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Festas e Rodeios

‘Prince of Persia: The Lost Crown’ é o futuro da série ao misturar exploração com combates ágeis; g1 jogou

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Jogo apresenta mecânicas no estilo “metroidvania”, de clássicos como “Metroid” e “Castlevania”. Game chega aos videogames e PC em 18 de janeiro. ‘Prince of Persia: The Lost Crown’ traz aventura com bom desafio
Divulgação/Ubisoft
“Prince of Persia” é uma das séries mais icônicas dos videogames, mas ela estava um pouco esquecida. Agora, 2024 pode marcar o grande retorno da franquia com “Prince of Persia: The Lost Crown”, que chega em 18 de janeiro para Xbox Series X e S, PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Switch e PC.
O estilo do jogo remete ao título clássico, mas a pegada é mais moderna, tendo como inspiração um estilo de jogo “metroidvania”, de jogos como “Metroid” e “Castlevania. O g1 jogou o game.
Nos games com estilo “metroidvania” (união dos nomes desses dois games), que se popularizaram durante a era 8-bit e que fazem muito sucesso até hoje, as missões exigem explorar o mapa em busca de habilidades novas. Há locais onde não é possível seguir naquele momento mas, ao conseguir um poder novo, por exemplo, o personagem consegue avançar por pontos onde antes ele não conseguiria. E o encaixe dessa temática caiu como uma luva para a franquia “Prince of Persia”.
Lá atrás, na década de 1980, “Prince of Persia” inovou a usar a técnica de rotoscopia (que é gravar atores realizando os movimentos e depois levá-los para dentro do jogo) para deixar o personagem mais realista no jogo original. Décadas depois, trouxe uma aventura com visual 3D que fez muito sucesso no PlayStation 2 e Xbox, “Prince of Persia: The Sands of Time”, que se transformou até em filme. Depois, a franquia até tentou, mas não conseguiu encantar da mesma maneira.
“The Prince of Persia: The Lost Crown” tenta mudar isso. É uma aposta bem interessante da Ubisoft. Jogar o game é como fazer um brinde ao passado da série. O visual em 2D, tal qual os jogos da qual se inspira, é repleto de vida e detalhes, instigando o jogador a fazer o que mais se faz nos jogos do gênero: explorar.
Logo no começo da história está evidente que o game é um “metroidvania”. Sargon, o herói do jogo, passa por diversos locais no Monte Qaf, local da aventura, que não consegue acessar. Apenas quando ele consegue obter o arco-e-flecha é que outros recursos ficam disponíveis: ao atirar em locais específicos, plataformas são ativadas e portas podem ser abertas.
Os combates são rápidos e exigem destreza do jogador
Divulgação/Ubisoft
Ação e precisão
Assim que o jogo começa já temos que colocar as espadas de Sargon para lutar. As batalhas usam ataques e habilidades e, logo, fica evidente o quanto o “parring”, ou seja, defender-se, pressionando o botão no momento certo, é importante. Este elementos deve ser usado ao longo de todo o game, principalmente contra os chefes.
Este movimento permite que o jogador se defenda ao mesmo tempo que faz o inimigo baixar a guarda, permitindo iniciar um ataque. Alguns adversários só podem ser eliminados usando este recurso. “The Lost Crown” ainda tem inimigos que disparam flechas e projéteis. O jogador pode rebater estes ataques apenas com o “parring”.
Junto com este movimento, a esquiva também é muito utilizada para escapar das investidas inimigas. Saber usar essas duas habilidades com precisão é essencial para conseguir eliminar os seres mais poderosos.
Para explorar os cenários em busca dos caminhos para avançar em Monte Qaf é necessário usar e abusar dos pulos e habilidades de Sargon. Ele tem pulo duplo, consegue deslizar pelas paredes, avançar rapidamente pelo ar para evitar armadilhas e buracos e muito mais. Além disso, ele vai recebeno novos truques conforme vai encontrando durante a exploração.
Os combates também não deixam a desejar. São golpes precisos para confrontos de perto que, quando utilizados com a esquiva e o “parring” criam uma luta intensa e satisfatória. Os inimigos foram bem desenvolvidos e não “aceitam” apenas receber golpes desferidos com o jogador pressionando o botão de ataque freneticamente. Os ataques precisam ser bem calculados e combinados com os outros movimentos para que os adversários sejam eliminados com eficácia.
Cada inimigo e chefe possui uma característica única que faz ser necessário uma dose de estratégia nas batalhas. É extremamente recomendado passar pelos testes de habilidades que um dos personagens amigos de Sargon fornece para aprender os golpes e combinações. Diferentemente de outros tutoriais, geralmente chatos, ele é bastante divertido e desafiador.
Agora, o que acontece quando você errar o tempo certo deste contra-ataque? Sargon fica vulnerável e bastam poucos golpes para que ele morra rapidinho. A velocidade do herói também tem que ser levada em conta como um benefício para vencer os desafios. O segredo é não ficar parado.
Morrer é em “The Lost Crown” é normal e muitas batalhas e armadilhas vão exigir diversas tentativas de erro e acerto para seguir em frente. Porque, claro, apenas tentando que se descobre como atravessar locais com armadilhas, espinhos e inimigos da maneira mais eficiente. Mas não se preocupe, quando isso acontecer, o personagem volta para um local bem próximo para tentar tudo mais uma vez.
O game também exige muita habilidade no momento de saltos para evitar armadilhas em Monte Qaf
Divulgação/Ubisoft
Exploração intensa
Uma boa parte de “Prince of Persia: The Lost Crown” é a exploração do mapa. Há muito o que encontrar e muitos locais para onde se pode ir em Monte Qaf, um local gigantesco. Neste ir e vir para obter as habilidades necessárias para ir para locais inacessíveis, além dos combates, o jogador terá que ser bastante preciso nos pulos entre plataformas. Há muitas armadilhas pelo caminho e o game não facilita nem um pouco a vida de Sargon.
As armadilhas vão exigir o uso de pulos duplos e de usar as paredes como apoio para saltar ainda mais longe e rápido. Em muitos momentos, estes desafios lembram um pouco “Celeste”, o título que testa os reflexos a todo o instante.
Nos caminho de Monte Qaf, além de itens e de armas que vão ajudar no avanço, outros personagens serão encontrados que vão tanto dar mais detalhes da história quanto ajudar Sargon a descobrir os mistérios do lugar. Há, também, locais em que é possível comprar alguns itens para aliviar a dificuldade de alguns inimigos.
Como tudo é muito extenso e em muitos pontos o herói não consegue avançar, o game traz uma mecânica muito útil que permite fotografar (literalmente) um local ou ponto inacessível. Ao longo da aventura, é possível olhar essas imagens novamente para que o jogador possa tanto pensar em como chegar como também relembrar um caminho ou algo que deixou para trás.
Demorou, mas jogando “Prince of Persia: The Lost Crown” mostra, finalmente, que o rumo que pode fazer a franquia voltar a ser grande é este: um game 2D com muito desafio, combates rápidos e exploração. Ao mesmo tempo em que tudo é novo, a homenagem ao clássico de quase 40 anos está ali. O desafio pode ser grande para muitos que jogarem, mas vencer inimigos e atravessar áreas que antes pareciam impossíveis é muito recompensador. Que venham mais jogos de “Prince of Persia” com estas mecânicas.
Há muito o que explorar e o que encontrar em ‘Prince of Persia: The Lost Crown’
Divulgação/Ubisoft

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João Gilberto é cantado no tempo de Bebel Gilberto em show que marca a estreia no Brasil de turnê internacional

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♫ NOTÍCIA
♪ Em abril do ano passado, Bebel Gilberto ainda nem havia lançado o álbum João quando, ao fazer show na cidade de São Paulo (SP), cantou o repertório do disco que somente chegaria ao mundo em 25 de agosto de 2023. Tudo fez sentido porque o propósito do show era promover a edição do álbum póstumo João Gilberto – Ao vivo no Sesc_1998, lançado em abril daquele ano de 2023.
Se o disco ao vivo trazia à tona gravação inédita de show feito pelo criador da bossa nova na mesma cidade de São Paulo (SP), o álbum de Bebel simbolizava declaração de amor da filha para o pai João Gilberto Prado Pereira de Oliveira (10 de junho de 1931 – 6 de julho de 2019) através da abordagem de 11 músicas do repertório irretocável do cantor.
No show feito em Sampa em abril de 2023, Bebel cantou essas músicas no formato de voz e violão. Depois que o álbum foi lançado, a cantora saiu em turnê internacional que, desde o segundo semestre de 2023, transitou por 30 países, totalizando mais de 60 apresentações do show João.
É essa turnê João que Bebel traz enfim ao Brasil no próximo fim de semana, com três apresentações agendadas no Teatro Paulo Autran, no Sesc Pinheiros, em São Paulo (SP), de 27 a 29 de setembro.
Desta vez, em vez do solitário violão, Bebel Gilberto terá o toque de banda formada pelos músicos Bernardo Bosisio (violão e guitarra), Dennis Bulhões (bateria e percussão) e Didi Gutman (piano, teclados e programações).
Sob direção de Talita Miranda, a cantora dará voz a músicas como Adeus, América (Geraldo Jacques e Haroldo Barbosa, 1948), Caminhos cruzados (Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça, 1958), Desafinado (Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça, 1959), O pato (Jayme Silva e Neusa Teixeira, 1960) e Você e eu (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, 1961).

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Homem destrói escultura de Ai Weiwei em exposição na Itália

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A obra Porcelain Cube fazia parte da exibição ‘Who am I?’ e o curador da mostra descreveu o ato como ‘imprudente e sem sentido’. Um homem tcheco de 57 anos foi preso. Escultura chinesa de Ai Weiwei é destruída
OperaLaboratori via AP
Um homem destruiu a escultura Porcelain Cube, do artista chinês Ai Weiwei, durante uma exposição no Palazzo Fava, em Bologna, norte da Itália. De acordo com informações da AP, Arturo Galansino, curador da mostra, descreveu o ato como “imprudente e sem sentido”.
Porcelain Cube fazia parte da exposição “Who am I?”, que será inaugurada no sábado (28). A imprensa italiana afirmou que polícia prendeu um homem tcheco de 57 anos, que disse ser artista. Ele é conhecido por ter como alvo obras de artes importantes. Ainda de acordo com a agência, não está claro como o homem conseguiu acesso ao evento na sexta (20), que era apenas para convidados.
Conforme desejo do artista, os fragmentos da obra foram cobertos com um pano e retirados. Eles serão substituídos por uma impressão em tamanho real e uma etiqueta explicando o que aconteceu. Ai Weiwei divulgou nas redes sociais imagens da câmera de segurança que mostram o momento em que a obra foi destruída.
“O ato de vandalismo contra a obra ‘Porcelain Cube’ de Ai Weiwei é ainda mais chocante quando consideramos que várias das obras expostas exploram o próprio tema da destruição”, disse o curador da exposição Arturo Galansino.
Escultura chinesa de Ai Weiwei
OperaLaboratori via AP
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Vestido usado por Ana Castela no Rock in Rio tem 2,5 kg de pedraria e levou 120 horas para ser bordado

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Estilista desenhou e bordou à mão a peça, integrando referências da carreira da cantora. Vestido foi feito com exclusividade para cantora usar no festival. Ana Castela no Rock in Rio
Leo Franco/AgNews
Ana Castela fez sua estreia no palco do Rock in Rio usando um vestido preto todo bordado à mão e feito exclusivamente para cantora vestir no evento.
Questionando se aquele era o palco que a Katy Perry havia pisado, Ana desfilou pela passarela com o tubinho de alcinha preto coberto por quase 2,5 quilos de pedrarias.
A cantora foi uma das convidadas por Chitãozinho e Xoxoró para o show Pra Sempre Sertanejo, no sábado (21).
Para o evento especial, a stylist da cantora, Maria Augusta Sant’Anna, procurou a marca Hisha, que traz peças bordadas por mulheres mineiras.
A estilista Giovanna Resende foi a responsável por criar a peça, desenhando à mão alguns elementos que fazem referências à carreira da cantora, como o cavalo gigante usado por Ana na gravação de seu primeiro DVD. A guitarra do Rock in Rio, notas musicais, natureza e ferradura completaram a peça.
Segundo a assessoria da cantora, as bordadeiras levaram 120 horas para finalizar a peça.
No palco, Ana cantou “Sinônimos” com Chitãozinho e Xororó, além de um trechinho de seus hits “Nosso Quadro”, “Solteiro Forçado” e “Pipoco”.
Vestido usado por Ana Castela no Rock in Rio
Divulgação
Show Pra Sempre Sertanejo
Entre os shows que já aconteceram no Rock in Rio 2024, poucos tiveram tanto engajamento do público quanto um bloco de apresentações dedicado ao sertanejo no sábado (21), penúltimo dia do evento. Contra a resistência de parte dos frequentadores — especialmente de uma parcela roqueira mais conservadora –, o estilo fez sua estreia no festival, após 40 anos de espera.
E foi uma estreia gloriosa. Para tornar o som mais palatável para quem não gostou da ideia, a organização escalou a Orquestra Heliópolis para criar os arranjos. O verdadeiro acerto, porém, foi a escolha de Chitãozinho e Xororó para conduzir o roteiro de performances e guiar a plateia. No universo sertanejo, a dupla desperta idolatria do nível de rockstars.
Chitãozinho e Xororó
Miguel Folco/g1
A ideia de incluir o sertanejo no Rock in Rio começou a tomar forma durante a edição de 2022. Roberto Medina, idealizador do festival, passou a sinalizar em entrevistas o desejo de escalar nomes do ritmo no line-up de 2024, citando nominalmente o cantor Luan Santana. Ele é conhecido pela megaprodução de seus shows.
Em entrevista ao g1 em setembro de 2022, o próprio Luan disse que seria “uma honra” se apresentar no evento. Mas ele não apareceu no palco.
Com um compromisso marcado em Santa Catarina na mesma noite, Luan cancelou de última hora a participação no show e citou como motivo um atraso na programação deste sábado. O bloco sertanejo começou cerca de uma hora e meia depois do horário inicialmente previsto.
Simone Mendes, Junior e Cabal foram outras participações no show.
Leia crítica completa do show.
Chitãozinho, Xororó e Ana Castela falam sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio

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