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Festas e Rodeios

Quem é Laetitia Ky, que faz esculturas no cabelo que vão de menstruação a clitóris gigante

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Ao g1, artista costa-marfinense comenta críticas contra obras que fazem associação entre menstruar e ser mulher, e relembra início da carreira que lhe tornou viral. Esculturas de Laetitia Ky
Montagem/Laetitia Ky
Mais do que penteados inusitados, o cabelo de Laetitia Ky proporciona à sua dona obras de arte. Aos 28 anos, a costa-marfinense reúne quase 6 milhões de seguidores só no TikTok, com vídeos e fotos virais de esculturas fixas em sua cabeça.
Também atriz, escritora e pintora, ela monta a base escultural no próprio cabelo, a partir de agulhas, arames e extensão capilar.
Do cabelo, brotam figuras como as de uma mulher jorrando sangue menstrual, a realização de um parto, um clitóris gigante, uma vulva musculosa e outras tantas que, segundo a artista, refletem o ser mulher.
Laetitia Ky: artista faz esculturas no próprio cabelo
“Embora haja diferença entre nós [mulheres], existe uma experiência com a qual todas se identificam”, diz ela, em entrevista ao g1, por videochamada.
Foi em 2017, enquanto tentava amar o crespo de seus fios, que Laetitia começou a fazer de si uma tela artística.
De lá para cá, aprimorou suas técnicas e ganhou fama não só entre amantes de artes plásticas, como também entre militantes feministas e LGBTQIA+.
A obra “Ode to Womanhood” — em português, similar a “Ode às Mulheres” —, de 2019, rendeu críticas à artista, por sua associação entre os atos de menstruar e ser mulher. Isso porque, na última década, termos como “pessoas que menstruam” e “portadores de útero” se tornaram popular para se referir a quem nasceu com vulva — e assim, aderir a uma linguagem inclusiva, como a de quem se declara homem transgênero, ou não binário.
“Nunca vou brigar com alguém por isso. Só não me obrigue a falar do jeito que você quer que eu fale”, afirma Laetitia.
Debates parecidos com esse também aconteceram diante de outras esculturas dela, como as que fazem referências a aborto e mutilação genital.
Além de temáticas sobre desigualdade de gênero, a costa-marfinense também usa o cabelo para retratar o continente africano, culturas negras, animais, amores pessoais, cenas de seu cotidiano e pessoas das quais admira.
Obra ‘Be sexy and Shut Up’, de Laetitia Ky
Reprodução
Leia abaixo à entrevista, editada para clareza.
G1 – Quando e como começou a fazer essas esculturas capilares?
Laetitia Ky – Comecei depois de encontrar um antigo álbum de fotos em preto e branco, que mostrava penteados que mulheres da África Ocidental usavam antes da colonização. Não tinha nada a ver com o que vemos hoje em dia. Fiquei completamente impressionada porque pareciam esculturas abstratas. Então, pensei em fazer uns testes para ver se conseguiria reproduzir algo desse tipo.
Esse foi um momento muito importante na minha vida. Nessa época, eu lutava para apreciar o meu cabelo natural, porque alisava até os 16 anos. Quando parei com o alisamento, ele estava curto, então, era fácil, mas com o crescimento dos fios, veio uma sensação de “meu Deus, o que é isso?”.
Obra de Laetitia Ky
Reprodução
Era um período muito difícil para cuidar, entender, fazer qualquer coisa com o meu cabelo. Então, ver aquelas fotos mudou tudo. Fez eu apreciar o cabelo afro de uma forma diferente.
G1 – Só no TikTok você tem quase 6 milhões de seguidores. Como veio todo esse sucesso se a ideia, no começo, era apenas fazer uns experimentos no cabelo?
Laetitia Ky – Depois de ver aquele álbum, comecei a testar coisas simples. Figuras geométricas como linhas retas, quadrados e círculos. Até então, eu não tinha muitos seguidores. Apenas minha família e meus amigos. E eles sempre ficavam “uau, que lindo”. Daí pensei “se vocês querem ver mais, posso fazer mais”.
Então, comecei a me esforçar bastante. A cada foto nova, adicionava detalhes para levar a coisa um pouco mais longe. Um dia, fiz uma série especial de fotos em que transformava meu cabelo num par de mãos. Postei e fui dormir. No dia seguinte, a imagem já era completamente viral.
‘Uncensored breast’, de Laetitia Ky
Reprodução
G1 – Você diz que sua arte capilar, embora seja escultura, não se restringe a uma única expressão. Como assim?
Laetitia Ky – Sinto que a escultura é apenas parte desta arte, que une muitas coisas. Quando faço exposições, ela é exibida com fotos coladas na parede. Então, é uma mistura. Um mix entre fotografia e escultura.
Obra de Laetitia Ky
Reprodução
G1 – Como você produz essas obras? É no próprio cabelo? Ou você faz fora da cabeça e, depois, só prende?
Laetitia Ky – A base da escultura eu faço direto na minha cabeça. Fora do cabelo, crio só alguns detalhes e, depois, adiciono a ela.
Me considero uma artista muito intuitiva, não sou o tipo de pessoa que fica sentada debatendo ideias. As inspirações chegam muito rápido.
Quando tenho uma ideia, tento pegar um papel e uma caneta e fazer um pequeno esboço. Se fico tipo “ok, isso é o que eu quero que a escultura pareça”, eu apenas sento em frente a um espelho com minha extensão de cabelo, meu arame para fazer as formas, meus fios, minha agulha e algum dimensionador.
Fica só eu em frente ao espelho, com alguns lanches. Vou esculpindo a coisa toda. Faço tudo me olhando. No final, só levanto e pego o meu tripé. Tenho uma câmera e um controle remoto para controlá-la à distância, porque a maioria das minhas fotos tiro sozinha.
Escultura de Laetitia Ky
Reprodução
G1 – Dói fazer a base da escultura direto na cabeça?
Laetitia Ky – Sim, dói. Se eu ficar por pouco tempo com a escultura, é melhor. Mas se fico por muito tempo, dói demais.
Às vezes, preciso ir às exposições assim. E para a estrutura ficar firme, ela precisa estar sobre um rabo de cavalo extremamente apertado, senão, cai.
G1 – Além de artista plástica e escritora, você é atriz, certo? O que tem feito nos últimos tempos nesse sentido?
Laetitia Ky – Na verdade, sou atriz há pouco tempo. Meu primeiro filme foi o “La Nuit des Roits”, do Philippe Lacôte. E o segundo foi o franco-italiano “Disco Boy”.
Agora, venho conversando com uma diretora tunisiana que me convidou para participar de um projeto que me parece lindo. Eu realmente amo atuar, quero que isso ocupe uma parte maior da minha vida.
Escultura de Laetitia Ky
Reprodução
G1 – Os temas de suas obras são bem amplos. Ainda assim, é possível notar seu enfoque em questões relacionadas a gênero. Por quê?
Laetitia Ky – No início, quando as estruturas eram apenas testes, eu fazia coisas aleatórias. Quando viralizei pela primeira vez, comecei a receber mensagens de pessoas do mundo inteiro, especialmente de mulheres negras, dizendo que ver minhas obras lhes ajudavam a melhorar a relação que tinham com o próprio cabelo, tom de pele e negritude.
Eram tantas mensagens desse tipo que percebi que, talvez, precisasse tocar mais as pessoas, e de forma profunda. Então, a minha própria vida começou a ser inspiração.
Sou uma mulher da Costa do Marfim, um país incrível que — não me interprete mal, mas — não é perfeito. Aqui, a diferença do tratamento entre os sexos feminino e masculino é muito forte. Eu tive sorte, mas algumas mulheres não têm nem direito de ir à escola simplesmente porque nasceram mulheres.
Escultura de Laetitia Ky
Reprodução
Por isso, comecei a abordar todos esses tópicos. A violência que enfrentamos, a cultura tóxica e tudo relacionado à desigualdade de gênero.
Mesmo eu falando do ponto de vista de uma mulher africana, muitas mulheres europeias, americanas e asiáticas se identificam. Embora haja diferença entre nós, existe uma experiência com a qual todas se identificam.
É semelhante ao que digo sobre feminismo. E não apenas feminismo, porque abordo muitas coisas.
Obra de Laetitia Ky
Reprodução
G1 – Muitas das suas pinturas e esculturas mostram vulvas, seios, clitóris. O que isso tem a ver com os ataques que você recebe nas redes?
Laetitia Ky – Quando comecei a falar sobre feminismo no meu trabalho, não havia nenhuma discussão. Na Costa do Marfim, a comunidade feminista tem muitas mulheres e, entre nós, nunca foi um debate: quando falamos em mulher, falamos em fêmeas adultas.
Na nossa perspectiva africana, quando um pai decide não pôr uma menina na escola é porque ela nasceu menina. Se há homens que se casam com garotas de nove anos, é porque elas são garotas. A mutilação genital feminina, mesmo que seja proibida por lei, ainda é muito praticada por aqui. Se você nasce menina, pode ter seu clitóris cortado.
Obra ‘Spirit animal lion’, de Laetitia Ky
Reprodução
Eu quero compartilhar a minha experiência. Nunca mencionei nenhuma pessoa transgênero nas minhas obras. E é justamente aí que o problema começa. As pessoas ficam com raiva de mim, dizem que não sou inclusiva. Mas estou falando sobre um problema que afeta a mim. Não estou dizendo que outras pessoas não tenham esse problema.
Tudo começou quando postei uma arte sobre menstruação. Na publicação, usei o termo “mulheres”. As pessoas ficaram bravas porque eu afirmei que mulheres menstruam. Disseram que todo tipo de pessoa pode menstruar. Eu discordo, mas acho ok pensar assim. Nunca vou brigar com alguém por isso. Só não me obrigue a falar do jeito que você quer que eu fale.
Não me sinto confortável em me definir como “portadora de útero” ou “pessoa que menstrua”. Quero me chamar de mulher.
Obra ‘Pow’hair (Instead of power)’, de Laetitia Ky
Reprodução
Eu luto pela fêmea humana, porque é isso que sou, e sempre lutarei por experiência própria. Mulheres trans têm seus problemas. Nunca vou negar isso. Ainda assim, temos que admitir uma coisa: somos diferentes, temos problemas diferentes e dizer isso não é um discurso de ódio.
Eu recebi ameaças de morte. Isso é uma loucura. Também recebi muito apoio. E tudo porque disse que mulheres menstruam. Fiquei chocada. Daí, aconteceu de novo quando falei sobre o direito ao aborto. Algumas pessoas vieram questionar: “por que o aborto é direito das mulheres?”
G1 – De que maneira você encarou essas ameaças em relação à carreira?
Laetitia Ky – Recebi mensagens tipo “vá se matar” e “espero que tenha câncer de ovário”. Tive que tomar remédios para dormir.
Mas a popularidade faz você ficar sujeito a esse tipo de coisa. É um dos lados ruins desse meio em que eu trabalho. Então, prefiro focar no lado bonito.
Obra ‘African Kitchen’, de Laetitia Ky
Reprodução
G1 – Quais são os lados bonitos?
Laetitia Ky – Por exemplo, agora estou trabalhando numa história em quadrinhos. Eu adoro super-heróis. Decidi escrever uma história em quadrinhos sobre uma mulher que luta contra o crime usando seu cabelo. É tudo baseado na minha própria história.
Eu adoro quando professores vêm até mim e dizem “hoje mostrei sua obra para os meus alunos negros e eles ficaram muito felizes em se verem ali”.
Quero fazer mais disso. Minha arte é uma representação do que já existe no mundo.

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Vestido usado por Ana Castela no Rock in Rio tem 2,5 kg de pedraria e levou 120 horas para ser bordado

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Estilista desenhou e bordou à mão a peça, integrando referências da carreira da cantora. Vestido foi feito com exclusividade para cantora usar no festival. Ana Castela no Rock in Rio
Leo Franco/AgNews
Ana Castela fez sua estreia no palco do Rock in Rio usando um vestido preto todo bordado à mão e feito exclusivamente para cantora vestir no evento.
Questionando se aquele era o palco que a Katy Perry havia pisado, Ana desfilou pela passarela com o tubinho de alcinha preto coberto por quase 2,5 quilos de pedrarias.
A cantora foi uma das convidadas por Chitãozinho e Xoxoró para o show Pra Sempre Sertanejo, no sábado (21).
Para o evento especial, a stylist da cantora, Maria Augusta Sant’Anna, procurou a marca Hisha, que traz peças bordadas por mulheres mineiras.
A estilista Giovanna Resende foi a responsável por criar a peça, desenhando à mão alguns elementos que fazem referências à carreira da cantora, como o cavalo gigante usado por Ana na gravação de seu primeiro DVD. A guitarra do Rock in Rio, notas musicais, natureza e ferradura completaram a peça.
Segundo a assessoria da cantora, as bordadeiras levaram 120 horas para finalizar a peça.
No palco, Ana cantou “Sinônimos” com Chitãozinho e Xororó, além de um trechinho de seus hits “Nosso Quadro”, “Solteiro Forçado” e “Pipoco”.
Vestido usado por Ana Castela no Rock in Rio
Divulgação
Show Pra Sempre Sertanejo
Entre os shows que já aconteceram no Rock in Rio 2024, poucos tiveram tanto engajamento do público quanto um bloco de apresentações dedicado ao sertanejo no sábado (21), penúltimo dia do evento. Contra a resistência de parte dos frequentadores — especialmente de uma parcela roqueira mais conservadora –, o estilo fez sua estreia no festival, após 40 anos de espera.
E foi uma estreia gloriosa. Para tornar o som mais palatável para quem não gostou da ideia, a organização escalou a Orquestra Heliópolis para criar os arranjos. O verdadeiro acerto, porém, foi a escolha de Chitãozinho e Xororó para conduzir o roteiro de performances e guiar a plateia. No universo sertanejo, a dupla desperta idolatria do nível de rockstars.
Chitãozinho e Xororó
Miguel Folco/g1
A ideia de incluir o sertanejo no Rock in Rio começou a tomar forma durante a edição de 2022. Roberto Medina, idealizador do festival, passou a sinalizar em entrevistas o desejo de escalar nomes do ritmo no line-up de 2024, citando nominalmente o cantor Luan Santana. Ele é conhecido pela megaprodução de seus shows.
Em entrevista ao g1 em setembro de 2022, o próprio Luan disse que seria “uma honra” se apresentar no evento. Mas ele não apareceu no palco.
Com um compromisso marcado em Santa Catarina na mesma noite, Luan cancelou de última hora a participação no show e citou como motivo um atraso na programação deste sábado. O bloco sertanejo começou cerca de uma hora e meia depois do horário inicialmente previsto.
Simone Mendes, Junior e Cabal foram outras participações no show.
Leia crítica completa do show.
Chitãozinho, Xororó e Ana Castela falam sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio

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‘Friends’: 30 números explicam o sucesso da série após 30 anos

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Milhões de dólares em transações comerciais ainda hoje, maior audiência do ano em 2004 e outras cifras e curiosidades ajudam a entender tamanho da série. Elenco de ‘Friends’
Divulgação
“Friends” terminou há 20 anos, mas ainda rende milhões de dólares, disputas comerciais e até estreia nos cinemas marcada para o fim do mês.
Na semana em que a série comemora 30 anos de seu lançamento, o G1 reuniu valores, conquistas e curiosidades para explicar o sucesso da série.
US$ 22,5 mil
Ainda não muito conhecidos, os seis atores recebiam esse valor por episódio na primeira temporada.
US$ 1 milhão
Era o valor recebido por cada protagonista por episódio na última temporada. Liderados por David Schwimmer, o elenco travou ao longo dos anos uma batalha para que todos fossem pagos igualmente.
US$ 1,4 bilhão
É o valor gerado pela série para seus seis astros e três criadores desde sua estreia, em 1994, uma estimativa feita pela revista “Forbes” em 2021.
US$ 4,8 bilhões
É o quanto “Friends” gerou para sua produtora, a Warner Bros. Television, em diversos licenciamentos de exibição para inúmeros canais ao redor do mundo, ainda segundo a “Forbes”. O número não leva em consideração a venda de DVDs e mídias físicas.
22 milhões
De espectadores assistiram ao primeiro episódio de “Friends” nos estados Unidos em 22 de setembro de 1994.
52,5 milhões
De pessoas assistiram ao episódio final da série nos Estados Unidos em 6 de maio de 2004.
4º final mais assistido
Com a audiência, a finale da série se tornou o quarto episódio de despedida mais visto da TV americana até aquele ano. Ficou atrás apenas dos de de “MASH”, “Cheers” e “Seinfeld”.
6 vitórias no Emmy
Das 62 indicações acumuladas ao longo dos 10 anos em que ficou no ar, “Friends” venceu em seis delas:
Melhor diretor de comédia (1996)
Melhor atriz coadjuvante (1998) – Lisa Kudrow
Melhor ator convidado (2000) – Bruce Willis
Melhor atriz em série de comédia (2002) – Jennifer Aniston
Melhor série de comédia (2002)
Melhor atriz convidada (2003) – Christina Applegate
1 Globo de ouro
Jennifer Aniston venceu o Globo de ouro de melhor atriz de comédia em 2003. A série recebeu outras nove indicações: cinco a melhor série de comédia, duas de melhor ator para Matt LeBlanc e duas a melhor atriz, para Jennifer e Lisa Kudrow.
8,9/10
É a nota de avaliação da série no site IMDB, que serve de base de dados de filmes e séries.
US$ 100 milhões
Foi o preço que a Netflix pagou à Warner Media em 2018 para manter “Friends” no catálogo.
US$ 425 milhões
É o valor que a WarnerMedia pagou para readquirir os direitos de Friends por cinco anos. A série é exclusiva da Max desde 2020.
236
É o número de episódios da série. Todos os atores do sexteto aparecem em todos os episódios.
5.280 minutos
Com cerca de 22 minutos por episódio, a série somou o equivalente a 88 horas.
T4E12
“Aquele com os embriões”, 12º episódio da quarta temporada, é considerado pela publicação “TV Guide” como o melhor da série.
28 diretores
Os 236 episódios foram divididos entre 28 diretores diferentes, incluindo David Schwimmer, com 10 episódios sob sua direção. Dos 28, seis eram mulheres, que somaram 22 episódios: Gail Mancuso, Dana Piazza, Pamela Fryman, Arlene Sanford, Ellen Gittelsohn e Mary Kay Place.
51 roteiristas
Marta Kauffman e David Crane são os criadores da série e roteiristas dos 236 episódios . Mas eles dividem os roteiros de alguns com outros 49 profissionais. O mais frequente foi Adam Chase, que ajudou a escrever 31 episódios, de 1994 a 2000.
149 participações
Gunther (James Michael Tyler) foi o coadjuvante que mais participou da série, com aparições em 149 episódios. Ele ganha de lavada dos demais: o segundo colocado é Jack Geller (Elliott Gould), com 22 episódios.
1 spin-off
Pelo menos para Joey (Matt LeBlanc), a história da série não acabou em 2004. Ele ganhou um seriado derivado, dedicado à vida do personagens. Durou apenas duas temporadas.
90 Bedford St, New York, NY 10014
É o endereço do prédio de Mônica, Rachel, Joey e Chandler.
Sete irmãs
Joey Tribianni é o homem solitário em uma família com sete irmãs: Veronica, Mary Angela, Mary Therese, Gina, Dina, Tina e Cookie.
Cole Sprouse em ‘Friends’, no papel de Ben, filho de Ross (David Schwimmer)
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3 Bens
Ben é filho fofo de Ross e Carol e foi interpretado por três atores. Os gêmeos Charles Thomas Allen e John Christopher Allen interpretaram o menino entre 1996 e 1999. De 2000 a 2002, o papel ficou com Cole Sprouse.
Mais de 40
“Smelly cat” é um clássico, mas Phoebe Buffay cantou mais de 40 músicas ao longo das 10 temporadas.
10 vencedores de Oscar
Entre as centenas de atores que participaram da série, nove são ganhadores de Oscar: Charlton Heston, Sean Penn, Susan Sarandon, Helen Hunt, Julia Roberts, Reese Witherspoon, Robin Williams, George Clooney, Jim Rash, Gary Oldman e Brad Pitt.
3 dias
Foi o tempo necessário para Marta Kauffman e David Crane escreverem o piloto.
18
Número de namoradas ou “casos de uma noite” de Ross.
12
Em 2019, para comemorar os 25 anos da série, 12 episódios foram exibidos em cinemas nos Estados Unidos. O especial foi batizado de “Friends 25th: The One With The Anniversary”.
2021
A série ganhou um episódio especial que reuniu o elenco em 2021. “Friends: The Reunion” contou com os seis amigos originais, os criadores, alguns atores regulares e uma longa lista de participações especiais.
US$ 5 milhões
É quanto cada um dos atores do sexteto recebeu para a reunião, de acordo com a “Forbes”.

A série saltou para o topo da lista de séries mais assistidas nos Estados Unidos em 2023, após a morte de Matthew Perry, aos 54 anos.
Jennifer Aniston, Courteney Cox, Matthew Perry, Lisa Kudrow, David Schwimmer e Matt LeBlanc em cena do especial de ‘Friends’
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Silva soa redundante ao reciclar na ‘Encantado session’ músicas do álbum que lançou há apenas quatro meses

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A única novidade do registro audiovisual é o cover cool de ‘Fim de sonho’, canção de João Donato. O cantor Silva posa para o irmão, Lucas Silva, na sessão gravada no Estúdio Rocinante com os músicos do show da turnê ‘Encantado’
Lucas Silva / Divulgação
♫ COMENTÁRIO
♩ Ok, o sexto álbum gravado por Silva em estúdio com repertório autoral, Encantado, lançado em 23 de maio, é excelente e merecia ter obtido maior repercussão. Mas nada justifica a reciclagem de seis das 16 músicas do disco em gravação audiovisual intitulada Encantado session e apresentada nesta terça-feira, 24 de setembro, no canal oficial de Silva no YouTube. Afinal, o álbum Encantado foi lançado há apenas quatro meses.
Mas o fato é que o cantor, compositor e multi-instrumentista capixaba arregimentou os quatro músicos que tocam com Silva no show da corrente turnê Encantado – Bruno Buarque (bateria), Gabriel Ruy (guitarra e percussão), Hugo Maciel (baixo e sintetizador) e Rômulo Quinelato (guitarra, violão e sintetizador) – e entrou no estúdio da gravadora Rocinante em Petrópólis (RJ), cidade da região serrana do estado do Rio de Janeiro, para regravar canções como Copo d’ água, Girassóis, Gosto de você, Já era e Risquei você.
Feitos sob a direção musical do próprio Silva (piano, violão e sintetizador), os takes foram captados ao vivo e, de acordo com o artista, chegam hoje ao mundo sem retoques. A questão é que registros como o da balada Vou falar de novo, calcada no piano de Silva, soam redundantes.
Fora do repertório do álbum Encantado, composto por Silva em parceria com o irmão Lucas Silva, entraram no roteiro da Encantado session o sucesso Fica tudo bem (2018) e um cover cool de Fim de sonho (1973), parceria de João Donato (1934 – 2023) com João Carlos Pádua apresentada por Donato no álbum Quem é quem (1973).
Única novidade da gravação, a abordagem da canção se justifica na sessão de estúdio porque Silva dedicou a Donato o álbum Encantado. De todo modo, volta a questão: Silva e o mundo precisavam mesmo dessa Encantado session?
Silva lança hoje, 24 de setembro, o registro audiovisual intitulado ‘Encantado session’ com takes ao vivo de oito músicas gravadas em Petrópolis (RJ)
Lucas Silva / Divulgação

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