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Diretor de ‘A cor púrpura’ musical fala sobre elenco, adaptação e trabalhar com Spielberg e Oprah

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Em entrevista ao g1, Blitz Bazawule diz que é importante que histórias pretas sejam contadas por pessoas pretas: ‘cinema é a ferramenta central de comunicação do homem branco’. Para o diretor do novo “A cor púrpura”, Blitz “The Ambassador” Bazawule, é importante ter vozes pretas contando a história sobre o abuso e trauma da protagonista preta do livro de mesmo nome de Alice Walker.
“Acho que é muito importante culturalmente que as pessoas mais próximas a uma história sejam aquelas a contá-la. É puro senso comum”, diz o ganense de 41 anos em entrevista ao g1 durante passagem pelo Brasil em novembro de 2023.
Seu novo filme, um musical que estreia nesta quinta-feira (8) nos cinemas brasileiros, é a segunda versão do clássico da literatura americana. Na verdade, é mais do que isso.
O novo “A cor púrpura” é uma adaptação do musical da Broadway baseado no filme dirigido por Steven Spielberg em 1985 que adaptava o livro.
“Por que você contrataria uma pessoa que sabe nada sobre um assunto para contar a história daquele assunto? É esquisito. O tipo de coisa que só acontece em Hollywood.”
“Há essa ideia de que o cinema é a ferramenta central de comunicação do homem branco. E eles têm a autonomia para contar qualquer história que escolherem.”
Ele ainda defende sua parceria com Spielberg – “Tivemos diversas conversas sobre se ele deveria ter sido a pessoa a fazê-lo. Talvez não. Ele é muito honesto a respeito” – no musical, como um passo necessário em direção a uma proximidade ainda maior.
Na entrevista abaixo, editada para clareza, o rapper que se tornou cineasta e foi revelado ao dirigir o filme “Black Is King: Um Filme de Beyoncé” (2020) fala sobre seu elenco (que tem uma indicada ao Oscar como atriz coadjuvante, Danielle Brooks), o trabalho da adaptação e sua própria seleção, que passou por produtores como Spielberg, Oprah Winfrey e Quincy Jones.
Assista ao trailer de ‘A cor púrpura’
G1 – Na época do filme de Steven Spielberg, em 1985, nós como sociedade não estávamos tão preocupados com o fato de serem dois homens brancos (o diretor e o roteirista, Menno Meyjes) contando uma história de pessoas pretas, de dor e abuso.
Blitz Bazawule – Claro, claro.
G1 – E agora temos dois artistas pretos no comando. Você como diretor, Marcus Gardley como roteirista. Em uma entrevista recente, você falou que não acha que mudamos tanto nos últimos anos. Quão importante é ter vozes pretas contando essa história? E, ao mesmo tempo, há um desconforto em assistir à visão de um homem branco, por mais que o Spielberg seja um dos maiores de todos os tempos?
Blitz Bazawule – Ótima pergunta. Antes de mais nada, eu acho que é muito importante culturalmente que as pessoas mais próximas a uma história sejam aquelas a contá-la. É puro senso comum.
Por que você contrataria uma pessoa que sabe nada sobre um assunto para contar a história daquele assunto e daria milhões de dólares para ela? É esquisito. O tipo de coisa que só acontece em Hollywood.
Bom, acontece em outros lugares também. Foi mal (risos), mas é predominante por lá, vamos dizer assim.
“Eu não sei nada sobre isso”. Não interessa. Sabe, há essa ideia de que o cinema é a ferramenta central de comunicação do homem branco. E eles têm a autonomia para contar qualquer história que escolherem.
Também tem um outro contexto muito colonial, no sentido de “assim que eu chego a essa terra, posso colocar minha bandeira nela. Ela é minha”.
Essa é a primeira parte da resposta. Acho que proximidade é importante e o Steven está ciente disso. Tivemos diversas conversas sobre se ele deveria ter sido a pessoa a fazê-lo (o primeiro filme). Talvez não. Ele é muito honesto a respeito.
É por isso também que ele apoia tanto a minha visão, porque ele diz que é a minha vez. Olha, eu nasci em Gana.
Então, questões sobre a África, o contexto e o conteúdo, é tudo muito orgânico para mim. Eu não preciso imaginar. Eu não preciso pesquisar. Eu vivi. Isso é muito importante.
Acho que há um momento em que uma mulher LGBTQIA+ vai dirigir uma versão de “A cor púrpura”, o que a deixaria ainda mais próxima à fonte. Com sorte, quando isso acontecer, serei eu ajudando, da mesma forma que Steven está aqui me ajudando.
Taraji P. Henson, Fantasia Barrino e Danielle Brooks em cena de ‘A cor púrpura’
Divulgação
G1 – “A cor púrpura” é uma história muito importante. É um livro importante e é um filme importante. Como foi receber o convite para dirigir esse projeto agora, ainda mais com uma versão tão inesperada? Afinal, muita gente conhece como uma história sobre dores e trauma. Em algum momento você pensou: “é, eu tenho um grande desafio pela frente”?
Blitz Bazawule – Sim, claro. Foi uma jornada muito longa para mim, para eu sentir que estava pronto para fazer um filme como esse.
A começar pelo fato de que, como você falou, é uma marca lendária. Se você sabe alguma coisa sobre o mundo, você conhece “A cor púrpura”.
Para mim a grande questão era como eu poderia contribuir. Não era sobre ser um musical ou não. Esse nunca foi meu problema. Meu problema era saber o que não tinha sido dito ainda e como eu poderia dizê-lo.
Assim que eu olhei novamente o livro de Alice Walker ficou muito claro qual era a intenção dela. Passar para o leitor uma perspectiva dessa mulher, que está lidando com todo esse trauma e abuso. Dar acesso à mente dela com todas essas cartas que ela escreve para Deus.
Fiquei tipo: “Consegui”. Porque isso significa que eu teria um caminho que seria unicamente meu. E fazia sentido. E a música poderia ser incorporada nisso, já que estaríamos lidando com momentos do real e do irreal.
Sabe, não há lugar no mundo em que você está e do nada cem pessoas começam a dançar no meio da rua. Não é algo prático. Mas, por causa da narrativa e de sua natureza fantástica, foi fácil (criar os momentos musicais), porque eu tinha o acesso para ver essa mente.
Muito do que acontece é na cabeça dela. Especialmente os momentos musicais. No momento em que me toquei disso, falei: “Acho que vamos ficar bem não importa o que façamos, porque vamos estar contribuindo de verdade para o cânone de ‘A cor púrpura’. Não seremos o musical da Broadway. Não seremos o filme de Steven Spielberg. Não seremos o livro.”
G1 – E como foi esse convite?
Blitz Bazawule – Eu recebi uma ligação do meu agente, que me disse que estavam entrevistando algumas pessoas e estavam interessados em falar comigo. Eu tinha acabado de acabar o filme da Beyoncé, “Black is king”. Não tinha estreado ainda, mas as pessoas tinham ouvido falar dele. Acho que o trailer já tinha saído.
E o meu longa estava na Netflix na época, então os produtores conseguiram vê-lo. A primeira pessoa com quem conversei foi com (o produtor do filme) Scott Sanders, e ele me perguntou o que eu planejava fazer.
Eu falei que ia dar a Celie uma imaginação bem grande, e ela ia imaginar essas coisas gigantes, como um gramofone e blá blá blá. (Ele disse) “Você deveria falar com a (produtora do filme) Oprah (Winfrey) sobre isso.”
Beleza. No dia seguinte, eu estava em uma chamada de vídeo com a Oprah. “Supresa”. Ela fez a mesma pergunta e eu respondi a mesma coisa. (Ela disse) “Você deveria falar com (o produtor do filme) Steven Spielberg sobre isso”. Na mesma semana, aliás. (risos)
Fantasia Barrino e Taraji P. Henson em cena de ‘A cor púrpura’
Divulgação
Então, uma semana depois eu estou falando com o maior de todos os tempos da TV, o maior de todos os tempos do cinema, e o Steven diz: “É, vou informar o (produtor do filme) Quincy (Jones)”.
Antes que eu me desse conta, estava conversando com o estúdio sobre essa minha visão.
É uma daquelas coisas surreais. Você acorda um dia e pensa: “caramba, eu me garanti demais. Agora preciso entregar”. Foi aí que o bicho pegou.
Foi um processo muito animador e uma abordagem bem radical, mas, você sabe, poderia ter ido pra esquerda. Ou podia ter ido pra direita. Mas eles confiaram em mim e eu sou grato por isso.
G1 – E qual era a sua relação com o musical da Broadway?
Blitz Bazawule – Nenhuma. Eu não tinha visto. Eu só conhecia o livro e o filme de Steven, mas, quando fui contratado, pedi gravações para poder assistir às versões anteriores e ter uma noção do que eram.
Mas desde o começo sempre deixei muito claro que não dá para regravar uma peça da Broadway. Não é algo plausível. É uma mídia completamente diferente. E acho que é por isso que muitos musicais não dão certo, porque estão tentando fazer a peça.
Você tem que fazer um filme no qual a música é parte do ritmo da narrativa. Isso é diferente de uma peça da Broadway, na qual o público fica mais tranquilo com a suspensão de descrença.
Em um filme, se é 1910 o instrumento tem que soar como se fosse de 1910. Essa foi a grande questão.
Eu herdei muitas músicas ótimas. Tive de trabalhar em várias para fazê-las fazerem sentido no meu filme, mas, como eu falei, não queríamos fazer uma regravação de qualquer versão. Na verdade, se tornou um amálgama de diferentes peças e partes.
G1 – Eu perguntei isso porque você tem a Fantasia (Barrino) e a Danielle Brooks, que meio que são partes diferentes, já que uma é da montagem original e a outra é da última. Como foi esse processo de escalação para você? Especialmente para a Fantasia, que foi a segunda Celie da Broadway.
Blitz Bazawule – Eu não escalei nenhuma das duas por causa da Broadway. Escalei Fantasia porque eu me lembro de tentar ligar para o “American Idol” para votar nela. Isso é tudo. (risos)
Eu a amava. Amava sua profundidade e suas camadas e sempre disse que se tivesse a chance de filmar uma cantora seria a Fantasia. Por isso que eu fui atrás dela, e ela não queria fazer.
Ela disse “não”, que não podia fazer, porque esse mundo é muito pesado e muito sombrio e que na Broadway já tinha sido um processo muito difícil para ela.
Então, eu tive de voar até a Carolina do Norte para mostrar para ela. E eu fiz uma coisa – algo que acho que foi muito esperto. Eu consegui uma empresa de efeitos visuais que fez uma pré-visualização para mim de uma cena. A cena do gramofone.
Taraji P. Henson e Fantasia Barrino em cena de ‘A cor púrpura’
Eli Ade/Warner Bros. Pictures
Eu sabia que, se havia uma cena que convenceria qualquer um seria essa. Ela viu e disse: “Blitz, se é isso que você vai fazer eu estou dentro”.
Já a Danielle participou de testes como qualquer um. Tínhamos quatro ou cinco Sophias. Ela foi incrível e eu liguei para ela imediatamente.
Disse que não estávamos fazendo a peça e que ela precisava deixar isso para trás. Que ela estaria vivendo, não atuando. E você consegue ver isso na tela.
E o poder dessas mulheres. Eu sou fã da Taraji (P. Henson) desde sempre. Então, quando chegou a hora dos testes para Shug Avery eu pensei: “quem pode representar tudo?”.
Porque até os atores nas cenas precisam estar maravilhados por ela. É isso que a Shug precisa ser. E que trio incrível (de protagonistas).
Eu poderia ficar falando para sempre sobre o elenco. (Colman) Domingo como o Mister. Essa é outra escalação que me deixa muito orgulhoso.
G1 – Ele é um dos meus atores favoritos atualmente.
Blitz Bazawule – Meu Deus, o arco que ele pode interpretar nesse filme. Acho que ninguém o viu dessa maneira antes e estou tão feliz por ele, porque ele vai ganhar o reconhecimento por esse filme.
Danielle Brooks e Fantasia Barrino em cena de ‘A cor púrpura’
Divulgação

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Silva soa redundante ao reciclar na ‘Encantado session’ músicas do álbum que lançou há apenas quatro meses

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A única novidade do registro audiovisual é o cover cool de ‘Fim de sonho’, canção de João Donato. O cantor Silva posa para o irmão, Lucas Silva, na sessão gravada no Estúdio Rocinante com os músicos do show da turnê ‘Encantado’
Lucas Silva / Divulgação
♫ COMENTÁRIO
♩ Ok, o sexto álbum gravado por Silva em estúdio com repertório autoral, Encantado, lançado em 23 de maio, é excelente e merecia ter obtido maior repercussão. Mas nada justifica a reciclagem de seis das 16 músicas do disco em gravação audiovisual intitulada Encantado session e apresentada nesta terça-feira, 24 de setembro, no canal oficial de Silva no YouTube. Afinal, o álbum Encantado foi lançado há apenas quatro meses.
Mas o fato é que o cantor, compositor e multi-instrumentista capixaba arregimentou os quatro músicos que tocam com Silva no show da corrente turnê Encantado – Bruno Buarque (bateria), Gabriel Ruy (guitarra e percussão), Hugo Maciel (baixo e sintetizador) e Rômulo Quinelato (guitarra, violão e sintetizador) – e entrou no estúdio da gravadora Rocinante em Petrópólis (RJ), cidade da região serrana do estado do Rio de Janeiro, para regravar canções como Copo d’ água, Girassóis, Gosto de você, Já era e Risquei você.
Feitos sob a direção musical do próprio Silva (piano, violão e sintetizador), os takes foram captados ao vivo e, de acordo com o artista, chegam hoje ao mundo sem retoques. A questão é que registros como o da balada Vou falar de novo, calcada no piano de Silva, soam redundantes.
Fora do repertório do álbum Encantado, composto por Silva em parceria com o irmão Lucas Silva, entraram no roteiro da Encantado session o sucesso Fica tudo bem (2018) e um cover cool de Fim de sonho (1973), parceria de João Donato (1934 – 2023) com João Carlos Pádua apresentada por Donato no álbum Quem é quem (1973).
Única novidade da gravação, a abordagem da canção se justifica na sessão de estúdio porque Silva dedicou a Donato o álbum Encantado. De todo modo, volta a questão: Silva e o mundo precisavam mesmo dessa Encantado session?
Silva lança hoje, 24 de setembro, o registro audiovisual intitulado ‘Encantado session’ com takes ao vivo de oito músicas gravadas em Petrópolis (RJ)
Lucas Silva / Divulgação

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Em nova denúncia, mulher diz que foi dopada e estuprada pelo rapper Sean ‘Diddy’ Combs em estúdio

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Denúncia aponta que caso aconteceu em 2001, quando a vítima tinha 25 anos. Estupro foi filmado e mostrado para outros homens, segundo a acusação. Sean ‘Diddy’ Combs durante um evento em 2018
Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo
Uma mulher acusou formalmente nesta terça-feira (24) o rapper Sean “Diddy” Combs, de 54 anos, por tê-la drogado e estuprado em 2001, quando ela tinha 25 anos, informou a Agência France-Presse (AFP). A nova denúncia se soma a outras por tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição que o artista enfrenta.
Segundo o documento, apresentado em um tribunal de Nova York, a vítima contou que foi levada ao estúdio de Combs, na mesma cidade, para uma reunião. Ela perdeu a consciência após receber do rapper e de um segurança dele uma taça de vinho.
“Ela acordou e se viu nua e amarrada”, descreve a denúncia. Combs e Joseph Sherman “passaram a abusar dela brutalmente e a estuprá-la. Combs a estuprou sem piedade”.
O rapper está preso em Nova York e aguarda julgamento por tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição. Ele se declarou inocente das acusações.
Segundo a agência, Thalia Graves, que autorizou ter seu nome divulgado, afirmou que permaneceu em silêncio sob ameaças por mais de duas décadas, e que descobriu no ano passado que os dois haviam gravado o estupro “e mostrado para vários homens”.
“A dor interna após ser atacada sexualmente é incrivelmente profunda e difícil de traduzir em palavras”, disse Thalia nesta terça, em entrevista coletiva. “Deixa cicatrizes emocionais que nunca serão curadas por completo”, acrescentou, chorando.
A advogada da vítima, Gloria Allred, disse que o objetivo do processo é destruir e impedir a divulgação do suposto vídeo, além de buscar uma indenização por danos físicos e emocionais.
Também conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, Sean Combs era um nome poderoso do mercado do hip-hop e foi produtor de astros como o falecido The Notorious B.I.G.
Esta reportagem está em atualização.

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Adriana Calcanhotto revive Partimpim 12 anos após álbum que surtiu efeito menor no mercado e nem gerou show

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♫ ANÁLISE
♩ Adriana Partimpim está de volta quatro anos após live feita em março de 2020 – no início do isolamento social imposto pela pandemia de covid-19 – e doze anos após o último álbum, Tlês (2012).
A personagem – criada por Adriana Calcanhotto para trabalhos voltados para as crianças – retorna ao mercado fonográfico com o quarto álbum de estúdio. O próximo disco de Partimpim tem lançamento previsto para a primeira quinzena de outubro, a tempo de celebrar o Dia das crianças.
Para promover a ressurreição do heterônimo de Calcanhotto no mercado, foi criado até um perfil de Adriana Partimpim nas redes sociais, há uma semana.
Essa volta de Partimpim com o álbum O quarto é notícia que deve ser celebrada, pois todos os anteriores álbuns de estúdio da personagem – Adriana Partimpim (2004), Dois (2009) e o já mencionado Tlês (2012) – foram trabalhos que trataram o público infantil com inteligência.
Mas resta saber se essa volta, estrategicamente idealizada para celebrar os 20 anos do primeiro álbum, conseguirá bisar o sucesso desse disco inicial, que legou dois hits, Fico assim sem você (Cacá Morais e Abdullah, 2002) – recriação sagaz da música que havia sido lançada dois anos antes pela dupla Claudinho & Buchecha – e Oito anos (Paula Toller e Dunga, 1998), regravação da canção do primeiro álbum solo de Paula Toller.
Os álbuns posteriores, Dois e Tlês, foram feitos com o mesmo apuro, mas surtiram efeito menor, em especial Tlês. Tlês sequer gerou show e, consequentemente, tampouco originou registro audiovisual de show, como os dois discos que o antecederam.
Sim, a discografia de Adriana Partimpim também inclui os DVDs Adriana Partimpim – O show (2005) e Partimpim – Dois é show (2010).
Seja como for, o fato é que a personagem deixou saudade, inclusive (talvez até sobretudo) entre os admiradores de Adriana Calcanhotto. Que venha, pois, O quarto para matar essa saudade!

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