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Festas e Rodeios

Em ‘O menino e a garça’, animação deslumbrante do Studio Ghibli deixa trama em 2º plano; g1 já viu

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Baseado na vida do diretor Miyazaki Hayao, filme indicado ao Oscar é um dos mais bonitos do cineasta de 83 anos. Desenho estreia nesta quinta-feira (22). Dizer que “O menino e a garça” é uma das animações mais bonitas já feitas pelo Studio Ghibli e o cineasta japonês Miyazaki Hayao não é qualquer coisa.
Afinal, estúdio e diretor já fizeram clássicos como “Meu amigo Totoro” (1988), o vencedor do Oscar na categoria “A viagem de Chihiro” (2001) e “Ponyo – Uma amizade que veio do mar” (2008).
Um dos filmes mais visualmente fascinantes dessa longeva parceria, que sabe tirar proveito da clara evolução tecnológica sem perder sua alma artesanal, a aventura estreia nesta quinta-feira (22) nos cinemas brasileiros como um dos favoritos à categoria do Oscar 2024.
Na verdade, a animação que se inspira na infância de Miyazaki e revisita sua obra é tão deslumbrante que supera, ou pelo menos mascara, o final confuso e instável – com longos momentos cansados e transições abruptas.
Assista ao trailer de ‘O menino e a garça’
A viagem de Mahito
“O menino e a garça” conta a história de Mahito, um garoto que se muda para o campo após perder a mãe durante a Segunda Guerra Mundial. Apesar de sério e obediente, ele tem dificuldades em aceitar o casamento do pai com sua tia.
A normalidade e o bucolismo logo são substituídos por cores vibrantes e leis da física imprevisíveis. É assim que você sabe que está em um filme escrito por Miyazaki Hayao.
Após conhecer a garça cinzenta do título, ele entra em uma torre proibida, portal entre o mundo real e um fantástico, habitado por animais antropomorfizados, ameaças espirituais e ecos de alguns antepassados.
Cena de ‘O menino e a garça’
Divulgação
O maior que temos
Do alto de seus 83 anos, como é constante em sua obra, o cineasta aproveita o conto para refletir sobre o próprio amadurecimento – e o amor e o luto que sentiu ao também perder a mãe.
Mais de dez anos depois de anunciar sua aposentadoria – e, felizmente, depois recuar da decisão –, Miyazaki também revisita a própria obra, com temas comuns como protagonistas jovens e corajosos, criaturas fantásticas e cenários assombrosos.
Não é preciso ser fã do cineasta, tranquilamente o melhor animador do cinema mundial, para curtir – mas ajuda. Qualquer um que amar o gênero rapidamente se entrega aos traços do filme, claramente nas mãos de um mestre do ofício.
Cena de ‘O menino e a garça’
Divulgação
Forma sobre história
Tanto que é fácil relevar os aspectos menos empolgantes de “O menino e a garça”. O começo mais mundano, que revela aos poucos o estágio fantástico da história, é uma promessa bem-vinda de um lado novo do diretor.
Não que o absurdo e o surrealismo pelo qual ele também é conhecido não sejam bem-vindos – eles só fogem um pouco do controle de seu próprio criador.
Pouco depois da metade, a forma visivelmente domina a narrativa e o ritmo cai. As possibilidades infinitas oferecidas pela trama podem ser empolgantes, mas têm o mesmo potencial para decepcionar.
Por sorte, com Miyazaki tais sentimentos são invariavelmente passageiros. Um final arrebatador emociona e entrega uma necessária catarse contida – assim como a percepção de um jovem rapaz de que é hora de amadurecer, o que não significa que o passado precise ser esquecido.

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Silva soa redundante ao reciclar na ‘Encantado session’ músicas do álbum que lançou há apenas quatro meses

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A única novidade do registro audiovisual é o cover cool de ‘Fim de sonho’, canção de João Donato. O cantor Silva posa para o irmão, Lucas Silva, na sessão gravada no Estúdio Rocinante com os músicos do show da turnê ‘Encantado’
Lucas Silva / Divulgação
♫ COMENTÁRIO
♩ Ok, o sexto álbum gravado por Silva em estúdio com repertório autoral, Encantado, lançado em 23 de maio, é excelente e merecia ter obtido maior repercussão. Mas nada justifica a reciclagem de seis das 16 músicas do disco em gravação audiovisual intitulada Encantado session e apresentada nesta terça-feira, 24 de setembro, no canal oficial de Silva no YouTube. Afinal, o álbum Encantado foi lançado há apenas quatro meses.
Mas o fato é que o cantor, compositor e multi-instrumentista capixaba arregimentou os quatro músicos que tocam com Silva no show da corrente turnê Encantado – Bruno Buarque (bateria), Gabriel Ruy (guitarra e percussão), Hugo Maciel (baixo e sintetizador) e Rômulo Quinelato (guitarra, violão e sintetizador) – e entrou no estúdio da gravadora Rocinante em Petrópólis (RJ), cidade da região serrana do estado do Rio de Janeiro, para regravar canções como Copo d’ água, Girassóis, Gosto de você, Já era e Risquei você.
Feitos sob a direção musical do próprio Silva (piano, violão e sintetizador), os takes foram captados ao vivo e, de acordo com o artista, chegam hoje ao mundo sem retoques. A questão é que registros como o da balada Vou falar de novo, calcada no piano de Silva, soam redundantes.
Fora do repertório do álbum Encantado, composto por Silva em parceria com o irmão Lucas Silva, entraram no roteiro da Encantado session o sucesso Fica tudo bem (2018) e um cover cool de Fim de sonho (1973), parceria de João Donato (1934 – 2023) com João Carlos Pádua apresentada por Donato no álbum Quem é quem (1973).
Única novidade da gravação, a abordagem da canção se justifica na sessão de estúdio porque Silva dedicou a Donato o álbum Encantado. De todo modo, volta a questão: Silva e o mundo precisavam mesmo dessa Encantado session?
Silva lança hoje, 24 de setembro, o registro audiovisual intitulado ‘Encantado session’ com takes ao vivo de oito músicas gravadas em Petrópolis (RJ)
Lucas Silva / Divulgação

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Em nova denúncia, mulher diz que foi dopada e estuprada pelo rapper Sean ‘Diddy’ Combs em estúdio

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Denúncia aponta que caso aconteceu em 2001, quando a vítima tinha 25 anos. Estupro foi filmado e mostrado para outros homens, segundo a acusação. Sean ‘Diddy’ Combs durante um evento em 2018
Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo
Uma mulher acusou formalmente nesta terça-feira (24) o rapper Sean “Diddy” Combs, de 54 anos, por tê-la drogado e estuprado em 2001, quando ela tinha 25 anos, informou a Agência France-Presse (AFP). A nova denúncia se soma a outras por tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição que o artista enfrenta.
Segundo o documento, apresentado em um tribunal de Nova York, a vítima contou que foi levada ao estúdio de Combs, na mesma cidade, para uma reunião. Ela perdeu a consciência após receber do rapper e de um segurança dele uma taça de vinho.
“Ela acordou e se viu nua e amarrada”, descreve a denúncia. Combs e Joseph Sherman “passaram a abusar dela brutalmente e a estuprá-la. Combs a estuprou sem piedade”.
O rapper está preso em Nova York e aguarda julgamento por tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição. Ele se declarou inocente das acusações.
Segundo a agência, Thalia Graves, que autorizou ter seu nome divulgado, afirmou que permaneceu em silêncio sob ameaças por mais de duas décadas, e que descobriu no ano passado que os dois haviam gravado o estupro “e mostrado para vários homens”.
“A dor interna após ser atacada sexualmente é incrivelmente profunda e difícil de traduzir em palavras”, disse Thalia nesta terça, em entrevista coletiva. “Deixa cicatrizes emocionais que nunca serão curadas por completo”, acrescentou, chorando.
A advogada da vítima, Gloria Allred, disse que o objetivo do processo é destruir e impedir a divulgação do suposto vídeo, além de buscar uma indenização por danos físicos e emocionais.
Também conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, Sean Combs era um nome poderoso do mercado do hip-hop e foi produtor de astros como o falecido The Notorious B.I.G.
Esta reportagem está em atualização.

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Adriana Calcanhotto revive Partimpim 12 anos após álbum que surtiu efeito menor no mercado e nem gerou show

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♫ ANÁLISE
♩ Adriana Partimpim está de volta quatro anos após live feita em março de 2020 – no início do isolamento social imposto pela pandemia de covid-19 – e doze anos após o último álbum, Tlês (2012).
A personagem – criada por Adriana Calcanhotto para trabalhos voltados para as crianças – retorna ao mercado fonográfico com o quarto álbum de estúdio. O próximo disco de Partimpim tem lançamento previsto para a primeira quinzena de outubro, a tempo de celebrar o Dia das crianças.
Para promover a ressurreição do heterônimo de Calcanhotto no mercado, foi criado até um perfil de Adriana Partimpim nas redes sociais, há uma semana.
Essa volta de Partimpim com o álbum O quarto é notícia que deve ser celebrada, pois todos os anteriores álbuns de estúdio da personagem – Adriana Partimpim (2004), Dois (2009) e o já mencionado Tlês (2012) – foram trabalhos que trataram o público infantil com inteligência.
Mas resta saber se essa volta, estrategicamente idealizada para celebrar os 20 anos do primeiro álbum, conseguirá bisar o sucesso desse disco inicial, que legou dois hits, Fico assim sem você (Cacá Morais e Abdullah, 2002) – recriação sagaz da música que havia sido lançada dois anos antes pela dupla Claudinho & Buchecha – e Oito anos (Paula Toller e Dunga, 1998), regravação da canção do primeiro álbum solo de Paula Toller.
Os álbuns posteriores, Dois e Tlês, foram feitos com o mesmo apuro, mas surtiram efeito menor, em especial Tlês. Tlês sequer gerou show e, consequentemente, tampouco originou registro audiovisual de show, como os dois discos que o antecederam.
Sim, a discografia de Adriana Partimpim também inclui os DVDs Adriana Partimpim – O show (2005) e Partimpim – Dois é show (2010).
Seja como for, o fato é que a personagem deixou saudade, inclusive (talvez até sobretudo) entre os admiradores de Adriana Calcanhotto. Que venha, pois, O quarto para matar essa saudade!

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