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Festas e Rodeios

Este top de miçanga custa mais de R$ 1 mil. Tem gente que paga até mais… Por quê?

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Tendência no Carnaval 2024, looks de miçanga conquistam foliões, são temas de tutoriais e têm extensa variedade de cores, formatos e texturas. Pérola, cristal, acrílico, vidrilho e por aí vai. Miçanga é a queridinha da vez entre os foliões.
Principal tendência no Carnaval deste ano, os tops com o material chegam a custar mais de mil reais e têm viralizado em vídeos de confecção DIY, Do It Yourself — em português, Faça Você Mesmo.
Após o disco metalizado dominar o último Carnaval, a onda do look de miçanga chega em meio à mermaidcore, “moda sereia” que enaltece oceano, pele à mostra e design artesanal.
Top de miçangas é o queridinho da vez no Carnaval 2024
“A venda deu uma explodida. Tá rolando muito”, afirma Fernanda Rebello, diretora criativa da Gansho, marca paulistana cheia de roupas e acessórios extravagantes que vão de R$ 600 e R$ 4.000.
Neste Carnaval, o top Bejweled (R$ 1.199) é, segundo a diretora, um dos itens mais vendidos pelo selo. A peça é toda fabricada a partir de cristais de acrílico retos e arredondados que, entrelaçados, formam um visual reluzente ultracolorido.
LEIA TAMBÉM: De Ivete a Pabllo, as 3 melhores músicas do Carnaval 2024 analisadas pelo g1
Da esq. à dir.: Tops Coração (R$879), Margarida (R$749) e Bejweled (R$119), todos da Gansho
Gansho
Além dele, os tops Laranja (R$ 799), Margarida (R$ 799) e Collors (R$ 649) — todos de miçanga —, foram outros sucessos de venda, diz Fernanda.
Mas ainda que não faltem compradores às peças da marca, seus preços rendem críticas.
“Por que um top de miçanga custa tanto dinheiro?”, é uma pergunta recorrente que a diretora diz ouvir.
Top Collors (R$649), da Gansho
Gansho
Quanto vale o look
“A gente trabalha com uma cadeia de fornecedores locais. É muito tempo, pesquisa, modelagem e material”, afirma Fernanda.
Feitas sob medida, as peças da Gansho estão na esteira dos looks confeccionados à mão. Ou seja, vão na direção contrária ao fast fashion, modelo têxtil de produção e venda aceleradas.
Como miçanga e artesanato andam de mãos dadas, a marca não é a única a vender roupas do estilo por essa faixa de preço.
Tops de miçanga da Acessórios Gorete Leal, à venda por (da esq. à dir.) R$520, R$590 e R$559
Acessórios Gorete Leal
No caso dos tops carnavalescos de miçanga, os preços, em geral, variam de R$ 300 a R$ 800. Alguns custam mais de R$ 1000.
Por exemplo, nas lojas Aloe e Zig Glow, a maioria dos modelos fica entorno dos R$ 300. Nas Ohlograma e Acessórios Gorete Leal, dos R$ 500. Na Gansho, dos R$800.
O tipo e quantidade de miçanga, o desenho da peça, o nível de exclusividade da encomenda. Tudo entra na conta.
Top Erva Venenosa, da Zizi Glow, à venda por R$299
Zig Glow
“Não é só a questão artesanal. Tem peça que eu levo seis, oito horas para fazer”, diz Gorete Leal, designer à frente da loja Acessórios Gorete Leal.
“Cada peça é única. Não tem igual, porque sempre misturo diferentes pingentes, correntes e miçangas.”
De pulseirinha swiftie à alta costura
Os tops de miçanga são, nas palavras de Gorete, uma joia de corpo.
Embora esse tipo de matéria-prima esteja submetido a um estereótipo que o trata como sinônimo de bijuteria, sua realidade é mais diversa.
Se engana muito quem pensa que miçanga é somente aquele amontoado de bolinhas coloridas de kits infantis, paixão de muitas meninas dos anos de 1990 e 2000.
Com significado literal de “contas de vidro miúdas”, as miçangas têm uma extensa variedade de cores, formatos e texturas. Os registros de seu uso são antigos, datando períodos Antes de Cristo.
De lá para cá, elas vêm sendo usadas como moeda de troca, símbolos religiosos, obras de arte e indumentárias.
Seja em formato de pulseira dos fãs de Taylor Swift, ou na alta costura de marcas como Chanel, miçangas fazem sucesso. Ainda que, obviamente, vendidas a preços diferentes.
Pulseirinhas da amizade de Taylor Swift na porta do Engenhão
Cristina Boeckel/g1
Na busca pela miçanga ideal
“O que também tá rolando muito neste Carnaval é top com pingentinhos”, diz Fernanda, citando como exemplo a peça chamada Porcaria, da Gansho.
Embora não seja propriamente de miçangas, os pingentes são associados ao grupo pela semelhança com os usos, formatos e cores das pedrarias.
Vendida por R$1499, o top Porcaria traz miniaturas engraçadinhas de figuras como ovo frito, pato e Yakult. É um visual que remete ao kidcore, a estética lúdica repleta de referências divertidas à infância.
Top Porcaria (R$1499), da Gansho
Gansho
Mão na massa. Ou melhor, no look
“Como é um trabalho manual, dá para criar tops de diversos formatos. Por isso, os clientes mandam fotos, ou desenhos do que querem”, afirma Maria Cortez, responsável pela Use.V&M, que também surfa na tendência do momento.
Por lá, a maioria dos pedidos é body chain (de miçanga, claro), diz ela. Mais baratas do que os tops, as correntes custam a partir de R$120.
Body chains e head piece da Use.V&M
Use.V&M
Aliás, por não serem sob medida, acessórios como body chains, head piece, brinco e colar são alternativa promissora aos foliões que desejam entrar na moda sem desembolsar valores altos.
Outra possível solução é assistir a algum dos vários vídeos de DIY de tops de miçanga, que desde janeiro viralizam nas redes. Chance de testar os próprios dotes artesanais, colocando as mãos para confeccionar seu look carnavalesco.

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Silva soa redundante ao reciclar na ‘Encantado session’ músicas do álbum que lançou há apenas quatro meses

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A única novidade do registro audiovisual é o cover cool de ‘Fim de sonho’, canção de João Donato. O cantor Silva posa para o irmão, Lucas Silva, na sessão gravada no Estúdio Rocinante com os músicos do show da turnê ‘Encantado’
Lucas Silva / Divulgação
♫ COMENTÁRIO
♩ Ok, o sexto álbum gravado por Silva em estúdio com repertório autoral, Encantado, lançado em 23 de maio, é excelente e merecia ter obtido maior repercussão. Mas nada justifica a reciclagem de seis das 16 músicas do disco em gravação audiovisual intitulada Encantado session e apresentada nesta terça-feira, 24 de setembro, no canal oficial de Silva no YouTube. Afinal, o álbum Encantado foi lançado há apenas quatro meses.
Mas o fato é que o cantor, compositor e multi-instrumentista capixaba arregimentou os quatro músicos que tocam com Silva no show da corrente turnê Encantado – Bruno Buarque (bateria), Gabriel Ruy (guitarra e percussão), Hugo Maciel (baixo e sintetizador) e Rômulo Quinelato (guitarra, violão e sintetizador) – e entrou no estúdio da gravadora Rocinante em Petrópólis (RJ), cidade da região serrana do estado do Rio de Janeiro, para regravar canções como Copo d’ água, Girassóis, Gosto de você, Já era e Risquei você.
Feitos sob a direção musical do próprio Silva (piano, violão e sintetizador), os takes foram captados ao vivo e, de acordo com o artista, chegam hoje ao mundo sem retoques. A questão é que registros como o da balada Vou falar de novo, calcada no piano de Silva, soam redundantes.
Fora do repertório do álbum Encantado, composto por Silva em parceria com o irmão Lucas Silva, entraram no roteiro da Encantado session o sucesso Fica tudo bem (2018) e um cover cool de Fim de sonho (1973), parceria de João Donato (1934 – 2023) com João Carlos Pádua apresentada por Donato no álbum Quem é quem (1973).
Única novidade da gravação, a abordagem da canção se justifica na sessão de estúdio porque Silva dedicou a Donato o álbum Encantado. De todo modo, volta a questão: Silva e o mundo precisavam mesmo dessa Encantado session?
Silva lança hoje, 24 de setembro, o registro audiovisual intitulado ‘Encantado session’ com takes ao vivo de oito músicas gravadas em Petrópolis (RJ)
Lucas Silva / Divulgação

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Em nova denúncia, mulher diz que foi dopada e estuprada pelo rapper Sean ‘Diddy’ Combs em estúdio

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Denúncia aponta que caso aconteceu em 2001, quando a vítima tinha 25 anos. Estupro foi filmado e mostrado para outros homens, segundo a acusação. Sean ‘Diddy’ Combs durante um evento em 2018
Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo
Uma mulher acusou formalmente nesta terça-feira (24) o rapper Sean “Diddy” Combs, de 54 anos, por tê-la drogado e estuprado em 2001, quando ela tinha 25 anos, informou a Agência France-Presse (AFP). A nova denúncia se soma a outras por tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição que o artista enfrenta.
Segundo o documento, apresentado em um tribunal de Nova York, a vítima contou que foi levada ao estúdio de Combs, na mesma cidade, para uma reunião. Ela perdeu a consciência após receber do rapper e de um segurança dele uma taça de vinho.
“Ela acordou e se viu nua e amarrada”, descreve a denúncia. Combs e Joseph Sherman “passaram a abusar dela brutalmente e a estuprá-la. Combs a estuprou sem piedade”.
O rapper está preso em Nova York e aguarda julgamento por tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição. Ele se declarou inocente das acusações.
Segundo a agência, Thalia Graves, que autorizou ter seu nome divulgado, afirmou que permaneceu em silêncio sob ameaças por mais de duas décadas, e que descobriu no ano passado que os dois haviam gravado o estupro “e mostrado para vários homens”.
“A dor interna após ser atacada sexualmente é incrivelmente profunda e difícil de traduzir em palavras”, disse Thalia nesta terça, em entrevista coletiva. “Deixa cicatrizes emocionais que nunca serão curadas por completo”, acrescentou, chorando.
A advogada da vítima, Gloria Allred, disse que o objetivo do processo é destruir e impedir a divulgação do suposto vídeo, além de buscar uma indenização por danos físicos e emocionais.
Também conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, Sean Combs era um nome poderoso do mercado do hip-hop e foi produtor de astros como o falecido The Notorious B.I.G.
Esta reportagem está em atualização.

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Adriana Calcanhotto revive Partimpim 12 anos após álbum que surtiu efeito menor no mercado e nem gerou show

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♫ ANÁLISE
♩ Adriana Partimpim está de volta quatro anos após live feita em março de 2020 – no início do isolamento social imposto pela pandemia de covid-19 – e doze anos após o último álbum, Tlês (2012).
A personagem – criada por Adriana Calcanhotto para trabalhos voltados para as crianças – retorna ao mercado fonográfico com o quarto álbum de estúdio. O próximo disco de Partimpim tem lançamento previsto para a primeira quinzena de outubro, a tempo de celebrar o Dia das crianças.
Para promover a ressurreição do heterônimo de Calcanhotto no mercado, foi criado até um perfil de Adriana Partimpim nas redes sociais, há uma semana.
Essa volta de Partimpim com o álbum O quarto é notícia que deve ser celebrada, pois todos os anteriores álbuns de estúdio da personagem – Adriana Partimpim (2004), Dois (2009) e o já mencionado Tlês (2012) – foram trabalhos que trataram o público infantil com inteligência.
Mas resta saber se essa volta, estrategicamente idealizada para celebrar os 20 anos do primeiro álbum, conseguirá bisar o sucesso desse disco inicial, que legou dois hits, Fico assim sem você (Cacá Morais e Abdullah, 2002) – recriação sagaz da música que havia sido lançada dois anos antes pela dupla Claudinho & Buchecha – e Oito anos (Paula Toller e Dunga, 1998), regravação da canção do primeiro álbum solo de Paula Toller.
Os álbuns posteriores, Dois e Tlês, foram feitos com o mesmo apuro, mas surtiram efeito menor, em especial Tlês. Tlês sequer gerou show e, consequentemente, tampouco originou registro audiovisual de show, como os dois discos que o antecederam.
Sim, a discografia de Adriana Partimpim também inclui os DVDs Adriana Partimpim – O show (2005) e Partimpim – Dois é show (2010).
Seja como for, o fato é que a personagem deixou saudade, inclusive (talvez até sobretudo) entre os admiradores de Adriana Calcanhotto. Que venha, pois, O quarto para matar essa saudade!

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