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Festas e Rodeios

Após hit brega-funk, Mila Braga se lança no gospel: ‘Fui chamada de prostituta’

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Cantora de ‘Tudo ok’ e ‘Gelo na balada’ estreia carreira cristã e fala ao g1 sobre nova fase e clipe ao lado do marido, o apresentador Yudi Tamashiro. Mila Braga na época de “Tudo Ok”, em 2020, e atualmente, em sua carreira gospel
Divulgação/Divulgação
Mila Braga estava pronta para subir ao palco começou a chorar e se recusou a seguir com o show. Nos bastidores, foi amparada pelo marido, o apresentador Yudi Tamashiro, enquanto o produtor insistia para que ela cantasse. Mila não conseguiu dar sequência com a apresentação. Ela se desculpou com o público e revelou que tinha recebido “uma mensagem de Deus”.
A história acima é a base para o roteiro do clipe de “Simplesmente Sou”, primeira música da cantora em sua fase gospel. Mas a inspiração foi retirada da vida real. Mila diz que a situação toda aconteceu durante uma apresentação no Clube Juventus, em São Paulo, em 2022.
“Eu quis retratar nessa música e no clipe a maneira que Deus se revelou para mim. Isso foi muito forte na minha vida”, conta Mila ao g1.
A composição é assinada por Mila com Paulo Sergio, Luã Freitas, Jan Nascimento, Misaias Oliveira, além de Yudi Tamashiro, com quem a cantora se casou em 2022 após um reencontro. Os dois já tinham namorado
O apresentador é responsável pelas idas e vindas musicais de Mila, que já passou pelo axé, pelo sertanejo e pelo brega-funk. Agora, aos 33 anos de idade, entra no cenário da música cristã.
Mila Braga e Yudi Tamashiro
Reprodução/Instagram
“Desde que o Yudi voltou para minha vida, ele trouxe o evangelho, trouxe a mensagem de Deus, e nas atitudes dele também. Então através da transformação dele, a minha vida também foi sendo impactada e transformada”, afirma a cantora.
“Aos poucos, eu fui entendendo que o que eu acreditava era muito raso. Então fui mergulhando nesse profundo, foi entendendo, até que um dia, Deus falou comigo no meio de um show, e é o que eu relato no meu clipe. Deus falou: ‘larga tudo por mim’. E foi o que eu fiz.”
“Muitos me julgam doida, porque eu estava estabilizado, com um grande sucesso. Mas eu acreditei na voz de Deus e na visão que Ele me deu.”
Do axé ao gospel
Mila Braga (quando ainda usava apenas o nome Mila) em época do lançamento “Tudo Ok”, em parceria com Thiaguinho MT e JS O Mão de Ouro
Reprodução/Instagram
Antes de mergulhar na carreira gospel, Mila bebeu de várias fontes de músicas seculares, que são aquelas que não seguem nenhuma vertente religiosa.
Antes de ser Mila Braga, a cantora passou pelo axé, formou dupla sertaneja (Camila e Haniel) e seguiu para o brega-funk (adotando o Mila como nome artístico). Ao longo da caminhada emplacou ao menos dois grandes hits:
“Gelo na Balada”, que agitou pistas sertanejas em 2015 e foi regravada por Safadão;
“Tudo ok”, com Thiaguinho MT, autor da música, e o produtor JS O Mão de Ouro. A canção foi um dos hits do carnaval de 2020 com o refrão “Brota no bailão pro desespero do seu ex”.
Em 2021, Mila ainda lançou “Macetada”, um feat com Felipe Amorim e Jerry Smith. Foi por causa dessa canção que recebeu o convite de Gkay para a Farofa (a famosa festa de aniversário de três dias da influenciadora) daquele ano.
“A música foi meio que o tema da Farofa, todo mundo cantou, eu me apresentei. Eu fiquei muito feliz, porque eu entendia que era aquilo que Deus queria para mim. Mas na verdade, eu tava vivendo os meus sonhos, e não sonhos de Deus para minha vida. E depois que eu fui entender isso.”
Na época, Mila já vivia o processo de conversão cristã. E, por isso, foi muito julgada:
“Falavam: ‘como que você é cristã e você tá no meio?’ Meu marido foi muito julgado. Eu fui chamada de prostituta de época e o meu marido de falso crente.”
Apesar disso, Mila garante não se arrepender nem ter vergonha de seus trabalhos anteriores. “Eu não sinto vergonha porque eu acho que Deus tem um propósito em tudo. Talvez se eu não tivesse cantado para essas mulheres que me ouviram cantar ‘Tudo ok’, ‘Macetada’, entre outras, eu não tivesse voz.”
“Como que eu ia falar do amor de Jesus, do que Ele faz, do que Ele salva, de tudo que eu vivi, tudo que eu passei e tudo que Ele tem feito na minha vida, se eu não tivesse ninguém para me ouvir? Então Ele me permitiu estar lá para que, hoje, essas mulheres me ouçam falar do amor de Jesus, que Ele é o caminho, a verdade, a vida.”
Camila cita as mulheres em seu depoimento pois, em 2020, quando lançou “Tudo ok”, Mila tinha acabado de passar por uma separação. Na época, ao g1, ela disse que a música não só a ajudou a superar o momento como incentivou as mulheres a se amarem e se valorizarem mais.
“Aquilo tudo era, de fato, verdade. Eu tava vivendo aquilo. E a sua verdade tem valor, né? E hoje em enxergo que o que eu passei ali no momento foi uma força para elas momentânea. Porque não é uma força que vai preencher para sempre, que foi o mesmo que aconteceu comigo.”
“Quando eu chegava em casa, vinha aquele vazio que não preenchia, que a balada, as bebidas e o mundo não me preenchiam”, diz a cantora. “Então o que eu diria hoje pra essas mulheres que me acompanham até hoje é que a força verdadeira vem do Senhor.”
Sertanejo segue como base
Mila Braga, na época em que formava a dupla Camila e Haniel
Divulgação
Apesar de ter bebido de várias fontes musicais ao longo de sua carreira, Mila diz que sua base para a nova fase gospel ainda é o sertanejo.
“Foi uma escola para mim. Então eu acredito que a minha base, a força da minha voz vem dessa raiz sertaneja, que vem desde lá do barzinho da minha avó, quando eu comecei o sonho de cantar, e esses sete anos de estrada que a dupla Camila e Haniel me permitiu.”
Depois do lançamento de “Simplesmente Sou”, Mila já tem programado um feat para 2024. A cantora não revela o nome, mas diz que é essa parceria era um sonho para ela. O único detalhe informado por enquanto é que é um nome da música gospel.

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Pedro Madeira confirma a expectativa com bom álbum entre o samba e o soul

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Cantor e compositor carioca lança o coeso disco autoral ‘Semideus dos sonhos’ em 10 de outubro. Capa do álbum ‘Semideus dos sonhos’, de Pedro Madeira
Gabriel Malta / Divulgação
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Semideus dos sonhos
Artista: Pedro Madeira
Cotação: ★ ★ ★ ★
♪ Em 2018, Pedro Madeira era mais um na multidão de fãs de Iza, na primeira fila de show da cantora, quando ganhou o microfone da artista e, da plateia, fez breve participação no show. Ali, naquele momento, o carioca morador da comunidade de Pau Mineiro, no bairro de Santa Cruz, fã de Iza e de Beyoncé, se revelou cantor para ele mesmo.
Decorridos seis anos e três singles, Pedro Madeira já é cantor e compositor profissional e se prepara para lançar o primeiro álbum, Semideus dos sonhos, em 10 de outubro.
Exposto na capa do álbum em expressiva foto de Gabriel Malta, Madeira já lançou três singles – Chuva (2022), Pássaros (2023) e Bem que se quis (2023) – em que transitou pelo soul nacional da década de 1970 (sobretudo em Chuva) e pelo pop ítalo-brasileiro na (trivial) abordagem do sucesso de Marisa Monte.
No quarto single, Só mais um preto que já morreu, o cantor cai no samba em gravação que chega ao mundo amanhã, 27 de setembro, duas semanas antes do álbum.
Com letra que versa sobre o genocídio cotidiano do povo preto, o samba Só mais um preto que já morreu é composto por Pedro com Bruno Gouveia, parceiro nesta música (e em Pássaros) e produtor musical do álbum em função dividida com Raul Dias nas duas faixas (Raul assina sozinho a produção das outras dez faixas).
Fora do arco autoral em que gravita o disco, Pedro Madeira enaltece o ofício de cantor em Minha missão (João Nogueira e Paulo César Pinheiro, 1981) em arranjo que se desvia da cadência do samba, tangenciando clima transcendental na atraente gravação calcada na voz e nos teclados de Victor Moura.
O canto afinado de Pedro se eleva em Petições (Ozias Gomes e Pedro Madeira), canção que soa como oração de clamor por paz na Terra enquanto lamenta a situação do mundo atual. Arranjo, canto e composição se harmonizam em momento épico do disco.
Entre vinhetas autorais como O outro lado e Introdução ao amor (faixas com textos recitados), Pedro Madeira expõe a vocação para o canto e o som afro-brasileiro na música-título Semideus dos sonhos. Já o fluente ijexá Cheiro de flor exala o perfume do amor entranhado no repertório deste disco feito sem feats e modas.
Parceria de Pedro com o produtor Raul Dias, Perigo é pop black contemporâneo formatado com os músicos da banda-base do álbum Semideus dos sonhos, trio integrado por Jeff Jay (percussão), o próprio Raul Dias (guitarra e baixo) e Victor Moura (teclados). No fecho do disco, o pop soul Terra arrasada se joga na pista para tentar colar um coração partido.
Com este coeso primeiro álbum, Semideus dos sonhos, Pedro Madeira confirma a boa expectativa gerada quando o single Chuva caiu no mundo em novembro de 2022.
Iza teve faro quando deu o microfone para Pedro Madeira na plateia há seis anos.
Pedro Madeira regrava o samba ‘Minha missão’ entre as músicas autorais do primeiro álbum, ‘Semideus dos sonhos’
Gabriel Malta / Divulgação

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‘The Last of Us’: 2ª temporada ganha trailer; ASSISTA

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Prévia mostra Kaitlyn Dever como a antagonista Abby. Novos episódios da adaptação de games estreia em 2025. Assista ao trailer da 2ª temporada de ‘The Last of Us’
A segunda temporada de “The Last of Us” ganhou seu primeiro trailer completo nesta quinta-feira (26). Assista ao vídeo acima.
Os novos episódios devem adaptar o segundo game da franquia e estreiam em algum momento de 2025.
A prévia mostra o retorno de Pedro Pascal (“The Mandalorian”) como Joel e Bella Ramsey (“Game of thrones”) como Bella, dois sobreviventes que formam uma ligação imprevista em um mundo pós apocalíptico dominado por criaturas monstruosas.
Também apresenta as primeiras imagens de Kaitlyn Dever (“Fora de série”) como a grande antagonista da história, Abby.
A série da HBO estreou em 2023 e foi uma das mais indicadas ao Emmy daquele ano.

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A reação dos irmãos Menéndez, condenados à prisão perpétua por matar os pais, à nova série ‘Monstros’ da Netflix

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A nova temporada de Monstros conta a história real de dois irmãos que mataram seus pais no final dos anos 1980 em Beverly Hills. Cooper Koch (à esquerda) e Nicholas Chavez interpretam Erik e Lyle Menéndez, respectivamente
Divulgação/Netflix
Uma nova série da Netflix sobre dois irmãos que mataram os pais foi duramente criticada por um dos homens que inspirou a produção.
Monstros – Irmãos Menéndez: Assassinos dos Pais estreou na semana passada e rapidamente se tornou uma das mais assistidas na plataforma de streaming.
A série é protagonizada por Cooper Koch e Nicholas Alexander Chavez como os dois irmãos, e por Javier Bardem e Chloë Sevigny como seus pais.
Lyle e Erik Menéndez são dois irmãos que mataram seus pais milionários em 20 de agosto de 1989. José e Kitty Menéndez foram alvejados com vários disparos à queima-roupa em sua mansão em Beverly Hills.
Os irmãos, que tinham 21 e 18 anos na época, inicialmente disseram à polícia que encontraram os pais mortos ao chegarem em casa.
No entanto, foram julgados e condenados pelo parricídio.
Na época, os irmãos afirmaram que cometeram os assassinatos em legítima defesa, após anos de supostos abusos físicos, emocionais e sexuais.
O Ministério Público, por outro lado, argumentou que eles queriam matar os pais pela herança.
Eles foram sentenciados à prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional.
Uma “calúnia desalentadora”
Na prisão, e por meio de uma carta publicada no X (antigo Twitter) por sua esposa, Erik Menéndez questionou a produção no dia seguinte à sua estreia, afirmando que se trata de uma “calúnia desalentadora”.
“Eu achava que as mentiras e as representações tendenciosas que recriavam Lyle eram coisa do passado, que tinham criado uma caricatura de Lyle baseada em mentiras horríveis e descaradas e que agora voltam a abundar na série”, destacou.
“Só posso acreditar que fizeram isso de propósito. Com grande pesar, digo que acredito que Ryan Murphy [criador da série] não pode ser tão ingênuo e impreciso sobre os fatos de nossas vidas a ponto de fazer isso sem má intenção”, acrescentou o irmão mais novo.
“É triste para mim saber que a representação desonesta da Netflix das tragédias que cercam nosso crime fez com que as dolorosas verdades retrocedessem vários passos no tempo, para uma época em que a promotoria construiu uma narrativa baseada em um sistema de crenças segundo o qual homens não eram abusados sexualmente e que homens experienciavam o trauma da violação de maneira diferente das mulheres”, continuou.
“Essas mentiras horríveis foram desmentidas e expostas por inúmeras vítimas corajosas que superaram sua vergonha pessoal e falaram com coragem ao longo das últimas duas décadas”, disse Erik.
O drama da Netflix apresenta os assassinatos a partir de diferentes perspectivas e explora o que poderia ter levado os irmãos a matar os pais.
No entanto, a produção se esforça para mostrar as coisas do ponto de vista dos pais, algo que seus criadores afirmaram ter se baseado em uma pesquisa aprofundada.
O que diz o criador da série
Ganhador de um Oscar, Javier Bardem (à esquerda) interpreta o pai dos jovens na série da Netflix
Divulgação/Netflix
A série sobre a família Menéndez é uma continuação da controversa primeira temporada de Monstros sobre o serial killer americano Jeffrey Dahmer, que foi criticada em alguns setores por ser insensível.
Esses dramas foram idealizados por Ryan Murphy, diretor, roteirista e produtor por trás de séries como Glee, Pose, Vigilante, Feud, American Horror Story, Hollywood e Ratched, em parceria com Ian Brennan, com quem também criou Glee.
Em declarações à Entertainment Tonight, Murphy afirmou: “Acho interessante que tenham feito uma declaração sem ter assistido ao programa”.
“É realmente difícil, se se trata da sua vida, ver sua vida na tela”, reconheceu.
“O que me parece interessante, e que ele não menciona em sua declaração, é que, se você assistir ao programa, diria que 60-65% da nossa série se concentra no abuso e no que eles afirmam que aconteceu”, afirmou Murphy.
“Fazemos isso com muito cuidado e damos espaço para que eles contem sua versão, e falem abertamente sobre isso”, continuou.
No entanto, acrescentou Murphy, ele e sua equipe sentiram que era importante também mostrar as coisas do ponto de vista dos pais.
“Neste tempo em que as pessoas podem falar sobre abuso sexual, discutir e escrever sobre todos os pontos de vista pode ser controverso”, apontou.
“Houve quatro pessoas envolvidas, duas delas estão mortas. O que acontece com os pais? Como narradores, tínhamos a obrigação de tentar incluir sua perspectiva a partir da nossa pesquisa, e assim fizemos”, defendeu.
Com informações de Steven McIntosh, jornalista de entretenimento da BBC.
O caso dos irmãos que mataram os pais em Beverly Hills retratado em nova temporada da série ‘Monstros’ da Netflix
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