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Festas e Rodeios

Você lembra do Jiraiya? Ator que interpretou personagem nos anos 1980 visita Brasília e revela curiosidades sobre série japonesa

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Apaixonado por pingue-pongue e sem saber artes marciais, Takumi Tsutsui conta que conquistou papel principal após fazer avaliadores rirem. Ator participa de evento de anime no Distrito Federal. Ator Takumi Tsutsui canta músicas da série Jiraiya durante evento de anime em Brasília
Bem-humorado, gentil e muito divertido: essa é uma descrição fiel de um dos atores que fizeram história, não só na TV brasileira, mas no Japão e em outras partes do planeta. Takumi Tsutsui é o responsável por dar vida ao personagem Jiraiya, que marcou a infância de crianças ao redor do mundo nos anos 1980 e 1990.
Aos 59 anos, ele está em Brasília para um evento de anime. Nesta sexta-feira (15), o ator conversou com o g1 e revelou curiosidades sobre o seriado. Uma delas é que conseguiu o papel principal depois de fazer os avaliadores rirem.
A série que é do gênero tokusatsu – série live-action japonesa – conta a história de um jovem que tenta salvar a irmã usando uma armadura e uma espada poderosas, herança de alienígenas. Takumi Tsutsui afirma que não sabia nenhum movimento de artes marciais antes de entrar para a série, e diz que o esporte que gostava era pingue-pongue🥋🏓.
“No fim da audição sobraram cinco pessoas e pediram para mostrar o que cada um faz de melhor. O primeiro, lutava karatê, o outro boxe, os outros dois lutas marciais. Eu disse que sabia pingue-pongue e fiz todos rirem. Acredito que com essa risada convenci todos a participar do Jiraiya”, conta Takumi Tsutsui.
Ele diz ainda que as cenas mais radicais eram filmadas por um dublê. “Se eu morresse o programa acabava”, conta.
O ator destaca que até hoje encontra dois colegas da série para comer algo ou tomar uma cerveja: o ator Takumi Hashimoto, que interpreta Manabu, irmão mais novo de Jiraiya, e o ator Soke Masaaki Hatsumi, que interpreta o Tetsuzan Yamaji, pai adotivo do personagem principal.
‘Virado no Jiraiya’
Ator Takumi Tsutsui envia mensagem aos fãs brasileiros em japonês (tradução livre)
Em um vídeo gravado para o g1, ele disse que mesmo com o calor, ficava feliz por estar em Brasília (veja vídeo acima). Tsutsui contou que adora churrasco e as frutas brasileiras, mas que não sabe o que quer dizer a expressão muito usada no Brasil ‘virado no Jiraiya’.
“Depois de algumas vezes que vim ao Brasil fiquei surpreso por saber da existência da expressão ‘virado no Jiraiya’. Algumas pessoas pedem para eu falar, mas não sei como que eu falo, como é a entonação, se é pra ser feliz ou triste.”
A expressão “virado no Jiraiya” é usada no Brasil principalmente em duas situações: quando a pessoa está com muita raiva, ou quando está cheia de coisas para fazer.
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10 ANOS ATRÁS: Reveja entrevista do g1 com o ator que interpreta o Jiraiya
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Fãs perguntam
Brenda Jackson, fã de Jiraiya posa com a armadura do personagem da série japonesa em evento, em Brasília
Fernanda Bastos/g1 DF
Os fãs, que participam do evento Anime Summit Chibi Edition, puderam fazer perguntas ao ator. Muitas, guardadas desde a infância. Confira:
Personagem favorito da série: Corvos que eram capangas do vilão
Cenas favoritas: Cenas com o núcleo familiar, mais de diálogo
Ninja deu mais trabalho: Dokusai, líder da família de ninjas feiticeiros
Séries favoritas que marcaram a infância do ator: Adorava assistir basebol e pediu desculpa por não ser futebol
Leia a entrevista do g1 com o ator Takumi Tsutsui
O ator Takumi Tsutsui, que protagonizou a série “Jiraiya”
Divulgação/Anime Friends
1) O que o personagem Jiraiya significou na sua vida?
“Foi um papel que me abriu as portas para a atuação. As gravações eram o ano inteiro trabalhando, bastante ação e era meio cansativo no trabalho, era um pouco difícil. Já me falaram: ‘Se você conseguiu terminar e atuar como o Jiraiya, qualquer outro trabalho vai ser tranquilo para você’.”
2) O que mais sente saudade da época da série?
“Eu gostaria de conseguir fazer de novo o Jiraiya com as mesmas pessoas, em um mundo ideal. Mas, vendo a realidade, tem pessoas que já não são atores e não trabalham nesse ramo, então não daria.”
3) O que a série ensinou para os jovens da época?
“Eu acho que teve um bom impacto nas crianças, foi algo bom para elas.”
4) Como enxerga depois de 35 anos o carinho dos fãs brasileiros?
“Eu gostaria de voltar para o Brasil várias vezes por conta dos fãs brasileiros, mas o Japão é muito longe daqui, não é tão fácil vir para o país.”
Ator Takumi Tsutsui, o Jiraiya, durante evento de anime em Brasília
Fernanda Bastos/g1 DF
Leia outras notícias da região no g1 DF.

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Uma noite com (a música de) Djavan na trilha ao vivo de bar do Rio de Janeiro

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♫ COMENTÁRIO
♩ Jantei hoje à noite em bar-restaurante do centro da cidade do Rio de Janeiro (RJ). No cardápio, música ao vivo na voz de um (bom) cantor. Um cantor de barzinho, como tantos que ganham a vida anonimamente na noite enquanto batalham por lugar ao sol no mundo da música.
Além da voz bem colocada do cantor, me chamou a atenção a predominância do cancioneiro de Djavan no repertório do artista. Em cerca de meia hora, duas músicas, Outono e Se…, ambas do mesmo álbum do cantor e compositor alagoano, Coisa de acender (1992).
É curioso o poder da música de Djavan. Passam os anos e passam as modas do mundo da música, mas Djavan nunca sai de moda. Todo mundo canta junto. Todo mundo gosta. E olha que Djavan nunca fez canções do estilo tatibitate.
Se… ainda pode ser considerada uma canção radiofônica, embora muito acima do padrão das canções feitas para tocar no rádio. Já Outono é balada pautada pela sofisticação poética e harmônica.
Mesmo assim, Outono resiste como uma trilha dos bares em todas as estações ao lado de joias do mesmo alto quilate como Meu bem querer (1980), Samurai (1982), Sina (1982), Lilás (1984) e, claro, Oceano (1989). Isso para não falar nos sambas como Fato consumado (1975).
Djavan tem essa particularidade. É um compositor extremamente requintado, mas, ao mesmo tempo, consegue empatia com o público. Todo mundo sabe cantar as músicas de Djavan.
Deve ser por isso que o artista, já com mais de 50 anos de carreira, ainda reina nas trilhas dos bares e restaurantes com música ao vivo. Parece banal, mas é preciso ser gênio para ocupar esse trono ao longo de décadas.

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Pedro Madeira confirma a expectativa com bom álbum entre o samba e o soul

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Cantor e compositor carioca lança o coeso disco autoral ‘Semideus dos sonhos’ em 10 de outubro. Capa do álbum ‘Semideus dos sonhos’, de Pedro Madeira
Gabriel Malta / Divulgação
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Semideus dos sonhos
Artista: Pedro Madeira
Cotação: ★ ★ ★ ★
♪ Em 2018, Pedro Madeira era mais um na multidão de fãs de Iza, na primeira fila de show da cantora, quando ganhou o microfone da artista e, da plateia, fez breve participação no show. Ali, naquele momento, o carioca morador da comunidade de Pau Mineiro, no bairro de Santa Cruz, fã de Iza e de Beyoncé, se revelou cantor para ele mesmo.
Decorridos seis anos e três singles, Pedro Madeira já é cantor e compositor profissional e se prepara para lançar o primeiro álbum, Semideus dos sonhos, em 10 de outubro.
Exposto na capa do álbum em expressiva foto de Gabriel Malta, Madeira já lançou três singles – Chuva (2022), Pássaros (2023) e Bem que se quis (2023) – em que transitou pelo soul nacional da década de 1970 (sobretudo em Chuva) e pelo pop ítalo-brasileiro na (trivial) abordagem do sucesso de Marisa Monte.
No quarto single, Só mais um preto que já morreu, o cantor cai no samba em gravação que chega ao mundo amanhã, 27 de setembro, duas semanas antes do álbum.
Com letra que versa sobre o genocídio cotidiano do povo preto, o samba Só mais um preto que já morreu é composto por Pedro com Bruno Gouveia, parceiro nesta música (e em Pássaros) e produtor musical do álbum em função dividida com Raul Dias nas duas faixas (Raul assina sozinho a produção das outras dez faixas).
Fora do arco autoral em que gravita o disco, Pedro Madeira enaltece o ofício de cantor em Minha missão (João Nogueira e Paulo César Pinheiro, 1981) em arranjo que se desvia da cadência do samba, tangenciando clima transcendental na atraente gravação calcada na voz e nos teclados de Victor Moura.
O canto afinado de Pedro se eleva em Petições (Ozias Gomes e Pedro Madeira), canção que soa como oração de clamor por paz na Terra enquanto lamenta a situação do mundo atual. Arranjo, canto e composição se harmonizam em momento épico do disco.
Entre vinhetas autorais como O outro lado e Introdução ao amor (faixas com textos recitados), Pedro Madeira expõe a vocação para o canto e o som afro-brasileiro na música-título Semideus dos sonhos. Já o fluente ijexá Cheiro de flor exala o perfume do amor entranhado no repertório deste disco feito sem feats e modas.
Parceria de Pedro com o produtor Raul Dias, Perigo é pop black contemporâneo formatado com os músicos da banda-base do álbum Semideus dos sonhos, trio integrado por Jeff Jay (percussão), o próprio Raul Dias (guitarra e baixo) e Victor Moura (teclados). No fecho do disco, o pop soul Terra arrasada se joga na pista para tentar colar um coração partido.
Com este coeso primeiro álbum, Semideus dos sonhos, Pedro Madeira confirma a boa expectativa gerada quando o single Chuva caiu no mundo em novembro de 2022.
Iza teve faro quando deu o microfone para Pedro Madeira na plateia há seis anos.
Pedro Madeira regrava o samba ‘Minha missão’ entre as músicas autorais do primeiro álbum, ‘Semideus dos sonhos’
Gabriel Malta / Divulgação

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‘The Last of Us’: 2ª temporada ganha trailer; ASSISTA

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Prévia mostra Kaitlyn Dever como a antagonista Abby. Novos episódios da adaptação de games estreia em 2025. Assista ao trailer da 2ª temporada de ‘The Last of Us’
A segunda temporada de “The Last of Us” ganhou seu primeiro trailer completo nesta quinta-feira (26). Assista ao vídeo acima.
Os novos episódios devem adaptar o segundo game da franquia e estreiam em algum momento de 2025.
A prévia mostra o retorno de Pedro Pascal (“The Mandalorian”) como Joel e Bella Ramsey (“Game of thrones”) como Bella, dois sobreviventes que formam uma ligação imprevista em um mundo pós apocalíptico dominado por criaturas monstruosas.
Também apresenta as primeiras imagens de Kaitlyn Dever (“Fora de série”) como a grande antagonista da história, Abby.
A série da HBO estreou em 2023 e foi uma das mais indicadas ao Emmy daquele ano.

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