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Festas e Rodeios

‘O Salvador da Pátria’ estreia no Globoplay; relembre história de traições e amor de Lima Duarte e Maitê Proença

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Novela de Lauro César Muniz foi exibida na Globo em 1989. A novela foi ao ar em um momento importante da política brasileira, marcado pela volta das eleições diretas para presidente. Maitê Proença e Lima Duarte em ‘O Salvador da Pátria’, 1989
Bazilio Calazans/Globo
“O Salvador da Pátria” estreia nesta segunda-feira (6) no Globoplay. Para quem sente saudade da história, o g1 relembra alguns dos principais momentos da obra, além de curiosidades, com dados do Memória Globo (leia mais ao fim da reportagem).
A trama de autoria de Lauro César Muniz foi exibida no horário das 20h30 na Globo em 1989. Com direção-geral de Paulo Ubiratan, a novela é ambientada em duas fictícias cidades vizinhas, a próspera Ouro Verde e a modesta Tangará.
Francisco Cuoco e Susana Vieira em ‘O Salvador da Pátria’, 1989
Bazilio Calazans/Globo
Quando o homem mais poderoso da região, o deputado federal Severo Toledo Blanco (Francisco Cuoco), quer abafar os boatos sobre o seu relacionamento extraconjugal com a jovem Marlene (Tássia Camargo), ele decide casar a moça com o ingênuo Sassá Mutema (Lima Duarte), boia-fria que vive da colheita de laranjas.
Severo é casado com Gilda (Susana Vieira). A história do adultério chega aos ouvidos do radialista mau-caráter Juca Pirama (Luis Gustavo), que passa a explorar o caso.
Luis Gustavo e Tássia Camargo O Salvador da Pátria, 1989
Bazilio Calazans/Globo
De repente, Juca e Marlene são encontrados mortos, e Sassá é acusado dos assassinatos. Quando se descobre que o moralista e conservador Juca Pirama era um corrupto, Sassá se torna popular e chama a atenção dos políticos locais, que querem transformá-lo em prefeito de Tangará.
Em entrevista ao Memória Globo, Lima Duarte se recorda do personagem: “Um homem que é o Brasil. Era linda a história do Sassá Mutema, a metáfora dele era riquíssima. Ele não tinha nada, ele não tinha condições de viver. Ele só tinha uma coisa: ele punha a mão nas flores, e elas vicejavam. Ele tinha esse dom”.
Webdoc novela – O Salvador da Pátria (1989)
Com o apoio de pessoas influentes, Sassá Mutema vence as eleições, mas rompe com os aliados, conquistando independência política.
Ele e Clotilde começam um romance. Na sinopse original da novela, Sassá Mutema se tornava presidente da República. Devido às eleições presidenciais de 1989, Lauro César Muniz mudou de ideia por sofrer pressão de grupos partidários. A solução encontrada foi abrir mais espaço para uma trama sobre uma rede de narcotráfico.
No último capítulo, o mistério do assassinato de Juca Pirama e Marlene é desfeito: Jaime (Válter Santos) conta que matou os dois, a mando da organização, já que o radialista estava mexendo com pessoas poderosas e ameaçando os negócios dos criminosos. Jaime ainda revela que assassinou Neco Carranca (Waldyr Santanna), como queima de arquivo.
Histórias paralelas
José Wilker e Betty Faria em ‘O Salvador da Pátria’, de 1989
Bazilio Calazans/TV Globo
Uma das tramas paralelas de destaque é a de Marina Sintra (Betty Faria), mulher forte e determinada. Viúva de um importante militante, ela é a principal opositora de Severo, tanto nos negócios quanto na política. Marina acaba se envolvendo com João Matos (José Wilker), irmão de Juca Pirama.
João é injustamente acusado de tráfico de drogas e, para fugir da polícia, assume a identidade de Miro Ferraz, contando com a ajuda de Marina para provar sua inocência.
CURIOSIDADES
O Salvador da Pátria: Juca Pirama
A trama é baseada no Caso Especial “O Crime do Zé Bigorna”, também de Lauro César Muniz, exibido em 1974, na TV Globo, e transformado em filme em 1977. O autor também se inspirou na conjuntura política brasileira da época, marcada pela primeira eleição direta para presidente da República depois de quase 30 anos.
A novela foi cheia de participações especiais: a dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó, o cantor Dominguinhos, a jogadora Hortência, o empresário José Victor Oliva e Pelé.
Lima Duarte e Pelé durante gravações da novela ‘O Salvador da Pátria’, em 1989
Acervo Grupo Globo
O nome do personagem de Luis Gustavo, Juca Pirama, foi sugerido pelo próprio ator. Inicialmente, seria Juca Santana. Ao ler o script, Luis Gustavo perguntou a Lauro César Muniz se seu personagem poderia se chamar Juca Pirama, inspirado na poesia de Gonçalves Dias. Ele também pegou do personagem o bordão: “Meninos, eu vi!”.
Marcos Paulo, o engenheiro Paulo Silveira, deixou a novela para atuar na minissérie “A,E,I,O,Urca…” (1990) e voltou apenas para gravar uma cena do último capítulo.
Para interpretar o personagem Severo Blanco, que tinha os cabelos encaracolados, Francisco Cuoco fazia rolinhos nos cabelos a cada dia de gravação.
“O Salvador da Pátria” marcou a estreia de Suzy Rêgo e Natália Lage na TV Globo.

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Ivete Sangalo sacode a poeira e dá volta por cima com show no Rock in Rio

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♫ COMENTÁRIO
♩ Se alguém achou em maio que Ivete Sangalo estava derrotada com o cancelamento abrupto da turnê comemorativa de 30 anos de carreira da cantora, em movimento atribuído nos bastidores a vendas abaixo da expectativa, os dados rolaram ontem no Palco Mundo a favor da artista.
O aclamado show feito por Ivete Sangalo no Rock in Rio 2024 representou uma volta por cima. É fato que a cantora tem histórico de ótimos shows no Rock in Rio, e o de ontem já foi a 19º apresentação de Ivete ao longo de 40 anos de festival, mas nenhum teve efeito tão benéfico e nenhum foi feito em momento tão certo como o de ontem.
Sem se escorar totalmente no passado, Ivete tirou da cartola hits recentes – como Macetando (Ivete Sangalo, Samir Trindade e Luciano Chaves, 2023) e Cria da Ivete (Ivete Sangalo, Samir Trindade e Luciano Chaves, 2023) – para fazer o povo tirar o pé do chão.
Além de tudo, com aguçado senso de marketing, a cantora apresentou música inédita, Seus recados, gravada com Liniker, artista que vive pico de popularidade com a superlativa repercussão do recém-lançado álbum Caju (2024). Liniker, claro, participou do show.
Estrategicamente, a música Seus recados (Ivete Sangalo, Radamés Venâncio, Gigi Cerqueira, Samir Trindade e Liniker) já está disponível nos aplicativos de áudio em single sincronizado com o show.
Enfim, Ivete Sangalo levantou, sacudiu a poeira e deu a volta por cima com o show no Rock in Rio 2024. É uma proeza para quem já completa 31 anos de carreira em mercado volátil em que estrelas têm o brilho apagado com a mesma rapidez com que ascenderam ao olimpo do universo pop.

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Quem é a DJ Eli Iwasa, única mulher da música eletrônica no Dia Brasil do Rock in Rio

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Um dos principais nomes femininos do gênero no Brasil, Eli retorna ao festival neste sábado. Antes de fazer as malas para o Rio de Janeiro, a DJ concedeu uma entrevista ao g1 em Campinas. Quem é Eli Iwasa, única mulher da música eletrônica no Dia Brasil do Rock in Rio
Presença frequente em festivais de músicas pelo país, como Tomorrowland e Lollapalooza, a DJ Eli Iwasa se apresenta neste sábado (21), pela segunda vez, no Rock in Rio. Ela será a única mulher que vai subir ao palco New Dance Order neste “Dia Brasil” do festival.
A escolha não foi por acaso. Com 23 anos de carreira comandando pistas de dança e conhecida pela curadoria apurada e pela versatilidade, Eli é um dos principais nomes da música eletrônica brasileira. Em suas apresentações, costuma mesclar o House, o Techno e o Disco, três vertentes do gênero.
No “para sempre eletrônica” do Dia Brasil, Eli vai se apresentar em dupla com o DJ Renato Ratier, de São Paulo (SP), a partir de 22h. Completa o line-up do palco New Dance Order os DJs Mochakk, Beltran, Classmatic, Maz e Antdot.
Para falar sobre a trajetória na cena eletrônica, da carreira como DJ e do retorno ao Rock in Rio, Eli Iwasa, que também é modelo e empresária, recebeu o g1 para uma entrevista na galeria de arte e bar da qual ela é sócia em Campinas (SP). Assista no vídeo acima.
“Eu sou uma mulher, eu sou uma mulher do interior de São Paulo, eu sou uma mulher aqui na cena de Campinas (SP), eu sou uma mulher asiática. São muitas coisas que, são muitos significados quando você está num palco de um festival como o Rock in Rio”, afirmou ao g1.
Eli Iwasa se apresenta no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro
Jorge Alexandre
Do Groove Nation às pistas
Filha do seo Minoro e da dona Luiza, Eliana Iwasa, de 48 anos, trabalhou nos bastidores da música eletrônica antes de comandar as pistas de dança. Foi organizadora, a partir de 1999, da festa Groove Nation, um marco da cena underground, e atuou como promoter de baladas históricas da capital paulista, como a Love Club.
“Foi um capítulo super importante. Eu organizava as noites de sexta-feira e fazia a contratação dos artistas internacionais”, relembrou.
A DJ já tinha equipamentos de mixagens e muitos discos em casa, mas tocava para os amigos. Tudo mudou em 2001, quando os integrantes do Petduo, uma dupla brasileira de música eletrônica, convocou Eli para uma apresentação no clube Absinto, em São Paulo.
“Eles me viram tocar em um after na casa deles e aí eu brinco que não fui convidada. Eu fui convocada, intimada, informada: ‘você vai tocar na nossa noite’. Foi assim que começou”.
Eli Iwasa já tinha equipamentos e discos em casa antes de iniciar a carreira como DJ
Arquivo pessoal
DJ e empresária
Com isso, além de organizar a noite paulistana, Eli passou a tocar em baladas da capital. Iwasa se mudou para Campinas e, em 2013, fundou o Club 88 no prédio do antigo Jockey Clube, no Centro da cidade. Foi quando passou a conciliar a carreira de DJ e empresária.
A virada de chave na carreira veio em 2017, quando Eli passou a fazer parte de line-ups de festivais internacionais, como o holandês DGTL, e iniciou a residência no Warung, clube de música eletrônica renomado de Itajaí (SC).
“Lógico que eu tenho muitos anos de carreira e todos os momentos são importantes, mas esse 2017 foi marcante nesse sentido que foi o ano que me conectou com audiências maiores”, contou.
Pandemia e volta aos palcos
Eli Iwasa em apresentação na BOMA, festival de música eletrônica, no Rio de Janeiro
Jorge Alexandre
O avanço da carreira enfrentou um revés, a pandemia de Covid-19, que cancelou festivais de música e fechou por mais de um ano as casas de shows. Com isso, além de enfrentar a agenda vazia como DJ, Eli viu suas baladas em Campinas, o Club 88 e o Caos Club, com as portas fechadas.
“A pandemia foi um momento super desafiador que eu questionei se eu conseguiria continuar fazendo o que eu fiz a minha vida inteira. Tanto como DJ, assim como com os clubes. Eu e os meus sócios tivemos que repensar todos os nossos negócios”.
Mas o tempo em casa fez Eli explorar novos estilos, se conectar com os fãs e preparar para o retorno aos palcos. “Então, eu explorei todos os meus discos, mostrei outras facetas do meu trabalho, que sempre teve muito estancada em música para pista. Aí eu fiz set de rock, fiz set de coisas experimentais, mais esquisitas, e isso acabou me permitindo voltar com uma baita força”, contou.
Pós-pandemia
O pós-pandemia foi intenso para a DJ. Eli se tornou figura marcante nos line-ups dos principais festivais nacionais e internacionais, como Rock in Rio 2022, Lollapalooza 2023, Time Warp, Só Track Boa, Brunch Electronik e DGTL.
“Eu acho que estar presente nesses grandes eventos é como se fosse uma validação do que você faz dentro do seu público e dentro do mercado e da cena. Por isso estar nesses festivais é tão importante, mas tem muitas coisas que acontecem fora dele também”.
Paralelo ao trabalho como DJ e empresária, Eli deve lançar ainda neste ano o seu próprio selo musical e também uma coleção de roupas. “Eu quero fazer muitas coisas ainda”, contou.
Eli Iwasa se apresenta no Rock in Rio 2022
Jorge Alexandre
Rock in Rio
Eli não é estreante no Rock in Rio. Em 2022 fez uma apresentação solo no palco de música eletrônica no dia destinado às artistas mulheres. Neste sábado, retorna festival no momento em que considera o mais especial da carreira até agora. “Tem um peso estar naquele palco. É muito gratificante estar ali”.
“Eu acho que Eli Iwasa é aquela mesma menina, filha do seo Minoro e da dona Luiza, que sempre amou música, sempre amou dançar. E que teve a sorte e o privilégio de poder fazer isso na vida. Viver o grande sonho da vida, que sempre foi viver de música”, disse Eli.
Veja mais notícias da região no g1 Campinas

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Pastel da Zara Larson, picanha do Ed Sheeran e banho de mar do Shawn Mendes: os rolês aleatórios do Rock in Rio

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Festival de música acontece de 13 a 22 de setembro, no Rio de Janeiro. Dennis DJ recebe Zara Larsson em casa após parceria no Rock in Rio
Os artistas internacionais que desembarcaram no Rio de Janeiro para apresentações no Rock in Rio não hesitaram em se esbaldar em “rolês aleatórios” na capital fluminense.
A cantora Zara Larsson, por exemplo, aproveitou a praia com o namorado, conheceu a estátua do Cristo Redentor e provou comidas brasileiras, como o pastel.
🌶️ Sentada em uma mesa de boteco, como definiu a influenciadora Nah Cardoso, Zara se esbaldou com uma porção de pastel frito regado a pimenta após se apresentar no primeiro sábado de festival, dia 14.
👍Questionada se havia gostado, Zara fez sinal de “sim” enquanto mastigava o salgado. Depois, a sueca ainda participou de “churrasquinho e resenha” na casa do Dennis DJ.
🏖️ Shawn Mendes não se contentou em ficar olhando a areia clara de Ipanema apenas da janela do hotel e desceu até a praia para uma voltinha (cercado de seguranças e fãs, claro).
🤳 O alvoroço foi certeiro, mas ele reagiu com bom humor aos inúmeros pedidos de fotos e ainda soltou um “be careful” (tome cuidado, em tradução livre do inglês) para um fã mais alvoroçado.
Shawn Mendes é cercado por multidão de fãs na praia de Ipanema
🎂 O rapper e ator Will Smith ganhou parabéns de Luciano Huck em uma padaria (com participação de clientes e funcionários); se encontrou com Naldo; jantou com Iza, Maju Coutinho e mais famosos; e fez um show para garis.
Will Smith ganha ‘parabéns para você’ em padaria com Luciano Huck
🍕 Já Katy Perry visitou as instalações do “Estrela da Casa!”, reality da Globo, provou chocolate brasileiro, interagiu com fãs da janela do hotel e ainda distribuiu pizza (com ketchup) para quem fez vigília na frente do local.
Katy Perry interage com fãs da varanda de hotel no Rio de Janeiro
🥩O cantor Ed Sheeran também escolheu provar comidas típicas brasileiras. No carro, sem faca e em um pote aparentemente de plástico, ele comeu uma picanha e disse ter gostado muito.
Ed Sheeran come picanha no Rio de Janeiro
Reprodução Instagram

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