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Festas e Rodeios

‘Turma da Mônica Jovem: Reflexos do medo’ decepciona com filme inferior aos quadrinhos; g1 já viu

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Aventura tem versões adolescentes dos personagens de Mauricio de Sousa, baseada na série de HQs lançada em 2018. Os personagens criados por Mauricio de Sousa voltam um pouco mais crescidos no decepcionante “Turma da Mônica Jovem: Reflexos do medo”, depois de conquistar público e crítica com “Turma da Mônica: Laços” (2019) e “Turma da Mônica: Lições” (2021).
Não se trata do encerramento de uma trilogia, no entanto. O filme, que estreia nos cinemas nesta quinta-feira (18), traz um elenco completamente novo e temas adolescentes, de olho em um público mais velho e fã da série de quadrinhos com inspiração no estilo japonês lançada em 2018.
Infelizmente, apesar das boas intenções do projeto, o resultado fraco não faz jus ao material original.
Assista ao trailer do filme “Turma da Mônica Jovem: Reflexos do medo”
A trama começa no início das aulas de Mônica (Sophia Valverde), Cebola (Xande Valois), Cascão (Theo Salomão), Magali (Bianca Paiva), Milena (Carol Roberto) e outros membros da turma agora no ensino médio.
Além de questões pessoais, o grupo precisa lidar com a venda do museu do bairro do Limoeiro, que guarda grandes descobertas arqueológicas e é coordenado pelo professor Licurgo (Mateus Solano), diretor da escola local.
Enquanto tentam salvar o museu, Mônica e seus amigos percebem estranhos acontecimentos que podem estar ligados a mitos e histórias secretas da região. Ao tentarem descobrir a verdade, a turma enfrenta uma terrível ameaça que coloca todos em risco.
Cena do filme ‘Turma da Mônica Jovem: Reflexos do medo’
Laura Campanella/Divulgação
Nova Turma, novos problemas
Embora “Turma da Mônica Jovem: Reflexos do medo” deixe claro desde o início que sua proposta não tem nada a ver com a dos filmes anteriores, a comparação é inevitável.
“Laços” e “Lições” foram bons graças ao cuidado em contar uma boa história, algo que conquistasse não só os fãs dos quadrinhos, mas também quem nunca folheou uma revistinha da turma.
O mesmo não acontece uma terceira vez, infelizmente.
Praticamente tudo o que envolve essa produção parece ter sido feita com desleixo. A começar pela fraca direção de Maurício Eça (de “Carrossel – O filme” e “A menina que matou os pais”), que não consegue criar nenhuma cena empolgante no filme, seja nos momentos mais tensos ou mesmo nos que deveriam ser emocionantes.
O cineasta também erra na direção dos atores, o que deixa compromete todas as atuações. Em uma cena, por exemplo, um dos personagens deveria tomar um susto e tropeçar. A maneira como Eça elaborou a sequência é tão sem graça que parece ter saído de um teatrinho infantil.
A sensação de perigo do filme é nula, graças ao diretor, e nunca faz o público se importar com o destino dos personagens. Ao contrário do que ocorria com Daniel Rezende em “Laços” e “Lições”.
Mônica (Sophia Valverde) e Cascão (Theo Salomão) ajudam o professor Licurgo (Mateus Solano) em ‘Turma da Mônica Jovem: Reflexos do medo’
Nat Odenbreit/Divulgação
Excesso de autoajuda
Pior do que a direção só o roteiro. Escrito por Sabrina Garcia, Rodrigo Goulart e Regina Negrini, a trama se perde em situações episódicas que deixam os personagens separados várias vezes e que nunca funcionam individualmente.
Com uma mistura mal feita de elementos de fantasia, tensão e suspense de qualquer jeito, a história nunca cativa ou diverte.
Características chave dos personagens, como a irritação da Mônica diante de algumas situações de injustiça, aparecem de forma jogada, sem maior desenvolvimento ou consequência para história. Por causa disso, tudo é resolvido (ou não) de maneira rápida e rasteira, o que é uma pena.
Para piorar, os diálogos são bem ruins e superficiais, mesmo para uma obra que se baseia em histórias em quadrinhos. É difícil aceitar o que os atores estão dizendo, porque as falas são bem inverossímeis.
Isso sem falar no excesso de frases de efeito ou de autoajuda que brotam na tela de forma brega e pouco convincente, especialmente na parte final do filme, o que ajuda a tornar o desfecho uma verdadeira catástrofe.
Os efeitos visuais também são um destaque negativo de “Turma da Mônica Jovem: Reflexos do medo”. O Brasil já produziu sequências bem melhor elaboradas nesse aspecto não faz muito tempo. O que aparece no filme parece um retrocesso desnecessário.
Carol Roberto, Theo Salomão, Bianca Paiva (em cima), Sophia Valverde e Xande Valois (embaixo) em ‘Turma da Mônica Jovem: Reflexos do medo’
Laura Campanella/Divulgação
Bom elenco desperdiçado
Um dos grandes méritos dos filmes anteriores da Turma da Mônica foi a escolha certeira do elenco para interpretar os personagens. Em “Reflexos do medo”, isso também acontece, mas em parte.
Valverde, que se destacou em filmes juvenis como “As aventuras de Poliana” (2023), se esforça para fazer bem a Mônica, mas tropeça quando tem que mostrar os ataques de raiva da personagem. Sua irritação nunca soa natural, o que compromete o seu resultado final.
O Cebola (ex-Cebolinha) de Valois, que participou de novelas como “Éramos seis” (2019) e “Êta mundo bom!” (2016) na Globo, é irregular. Salomão, em seu segundo filme depois de “A despedida” (2016), se sai um pouco melhor como Cascão, mas não chega a se destacar. Quem está bem mesmo é Paiva, de “Chiquititas” (2013), que dá o tom certo de sua Magali, assim como Laura Rauseo em “Laços” e “Lições”.
Mateus Solano interpreta o professor Licurgo em ‘Turma da Mônica Jovem: Reflexos do medo’
Laura Campanella/Divulgação
Entre os atores mais conhecidos, Mateus Solano exagera nas caras e bocas como Licurgo, que seria na verdade a versão “mansa” do Louco (que foi vivido por Rodrigo Santoro no primeiro filme), e perde a chance de tornar seu personagem mais interessante ou divertido.
Eliana Fonseca, a única a reprisar seu papel nos longas anteriores, está apenas passável como a tia da Magali (agora integrante de uma irmandade de cozinheiros ligados à magia). Os outros atores, como Maria Bopp (no papel de uma coordenadora do colégio) pouco têm a fazer.
“Turma da Mônica Jovem: Reflexos do medo” foi planejado para iniciar série cinematográfica própria. Isso fica bem claro na cena final e em outra, durante os créditos. Ambas tão desinteressantes que provocam vontade nenhuma de ver o que vai acontecer no futuro.
Há um ponto positivo, no entanto. O filme é bem curto. Fica a torcida para que acertem mais na próxima vez.

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Homem destrói escultura de Ai Weiwei em exposição na Itália

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A obra Porcelain Cube fazia parte da exibição ‘Who am I?’ e o curador da mostra descreveu o ato como ‘imprudente e sem sentido’. Um homem tcheco de 57 anos foi preso. Escultura chinesa de Ai Weiwei é destruída
OperaLaboratori via AP
Um homem destruiu a escultura Porcelain Cube, do artista chinês Ai Weiwei, durante uma exposição no Palazzo Fava, em Bologna, norte da Itália. De acordo com informações da AP, Arturo Galansino, curador da mostra, descreveu o ato como “imprudente e sem sentido”.
Porcelain Cube fazia parte da exposição “Who am I?”, que será inaugurada no sábado (28). A imprensa italiana afirmou que polícia prendeu um homem tcheco de 57 anos, que disse ser artista. Ele é conhecido por ter como alvo obras de artes importantes. Ainda de acordo com a agência, não está claro como o homem conseguiu acesso ao evento na sexta (20), que era apenas para convidados.
Conforme desejo do artista, os fragmentos da obra foram cobertos com um pano e retirados. Eles serão substituídos por uma impressão em tamanho real e uma etiqueta explicando o que aconteceu. Ai Weiwei divulgou nas redes sociais imagens da câmera de segurança que mostram o momento em que a obra foi destruída.
“O ato de vandalismo contra a obra ‘Porcelain Cube’ de Ai Weiwei é ainda mais chocante quando consideramos que várias das obras expostas exploram o próprio tema da destruição”, disse o curador da exposição Arturo Galansino.
Escultura chinesa de Ai Weiwei
OperaLaboratori via AP
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Vestido usado por Ana Castela no Rock in Rio tem 2,5 kg de pedraria e levou 120 horas para ser bordado

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Estilista desenhou e bordou à mão a peça, integrando referências da carreira da cantora. Vestido foi feito com exclusividade para cantora usar no festival. Ana Castela no Rock in Rio
Leo Franco/AgNews
Ana Castela fez sua estreia no palco do Rock in Rio usando um vestido preto todo bordado à mão e feito exclusivamente para cantora vestir no evento.
Questionando se aquele era o palco que a Katy Perry havia pisado, Ana desfilou pela passarela com o tubinho de alcinha preto coberto por quase 2,5 quilos de pedrarias.
A cantora foi uma das convidadas por Chitãozinho e Xoxoró para o show Pra Sempre Sertanejo, no sábado (21).
Para o evento especial, a stylist da cantora, Maria Augusta Sant’Anna, procurou a marca Hisha, que traz peças bordadas por mulheres mineiras.
A estilista Giovanna Resende foi a responsável por criar a peça, desenhando à mão alguns elementos que fazem referências à carreira da cantora, como o cavalo gigante usado por Ana na gravação de seu primeiro DVD. A guitarra do Rock in Rio, notas musicais, natureza e ferradura completaram a peça.
Segundo a assessoria da cantora, as bordadeiras levaram 120 horas para finalizar a peça.
No palco, Ana cantou “Sinônimos” com Chitãozinho e Xororó, além de um trechinho de seus hits “Nosso Quadro”, “Solteiro Forçado” e “Pipoco”.
Vestido usado por Ana Castela no Rock in Rio
Divulgação
Show Pra Sempre Sertanejo
Entre os shows que já aconteceram no Rock in Rio 2024, poucos tiveram tanto engajamento do público quanto um bloco de apresentações dedicado ao sertanejo no sábado (21), penúltimo dia do evento. Contra a resistência de parte dos frequentadores — especialmente de uma parcela roqueira mais conservadora –, o estilo fez sua estreia no festival, após 40 anos de espera.
E foi uma estreia gloriosa. Para tornar o som mais palatável para quem não gostou da ideia, a organização escalou a Orquestra Heliópolis para criar os arranjos. O verdadeiro acerto, porém, foi a escolha de Chitãozinho e Xororó para conduzir o roteiro de performances e guiar a plateia. No universo sertanejo, a dupla desperta idolatria do nível de rockstars.
Chitãozinho e Xororó
Miguel Folco/g1
A ideia de incluir o sertanejo no Rock in Rio começou a tomar forma durante a edição de 2022. Roberto Medina, idealizador do festival, passou a sinalizar em entrevistas o desejo de escalar nomes do ritmo no line-up de 2024, citando nominalmente o cantor Luan Santana. Ele é conhecido pela megaprodução de seus shows.
Em entrevista ao g1 em setembro de 2022, o próprio Luan disse que seria “uma honra” se apresentar no evento. Mas ele não apareceu no palco.
Com um compromisso marcado em Santa Catarina na mesma noite, Luan cancelou de última hora a participação no show e citou como motivo um atraso na programação deste sábado. O bloco sertanejo começou cerca de uma hora e meia depois do horário inicialmente previsto.
Simone Mendes, Junior e Cabal foram outras participações no show.
Leia crítica completa do show.
Chitãozinho, Xororó e Ana Castela falam sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio

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‘Friends’: 30 números explicam o sucesso da série após 30 anos

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Milhões de dólares em transações comerciais ainda hoje, maior audiência do ano em 2004 e outras cifras e curiosidades ajudam a entender tamanho da série. Elenco de ‘Friends’
Divulgação
“Friends” terminou há 20 anos, mas ainda rende milhões de dólares, disputas comerciais e até estreia nos cinemas marcada para o fim do mês.
Na semana em que a série comemora 30 anos de seu lançamento, o G1 reuniu valores, conquistas e curiosidades para explicar o sucesso da série.
US$ 22,5 mil
Ainda não muito conhecidos, os seis atores recebiam esse valor por episódio na primeira temporada.
US$ 1 milhão
Era o valor recebido por cada protagonista por episódio na última temporada. Liderados por David Schwimmer, o elenco travou ao longo dos anos uma batalha para que todos fossem pagos igualmente.
US$ 1,4 bilhão
É o valor gerado pela série para seus seis astros e três criadores desde sua estreia, em 1994, uma estimativa feita pela revista “Forbes” em 2021.
US$ 4,8 bilhões
É o quanto “Friends” gerou para sua produtora, a Warner Bros. Television, em diversos licenciamentos de exibição para inúmeros canais ao redor do mundo, ainda segundo a “Forbes”. O número não leva em consideração a venda de DVDs e mídias físicas.
22 milhões
De espectadores assistiram ao primeiro episódio de “Friends” nos estados Unidos em 22 de setembro de 1994.
52,5 milhões
De pessoas assistiram ao episódio final da série nos Estados Unidos em 6 de maio de 2004.
4º final mais assistido
Com a audiência, a finale da série se tornou o quarto episódio de despedida mais visto da TV americana até aquele ano. Ficou atrás apenas dos de de “MASH”, “Cheers” e “Seinfeld”.
6 vitórias no Emmy
Das 62 indicações acumuladas ao longo dos 10 anos em que ficou no ar, “Friends” venceu em seis delas:
Melhor diretor de comédia (1996)
Melhor atriz coadjuvante (1998) – Lisa Kudrow
Melhor ator convidado (2000) – Bruce Willis
Melhor atriz em série de comédia (2002) – Jennifer Aniston
Melhor série de comédia (2002)
Melhor atriz convidada (2003) – Christina Applegate
1 Globo de ouro
Jennifer Aniston venceu o Globo de ouro de melhor atriz de comédia em 2003. A série recebeu outras nove indicações: cinco a melhor série de comédia, duas de melhor ator para Matt LeBlanc e duas a melhor atriz, para Jennifer e Lisa Kudrow.
8,9/10
É a nota de avaliação da série no site IMDB, que serve de base de dados de filmes e séries.
US$ 100 milhões
Foi o preço que a Netflix pagou à Warner Media em 2018 para manter “Friends” no catálogo.
US$ 425 milhões
É o valor que a WarnerMedia pagou para readquirir os direitos de Friends por cinco anos. A série é exclusiva da Max desde 2020.
236
É o número de episódios da série. Todos os atores do sexteto aparecem em todos os episódios.
5.280 minutos
Com cerca de 22 minutos por episódio, a série somou o equivalente a 88 horas.
T4E12
“Aquele com os embriões”, 12º episódio da quarta temporada, é considerado pela publicação “TV Guide” como o melhor da série.
28 diretores
Os 236 episódios foram divididos entre 28 diretores diferentes, incluindo David Schwimmer, com 10 episódios sob sua direção. Dos 28, seis eram mulheres, que somaram 22 episódios: Gail Mancuso, Dana Piazza, Pamela Fryman, Arlene Sanford, Ellen Gittelsohn e Mary Kay Place.
51 roteiristas
Marta Kauffman e David Crane são os criadores da série e roteiristas dos 236 episódios . Mas eles dividem os roteiros de alguns com outros 49 profissionais. O mais frequente foi Adam Chase, que ajudou a escrever 31 episódios, de 1994 a 2000.
149 participações
Gunther (James Michael Tyler) foi o coadjuvante que mais participou da série, com aparições em 149 episódios. Ele ganha de lavada dos demais: o segundo colocado é Jack Geller (Elliott Gould), com 22 episódios.
1 spin-off
Pelo menos para Joey (Matt LeBlanc), a história da série não acabou em 2004. Ele ganhou um seriado derivado, dedicado à vida do personagens. Durou apenas duas temporadas.
90 Bedford St, New York, NY 10014
É o endereço do prédio de Mônica, Rachel, Joey e Chandler.
Sete irmãs
Joey Tribianni é o homem solitário em uma família com sete irmãs: Veronica, Mary Angela, Mary Therese, Gina, Dina, Tina e Cookie.
Cole Sprouse em ‘Friends’, no papel de Ben, filho de Ross (David Schwimmer)
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3 Bens
Ben é filho fofo de Ross e Carol e foi interpretado por três atores. Os gêmeos Charles Thomas Allen e John Christopher Allen interpretaram o menino entre 1996 e 1999. De 2000 a 2002, o papel ficou com Cole Sprouse.
Mais de 40
“Smelly cat” é um clássico, mas Phoebe Buffay cantou mais de 40 músicas ao longo das 10 temporadas.
10 vencedores de Oscar
Entre as centenas de atores que participaram da série, nove são ganhadores de Oscar: Charlton Heston, Sean Penn, Susan Sarandon, Helen Hunt, Julia Roberts, Reese Witherspoon, Robin Williams, George Clooney, Jim Rash, Gary Oldman e Brad Pitt.
3 dias
Foi o tempo necessário para Marta Kauffman e David Crane escreverem o piloto.
18
Número de namoradas ou “casos de uma noite” de Ross.
12
Em 2019, para comemorar os 25 anos da série, 12 episódios foram exibidos em cinemas nos Estados Unidos. O especial foi batizado de “Friends 25th: The One With The Anniversary”.
2021
A série ganhou um episódio especial que reuniu o elenco em 2021. “Friends: The Reunion” contou com os seis amigos originais, os criadores, alguns atores regulares e uma longa lista de participações especiais.
US$ 5 milhões
É quanto cada um dos atores do sexteto recebeu para a reunião, de acordo com a “Forbes”.

A série saltou para o topo da lista de séries mais assistidas nos Estados Unidos em 2023, após a morte de Matthew Perry, aos 54 anos.
Jennifer Aniston, Courteney Cox, Matthew Perry, Lisa Kudrow, David Schwimmer e Matt LeBlanc em cena do especial de ‘Friends’
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