticamente nada, editado em 2000, mas gravado muito antes, entre 2008 e 2009.

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Maggie Smith, atriz de ‘Harry Potter’ e ‘Downton Abbey’, morre aos 89 anos

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Informação foi confirmada pelos filhos da atriz. Em comunicado, eles informaram que a atriz morreu ‘pacificamente em um hospital na manhã desta sexta-feira’. Causa não foi informada. Maggie Smith
AP Photo/Kirsty Wigglesworth, File
Maggie Smith, atriz de “Harry Potter” e “Downton Abbey”, morreu aos 89 anos. Informação foi confirmada pelos filhos da atriz, Toby Stephens e Chris Larkin. “É com grande tristeza que informamos a morte de Maggie Smith”, informou o comunicado. A causa da morte não foi informada.
“Ela morreu pacificamente, no hospital, na manhã desta sexta-feira (27). Uma pessoa intensamente reservada, esteve com seus familiares e amigos até o fim. Ela deixa dois filhos e cinco amados netos que estão devastados com a enorme perda de sua extraordinária mãe e avó.”
A família ainda agradeceu a toda a equipe médica que cuidou da atriz e as mensagens carinhosas e ainda pediu privacidade neste momento.
Nascida em 28 de dezembro de 1934 em Ilford, Essex (sudeste da Inglaterra), Margaret Smith debutou nos palcos da Oxford Playhouse no início dos anos 1950. Em seguida, ingressou na trupe teatral londrina de Old Vic, depois na do Royal National Theatre, onde teve muito sucesso ao lado de seu marido, o ator Robert Stephens.
Sua carreira no cinema decolou na década de 1960 e ela ganhou, em 1969, o Oscar de melhor atriz por “Primavera de uma Solteirona”.
A atriz é vencedora de dois prêmios Oscar, quatro Emmys, três Globos de Ouro, um Tony e sete Baftas.
Ícone do teatro e do cinema britânicos, Maggie Smith conquistou o carinho de um vasto público internacional no papel da rabugenta, mas terrivelmente cativante condessa Lady Violet na série de televisão “Downton Abbey”.
Durante sua longa carreira, “Dame Maggie” assumiu papéis diversos, de madre superiora ao lado de Whoopi Goldberg em “Mudança de Hábito” (1992), de professora de “transfiguração” nos filmes da saga “Harry Potter”, acompanhante neurótica em “Uma Janela para o Amor” (1986) ou velha sem-teto em “A Senhora da Van” (2015).
Maggie Smith no BAFTA em Londres em 2016
REUTERS/Toby Melville/File Photo
Mas é o personagem da condessa de Grantham, Lady Violet, com seus comentários ácidos e mimetismo hilariante que a tornaram uma celebridade ainda mais global.
“Eu vivia uma vida perfeitamente normal antes de Downton Abbey”, série vendida em mais de 150 países, reconheceu a atriz em abril de 2017 no British Film Institute (BFI). “Ia ao teatro, galerias de arte, coisas assim, sozinha. Agora já não posso mais”, lamentou.
A atriz interpretou a exigente aristocrata por seis temporadas da série de televisão (2010-2015).
Depois de inicialmente se recusar a participar da adaptação da série para o cinema, finalmente concordou em encarnar novamente a aristocrata inglesa.
Richard Gere e Maggie Smith em cena de ‘O exótico Hotel Marigold 2’
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Vida pessoal
No plano pessoal, seu casamento com Robert Stephens, alcoólatra, infiel e depressivo, afundou em 1973.
Com ele, ela teve dois filhos, Chris Larkin e Toby Stephens.
Maggie e Stephens se divorciaram em 1975 e se casou pouco depois com o dramaturgo Beverley Cross, com quem partiu para viver e trabalhar no Canadá.
Uma das artistas britânicas mais famosas e célebres, Maggie Smith foi nomeada Comandante da Ordem do Império Britânico em 1990 e Companheira de Honra em 2014, uma recompensa pelos serviços prestados ao país no campo das artes.
Maggie Smith no Standard British Film Awards em Londres, em 2016
REUTERS/Neil Hall/File Photo
Preocupação com a perfeição
A atriz era bastante conhecida por seu humor e sua preocupação com a perfeição.
“É verdade que eu não tolero imbecis e, portanto, eles não me toleram. Por isso eu me irrito. Talvez seja por isso que sou boa o suficiente para interpretar velhas tolas”, confessou ao jornal The Guardian em 2014.
Histórico de câncer
Maggie Smith sobreviveu ao diagnóstico de câncer de mama em 2007 e participou das filmagens de “Harry Potter e o Enigma do Príncipe” (2009) enquanto estava no meio da quimioterapia. “Eu estava careca como um ovo”, disse ao Times a atriz, que precisou usar peruca.
Ela também sofre da doença de Graves, uma doença autoimune da tireoide que causa o movimento do olho para fora de sua órbita.
Maggie Smith ganhou o Oscar na categoria melhor atriz coadjuvante por “California Suite”, em 1979
AP Photo/Reed Saxon, File

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