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‘Trava na pose’: o hit quebra-cabeça que une funk cuiabano, letra de TikTok e base pirata alemã

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Podcast mostra como esse sucesso é uma grande colagem musical com DJs do MT e do TO, cantores do Rio e SP, humorista ‘da quebrada’ e base não autorizada de faixa franco-alemã. Todo mundo que toca ou canta em ‘Trava na pose’ (da esquerda, no sentido horário): DJ Olliver, DJ Patrick Muniz, Wagneriz, Benjamin Cotto, Nili Hadida (do duo Lilly Wood and the Prick), DJ Robin Schulz, MC Topre, MC Rennan
Divulgação
É fácil repetir a dancinha feita por milhares de brasileiros, incluindo Marcos Mion, Larissa Manoela e Neymar, que celebrou a classificação para a Copa com “Trava na pose”. Mas por trás dos movimentos simples há uma colagem musical complexa, que vai do funk cuiabano ao house alemão. A música foi:
idealizada por um DJ do Tocantins;
criada com a batida de outro DJ do Mato Grosso;
cantada como se fosse um tutorial de dança inspirado em axé baiano por um MC de São Paulo;
reforçada por versos deixados prontos na internet por um MC do Rio;
temperada com piadas de um humorista da “quebrada” paulistana;
finalizada com uma melodia folk francesa no remix por um DJ alemão.
O podcast g1 ouviu desvenda o quebra-cabeça de “Trava na pose”. Ouça abaixo:
O capitão do time é o DJ Patrick Muniz, de 18 anos, que mora em Porto Nacional, no Tocantins. Ele aprendeu a editar vídeos e músicas em 2019, quando sofreu um acidente de moto junto com a mãe, e teve que ficar por muito tempo em casa.
Ele criou um estilo de funk debochado, puxado para o meme. Mas a vida dele não é brincadeira. Ele trabalhou na roça e na feira a vida toda. A família é de agricultores e feirantes. Patrick nasceu em Goiás e morou em vários lugares do Paraná antes de ir para o Tocantins.
Depois de aprender a produzir músicas, Patrick fez contatos e viajou para São Paulo, onde encontrou em um estúdio o MC Topre (Marco Rodrigo Gonçalves, 33 anos). Ele gravou alguns vocais do cantor, mas não finalizou de primeira, e voltou com os arquivos para o Tocantins.
Batidão de Cuiabá
Patrick teve a ideia de chamar um amigo para ajudar a fazer uma base para os tais vocais. Em 2020 ele tinha conhecido o DJ Olliver (]Lucas Vinicius Da Silva Oliveira, 21 anos), de Cuiabá. Ele curtia o som do funk cuiabano, e queria que a música tivesse esta base.
Olliver aprendeu a produzir funks em 2015 para ajudar o irmão. O MC Theus Cba queria ser cantor, mas a família não tinha dinheiro para pagar DJs, e por isso escalou o irmão para a tarefa. Ele tomou gosto e começou a tocar em bailes de Cuiabá.
O DJ conta que o funk não é tão popular quanto o ritmo que domina a cidade, o lambadão cuiabano. Mas ele ganha espaço e cara local, com bases que misturam sons de risadas e vozes graves transformadas em base rítmica por ele e outros DJs como Everton Detona e Helinho.
“Trava na pose” tem essa base de vocais graves (um “uh, uh, uh” constante, como eles explicam no podcast acima) que virou a cara do funk de Cuiabá. Mas os dois ainda iriam encaixar outras peças ao quebra-cabeça da música.
É o TikTok… ou É o Tchan?
A voz principal é a do MC Topre. O músico da Zona Norte de São Paulo é um veterano nos bastidores do funk e já escreveu músicas de MCs como Dynho Alves e o Kevin. Mas ele estourou como cantor com a música “Apaga a luz, apaga tudo”, que virou hit no TikTok no início de 2021.
Topre sentiu a força do TikTok para impulsionar hits, e quis repetir a fórmula. A letra de “Trava na pose” é quase um tutorial que dá a instrução sobre a própria dancinha (“trava na pose, chama no zoom, dá um close”). Ao explicar a criação, ele traça uma comparação com o axé dos anos 90.
“Eu vim para a coreografia, e imaginei aquelas músicas de antigamente tipo ‘segura o tchan, amarra o tchan’, ou ‘olha a onda, olha a onda, pá pá’ . Eu trouxe essa ideia para agora.”
“Antigamente todo mundo vinha na coreografia do axé, na hora da dança se juntava todo mundo para fazer o passinho. Já imaginei isso e falei: eu tenho que trazer aquela essência para hoje. E foi quando consegui fazer isso, com o beat de Cuiabá ainda”, comemora Topre.
Funk pré-fabricado
MC Rennan
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A música tem outro cantor, mas ele criou seus versos sem nem saber que entraria na parceria. O MC Rennan (Lucas Renan Basilio De Oliveira) tem 26 anos de idade e 10 anos de funk em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Rennan tem uma estratégia ousada para espalhar seu trabalho: ele cria e grava versos só com o vocal, sem base, e coloca no site Soundcloud para atrair DJs interessados. Eles podem usar livremente o vocal, mas caso lancem as músicas, têm que incluir Rennan como intérprete.
É como um funk pré-fabricado que fica lá na prateleira para ser finalizado. Com isso, ele emplacou sucessos como “Vai de ladinho”, que foi produzida pelo DJ GBR. “Quando estourou essa música no digital eu ganhei US$ 20 mil , coisa de louco. Comprei uma casa na pandemia”, diz Rennan.
O vocal de Rennan em “Trava na pose” já estava pronto e publicado na internet três meses antes de a música ser feita. O DJ Olliver procurava um complemento aos versos de Topre quando se lembrou dos cantos pré-prontos do MC. ” Ele iu lá a voz, catou, editou e botou na produção”, descreve Rennan.
Humor ‘da quebrada’ de SP
Patrick e Oliver ainda não estavam satisfeitos com a faixa. A voz que abre a música não é do Rennan nem do Topre. Ele se chama Wagneriz, é do Jardim São Luiz, na Zona Sul de São Paulo, e virou o reizinho do humor com o estilo da periferia de São Paulo no Instagram.
Ele ficou conhecido com vídeos com respostas ao estilo “da quebrada” aos posts de Mario Jr, o galã do TikTok que viralizou fazendo charme de comédia romântica. Como Wagneriz é ligado ao universo do funk, sua voz aparece em várias músicas. Patrick tinha usado, por exemplo, em “Magrão do Wagner”.
Melodia ‘proibidona’ da Europa
Robin Schulz abrirá show de David Guetta
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Mas há outro som que não tem nada a ver com o mundo do funk – e nem é do Brasil. A base da música pega um trecho da melodia de “Prayer in C”, remix de uma canção do duo francês de folk Lilly Wood and the Prick feito em 2014 pelo DJ alemão Robin Schulz.
A música foi lançada originalmente em 2010 pelo duo francês, e tem um estilo meio “oração para a Terra”, sobre o aquecimento global, guerra e outras tragédias. O clima é bem diferente, mas o dedilhado que marca o remix de Robin Schulz – e a base de “Trava na pose” – já estava lá.
Patrick e Olliver pegaram o sample sem autorização. Eles não quiseram comentar o assunto na entrevista ao g1. Mas o MC Rennan afirmou que eles foram procurados pelos donos dos direitos de “Prayer in C” e estão negociando o uso do trecho.
“A gente entrou na negociação com eles”, afirma o músico brasileiro. “A gente já ofereceu, agora eles têm que retornar para dizerem o quanto querem.” Se tudo der certo, eles podem fechar um acordo como o dos autores do forró “Coração cachorro” com o inglês James Blunt para dividir os direitos.

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Ne-Yo treina na ‘SmartFlintstones’, academia ao ar livre no Arpoador; VÍDEO

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A ida do americano ao espaço rústico aumentou a lista dos rolês aleatórios dos astros pela cidade. Ne-Yo treina em academia do Arpoador; cantor se apresenta no Rock in Rio no domingo (22)
O cantor Ne-Yo, atração do último dia do Rock in Rio, domingo (22), foi visto neste sábado (21) malhando na academia ao ar livre do Arpoador, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A ida do americano à “SmartFlintstones” ou “BodyTreco” — como o espaço rústico é chamado — aumentou a lista dos rolês aleatórios dos astros pela cidade.
Ne-Yo apareceu levantando halteres feitos de concreto, fazendo agachamentos e socando um saco de areia — e tudo de graça, porque a Arpex Academia não cobra nada.
O artista chegou ao Brasil na última quarta-feira (18) e se apresentou no Espaço Unimed, em São Paulo, nesta quinta (19). O astro foi até o Beco do Batman, região turística da Vila Madalena, marcada pelos grafites nas paredes, feirinha de artesanatos, galerias de arte, bares e restaurantes. Na legenda, se arriscou no português. “Bom dia, Brazil”, com a letra Z no lugar do S.
Ne-Yo treina na academia do Arpoador
Dilson Silva/AgNews
A ‘SmartFlintstones’
Na orla onde o metro quadrado é um dos mais caros do país, cariocas e turistas malham de graça, ao ar livre e ouvindo o barulho do mar.
Com halteres e equipamentos feitos de concreto e sucata, a Arpex Academia🏋🏾 – mais conhecida como “Academia dos Flintstones”💪 – funciona 24 horas por dia, tem mensalidade de R$ 0 e uma das mais lindas vistas do Rio de Janeiro: à beira-mar, no calçadão entre as praias do Arpoador e do Diabo 🌊, na Zona Sul.
O apelido inicial, em homenagem ao desenho animado que se passa na Idade da Pedra, recentemente ganhou derivações bem-humoradas, que brincam com o nome de grandes redes de academia do país.
“A galera brinca, né? É a Academia dos Flintstones, é a BodyTreco [em referência à Body Tech], SmartFlintstones [piada com Smart Fit]. Chamem como quiser, vem e aproveita”, brinca o ex-lutador de Muay Thai e colaborador da academia Bernardo Braga.
Rolês aleatórios
Dennis DJ recebe Zara Larsson em casa após parceria no Rock in Rio
A cantora Zara Larsson aproveitou a praia com o namorado, conheceu a estátua do Cristo Redentor e provou comidas brasileiras, como o pastel.
🌶️ Sentada em uma mesa de boteco, como definiu a influenciadora Nah Cardoso, Zara se esbaldou com uma porção de pastel frito regado a pimenta após se apresentar no primeiro sábado de festival, dia 14.
👍Questionada se havia gostado, Zara fez sinal de “sim” enquanto mastigava o salgado. Depois, a sueca ainda participou de “churrasquinho e resenha” na casa do Dennis DJ.
🏖️ Shawn Mendes não se contentou em ficar olhando a areia clara de Ipanema apenas da janela do hotel e desceu até a praia para uma voltinha (cercado de seguranças e fãs, claro).
🤳 O alvoroço foi certeiro, mas ele reagiu com bom humor aos inúmeros pedidos de fotos e ainda soltou um “be careful” (tome cuidado, em tradução livre do inglês) para um fã mais alvoroçado.
Shawn Mendes é cercado por multidão de fãs na praia de Ipanema
🎂 O rapper e ator Will Smith ganhou parabéns de Luciano Huck em uma padaria (com participação de clientes e funcionários); se encontrou com Naldo; jantou com Iza, Maju Coutinho e mais famosos; e fez um show para garis.
Will Smith ganha ‘parabéns para você’ em padaria com Luciano Huck
🍕 Já Katy Perry visitou as instalações do “Estrela da Casa!”, reality da Globo, provou chocolate brasileiro, interagiu com fãs da janela do hotel e ainda distribuiu pizza (com ketchup) para quem fez vigília na frente do local.
Katy Perry interage com fãs da varanda de hotel no Rio de Janeiro
🥩O cantor Ed Sheeran também escolheu provar comidas típicas brasileiras. No carro, sem faca e em um pote aparentemente de plástico, ele comeu uma picanha e disse ter gostado muito.
Ed Sheeran come picanha no Rio de Janeiro
Reprodução Instagram

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Ivete Sangalo sacode a poeira e dá volta por cima com show no Rock in Rio

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♫ COMENTÁRIO
♩ Se alguém achou em maio que Ivete Sangalo estava derrotada com o cancelamento abrupto da turnê comemorativa de 30 anos de carreira da cantora, em movimento atribuído nos bastidores a vendas abaixo da expectativa, os dados rolaram ontem no Palco Mundo a favor da artista.
O aclamado show feito por Ivete Sangalo no Rock in Rio 2024 representou uma volta por cima. É fato que a cantora tem histórico de ótimos shows no Rock in Rio, e o de ontem já foi a 19º apresentação de Ivete ao longo de 40 anos de festival, mas nenhum teve efeito tão benéfico e nenhum foi feito em momento tão certo como o de ontem.
Sem se escorar totalmente no passado, Ivete tirou da cartola hits recentes – como Macetando (Ivete Sangalo, Samir Trindade e Luciano Chaves, 2023) e Cria da Ivete (Ivete Sangalo, Samir Trindade e Luciano Chaves, 2023) – para fazer o povo tirar o pé do chão.
Além de tudo, com aguçado senso de marketing, a cantora apresentou música inédita, Seus recados, gravada com Liniker, artista que vive pico de popularidade com a superlativa repercussão do recém-lançado álbum Caju (2024). Liniker, claro, participou do show.
Estrategicamente, a música Seus recados (Ivete Sangalo, Radamés Venâncio, Gigi Cerqueira, Samir Trindade e Liniker) já está disponível nos aplicativos de áudio em single sincronizado com o show.
Enfim, Ivete Sangalo levantou, sacudiu a poeira e deu a volta por cima com o show no Rock in Rio 2024. É uma proeza para quem já completa 31 anos de carreira em mercado volátil em que estrelas têm o brilho apagado com a mesma rapidez com que ascenderam ao olimpo do universo pop.

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Quem é a DJ Eli Iwasa, única mulher da música eletrônica no Dia Brasil do Rock in Rio

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Um dos principais nomes femininos do gênero no Brasil, Eli retorna ao festival neste sábado. Antes de fazer as malas para o Rio de Janeiro, a DJ concedeu uma entrevista ao g1 em Campinas. Quem é Eli Iwasa, única mulher da música eletrônica no Dia Brasil do Rock in Rio
Presença frequente em festivais de músicas pelo país, como Tomorrowland e Lollapalooza, a DJ Eli Iwasa se apresenta neste sábado (21), pela segunda vez, no Rock in Rio. Ela será a única mulher que vai subir ao palco New Dance Order neste “Dia Brasil” do festival.
A escolha não foi por acaso. Com 23 anos de carreira comandando pistas de dança e conhecida pela curadoria apurada e pela versatilidade, Eli é um dos principais nomes da música eletrônica brasileira. Em suas apresentações, costuma mesclar o House, o Techno e o Disco, três vertentes do gênero.
No “para sempre eletrônica” do Dia Brasil, Eli vai se apresentar em dupla com o DJ Renato Ratier, de São Paulo (SP), a partir de 22h. Completa o line-up do palco New Dance Order os DJs Mochakk, Beltran, Classmatic, Maz e Antdot.
Para falar sobre a trajetória na cena eletrônica, da carreira como DJ e do retorno ao Rock in Rio, Eli Iwasa, que também é modelo e empresária, recebeu o g1 para uma entrevista na galeria de arte e bar da qual ela é sócia em Campinas (SP). Assista no vídeo acima.
“Eu sou uma mulher, eu sou uma mulher do interior de São Paulo, eu sou uma mulher aqui na cena de Campinas (SP), eu sou uma mulher asiática. São muitas coisas que, são muitos significados quando você está num palco de um festival como o Rock in Rio”, afirmou ao g1.
Eli Iwasa se apresenta no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro
Jorge Alexandre
Do Groove Nation às pistas
Filha do seo Minoro e da dona Luiza, Eliana Iwasa, de 48 anos, trabalhou nos bastidores da música eletrônica antes de comandar as pistas de dança. Foi organizadora, a partir de 1999, da festa Groove Nation, um marco da cena underground, e atuou como promoter de baladas históricas da capital paulista, como a Love Club.
“Foi um capítulo super importante. Eu organizava as noites de sexta-feira e fazia a contratação dos artistas internacionais”, relembrou.
A DJ já tinha equipamentos de mixagens e muitos discos em casa, mas tocava para os amigos. Tudo mudou em 2001, quando os integrantes do Petduo, uma dupla brasileira de música eletrônica, convocou Eli para uma apresentação no clube Absinto, em São Paulo.
“Eles me viram tocar em um after na casa deles e aí eu brinco que não fui convidada. Eu fui convocada, intimada, informada: ‘você vai tocar na nossa noite’. Foi assim que começou”.
Eli Iwasa já tinha equipamentos e discos em casa antes de iniciar a carreira como DJ
Arquivo pessoal
DJ e empresária
Com isso, além de organizar a noite paulistana, Eli passou a tocar em baladas da capital. Iwasa se mudou para Campinas e, em 2013, fundou o Club 88 no prédio do antigo Jockey Clube, no Centro da cidade. Foi quando passou a conciliar a carreira de DJ e empresária.
A virada de chave na carreira veio em 2017, quando Eli passou a fazer parte de line-ups de festivais internacionais, como o holandês DGTL, e iniciou a residência no Warung, clube de música eletrônica renomado de Itajaí (SC).
“Lógico que eu tenho muitos anos de carreira e todos os momentos são importantes, mas esse 2017 foi marcante nesse sentido que foi o ano que me conectou com audiências maiores”, contou.
Pandemia e volta aos palcos
Eli Iwasa em apresentação na BOMA, festival de música eletrônica, no Rio de Janeiro
Jorge Alexandre
O avanço da carreira enfrentou um revés, a pandemia de Covid-19, que cancelou festivais de música e fechou por mais de um ano as casas de shows. Com isso, além de enfrentar a agenda vazia como DJ, Eli viu suas baladas em Campinas, o Club 88 e o Caos Club, com as portas fechadas.
“A pandemia foi um momento super desafiador que eu questionei se eu conseguiria continuar fazendo o que eu fiz a minha vida inteira. Tanto como DJ, assim como com os clubes. Eu e os meus sócios tivemos que repensar todos os nossos negócios”.
Mas o tempo em casa fez Eli explorar novos estilos, se conectar com os fãs e preparar para o retorno aos palcos. “Então, eu explorei todos os meus discos, mostrei outras facetas do meu trabalho, que sempre teve muito estancada em música para pista. Aí eu fiz set de rock, fiz set de coisas experimentais, mais esquisitas, e isso acabou me permitindo voltar com uma baita força”, contou.
Pós-pandemia
O pós-pandemia foi intenso para a DJ. Eli se tornou figura marcante nos line-ups dos principais festivais nacionais e internacionais, como Rock in Rio 2022, Lollapalooza 2023, Time Warp, Só Track Boa, Brunch Electronik e DGTL.
“Eu acho que estar presente nesses grandes eventos é como se fosse uma validação do que você faz dentro do seu público e dentro do mercado e da cena. Por isso estar nesses festivais é tão importante, mas tem muitas coisas que acontecem fora dele também”.
Paralelo ao trabalho como DJ e empresária, Eli deve lançar ainda neste ano o seu próprio selo musical e também uma coleção de roupas. “Eu quero fazer muitas coisas ainda”, contou.
Eli Iwasa se apresenta no Rock in Rio 2022
Jorge Alexandre
Rock in Rio
Eli não é estreante no Rock in Rio. Em 2022 fez uma apresentação solo no palco de música eletrônica no dia destinado às artistas mulheres. Neste sábado, retorna festival no momento em que considera o mais especial da carreira até agora. “Tem um peso estar naquele palco. É muito gratificante estar ali”.
“Eu acho que Eli Iwasa é aquela mesma menina, filha do seo Minoro e da dona Luiza, que sempre amou música, sempre amou dançar. E que teve a sorte e o privilégio de poder fazer isso na vida. Viver o grande sonho da vida, que sempre foi viver de música”, disse Eli.
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