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‘Griselda’: o que é fato ou ficção na série da Netflix sobre a ‘madrinha da cocaína’

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Quanto da imagem de mulher implacável que assassinou seus maridos e temida por Pablo Escobar é real? Para responder a pergunta, conversamos com o jornalista colombiano José Guarnizo, que há 12 anos investiga a história de Griselda Blanco e está prestes a publicar um segundo livro sobre ela pela editora Planeta. Sofia Vergara interpreta Griselda Blanco na série da Netflix que estreou em janeiro
Divulgação/Netflix
Uma semana depois de estrear, “Griselda” é a série mais vista na Netflix Estados Unidos e “Griselda Blanco”, a personagem principal, é um dos nomes mais procurados no Google.
A série de seis capítulos estrelada por Sofia Vergara, uma das atrizes latinas mais famosas de Hollywood, conta parte da história da traficante colombiana que chegou a comandar o império da droga em Miami durante os anos 80.
Mas como aconteceu com outras produções audiovisuais que retratam as guerras do narcotráfico colombiano, “Griselda” é uma “dramatização fictícia baseada em fatos reais”, e não é tão fácil identificar o que é fato e o que é ficção à medida que a trama se desenvolve.
A série mostra uma mãe de quatro filhos que construiu seu próprio exército, enfrentou os chefes de Medellín, contratou prostitutas para serem servirem de mulas e ordenou assassinatos de homens, mulheres e até de crianças para defender seu território.
Mas quanto da imagem de mulher implacável que assassinou seus maridos e temida por Pablo Escobar é real?
Para responder a pergunta, conversamos com o jornalista colombiano José Guarnizo, que há 12 anos investiga a história de Griselda Blanco e está prestes a publicar um segundo livro sobre ela pela editora Planeta.
Guarnizo compartilhou com a BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC, o manuscrito do livro de 150 páginas, que leva o mesmo nome da série da Netflix e que permite analisar até que ponto a ficção de “Griselda” se parece com a realidade de Blanco.
Aviso: Este texto contém spoilers da série “Griselda” da Netflix.
Os maridos e o mito da viúva negra
Na série, Griselda tem dois maridos, mas na realidade teve três. Todos estão mortos.
O primeiro foi José Darío Trujillo, conhecido como Pestañas. Eles se casaram quando ela tinha 14 anos e tiveram três filhos.
Foi com ele que Griselda começou no negócio da droga e, de acordo com alguns depoimentos, este foi o casamento mais importante para ela.
Sobre a morte de Trujillo, no entanto, existem diferentes versões.
“Em vários livros dizem que ela mandou matá-lo, mas isso não é verdade. Pude confirmar que ele morreu em Nova York, que tinha cirrose e que tiveram que repatriar o corpo”, explica Guarnizo.
O segundo marido foi Alberto Bravo, que aparece brevemente na série com seu verdadeiro nome.
Com ele, Griselda montou uma casa de câmbio em Medellín, consolidou o envio de drogas para Nova York e juntos conseguiram sair do Barrio Antioquia, a área popular e marginal em que Griselda cresceu, para um bairro de classe média alta.
Bravo foi padrasto de seus três primeiros filhos, que começaram a estudar em uma escola particular e a ter maiores confortos nos anos 70.
Na ficção, a própria Griselda mata Bravo por forçá-la a ter relações sexuais com o irmão dele para saldar uma dívida, mas na realidade não há indícios de que isso realmente tenha acontecido.
“Há muitos testemunhos e documentos que indicam que Alberto Bravo foi morto em Bogotá e por uma ala do cartel de Medellín em que estavam vários dos traficantes que aparecem na série”, diz Guarnizo.
Tempo depois e já radicada em Miami, Griselda conhece seu terceiro marido, Darío Sepúlveda, um personagem central na série.
Foi com ele que ela teve seu quarto filho, Michael Corleone Sepúlveda Bravo, batizado em homenagem ao personagem fictício do romance “O Poderoso Chefão”, escrito por Mario Puzo e levado ao cinema por Francis Ford Coppola.
Ao que tudo indica, Sepúlveda morreu assassinado por um questões pessoais, como recria a ficção.
“Há vários indícios de que Griselda teve a ver com o assassinato de Sepúlveda porque ele levou o filho deles para a Colômbia. Inclusive ela, em uma entrevista a um produtor norte-americano, que eu transcrevo no livro, aceita que ele levou o menino”.
No fim, é provável que Griselda tenha matado um de seus três maridos, mas não todos como se acreditava graças em consequência de uma construção mítica do personagem, que lhe rendeu o apelido de viúva negra.
Os filhos sobreviventes de uma captura dramática
Michael Corleone, filho mais novo de Griselda, com sua mãe
Reprodução
Os filhos de Griselda são personagens secundários na série e aparecem com seus nomes reais.
Uber, Dixon e Oswaldo (Ozzie na série) são os filhos que ela teve com o primeiro marido, e o mais novo, Michael Corleone, com o último.
Um dos momentos mais dramáticos da série é quando ela foge com seus quatro filhos para a Califórnia, depois que a guerra com o cartel de Medellín a forçou a sair de Miami. O que de fato aconteceu.
O que não aconteceu foi ela se entregar às autoridades como estratégia para fugir de seus inimigos.
“Eu entrevistei Palomo, o agente da DEA que estava por trás da captura de Griselda. Ele confirmou que encontrou a cidade em que ela se escondia na Califórnia e que para isso seguiu as pistas dos carros de luxo, porque sabia que os filhos eram aficcionados”, lembra o jornalista.
E a prisão parece ter sido mais cinematográfica na vida real do que na série.”O agente da DEA tinha prometido dar um beijo nela se conseguisse capturá-la e foi o que fez quando a encontrou lendo a bíblia”.
Na ficção, a prisão é liderada pelo personagem de June Hawkins, uma detetive da polícia de Miami que sofre discriminação por parte de seus colegas homens.
Hawkins é um personagem real que ajudou a prender Griselda. Em um episódio de 2017 do podcast Law Enforcement Talk, a própria Hawkins falou sobre a carreira em um universo masculino e sobre a perseguição da madrinha da cocaína.
Sabe-se, também, que Hawkins encontrou-se com a atriz que a interpreta na série.
Mas e o que aconteceu com os filhos de Griselda quando ela foi presa?
Na ficção, os três mais velhos morrem antes dela, mas na realidade há indícios de que Dixon tenha sobrevivido.
“Uber é assassinado em Medellín em um negócio de drogas e Oswaldo tem sua morte encomendada por Pablo Escobar, da prisão La catedral. O do meio, Dixon, sobreviveu e até viveu com Griselda quando ela voltou para a Colômbia, mas era viciado em várias drogas e tinha uma vida muito dependente,” conta Guarnizo.
E, por fim, Michael Corleone é o filho mais conhecido de Griselda. Sabe-se que hoje tem 43 anos e que recentemente processou a Netflix e Sofia Vergara, que também é produtora executiva da série, por contar a história de sua mãe sem oferecer compensação financeira ou participação.
Sofia Vergara com os atores que interpretam os filhos de Griselda na série da Netflix
Getty Images
Os sócios e inimigos de Griselda
“O único homem de quem já tive medo é uma mulher chamada Griselda Blanco, Pablo Escobar”, com essa frase começa o primeiro capítulo da série.
Não é fácil verificar se Escobar de fato chegou a pensar ou dizer algo assim, ou se faz parte dos mitos que foram criados entorno do universo narco que continua a conquistar telas ao redor do mundo.
O que se sabe é que Griselda e Escobar se conheceram, mas, ao contrário do que foi dito sobre uma suposta amizade entre eles, eram inimigos.
“Eu entrevistei Popeye, o famoso assassino que sobreviveu a Escobar, porque ninguém tinha perguntado a ele sobre Griselda. Ele se lembrava no meio de sua sociopatia de alguns detalhes concretos, como que Pablo Escobar tinha orgulho de que seu primeiro grande inimigo no mundo da máfia tivesse sido ela”, observa Guarnizo.
“Isso aconteceu quando Escobar estava tentando conseguir seu primeiro quilo de coca para vender e Griselda já estava no negócio e tinha dinheiro”.
Essa tensão entre eles levou à primeira guerra em Medellín no final dos anos 70 e acabou tirando Griselda da Colômbia, que é quando ela vai tentar a sorte em Miami.
Já na nova cidade, a Griselda teve que enfrentar uma família muito influente conhecida como os irmãos Ochoa, que era parte do cartel de Medellín, liderada por Fabio Ochoa e que tinha muito poder no mundo da máfia.
“Houve uma guerra dupla entre os Ochoa e Griselda, de muita tensão, até que eles acabam virando parceiros. Além disso, ela começa a ter uma relação de amizade com Marta Ochoa Saldarriaga, como mostra a série”, acrescenta.
Marta era prima dos Ochoa, emprestou mercadoria a Griselda e acabou assassinada por ela.
“O corpo de Marta, torturado e abandonado em um encanamento de Miami, marcou uma quebra na evolução de Griselda no negócio. A essa altura (fevereiro, março e abril de 1984), a Chefona não tinha mais sócios, ou porque lhes devia dinheiro, ou porque os tinha mandado matar, ou porque não confiavam nela”, escreve Guarnizo em seu texto.
Quanto aos personagens de Rafael e Papo, ambos existiram na verdade e esses são seus verdadeiros nomes.
Rafael Salazar, mais conhecido como Rafico, foi um traficante famoso de Medellín.
Quanto a Papo Mejía, Guarnizo confirma que a cena em que ele é atacado por um cubano enviado por Griselda em um aeroporto de fato aconteceu.
Mejía sobreviveu e passou a colaborar com a justiça.
Os matadores e as prostitutas, seus aliados
Na série, Griselda se posiciona em Miami graças aos seus matadores e a uma rede de mulheres prostitutas que conhecia de Medellín e que treina para viajar periodicamente com a droga escondida nas roupas.
Mas ela pertenceu ao mundo da prostituição?
“Eu acho que não. Há muitos depoimentos do Barrio Antioquia que indicam que a mãe dela foi. O Barrio Antioquia formou-se, digamos, como a zona de tolerância de Medellín por um decreto e aí começaram a se surgir todos os prostíbulos”, explica o jornalista.
“Os pais de Griselda viviam lá e ela cresceu naquele ambiente de cabaré. Alguns depoimentos dizem que ela chegou a dançar lá para ganhar umas notas”.
Isso explicaria a relação de Blanco com as mulheres que exerciam a prostituição e que transportavam a droga em suas perucas, sapatos e roupas.
A estratégia funcionou porque naquela época não havia raios-x nos aeroportos. Com o tempo, porém, os traficantes tiveram que encontrar novas maneiras de contornar os controles.
Quanto aos assassinos, a série desenvolve dois personagens-chave que de fato fizeram parte da vida de Griselda: Chucho e Rivi.
A história de Chucho Castro é a mais dramática. Griselda o conheceu em Medellín quando eram jovens e não de forma casual em um café de Miami, como mostra a série, conta Guarnizo.
O que é verdade é que Griselda é responsável pela morte de Jonny, o filho de 3 anos de Chucho. Isso foi confirmado pelo próprio Chucho a Guarnizo.
“Me contou que atiraram de um carro naquele que estava Rivi. Eles o perseguem e matam a criança. O que não está na série é que Chucho coloca o cadáver de seu filho em uma banheira com gelo, passa a noite toda chorando com sua esposa e acaba entregando o menino na mesquita”.
Chucho sobreviveu, quase milagrosamente, e viveu muitos anos até morrer de covid em 2019; sua esposa, Janeth, está viva.
Quanto a Jorge Rivera, Rivi, é um personagem que esteve realmente envolvido em muitos dos fatos que a série recria.
Para Guarnizo, Rivi “é o grande assassino de Griselda em Miami, até mesmo o ator da série se parece com o verdadeiro Rivi. Era mais robusto, mas o rosto é muito parecido”.
Um final real menos decente do que na ficção
O declínio de Griselda ocorre quando ela vai para a prisão.
Na ficção, eles mostram a frustração dos investigadores ao ver que só podem acusar Griselda de tráfico de drogas e não por todos os homicídios que supostamente foram de sua responsabilidade.
Eles conseguiram associá-la a três homicídios, o mais documentado sendo o menino de 3 anos, embora, na realidade, diz Guarnizo, “Griselda estava envolvida em mais ou menos 100 homicídios ocorridos em Miami no início dos anos 80, um sinal da guerra que se desencadeou. Essa era a tese da DEA e do Ministério Público”.
A principal testemunha do caso contra Griselda foi Rivi que, como mostra a série, acaba envolvido em um escândalo por algumas chamadas de conteúdo sexual com uma funcionária, o que acabou afetando o plano das autoridades.
Griselda não foi condenada a prisão perpétua nem pena de morte, mas passou 19 anos presa nos Estados Unidos e não sete ou 13, como indica a série.
Cumprida a pena, Griselda voltou para Medellín, onde viveu até ser assassinada em 2012, aos 69 anos.
“Griselda foi a única traficante daquela época que ficou velha estando livre”, um feito no mundo da máfia, observa Guarnizo.

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Vestido usado por Ana Castela no Rock in Rio tem 2,5 kg de pedraria e levou 120 horas para ser bordado

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Estilista desenhou e bordou à mão a peça, integrando referências da carreira da cantora. Vestido foi feito com exclusividade para cantora usar no festival. Ana Castela no Rock in Rio
Leo Franco/AgNews
Ana Castela fez sua estreia no palco do Rock in Rio usando um vestido preto todo bordado à mão e feito exclusivamente para cantora vestir no evento.
Questionando se aquele era o palco que a Katy Perry havia pisado, Ana desfilou pela passarela com o tubinho de alcinha preto coberto por quase 2,5 quilos de pedrarias.
A cantora foi uma das convidadas por Chitãozinho e Xoxoró para o show Pra Sempre Sertanejo, no sábado (21).
Para o evento especial, a stylist da cantora, Maria Augusta Sant’Anna, procurou a marca Hisha, que traz peças bordadas por mulheres mineiras.
A estilista Giovanna Resende foi a responsável por criar a peça, desenhando à mão alguns elementos que fazem referências à carreira da cantora, como o cavalo gigante usado por Ana na gravação de seu primeiro DVD. A guitarra do Rock in Rio, notas musicais, natureza e ferradura completaram a peça.
Segundo a assessoria da cantora, as bordadeiras levaram 120 horas para finalizar a peça.
No palco, Ana cantou “Sinônimos” com Chitãozinho e Xororó, além de um trechinho de seus hits “Nosso Quadro”, “Solteiro Forçado” e “Pipoco”.
Vestido usado por Ana Castela no Rock in Rio
Divulgação
Show Pra Sempre Sertanejo
Entre os shows que já aconteceram no Rock in Rio 2024, poucos tiveram tanto engajamento do público quanto um bloco de apresentações dedicado ao sertanejo no sábado (21), penúltimo dia do evento. Contra a resistência de parte dos frequentadores — especialmente de uma parcela roqueira mais conservadora –, o estilo fez sua estreia no festival, após 40 anos de espera.
E foi uma estreia gloriosa. Para tornar o som mais palatável para quem não gostou da ideia, a organização escalou a Orquestra Heliópolis para criar os arranjos. O verdadeiro acerto, porém, foi a escolha de Chitãozinho e Xororó para conduzir o roteiro de performances e guiar a plateia. No universo sertanejo, a dupla desperta idolatria do nível de rockstars.
Chitãozinho e Xororó
Miguel Folco/g1
A ideia de incluir o sertanejo no Rock in Rio começou a tomar forma durante a edição de 2022. Roberto Medina, idealizador do festival, passou a sinalizar em entrevistas o desejo de escalar nomes do ritmo no line-up de 2024, citando nominalmente o cantor Luan Santana. Ele é conhecido pela megaprodução de seus shows.
Em entrevista ao g1 em setembro de 2022, o próprio Luan disse que seria “uma honra” se apresentar no evento. Mas ele não apareceu no palco.
Com um compromisso marcado em Santa Catarina na mesma noite, Luan cancelou de última hora a participação no show e citou como motivo um atraso na programação deste sábado. O bloco sertanejo começou cerca de uma hora e meia depois do horário inicialmente previsto.
Simone Mendes, Junior e Cabal foram outras participações no show.
Leia crítica completa do show.
Chitãozinho, Xororó e Ana Castela falam sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio

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‘Friends’: 30 números explicam o sucesso da série após 30 anos

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Milhões de dólares em transações comerciais ainda hoje, maior audiência do ano em 2004 e outras cifras e curiosidades ajudam a entender tamanho da série. Elenco de ‘Friends’
Divulgação
“Friends” terminou há 20 anos, mas ainda rende milhões de dólares, disputas comerciais e até estreia nos cinemas marcada para o fim do mês.
Na semana em que a série comemora 30 anos de seu lançamento, o G1 reuniu valores, conquistas e curiosidades para explicar o sucesso da série.
US$ 22,5 mil
Ainda não muito conhecidos, os seis atores recebiam esse valor por episódio na primeira temporada.
US$ 1 milhão
Era o valor recebido por cada protagonista por episódio na última temporada. Liderados por David Schwimmer, o elenco travou ao longo dos anos uma batalha para que todos fossem pagos igualmente.
US$ 1,4 bilhão
É o valor gerado pela série para seus seis astros e três criadores desde sua estreia, em 1994, uma estimativa feita pela revista “Forbes” em 2021.
US$ 4,8 bilhões
É o quanto “Friends” gerou para sua produtora, a Warner Bros. Television, em diversos licenciamentos de exibição para inúmeros canais ao redor do mundo, ainda segundo a “Forbes”. O número não leva em consideração a venda de DVDs e mídias físicas.
22 milhões
De espectadores assistiram ao primeiro episódio de “Friends” nos estados Unidos em 22 de setembro de 1994.
52,5 milhões
De pessoas assistiram ao episódio final da série nos Estados Unidos em 6 de maio de 2004.
4º final mais assistido
Com a audiência, a finale da série se tornou o quarto episódio de despedida mais visto da TV americana até aquele ano. Ficou atrás apenas dos de de “MASH”, “Cheers” e “Seinfeld”.
6 vitórias no Emmy
Das 62 indicações acumuladas ao longo dos 10 anos em que ficou no ar, “Friends” venceu em seis delas:
Melhor diretor de comédia (1996)
Melhor atriz coadjuvante (1998) – Lisa Kudrow
Melhor ator convidado (2000) – Bruce Willis
Melhor atriz em série de comédia (2002) – Jennifer Aniston
Melhor série de comédia (2002)
Melhor atriz convidada (2003) – Christina Applegate
1 Globo de ouro
Jennifer Aniston venceu o Globo de ouro de melhor atriz de comédia em 2003. A série recebeu outras nove indicações: cinco a melhor série de comédia, duas de melhor ator para Matt LeBlanc e duas a melhor atriz, para Jennifer e Lisa Kudrow.
8,9/10
É a nota de avaliação da série no site IMDB, que serve de base de dados de filmes e séries.
US$ 100 milhões
Foi o preço que a Netflix pagou à Warner Media em 2018 para manter “Friends” no catálogo.
US$ 425 milhões
É o valor que a WarnerMedia pagou para readquirir os direitos de Friends por cinco anos. A série é exclusiva da Max desde 2020.
236
É o número de episódios da série. Todos os atores do sexteto aparecem em todos os episódios.
5.280 minutos
Com cerca de 22 minutos por episódio, a série somou o equivalente a 88 horas.
T4E12
“Aquele com os embriões”, 12º episódio da quarta temporada, é considerado pela publicação “TV Guide” como o melhor da série.
28 diretores
Os 236 episódios foram divididos entre 28 diretores diferentes, incluindo David Schwimmer, com 10 episódios sob sua direção. Dos 28, seis eram mulheres, que somaram 22 episódios: Gail Mancuso, Dana Piazza, Pamela Fryman, Arlene Sanford, Ellen Gittelsohn e Mary Kay Place.
51 roteiristas
Marta Kauffman e David Crane são os criadores da série e roteiristas dos 236 episódios . Mas eles dividem os roteiros de alguns com outros 49 profissionais. O mais frequente foi Adam Chase, que ajudou a escrever 31 episódios, de 1994 a 2000.
149 participações
Gunther (James Michael Tyler) foi o coadjuvante que mais participou da série, com aparições em 149 episódios. Ele ganha de lavada dos demais: o segundo colocado é Jack Geller (Elliott Gould), com 22 episódios.
1 spin-off
Pelo menos para Joey (Matt LeBlanc), a história da série não acabou em 2004. Ele ganhou um seriado derivado, dedicado à vida do personagens. Durou apenas duas temporadas.
90 Bedford St, New York, NY 10014
É o endereço do prédio de Mônica, Rachel, Joey e Chandler.
Sete irmãs
Joey Tribianni é o homem solitário em uma família com sete irmãs: Veronica, Mary Angela, Mary Therese, Gina, Dina, Tina e Cookie.
Cole Sprouse em ‘Friends’, no papel de Ben, filho de Ross (David Schwimmer)
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3 Bens
Ben é filho fofo de Ross e Carol e foi interpretado por três atores. Os gêmeos Charles Thomas Allen e John Christopher Allen interpretaram o menino entre 1996 e 1999. De 2000 a 2002, o papel ficou com Cole Sprouse.
Mais de 40
“Smelly cat” é um clássico, mas Phoebe Buffay cantou mais de 40 músicas ao longo das 10 temporadas.
10 vencedores de Oscar
Entre as centenas de atores que participaram da série, nove são ganhadores de Oscar: Charlton Heston, Sean Penn, Susan Sarandon, Helen Hunt, Julia Roberts, Reese Witherspoon, Robin Williams, George Clooney, Jim Rash, Gary Oldman e Brad Pitt.
3 dias
Foi o tempo necessário para Marta Kauffman e David Crane escreverem o piloto.
18
Número de namoradas ou “casos de uma noite” de Ross.
12
Em 2019, para comemorar os 25 anos da série, 12 episódios foram exibidos em cinemas nos Estados Unidos. O especial foi batizado de “Friends 25th: The One With The Anniversary”.
2021
A série ganhou um episódio especial que reuniu o elenco em 2021. “Friends: The Reunion” contou com os seis amigos originais, os criadores, alguns atores regulares e uma longa lista de participações especiais.
US$ 5 milhões
É quanto cada um dos atores do sexteto recebeu para a reunião, de acordo com a “Forbes”.

A série saltou para o topo da lista de séries mais assistidas nos Estados Unidos em 2023, após a morte de Matthew Perry, aos 54 anos.
Jennifer Aniston, Courteney Cox, Matthew Perry, Lisa Kudrow, David Schwimmer e Matt LeBlanc em cena do especial de ‘Friends’
Divulgação

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Silva soa redundante ao reciclar na ‘Encantado session’ músicas do álbum que lançou há apenas quatro meses

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A única novidade do registro audiovisual é o cover cool de ‘Fim de sonho’, canção de João Donato. O cantor Silva posa para o irmão, Lucas Silva, na sessão gravada no Estúdio Rocinante com os músicos do show da turnê ‘Encantado’
Lucas Silva / Divulgação
♫ COMENTÁRIO
♩ Ok, o sexto álbum gravado por Silva em estúdio com repertório autoral, Encantado, lançado em 23 de maio, é excelente e merecia ter obtido maior repercussão. Mas nada justifica a reciclagem de seis das 16 músicas do disco em gravação audiovisual intitulada Encantado session e apresentada nesta terça-feira, 24 de setembro, no canal oficial de Silva no YouTube. Afinal, o álbum Encantado foi lançado há apenas quatro meses.
Mas o fato é que o cantor, compositor e multi-instrumentista capixaba arregimentou os quatro músicos que tocam com Silva no show da corrente turnê Encantado – Bruno Buarque (bateria), Gabriel Ruy (guitarra e percussão), Hugo Maciel (baixo e sintetizador) e Rômulo Quinelato (guitarra, violão e sintetizador) – e entrou no estúdio da gravadora Rocinante em Petrópólis (RJ), cidade da região serrana do estado do Rio de Janeiro, para regravar canções como Copo d’ água, Girassóis, Gosto de você, Já era e Risquei você.
Feitos sob a direção musical do próprio Silva (piano, violão e sintetizador), os takes foram captados ao vivo e, de acordo com o artista, chegam hoje ao mundo sem retoques. A questão é que registros como o da balada Vou falar de novo, calcada no piano de Silva, soam redundantes.
Fora do repertório do álbum Encantado, composto por Silva em parceria com o irmão Lucas Silva, entraram no roteiro da Encantado session o sucesso Fica tudo bem (2018) e um cover cool de Fim de sonho (1973), parceria de João Donato (1934 – 2023) com João Carlos Pádua apresentada por Donato no álbum Quem é quem (1973).
Única novidade da gravação, a abordagem da canção se justifica na sessão de estúdio porque Silva dedicou a Donato o álbum Encantado. De todo modo, volta a questão: Silva e o mundo precisavam mesmo dessa Encantado session?
Silva lança hoje, 24 de setembro, o registro audiovisual intitulado ‘Encantado session’ com takes ao vivo de oito músicas gravadas em Petrópolis (RJ)
Lucas Silva / Divulgação

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