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Festas e Rodeios

Jão segue o ritual mágico dos popstars na ‘Superturnê’

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Mais do que o aparato técnico, a conexão do artista com o público é o mote de show em que cantor se expõe em carne viva ao dar voz às emoções reais das canções do roteiro inteiramente autoral. Resenha de show (a partir de transmissão ao vivo pelo Globoplay)
Título: Superturnê
Artista: Jão
Local: Allianz Parque (São Paulo, SP)
Data: 21 de janeiro de 2024
Cotação: ★ ★ ★ ★ 1/2
♪ “Eu faço minha parte. Muito bem feita, por sinal. Mas essa magia acontece por causa de vocês”. A fala de Jão no palco do Allianz Parque na noite de domingo, 21 de janeiro, foi mais do que um dos muitos afagos feitos pelo artista no ego do público que lotou o estádio de São Paulo (SP) para assistir à segunda apresentação da Superturnê.
Senha para o entendimento da transformação de Jão no maior popstar brasileiro dos anos 2020, a fala sintetizou a conexão real do paulista João Vitor Romania Balbino com público jovem que se vê retratado em letras de canções que expõem vulnerabilidades, inseguranças, inquietações, enfim, emoções reais e universais.
Combustível que acionou a engrenagem pirotécnica da Superturnê, a obra autoral de Jão pavimentou a rota seguida pelo cantor e compositor ao longo de duas horas de apresentação feita em zona de conforto.
Sim, havia todo um aparato hi-tech na Superturnê para capturar atenções, com direito a dois telões de 30 metros de altura que se transformaram na imagem de arranha-céu durante o canto de A última noite (2019), música do segundo álbum do artista, Anti-herói (2019).
Contudo, no resumo da ópera pop, havia ali no estádio tão somente um cantor de fina estampa cantando músicas que ecoavam nas mentes de jovens que se espelham em versos como os de Imaturo (2018) e que, por isso mesmo, faziam entusiástico e emocionado coro com o ídolo no canto dessas canções.
E, sim, Jão fez muito bem a parte dele, seguindo o ritual mágico dos popstars. “Eu tenho um sonho […] Eu quero tudo”, deu a pista Jão quando entrou em cena ao som de versos de Rádio (2023), uma das 14 músicas do álbum Super (2023), mote do show que estreou debaixo de chuva no sábado, 20 de janeiro, moldado para arenas e estádios.
Jão comanda o público no show da ‘Superturnê’ no Allianz Parque, em São Paulo (SP)
Reprodução / Vídeo
Em oito anos de carreira iniciada em 2016, impulsionada em 2018 com o álbum de estreia Lobos e agigantada a partir de 2021 com o disco e show Pirata (2021 / 2022), Jão já conquistou tudo o que um popstar pode almejar à caminho dos 30 anos, a serem festejados em novembro.
O show da Superturnê ostentou o poder do artista e – justiça seja feita – fluiu bem. Pouco importou se nem sempre soaram nítidas as divisões dos blocos do roteiro a partir dos quatro elementos (terra, ar, água e fogo), cada um simbolizando um dos quatro álbuns de estúdio do artista – discos que mostraram a crescente evolução de Jão como compositor e que estão bem representados nas 28 músicas do roteiro.
O que contou, no fim das contas, foi a empatia entre o público e um artista capaz se segurar as atenções quando foi para o piano entoar músicas como a melancólica canção Maria (2023) e a autobiográfica São Paulo, 2015 (2023). Ou quando pegou o violão para cantar a balada Julho (2023) com acento folk.
No posto de comandante da massa, Jão pediu ao público várias vezes para “sair do chão”, aproveitando o forte apelo pop e dançante de músicas como Meninos e meninas (2021), Gameboy (2023), Idiota (2021), Lábia (2023) e o rock Alinhamento milenar (2023), pérola do álbum Super alocada no arremate do show.
Jão canta músicas como ‘Lábia’ na segunda apresentação do show da ‘Superturnê’
Reprodução / Vídeo
O ritual seguido na segunda apresentação da Supertunê incluiu a adição no roteiro de música-surpresa escolhida pelo público – no caso, Barcelona (2019), composta em Portugal para o álbum Anti-herói e revivida na Superturnê com leve evocação do flamenco à moda pop – e convite para a pequena fã Maria Júlia, de cinco anos, subir ao palco.
Em outro momento, Jão recriou cinema do interior para rebobinar Locadora (2023), sedutora canção de tom vintage, pondo em evidência a azeitada banda e as duas vocalistas, presenças importantes na cena.
Álbum afogueado que destilou sensualidade sem abafar a melancolia recorrente no cancioneiro de Jão, Super gerou show azeitado que reproduziu o padrão dos espetáculos moldados para multidões sem anular a personalidade do artista.
Até porque o que fez a diferença – ou seja, a magia alardeada na fala de Jão – foi a real interação do artista com o público através de cancioneiro inteiramente autoral que sempre rejeitou o molde plastificado do universo pop brasileiro para expor um artista de verdade, um ser humano com alma e em carne viva. Essa é a mágica de Jão.
Jão toca piano no show da ‘Superturnê’ em número mais íntimo da apresentação que lotou o estádio Allianz Parque
Reprodução / Vídeo
♪ Eis as 28 músicas do roteiro seguido por Jão em 21 de janeiro de 2014 na segunda apresentação do show da Superturnê no estádio Allianz Parque, na cidade de São Paulo (SP):
♪ Rádio (Jão, Pedro Tófani e Zebu, 2023) – citação
1. Escorpião (Jão, Pedro Tófani e Zebu, 2023)
2. A rua (Jão, Pedro Tófani, Dan Valbusa, Marcelinho Ferraz e Pedro Dash, 2018)
3. Essa eu fiz pro nosso amor (Jão, Pedro Tófani, Dan Valbusa, Marcelinho Ferraz e Pedro Dash, 2019)
4. Doce (Jão, Pedro Tófani e Zebu, 2021)
5. Imaturo (Jão, Dan Valbusa, Marcelinho Ferraz e Pedro Dash, 2018)
6. Gameboy (Jão, Pedro Tófani e Zebu, 2023)
7. Rádio (Jão, Pedro Tófani e Zebu, 2023)
8. Monstros (Jão e Pedro Tófani, 2018)
9. Vou morrer sozinho (Jão, Pedro Tófani, Dan Valbusa, Marcelinho Ferraz e Pedro Dash, 2018)
10. Sinais (Jão, Pedro Tófani e Zebu, 2023)
11. A última noite (Jão, Pedro Tófani, André Jordão, Dan Valbusa, Marcelinho Ferraz e Pedro Dash, 2019)
12. Acontece (Jão e Pedro Tófani, 2021)
13. Julho (Jão, Pedro Tófani e Zebu, 2023)
14. Santo (Jão, Pedro Tófani e Zebu, 2021)
15. Idiota (Jão, Pedro Tófani e Zebu, 2021)
16. Lábia (Jão, Pedro Tófani e Zebu, 2023)
17. Locadora (Jão, Pedro Tófani e Zebu, 2023)
18. Barcelona (Jão, Pedro Tófani, André Jordão, Dan Valbusa, Marcelinho Ferraz e Pedro Dash, 2019)
19. Meninos e meninas (Jão, 2021)
20. Olhos vermelhos (Jão, 2021)
21. Eu posso ser como você (Jão, Pedro Tófani e Zebu, 2023)
22. Se o problema era você, por que doeu em mim (Jão, Pedro Tófani e Zebu, 2023)
23. Maria (Jão, Pedro Tófani e Zebu, 2023)
24. São Paulo, 2015 (Jão, Pedro Tófani e Zebu, 2023)
25. Pilantra (Jão, Anitta, Pedro Tófani e Zebu, 2023)
26. Me lambe (Jão, Pedro Tófani e Zebu, 2023)
27. Super (Jão, Pedro Tófani e Zebu, 2023)
28. Alinhamento milenar (Jão, Pedro Tófani e Zebu, 2023)

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Vestido usado por Ana Castela no Rock in Rio tem 2,5 kg de pedraria e levou 120 horas para ser bordado

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Estilista desenhou e bordou à mão a peça, integrando referências da carreira da cantora. Vestido foi feito com exclusividade para cantora usar no festival. Ana Castela no Rock in Rio
Leo Franco/AgNews
Ana Castela fez sua estreia no palco do Rock in Rio usando um vestido preto todo bordado à mão e feito exclusivamente para cantora vestir no evento.
Questionando se aquele era o palco que a Katy Perry havia pisado, Ana desfilou pela passarela com o tubinho de alcinha preto coberto por quase 2,5 quilos de pedrarias.
A cantora foi uma das convidadas por Chitãozinho e Xoxoró para o show Pra Sempre Sertanejo, no sábado (21).
Para o evento especial, a stylist da cantora, Maria Augusta Sant’Anna, procurou a marca Hisha, que traz peças bordadas por mulheres mineiras.
A estilista Giovanna Resende foi a responsável por criar a peça, desenhando à mão alguns elementos que fazem referências à carreira da cantora, como o cavalo gigante usado por Ana na gravação de seu primeiro DVD. A guitarra do Rock in Rio, notas musicais, natureza e ferradura completaram a peça.
Segundo a assessoria da cantora, as bordadeiras levaram 120 horas para finalizar a peça.
No palco, Ana cantou “Sinônimos” com Chitãozinho e Xororó, além de um trechinho de seus hits “Nosso Quadro”, “Solteiro Forçado” e “Pipoco”.
Vestido usado por Ana Castela no Rock in Rio
Divulgação
Show Pra Sempre Sertanejo
Entre os shows que já aconteceram no Rock in Rio 2024, poucos tiveram tanto engajamento do público quanto um bloco de apresentações dedicado ao sertanejo no sábado (21), penúltimo dia do evento. Contra a resistência de parte dos frequentadores — especialmente de uma parcela roqueira mais conservadora –, o estilo fez sua estreia no festival, após 40 anos de espera.
E foi uma estreia gloriosa. Para tornar o som mais palatável para quem não gostou da ideia, a organização escalou a Orquestra Heliópolis para criar os arranjos. O verdadeiro acerto, porém, foi a escolha de Chitãozinho e Xororó para conduzir o roteiro de performances e guiar a plateia. No universo sertanejo, a dupla desperta idolatria do nível de rockstars.
Chitãozinho e Xororó
Miguel Folco/g1
A ideia de incluir o sertanejo no Rock in Rio começou a tomar forma durante a edição de 2022. Roberto Medina, idealizador do festival, passou a sinalizar em entrevistas o desejo de escalar nomes do ritmo no line-up de 2024, citando nominalmente o cantor Luan Santana. Ele é conhecido pela megaprodução de seus shows.
Em entrevista ao g1 em setembro de 2022, o próprio Luan disse que seria “uma honra” se apresentar no evento. Mas ele não apareceu no palco.
Com um compromisso marcado em Santa Catarina na mesma noite, Luan cancelou de última hora a participação no show e citou como motivo um atraso na programação deste sábado. O bloco sertanejo começou cerca de uma hora e meia depois do horário inicialmente previsto.
Simone Mendes, Junior e Cabal foram outras participações no show.
Leia crítica completa do show.
Chitãozinho, Xororó e Ana Castela falam sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio

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‘Friends’: 30 números explicam o sucesso da série após 30 anos

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Milhões de dólares em transações comerciais ainda hoje, maior audiência do ano em 2004 e outras cifras e curiosidades ajudam a entender tamanho da série. Elenco de ‘Friends’
Divulgação
“Friends” terminou há 20 anos, mas ainda rende milhões de dólares, disputas comerciais e até estreia nos cinemas marcada para o fim do mês.
Na semana em que a série comemora 30 anos de seu lançamento, o G1 reuniu valores, conquistas e curiosidades para explicar o sucesso da série.
US$ 22,5 mil
Ainda não muito conhecidos, os seis atores recebiam esse valor por episódio na primeira temporada.
US$ 1 milhão
Era o valor recebido por cada protagonista por episódio na última temporada. Liderados por David Schwimmer, o elenco travou ao longo dos anos uma batalha para que todos fossem pagos igualmente.
US$ 1,4 bilhão
É o valor gerado pela série para seus seis astros e três criadores desde sua estreia, em 1994, uma estimativa feita pela revista “Forbes” em 2021.
US$ 4,8 bilhões
É o quanto “Friends” gerou para sua produtora, a Warner Bros. Television, em diversos licenciamentos de exibição para inúmeros canais ao redor do mundo, ainda segundo a “Forbes”. O número não leva em consideração a venda de DVDs e mídias físicas.
22 milhões
De espectadores assistiram ao primeiro episódio de “Friends” nos estados Unidos em 22 de setembro de 1994.
52,5 milhões
De pessoas assistiram ao episódio final da série nos Estados Unidos em 6 de maio de 2004.
4º final mais assistido
Com a audiência, a finale da série se tornou o quarto episódio de despedida mais visto da TV americana até aquele ano. Ficou atrás apenas dos de de “MASH”, “Cheers” e “Seinfeld”.
6 vitórias no Emmy
Das 62 indicações acumuladas ao longo dos 10 anos em que ficou no ar, “Friends” venceu em seis delas:
Melhor diretor de comédia (1996)
Melhor atriz coadjuvante (1998) – Lisa Kudrow
Melhor ator convidado (2000) – Bruce Willis
Melhor atriz em série de comédia (2002) – Jennifer Aniston
Melhor série de comédia (2002)
Melhor atriz convidada (2003) – Christina Applegate
1 Globo de ouro
Jennifer Aniston venceu o Globo de ouro de melhor atriz de comédia em 2003. A série recebeu outras nove indicações: cinco a melhor série de comédia, duas de melhor ator para Matt LeBlanc e duas a melhor atriz, para Jennifer e Lisa Kudrow.
8,9/10
É a nota de avaliação da série no site IMDB, que serve de base de dados de filmes e séries.
US$ 100 milhões
Foi o preço que a Netflix pagou à Warner Media em 2018 para manter “Friends” no catálogo.
US$ 425 milhões
É o valor que a WarnerMedia pagou para readquirir os direitos de Friends por cinco anos. A série é exclusiva da Max desde 2020.
236
É o número de episódios da série. Todos os atores do sexteto aparecem em todos os episódios.
5.280 minutos
Com cerca de 22 minutos por episódio, a série somou o equivalente a 88 horas.
T4E12
“Aquele com os embriões”, 12º episódio da quarta temporada, é considerado pela publicação “TV Guide” como o melhor da série.
28 diretores
Os 236 episódios foram divididos entre 28 diretores diferentes, incluindo David Schwimmer, com 10 episódios sob sua direção. Dos 28, seis eram mulheres, que somaram 22 episódios: Gail Mancuso, Dana Piazza, Pamela Fryman, Arlene Sanford, Ellen Gittelsohn e Mary Kay Place.
51 roteiristas
Marta Kauffman e David Crane são os criadores da série e roteiristas dos 236 episódios . Mas eles dividem os roteiros de alguns com outros 49 profissionais. O mais frequente foi Adam Chase, que ajudou a escrever 31 episódios, de 1994 a 2000.
149 participações
Gunther (James Michael Tyler) foi o coadjuvante que mais participou da série, com aparições em 149 episódios. Ele ganha de lavada dos demais: o segundo colocado é Jack Geller (Elliott Gould), com 22 episódios.
1 spin-off
Pelo menos para Joey (Matt LeBlanc), a história da série não acabou em 2004. Ele ganhou um seriado derivado, dedicado à vida do personagens. Durou apenas duas temporadas.
90 Bedford St, New York, NY 10014
É o endereço do prédio de Mônica, Rachel, Joey e Chandler.
Sete irmãs
Joey Tribianni é o homem solitário em uma família com sete irmãs: Veronica, Mary Angela, Mary Therese, Gina, Dina, Tina e Cookie.
Cole Sprouse em ‘Friends’, no papel de Ben, filho de Ross (David Schwimmer)
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3 Bens
Ben é filho fofo de Ross e Carol e foi interpretado por três atores. Os gêmeos Charles Thomas Allen e John Christopher Allen interpretaram o menino entre 1996 e 1999. De 2000 a 2002, o papel ficou com Cole Sprouse.
Mais de 40
“Smelly cat” é um clássico, mas Phoebe Buffay cantou mais de 40 músicas ao longo das 10 temporadas.
10 vencedores de Oscar
Entre as centenas de atores que participaram da série, nove são ganhadores de Oscar: Charlton Heston, Sean Penn, Susan Sarandon, Helen Hunt, Julia Roberts, Reese Witherspoon, Robin Williams, George Clooney, Jim Rash, Gary Oldman e Brad Pitt.
3 dias
Foi o tempo necessário para Marta Kauffman e David Crane escreverem o piloto.
18
Número de namoradas ou “casos de uma noite” de Ross.
12
Em 2019, para comemorar os 25 anos da série, 12 episódios foram exibidos em cinemas nos Estados Unidos. O especial foi batizado de “Friends 25th: The One With The Anniversary”.
2021
A série ganhou um episódio especial que reuniu o elenco em 2021. “Friends: The Reunion” contou com os seis amigos originais, os criadores, alguns atores regulares e uma longa lista de participações especiais.
US$ 5 milhões
É quanto cada um dos atores do sexteto recebeu para a reunião, de acordo com a “Forbes”.

A série saltou para o topo da lista de séries mais assistidas nos Estados Unidos em 2023, após a morte de Matthew Perry, aos 54 anos.
Jennifer Aniston, Courteney Cox, Matthew Perry, Lisa Kudrow, David Schwimmer e Matt LeBlanc em cena do especial de ‘Friends’
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Silva soa redundante ao reciclar na ‘Encantado session’ músicas do álbum que lançou há apenas quatro meses

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A única novidade do registro audiovisual é o cover cool de ‘Fim de sonho’, canção de João Donato. O cantor Silva posa para o irmão, Lucas Silva, na sessão gravada no Estúdio Rocinante com os músicos do show da turnê ‘Encantado’
Lucas Silva / Divulgação
♫ COMENTÁRIO
♩ Ok, o sexto álbum gravado por Silva em estúdio com repertório autoral, Encantado, lançado em 23 de maio, é excelente e merecia ter obtido maior repercussão. Mas nada justifica a reciclagem de seis das 16 músicas do disco em gravação audiovisual intitulada Encantado session e apresentada nesta terça-feira, 24 de setembro, no canal oficial de Silva no YouTube. Afinal, o álbum Encantado foi lançado há apenas quatro meses.
Mas o fato é que o cantor, compositor e multi-instrumentista capixaba arregimentou os quatro músicos que tocam com Silva no show da corrente turnê Encantado – Bruno Buarque (bateria), Gabriel Ruy (guitarra e percussão), Hugo Maciel (baixo e sintetizador) e Rômulo Quinelato (guitarra, violão e sintetizador) – e entrou no estúdio da gravadora Rocinante em Petrópólis (RJ), cidade da região serrana do estado do Rio de Janeiro, para regravar canções como Copo d’ água, Girassóis, Gosto de você, Já era e Risquei você.
Feitos sob a direção musical do próprio Silva (piano, violão e sintetizador), os takes foram captados ao vivo e, de acordo com o artista, chegam hoje ao mundo sem retoques. A questão é que registros como o da balada Vou falar de novo, calcada no piano de Silva, soam redundantes.
Fora do repertório do álbum Encantado, composto por Silva em parceria com o irmão Lucas Silva, entraram no roteiro da Encantado session o sucesso Fica tudo bem (2018) e um cover cool de Fim de sonho (1973), parceria de João Donato (1934 – 2023) com João Carlos Pádua apresentada por Donato no álbum Quem é quem (1973).
Única novidade da gravação, a abordagem da canção se justifica na sessão de estúdio porque Silva dedicou a Donato o álbum Encantado. De todo modo, volta a questão: Silva e o mundo precisavam mesmo dessa Encantado session?
Silva lança hoje, 24 de setembro, o registro audiovisual intitulado ‘Encantado session’ com takes ao vivo de oito músicas gravadas em Petrópolis (RJ)
Lucas Silva / Divulgação

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