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Festas e Rodeios

Bruno Berle evolui no álbum ‘No reino dos afetos 2’ além do domínio do ‘lo-fi’

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Na sequência do disco de 2022, prevista para 5 de abril, artista regrava tema de Arthur Russell e canta música de Bruno Di Lullo e Domenico Lancellotti entre faixas autorais como a balada ‘É só você chegar’. Bruno Berle lança o álbum ‘No reino dos afetos 2’ no Brasil, na Europa e nos Estados Unidos em 5 de abril por três selos fonográficos diferentes
Divulgação
Capa do álbum ‘No reino dos afetos 2’, de Bruno Berle
Arte de Deborah Moreira com design de Gabriel Rollinos
Resenha de álbum
Título: No reino dos afetos
Artista: Bruno Berle
Edição: Coala Records (Brasil), Far Out Recordings (Inglaterra) e Psychic Hotline (Estados Unidos) – a partir de 5 de abril
Cotação: ★ ★ ★ ★
♪ “É só você chegar / E o coração se abrir / Querendo me mostrar / Por onde devo ir / … para ser feliz”, canta Bruno Berle no tempo da delicadeza que move É só você chegar, balada composta pelo artista e conduzida pelo piano tocado pelo próprio Berle na gravação feita para o álbum No reino dos afetos 2.
É só você chegar é a quinta das dez músicas na disposição do repertório do disco que chega ao mundo em 5 de abril no Brasil, Europa e Estados Unidos através de parceria entre três selos fonográficos. A faixa sobressai no ótimo álbum.
Como o título No reino dos afetos 2 já explicita, o cantor, compositor e músico alagoano – nascido em Maceió (AL) e residente na cidade de São Paulo (SP) – apresenta sequência do elogiado álbum No reino dos afetos (2022), lançado há dois anos.
Antecedido pelo single que adiantou em novembro a gravação de Tirolirole (Phylipe Nunes Araújo, 2023), o álbum No reino dos afetos 2 aprimora e encorpa o som lo-fi do antecessor, como sinaliza o segundo single, Dizer adeus, lançado hoje, 29 de fevereiro, com o registro da música composta por Berle com Batata Boy, também parceiro na produção e mixagem do disco masterizado por Stuart Hawkes no Metropolis Studio, na Inglaterra.
Batata Boy é o nome artístico do produtor musical e multi-instrumentista alagoano Leonardo Costa Acioli, arquiteto da sonoridade do afetuoso reino de Berle.
Batata Boy jamais pesa a mão na eletrônica. Basta ouvir a gravação de New hit – parceria de Boy com Berle formatada com programações, sampler, bateria eletrônica e sintetizadores manuseados pelo produtor musical – para perceber como a faixa flui leve, aliciante, com jeito de hit mesmo.
Há certa melancolia nas letras de algumas músicas que compõem o repertório do álbum No reino dos afetos 2, mas a produção musical de Berle e Boy dilui essa melancolia e distancia o disco da dinastia sentimental da canção popular brasileira.
As emoções são filtradas pelos sons, inclusive nas faixas de moldura mais orgânica, caso de Te amar eterno (João Menezes), cuja gravação concilia no arranjo o violão de Berle com instrumentos como o atabaque percutido por Batata Boy, o baixo de Bruno Di Lullo e a conga e o balafon tocados por Biel Basile.
Bruno Di Lullo é também o parceiro de Domenico Lancellotti em Margem do céu, música que reitera a habilidade de Berle de envolver o ouvinte no reino de disco que harmoniza influências de Djavan, dubstep, folk à moda brasileira, Milton Nascimento e trip-hop.
Entre o tema instrumental Sonho (Bruno Berle) e a releitura da canção Love comes back, introspectiva composição do artista norte-americano Arthur Russell (1951 – 1992) lançada postumamente em 2004, Berle apresenta Acorda e vem, parceria do artista com Dada Joãozinho, produtor dessa faixa de espessa sonoridade eletrônica.
Em contrapartida, Quando penso (Itallo França, Batata Boy e Bruno Berle) é a faixa mais minimalista e lo-fi do disco, gravada somente com voz, violão e sintetizadores.
Enfim, Bruno Berle avança no álbum No reino dos afetos 2 – basta comparar a arte de Deborah Moreira exposta na capa com a foto casual de Ana Frango Elétrico estampada no disco de 2022 – ao mesmo tempo em que dialoga nesta sequência com a estética do primeiro álbum sem jamais anulá-la.
Em outras palavras, Bruno Berle vai além do lo-fi, mas permanece como um dos soberanos do gênero no álbum No reino dos afetos 2.
Bruno Berle apresenta parcerias com o produtor musical Batata Boy, como ‘New hit’, entre as dez músicas do álbum ‘No reino dos afetos 2’
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Adriana Calcanhotto revive Partimpim 12 anos após álbum que surtiu efeito menor no mercado e nem gerou show

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♫ ANÁLISE
♩ Adriana Partimpim está de volta quatro anos após live feita em março de 2020 – no início do isolamento social imposto pela pandemia de covid-19 – e doze anos após o último álbum, Tlês (2012).
A personagem – criada por Adriana Calcanhotto para trabalhos voltados para as crianças – retorna ao mercado fonográfico com o quarto álbum de estúdio. O próximo disco de Partimpim tem lançamento previsto para a primeira quinzena de outubro, a tempo de celebrar o Dia das crianças.
Para promover a ressurreição do heterônimo de Calcanhotto no mercado, foi criado até um perfil de Adriana Partimpim nas redes sociais, há uma semana.
Essa volta de Partimpim com o álbum O quarto é notícia que deve ser celebrada, pois todos os anteriores álbuns de estúdio da personagem – Adriana Partimpim (2004), Dois (2009) e o já mencionado Tlês (2012) – foram trabalhos que trataram o público infantil com inteligência.
Mas resta saber se essa volta, estrategicamente idealizada para celebrar os 20 anos do primeiro álbum, conseguirá bisar o sucesso desse disco inicial, que legou dois hits, Fico assim sem você (Cacá Morais e Abdullah, 2002) – recriação sagaz da música que havia sido lançada dois anos antes pela dupla Claudinho & Buchecha – e Oito anos (Paula Toller e Dunga, 1998), regravação da canção do primeiro álbum solo de Paula Toller.
Os álbuns posteriores, Dois e Tlês, foram feitos com o mesmo apuro, mas surtiram efeito menor, em especial Tlês. Tlês sequer gerou show e, consequentemente, tampouco originou registro audiovisual de show, como os dois discos que o antecederam.
Sim, a discografia de Adriana Partimpim também inclui os DVDs Adriana Partimpim – O show (2005) e Partimpim – Dois é show (2010).
Seja como for, o fato é que a personagem deixou saudade, inclusive (talvez até sobretudo) entre os admiradores de Adriana Calcanhotto. Que venha, pois, O quarto para matar essa saudade!

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Vocalista do Journey dá a entender que segue na banda e agradece apoio: ‘Foi uma jornada espiritual’

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Arnel Pineda declarou no Instagram que deixaria grupo caso 1 milhão de comentários pedissem saída, mas reação geral foi positiva. Performance no Rock in Rio foi criticada. Veteranos do Journey cantam ‘Don’t Stop Believin’ no Palco Mundo
Arnel Pineda, vocalista do Journey, pediu desculpas de novo, agradeceu o apoio de fãs e deu a entender que vai permanecer no grupo, após sugerir que estaria disposto a sair da banda.
“Primeiramente, gostaria de pedir desculpas aos fãs do Journey. A banda não é perfeita, mas eu estava passando por situações ruins”, ele comentou, sem dar detalhes. No final, ele agradeu em português: “Muito obrigado, Brasil.”
“Os comentários positivos foram a maioria no meu post e agradeço a todos vocês. Eu não fiz isso por egoísmo, para alimentar meu ego. Isso foi uma jornada espiritual para mim, para que eu entendesse qual era o sentimento sobre isso [continuar na banda, após receber críticas], se era ruim ou bom.”
“Pessoas se escondem atrás de telas para falar palavras de ódio e discriminação racial contra mim. Isso tem acontecido desde 2007… Mas desta vez pessoas boas me resgataram. Meu post atraiu uma generosidade sincera de muitas pessoas.”
Show no Rock in Rio
Journey se apresenta no Palco Mundo do Rock in Rio
Stephanie Rodrigues/g1
No último domingo (22), ele fez uma publicação no Instagram dizendo que estava “ciente” de falhas na criticada apresentação no Rock in Rio. Segundo o cantor, se “um milhão” de comentários pedissem, ele deixaria a banda.
Um seguidor de Arnel respondeu o post, pedindo que o vocalista seguisse na banda, mas o acusou de querer engajamento. “Vamos ser honestos, você sabia bem que isto nunca chegaria a 1 milhão de comentários, muito menos 1 milhão de comentários pedindo para sair da banda”, escreveu. “Seu ‘desafio’ parece mais projetado para gerar engajamento do que para obter ‘feedback’ real”.
Arnel Pineda do Journey pega bandeira do Brasil com símbolo do Cruzeiro
Segundo o cantor, a ideia do post era desafiar “agressores e haters”. “Se você não aceita meu desafio, peço respeitosamente que pare de me seguir e deixe minha página em paz… porque não preciso da sua negatividade na minha vida”, respondeu Pineda.”Você não está no meu lugar… eu fui criticado e atacado pelos últimos 17 anos. Então você não sabe como é isso”.
Por fim, o músico comentou que não estava pedindo “feedback” sobre a apresentação, porque “sabe exatamente o que aconteceu com o som” da banda durante o show.
“Por favor, tente ser um pouco mais compreensivo… nós dois somos humanos, mas, no entanto, ainda somos diferentes em muitos aspectos”, completou.

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Gusttavo Lima ou Nivaldo? Cantor mudou nome de batismo no início da carreira; veja mais artistas que fizeram a mudança

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Chitãozinho e Xororó, por exemplo, são José e Durval. E Zezé di Camargo e Luciano são Mirosmar e Welson. Saiba outros cantores que alteraram o nome para a carreira artística. Gusttavo Lima no Jaguariúna Rodeo Festival
Antonio Trivelin/g1
Desde que a justiça decretou a prisão de Gusttavo Lima, internautas foram às redes sociais para comentar, não apenas com a decisão judicial, mas também a surpresa por descobrirem que o cantor não se chama Gusttavo. E, sim, Nivaldo Batista Lima.
Nivaldo alterou seu nome de batismo para Gusttavo em 2006, quando formou uma dupla com um amigo chamado Alessandro.
“Quando começamos a banda, disseram que não combinava Nivaldo e Alessandro. Aí pensamos em Fernando e Alessandro e, finalmente, em Gustavo e Alessandro. Aí ficou”, contou o sertanejo em uma entrevista ao g1. A dupla foi desfeita pouco depois. Mas o cantor seguiu adotando o Gustavo para a carreira artística.
O segundo “T” foi incluso por questões comerciais e registros musicais, já que já existia um cantor argentino de mesmo nome.
O nome Nivaldo não foi alterado em sua identidade ou em outros documentos e, de acordo com o artista, a família dele, principalmente o pai e a irmã, o chamam pelo nome de registro.
Prática comum no cenário sertanejo
A prática de alterar o nome de batismo para um mais comercial é bastante comum no mercado sertanejo. Chitãozinho e Xororó, por exemplo, são José e Durval. E Zezé di Camargo e Luciano são Mirosmar e Welson.
Zezé, inclusive, já disse ao g1, que “nunca gostou” de seu nome de batismo: Mirosmar José de Camargo.
“Nunca gostei do meu nome, Mirosmar ninguém merece, é um xingamento”, disse de forma descontraída em uma entrevista.
Veja lista com sertanejos que mudaram seus nomes para a carreira artística:
Gusttavo Lima – Nivaldo Batista
Chitãozinho e Xororó – José Lima Sobrinho e Durval de Lima
Henrique & Juliano – Ricelly Henrique Tavares Reis e Edson Alves dos Reis Junior
Bruno e Marrone – Vinicius Félix de Miranda e José Roberto Ferreira
Zezé di Camargo e Luciano – Mirosmar José de Camargo e Welson David de Camargo
Leonardo – Emival Eterno da Costa
Rio Negro e Solimões – José Divino e Luiz Felizardo
Rick e Renner – Geraldo Antônio de Carvalho e Ivair dos Reis Gonçalves
Milionário e José Rico – Romeu Januário de Matos e José Alves dos Santos
Rosa e Rosinha – José Renato Castro e Daniel Cardamone Sanchez
Eduardo Costa – Edson da Costa
Marcos & Belutti – Leonardo Prado de Souza e Bruno Belucci Pereira
Matheus e Kauan – Matheus Aleixo Pinto Rosa e Osvaldo Pinto Rosa Filho
Zé Neto e Cristiano – José Toscano e Irineu Vaccari
Defesa de Gusttavo Lima diz que inocência do cantor será demonstrada

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