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Festas e Rodeios

Rita Lee tem ampliada a presença nas novelas com gravação, por Jão e Julia Mestre, de música de álbum de 1978

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História imortal da artista na teledramaturgia ganha capítulo póstumo com o registro de ‘Jardins da Babilônia’ para a abertura de ‘Família é tudo’. ♪ ANÁLISE – Nome incontornável na história das trilhas das novelas brasileiras, tanto como intérprete quanto como compositora, Rita Lee Jones (31 de dezembro de 1947 – 8 de maio de 2023) tem ampliada postumamente a forte presença no gênero com a estreia da próxima novela das 19h da Globo, Família é tudo.
A partir de 4 de março, o público seguidor da novela ouvirá na abertura de Família é tudo uma gravação inédita de Jardins da Babilônia (1978) feita a trama de Daniel Ortiz dirigida por Fred Mayrink.
Parceria de Rita com Lee Marcucci que inspirou o título do quarto e último álbum gravado pela artista com a banda Tutti Frutti, Babilônia (1978), a música Jardins da Babilônia ganha as vozes dos cantores Jão e Julia Mestre em registro fonográfico que reforçará a contribuição musical de Rita Lee à teledramaturgia brasileira.
Ao todo, já são mais de 80 músicas e/ou gravações de Rita em novelas, sendo que Família é tudo será a 14ª novela cuja abertura terá Rita Lee como cantora e/ou compositora. Desde que Eu e meu gato (Rita Lee, 1978), outra música do álbum Babilônia, foi escolhida para a abertura da novela O pulo do gato (Globo, 1978), Rita Lee nunca mais saiu das aberturas dos folhetins televisivos.
Até então, a última novela a ter Rita na abertura tinha sido Espelho da vida (Globo, 1978 / 1979), cuja trilha incluía Minha vida (2001), versão em português – escrita pela própria Rita Lee – de In my life (John Lennon e Paul McCartney, 1965), canção dos Beatles.
A história de Rita Lee com as novelas começa em 1970 com a entrada da música Sucesso, aqui vou eu (Arnaldo Baptista e Rita Lee) – música do primeiro álbum solo da cantora, Build up (1970) – na trilha sonora da novela A próxima atração (Globo, 1970 / 1971).
Ao longo dos anos 1970, essa parceria se intensificou a ponto de Rita ter composto e/ou gravado músicas exclusivamente para trilhas de novelas da TV Globo. Lá vou eu (Luiz Carlini e Rita Lee, 1975) foi feita e gravada para a trama de O grito (1975 / 1976). Locomotivas batizou a novela homônima de 1977. Ambição foi (grande) contribuição para a trilha da novela O astro (1977 / 1978). Te contei? deu nome à novela homônima de 1978 em gravação feita pela cantora Sonia Burnier.
Em 1987, Rita Lee gravou a marchinha Sassaricando (Luiz Antônio, Jota Júnior e Oldemar Magalhães, 1951) para a abertura da novela homônima, exibida entre 1977 e 1978.
Há inclusive em trilhas de novelas músicas que Rita compôs, mas que nunca gravou. Além de Te contei?, cabe lembrar Doce vida (1980), parceria com Roberto de Carvalho lançada por Marina Lima no álbum Olhos felizes (1980) em gravação amplificada na trilha sonora da novela Marina (Globo, 1980).
No campo das aberturas, Rita Lee marcou tanto as novelas que é impossível dissociar a música Chega mais – parceria com Roherto de Carvalho, de 1979 – da novela homônima de 1980. Assim como Flagra (Rita Lee e Roberto de Carvalho, 1982) está eternamente ligada à novela Final feliz (Globo, 1982 / 1983) e como Vítima (Rita Lee e Roberto de Carvalho, 1985) ficará para sempre associada à trama policial de A próxima vítima (Globo, 1995), novela que revitalizou música lançada por Rita dez anos antes sem repercussão.
Esses são somente alguns – entre dezenas de outros possíveis exemplos – da presença imortal de Rita Lee na história da teledramaturgia brasileira.

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Silva soa redundante ao reciclar na ‘Encantado session’ músicas do álbum que lançou há apenas quatro meses

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A única novidade do registro audiovisual é o cover cool de ‘Fim de sonho’, canção de João Donato. O cantor Silva posa para o irmão, Lucas Silva, na sessão gravada no Estúdio Rocinante com os músicos do show da turnê ‘Encantado’
Lucas Silva / Divulgação
♫ COMENTÁRIO
♩ Ok, o sexto álbum gravado por Silva em estúdio com repertório autoral, Encantado, lançado em 23 de maio, é excelente e merecia ter obtido maior repercussão. Mas nada justifica a reciclagem de seis das 16 músicas do disco em gravação audiovisual intitulada Encantado session e apresentada nesta terça-feira, 24 de setembro, no canal oficial de Silva no YouTube. Afinal, o álbum Encantado foi lançado há apenas quatro meses.
Mas o fato é que o cantor, compositor e multi-instrumentista capixaba arregimentou os quatro músicos que tocam com Silva no show da corrente turnê Encantado – Bruno Buarque (bateria), Gabriel Ruy (guitarra e percussão), Hugo Maciel (baixo e sintetizador) e Rômulo Quinelato (guitarra, violão e sintetizador) – e entrou no estúdio da gravadora Rocinante em Petrópólis (RJ), cidade da região serrana do estado do Rio de Janeiro, para regravar canções como Copo d’ água, Girassóis, Gosto de você, Já era e Risquei você.
Feitos sob a direção musical do próprio Silva (piano, violão e sintetizador), os takes foram captados ao vivo e, de acordo com o artista, chegam hoje ao mundo sem retoques. A questão é que registros como o da balada Vou falar de novo, calcada no piano de Silva, soam redundantes.
Fora do repertório do álbum Encantado, composto por Silva em parceria com o irmão Lucas Silva, entraram no roteiro da Encantado session o sucesso Fica tudo bem (2018) e um cover cool de Fim de sonho (1973), parceria de João Donato (1934 – 2023) com João Carlos Pádua apresentada por Donato no álbum Quem é quem (1973).
Única novidade da gravação, a abordagem da canção se justifica na sessão de estúdio porque Silva dedicou a Donato o álbum Encantado. De todo modo, volta a questão: Silva e o mundo precisavam mesmo dessa Encantado session?
Silva lança hoje, 24 de setembro, o registro audiovisual intitulado ‘Encantado session’ com takes ao vivo de oito músicas gravadas em Petrópolis (RJ)
Lucas Silva / Divulgação

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Em nova denúncia, mulher diz que foi dopada e estuprada pelo rapper Sean ‘Diddy’ Combs em estúdio

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Denúncia aponta que caso aconteceu em 2001, quando a vítima tinha 25 anos. Estupro foi filmado e mostrado para outros homens, segundo a acusação. Sean ‘Diddy’ Combs durante um evento em 2018
Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo
Uma mulher acusou formalmente nesta terça-feira (24) o rapper Sean “Diddy” Combs, de 54 anos, por tê-la drogado e estuprado em 2001, quando ela tinha 25 anos, informou a Agência France-Presse (AFP). A nova denúncia se soma a outras por tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição que o artista enfrenta.
Segundo o documento, apresentado em um tribunal de Nova York, a vítima contou que foi levada ao estúdio de Combs, na mesma cidade, para uma reunião. Ela perdeu a consciência após receber do rapper e de um segurança dele uma taça de vinho.
“Ela acordou e se viu nua e amarrada”, descreve a denúncia. Combs e Joseph Sherman “passaram a abusar dela brutalmente e a estuprá-la. Combs a estuprou sem piedade”.
O rapper está preso em Nova York e aguarda julgamento por tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição. Ele se declarou inocente das acusações.
Segundo a agência, Thalia Graves, que autorizou ter seu nome divulgado, afirmou que permaneceu em silêncio sob ameaças por mais de duas décadas, e que descobriu no ano passado que os dois haviam gravado o estupro “e mostrado para vários homens”.
“A dor interna após ser atacada sexualmente é incrivelmente profunda e difícil de traduzir em palavras”, disse Thalia nesta terça, em entrevista coletiva. “Deixa cicatrizes emocionais que nunca serão curadas por completo”, acrescentou, chorando.
A advogada da vítima, Gloria Allred, disse que o objetivo do processo é destruir e impedir a divulgação do suposto vídeo, além de buscar uma indenização por danos físicos e emocionais.
Também conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, Sean Combs era um nome poderoso do mercado do hip-hop e foi produtor de astros como o falecido The Notorious B.I.G.
Esta reportagem está em atualização.

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Adriana Calcanhotto revive Partimpim 12 anos após álbum que surtiu efeito menor no mercado e nem gerou show

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♫ ANÁLISE
♩ Adriana Partimpim está de volta quatro anos após live feita em março de 2020 – no início do isolamento social imposto pela pandemia de covid-19 – e doze anos após o último álbum, Tlês (2012).
A personagem – criada por Adriana Calcanhotto para trabalhos voltados para as crianças – retorna ao mercado fonográfico com o quarto álbum de estúdio. O próximo disco de Partimpim tem lançamento previsto para a primeira quinzena de outubro, a tempo de celebrar o Dia das crianças.
Para promover a ressurreição do heterônimo de Calcanhotto no mercado, foi criado até um perfil de Adriana Partimpim nas redes sociais, há uma semana.
Essa volta de Partimpim com o álbum O quarto é notícia que deve ser celebrada, pois todos os anteriores álbuns de estúdio da personagem – Adriana Partimpim (2004), Dois (2009) e o já mencionado Tlês (2012) – foram trabalhos que trataram o público infantil com inteligência.
Mas resta saber se essa volta, estrategicamente idealizada para celebrar os 20 anos do primeiro álbum, conseguirá bisar o sucesso desse disco inicial, que legou dois hits, Fico assim sem você (Cacá Morais e Abdullah, 2002) – recriação sagaz da música que havia sido lançada dois anos antes pela dupla Claudinho & Buchecha – e Oito anos (Paula Toller e Dunga, 1998), regravação da canção do primeiro álbum solo de Paula Toller.
Os álbuns posteriores, Dois e Tlês, foram feitos com o mesmo apuro, mas surtiram efeito menor, em especial Tlês. Tlês sequer gerou show e, consequentemente, tampouco originou registro audiovisual de show, como os dois discos que o antecederam.
Sim, a discografia de Adriana Partimpim também inclui os DVDs Adriana Partimpim – O show (2005) e Partimpim – Dois é show (2010).
Seja como for, o fato é que a personagem deixou saudade, inclusive (talvez até sobretudo) entre os admiradores de Adriana Calcanhotto. Que venha, pois, O quarto para matar essa saudade!

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