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Influencers bombam no TikTok testando maquiagem para pele negra e pressionam empresas por maior diversidade de produtos

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Juliana Luziê e Mirella Qualha compartilham vídeos fazendo automaquiagem na internet e procuram mostrar se os produtos são feitos ou não pensando em todos os tons de pele. Juliana Luziê e Mirella Qualha têm como foco tutorias de maquiagem para mulheres negras no TikTok.
Reprodução/Instagram
Com mais de 1 bilhão de usuários ativos no planeta, o TikTok se tornou ferramenta de trabalho para milhares de pessoas – e de diversos nichos. Na área de beleza, nomes como Juliana Luziê e Mirella Qualha se destacam com um conteúdo específico. As influenciadoras têm como foco tutoriais de maquiagem para pessoas negras, além de testarem se produtos são adequados ou não para todos os tons de pele.
As duas concorreram ao TikTok Awards — premiação anual que celebra os criadores de conteúdo da plataforma no Brasil — na categoria Surra de Beleza.
De revendedora a influencer de milhões
Com mais de 1 milhão de seguidores e cerca de 15 milhões de curtidas no TikTok, Juliana Luziê, de 33 anos, faz sucesso na plataforma ao reproduzir maquiagens feitas em pessoas brancas.
A criadora de conteúdo é do Rio de Janeiro, mas se mudou para São Paulo há 6 anos. Antes de se tornar influenciadora digital, chegou a trabalhar como fotógrafa, assistente administrativa, demonstradora e revendedora de produtos de beleza.
Em 2016, fazendo alguns trabalhos em eventos com blogueiras, profissionais da área a aconselharam a criar uma página nas redes por conta do seu jeito espontâneo. Como tinha um emprego fixo, ela postava vídeos apenas uma vez por semana.
“Naquele tempo eu tinha muita dificuldade de ver pessoas parecidas comigo. Tinham meninas que já trabalhavam com internet, mas nenhuma com a mesma tonalidade que eu, de pele negra mais retinta. Então eu sentia falta de pessoas parecidas comigo, sabe? Então eu comecei”, lembra.
Juliana Luziê, de 33 anos, testa maquiagens com objetivo de mostrar se serve ou não para pele negra
Reprodução/Instagram
Assim como para muitos brasileiros, o Tiktok surgiu na vida da influenciadora em 2020, durante a pandemia. Com o isolamento social, ela passou a criar conteúdos com mais frequência na plataforma. No começo, o foco era falar sobre cabelos.
Depois, passou a abordar a temática de maquiagens em pele negra. Em seus conteúdos, ela mostra que é possível reproduzir makes feitas em pessoas brancas na pele negra.
A influencer não sabia se maquiar, mas, à medida que ia aprendendo, passava isso para as seguidoras. Hoje, ela compra e testa alguns produtos que estão em alta — como a base da Wepink de Virginia Fonseca. O objetivo é mostrar se serve ou não para pessoas negras.
“Eu prezo pelo que eu acredito. Se deu certo ou não em mim, eu vou falar a verdade. As marcas têm que abrir a mente e entender também aquilo que o influenciador fala”, explica Juliana, lembrando ocasiões que criticou produtos e não obteve retorno positivo.
“Eu tenho certeza de que se fosse uma blogueira branca falando mal, eles iriam mandar o produto, pedir desculpa, se duvidar enviar até flores agradecendo o feedback”, afirma Juliana.
Atualmente, a influencer trabalha no modelo de Microempresa (ME), fatura cerca de R$ 50 mil por mês e emprega cinco pessoas em sua equipe. Além de fazer publicidades, Juliana ainda participa de palestras, eventos, lives, podcast, além de ser apresentadora.
Modelo que virou influencer
Outra influenciadora em destaque no mesmo nicho é Mirella Qualha, de 22 anos. Antes de trabalhar com internet, a jovem mudou-se de Campinas para São Paulo para seguir a carreira de modelo. Em 2020, durante a pandemia, ela gravou um vídeo de dublagem para o TikTok e viralizou.
Desde então, Mirella nunca mais parou e a vida de modelo acabou ficando de lado. Hoje, ela dedica 100% do seu tempo à carreira de influencer e acumula mais de 3 milhões de seguidores no TikTok, além de 49,5 milhões de curtidas em vídeos na plataforma.
Na rede social, Mirella testa produtos e responde comentários dos seguidores desmitificando alguns mitos sobre maquiagem em pele negra. A ideia é trazer representatividade e dar dicas para outras mulheres pretas.
Mirella Qualha, de 22 anos, acumula mais de três milhões de seguidores no TikTok
Reprodução/Instagram
“Até hoje eu não testei nenhum produto que não performou bem na minha pele. Mas se um dia acontecer, a marca que tem que se responsabilizar para melhorar. Eu acho um absurdo estar em 2023, quase 2024, e as marcas não terem esse cuidado de realmente entregar para todas as peles”, diz.
Para testar as maquiagens em seu rosto, Mirella compra todos os produtos. Em seus vídeos, ela mostra a durabilidade, pigmentação e custo-benefício.
“Eu provo que rosa, amarelo, vermelho combinam sim com pele negra. Não tem que pensar isso, nem trazer essas opiniões disfarçadas de crítica e racismo”, afirma.
Além de fazer “publis” nas redes sociais, ela participa de lives, palestras, podcast, coberturas de eventos, e mais. Atualmente, a influencer trabalha no modelo ME (Microempresa) e chega faturar cerca de R$ 15 mil.
Veja como ganhar dinheiro no TikTok:

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Uma noite com (a música de) Djavan na trilha ao vivo de bar do Rio de Janeiro

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♫ COMENTÁRIO
♩ Jantei hoje à noite em bar-restaurante do centro da cidade do Rio de Janeiro (RJ). No cardápio, música ao vivo na voz de um (bom) cantor. Um cantor de barzinho, como tantos que ganham a vida anonimamente na noite enquanto batalham por lugar ao sol no mundo da música.
Além da voz bem colocada do cantor, me chamou a atenção a predominância do cancioneiro de Djavan no repertório do artista. Em cerca de meia hora, duas músicas, Outono e Se…, ambas do mesmo álbum do cantor e compositor alagoano, Coisa de acender (1992).
É curioso o poder da música de Djavan. Passam os anos e passam as modas do mundo da música, mas Djavan nunca sai de moda. Todo mundo canta junto. Todo mundo gosta. E olha que Djavan nunca fez canções do estilo tatibitate.
Se… ainda pode ser considerada uma canção radiofônica, embora muito acima do padrão das canções feitas para tocar no rádio. Já Outono é balada pautada pela sofisticação poética e harmônica.
Mesmo assim, Outono resiste como uma trilha dos bares em todas as estações ao lado de joias do mesmo alto quilate como Meu bem querer (1980), Samurai (1982), Sina (1982), Lilás (1984) e, claro, Oceano (1989). Isso para não falar nos sambas como Fato consumado (1975).
Djavan tem essa particularidade. É um compositor extremamente requintado, mas, ao mesmo tempo, consegue empatia com o público. Todo mundo sabe cantar as músicas de Djavan.
Deve ser por isso que o artista, já com mais de 50 anos de carreira, ainda reina nas trilhas dos bares e restaurantes com música ao vivo. Parece banal, mas é preciso ser gênio para ocupar esse trono ao longo de décadas.

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Pedro Madeira confirma a expectativa com bom álbum entre o samba e o soul

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Cantor e compositor carioca lança o coeso disco autoral ‘Semideus dos sonhos’ em 10 de outubro. Capa do álbum ‘Semideus dos sonhos’, de Pedro Madeira
Gabriel Malta / Divulgação
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Semideus dos sonhos
Artista: Pedro Madeira
Cotação: ★ ★ ★ ★
♪ Em 2018, Pedro Madeira era mais um na multidão de fãs de Iza, na primeira fila de show da cantora, quando ganhou o microfone da artista e, da plateia, fez breve participação no show. Ali, naquele momento, o carioca morador da comunidade de Pau Mineiro, no bairro de Santa Cruz, fã de Iza e de Beyoncé, se revelou cantor para ele mesmo.
Decorridos seis anos e três singles, Pedro Madeira já é cantor e compositor profissional e se prepara para lançar o primeiro álbum, Semideus dos sonhos, em 10 de outubro.
Exposto na capa do álbum em expressiva foto de Gabriel Malta, Madeira já lançou três singles – Chuva (2022), Pássaros (2023) e Bem que se quis (2023) – em que transitou pelo soul nacional da década de 1970 (sobretudo em Chuva) e pelo pop ítalo-brasileiro na (trivial) abordagem do sucesso de Marisa Monte.
No quarto single, Só mais um preto que já morreu, o cantor cai no samba em gravação que chega ao mundo amanhã, 27 de setembro, duas semanas antes do álbum.
Com letra que versa sobre o genocídio cotidiano do povo preto, o samba Só mais um preto que já morreu é composto por Pedro com Bruno Gouveia, parceiro nesta música (e em Pássaros) e produtor musical do álbum em função dividida com Raul Dias nas duas faixas (Raul assina sozinho a produção das outras dez faixas).
Fora do arco autoral em que gravita o disco, Pedro Madeira enaltece o ofício de cantor em Minha missão (João Nogueira e Paulo César Pinheiro, 1981) em arranjo que se desvia da cadência do samba, tangenciando clima transcendental na atraente gravação calcada na voz e nos teclados de Victor Moura.
O canto afinado de Pedro se eleva em Petições (Ozias Gomes e Pedro Madeira), canção que soa como oração de clamor por paz na Terra enquanto lamenta a situação do mundo atual. Arranjo, canto e composição se harmonizam em momento épico do disco.
Entre vinhetas autorais como O outro lado e Introdução ao amor (faixas com textos recitados), Pedro Madeira expõe a vocação para o canto e o som afro-brasileiro na música-título Semideus dos sonhos. Já o fluente ijexá Cheiro de flor exala o perfume do amor entranhado no repertório deste disco feito sem feats e modas.
Parceria de Pedro com o produtor Raul Dias, Perigo é pop black contemporâneo formatado com os músicos da banda-base do álbum Semideus dos sonhos, trio integrado por Jeff Jay (percussão), o próprio Raul Dias (guitarra e baixo) e Victor Moura (teclados). No fecho do disco, o pop soul Terra arrasada se joga na pista para tentar colar um coração partido.
Com este coeso primeiro álbum, Semideus dos sonhos, Pedro Madeira confirma a boa expectativa gerada quando o single Chuva caiu no mundo em novembro de 2022.
Iza teve faro quando deu o microfone para Pedro Madeira na plateia há seis anos.
Pedro Madeira regrava o samba ‘Minha missão’ entre as músicas autorais do primeiro álbum, ‘Semideus dos sonhos’
Gabriel Malta / Divulgação

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‘The Last of Us’: 2ª temporada ganha trailer; ASSISTA

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Prévia mostra Kaitlyn Dever como a antagonista Abby. Novos episódios da adaptação de games estreia em 2025. Assista ao trailer da 2ª temporada de ‘The Last of Us’
A segunda temporada de “The Last of Us” ganhou seu primeiro trailer completo nesta quinta-feira (26). Assista ao vídeo acima.
Os novos episódios devem adaptar o segundo game da franquia e estreiam em algum momento de 2025.
A prévia mostra o retorno de Pedro Pascal (“The Mandalorian”) como Joel e Bella Ramsey (“Game of thrones”) como Bella, dois sobreviventes que formam uma ligação imprevista em um mundo pós apocalíptico dominado por criaturas monstruosas.
Também apresenta as primeiras imagens de Kaitlyn Dever (“Fora de série”) como a grande antagonista da história, Abby.
A série da HBO estreou em 2023 e foi uma das mais indicadas ao Emmy daquele ano.

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